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  • Washington refuta ataque dos houthis a navio norte-americano

    Os Estados Unidos classificaram como falsas as declarações dos houthis de que foram bem sucedidos num ataque dirigido a um navio norte-americano que navegava no Golfo de Aden.

    “O relato dos terroristas houthis sobre um alegado ataque de sucesso ao Ocean Jazz é totalmente falso”, garantiu o Comando Central das Forças Navais dos EUA. Washington refere que manteve comunicações constantes com o navio durante o seu percurso.

  • EUA e Reino Unido confirmam ter lançado ataques no Iémen

    Os Estados Unidos e o Reino Unido confirmaram que as forças lançaram uma nova onda de ataques no Iémen com o objetivo de atingir um local de armazenamento subterrâneo dos houthis, bem como mísseis e equipamentos de vigilância usadas pelo grupo nos ataques a navios no Mar Vermelho.

    Num comunicado conjunto, Washington e Londres reconhecem ter lançado oito ataques. A ofensiva contou com o apoio da Austrália, do Canadá, dos Países Baixos e do Bahrain.

    “Estes ataques de precisão têm como objetivo a disrupção e degradação das capacidades usadas pelos houthis para ameaçar o comércio global e a vida de marinheiros inocentes”, refere o comunicado, assinado pelos seis países.

    Também o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico sublinhou que se tratam de ações em legítima defesa. “Isto será um novo golpe aos seus stocks limitados e às capacidades para ameaçarem o comércio global”, acrescentou.

  • Israel volta a atacar posições do Hezbollah no Líbano

    O Exército de Israel atacou esta segunda-feira posições da milícia xiita Hezbollah no Líbano, enquanto as hostilidades continuam na fronteira entre os dois países, e Telavive promete continuar os bombardeamentos até que seja restaurada a segurança da sua população.

    “Aviões de guerra israelitas atacaram um posto militar em Maroun Al Ras”, uma cidade no sul do Líbano, afirmou hoje o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, referindo que, “vários terroristas do Hezbollah estavam no interior”.

    As forças israelitas relataram que atacaram três outros postos de observação do Hezbollah e um complexo militar noutras partes do sul do Líbano, nas áreas de Marwahim, Taybeh, Chihine, Tayr Harfa, Kfarkela e Blida.

  • EUA e Reino Unido lançam ataque conjunto contra os houthis

    Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram ataques aéreos conjuntos contra alvos houthis no Iémen, segundo confirmaram duas fontes da defesa norte-americana à CBS News. É já o segundo ataque no mês de janeiro, depois dos dois países terem avançado, com o apoio de outras nações, com uma ofensiva que atingiu perto de 30 localizações.

    A BBC acrescenta que caças norte-americanos do porta-aviões Eisenhower estão envolvidos nos ataques. Nota também que esta segunda-feira o Presidente norte-americano, Joe Biden, falou com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak.

    Washington e Londres têm sublinhado que não estão à procura de uma conflito com os houthis, mas que estão a agir em defesa das rotas de circulação internacionais no Mar Vermelho.

  • Primeiro-ministro da Palestina acusa Israel de "destruição abrangente" na Cisjordânia

    Mohammad Shtayyeh, primeiro-ministro palestiniano, recorreu às redes sociais para criticar Israel. No final de uma reunião com a coordenadora de ajuda humanitária da ONU, Sigrid Kaag, Shtayyeh disse que Israel está a realizar uma “destruição abrangente” na Cisjordânia.

    O primeiro-ministro disse ainda que apelou à abertura de todos os pontos de entrada em Gaza, com vista à ajuda humanitária, e pretende reconstruir a região, com ajuda internacional, após a guerra.

  • Israel terá proposto ao Hamas cessar-fogo de dois meses em troca da libertação de prisioneiros

    De acordo com a Axios, Israel terá apresentado ao Hamas, através do Qatar e do Egipto, a proposta de um cessar-fogo de dois meses, em troca da libertação de prisioneiros. Caso se concretize, é o cessar-fogo mais longo proposto por aquele país desde o início da guerra.

    A notícia cita duas autoridades israelitas e acrescenta que Israel propôs a libertação de todos os reféns em Gaza – mais de 130 – em várias etapas, bem como a libertação de prisioneiros palestinianos.

    Ainda assim, esta proposta não pressupõe um acordo para terminar com a guerra e Israel não pretende libertar todos os prisioneiros palestinianos.

  • "Não será UE a arrancar alguma coisa de Netanyahu"

    Para Daniela Nunes, “por muito que UE queira ter papel de mediador vão ser outras expressões a fazer maior efeito”. Acredita que resultados podem ser alcançados por países vizinhos de Israel e EUA.

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “Não será UE a arrancar alguma coisa de Netanyahu”

  • EUA pedem inquérito urgente a morte de jovem americano-palestiniano

    Os Estados Unidos pediram hoje a Israel para abrir uma “investigação urgente” sobre as circunstâncias da morte, na sexta-feira, de um jovem americano-palestiniano de 17 anos, vítima de fogo israelita na Cisjordânia ocupada.

    “Continuamos a trabalhar em estreita colaboração com o Governo israelita para obter o máximo de informação possível e solicitámos a abertura de uma investigação urgente para determinar as circunstâncias da sua morte e determinar responsabilidades”, informou Vedante Patel, porta-voz do Departamento de Estado.

    Tawfiq Ajaq, de 17 anos, foi morto na sexta-feira por fogo israelita em Al-Mazraa Al-Sharqiya, a leste de Ramallah, na Cisjordânia. O seu pai e um funcionário municipal, Hassan Zeben, dizem que o jovem tinha dupla nacionalidade e um passaporte norte-americano.

  • Ministro israelita nega ter proposto mover palestinianos para ilha no mediterrâneo

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita negou os relatos, avançados pelo jornal The Guardian, de que teria sugerido que os palestinianos poderiam ser alojados em ilha artificial no Mediterrâneo.

    “Ele nunca disse isso e não existe nenhum plano desses”, garantiu o ministério ao Times of Israel.

    Israel Katz apresentou de facto um plano para construir uma ilha artificial para verificar. Segundo refere o mesmo jornal, também mencionou a hipótese de existirem casas, mas nunca terá mencionado nada sobre a transferência de palestinianos para o local.

  • MNE palestiniano quer que UE apele a cessar-fogo e sancione Netanyahu

    O ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano disse esperar que os homólogos europeus terminem o encontro desta segunda-feira em Bruxelas com um apelo a um cessar-fogo.

    Riyad al-Maliki esteve hoje na capital da Bélgica para um encontro com os ministros europeus com o objetivo de discutir uma solução para o conflito na Faixa de Gaza.

    Al-Maliki aproveitou para deixar claro que quer que a UE contemple também a hipótese de avançar com sanções contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e que condene veementemente as suas declarações contra a criação de um estado palestiniano. A UE deve mostrar “[capacidade de] liderança e coragem”, sublinhou, citado pelo The Guardian.

  • Israel volta a atacar posições do Hezbollah no Líbano

    O Exército de Israel atacou hoje posições da milícia xiita Hezbollah no Líbano, enquanto as hostilidades continuam na fronteira entre os dois países, e Telavive promete continuar os bombardeamentos até que seja restaurada a segurança da sua população.

    “Aviões de guerra israelitas atacaram um posto militar em Maroun Al Ras”, uma cidade no sul do Líbano, afirmou hoje o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, referindo que, “vários terroristas do Hezbollah estavam no interior”.

    Após o ataque, “foram registadas numerosas explosões secundárias, indicando a presença de armas no interior da estrutura”, de acordo com um porta-voz militar israelita em comunicado.

    As forças israelitas relataram que atacaram três outros postos de observação do Hezbollah e um complexo militar noutras partes do sul do Líbano, nas áreas de Marwahim, Taybeh, Chihine, Tayr Harfa, Kfarkela e Blida.

    “A atividade do Hezbollah no sul do rio Litani, no Líbano, incluindo a utilização e armazenamento de armas, é uma clara violação da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU”, afirmou o Exército israelita, que sublinhou que “continuará a defender as fronteiras de Israel de qualquer ameaça”.

  • Portugal vai participar em missão no Mar Vermelho

    O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que Portugal vai participar na missão da União Europeia (UE) para acompanhar navios no Mar Vermelho sob ameaça das milícias houthis, estando por definir os moldes da participação portuguesa.

    “Portugal apoiará esta missão […], incluirá uma componente de capacidade de intervenção em defesa de navios que estejam a ser ameaçados e do nosso lado o Ministério da Defesa dirá qual é a disponibilidade para apoiarmos. Não será seguramente com uma fragata ou um navio, mas haverá alguma participação do nosso lado”, disse João Gomes Cravinho, no final de uma reunião dos ministros da UE com a pasta da diplomacia, em Bruxelas.

    A diplomacia comunitária discutiu hoje a criação de uma missão no Mar Vermelho para repelir os ataques das milícias houthis do Iémen à navegação internacional.

    Os rebeldes iemenitas começaram a atacar embarcações como resposta à intervenção militar que Israel está a levar a cabo contra o Hamas no enclave palestiniano da Faixa de Gaza.

    Porta-vozes dos houthis anunciaram que o fim das hostilidades no Mar Vermelho depende do fim dos bombardeamentos israelitas em Gaza.

    Para que essa missão avance, seria necessário tratar de etapas relativas ao mandato e ao plano militar da missão, à necessidade de participação do Comité Militar da UE e ao adiamento do lançamento para fevereiro, de acordo fontes comunitárias.

    A ideia seria tornar de âmbito europeu a operação conjunta da Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Noruega, Países Baixos e Portugal, com comandos e fundos da UE, que existe desde 2020 no Estreito de Ormuz e no Golfo de Omã para proteger a navegação internacional.

  • Moção de censura no governo israelita não foi aprovada

    A moção de censura apresentada esta segunda-feira contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e contra o governo não foi aprovada, segundo noticiou o Haaretz.

    O mesmo jornal adianta que apenas 18 deputados votaram a favor da moção de censura apresentada no parlamento israelita (Knesset) e que não houve qualquer voto contra a proposta. No entanto, a coligação governamental boicotou o debate sobre o tema e os seus membros ausentaram-se durante a votação.

    A moção foi apresentada devido ao “fracasso” do governo em assegurar o regresso de todos os reféns israelitas mantidos na Faixa de Gaza. Era necessário um mínimo de 61 votos para que fosse aprovada.

  • Novo corte de comunicações em Gaza, o 10.º desde o início da guerra

    A Faixa de Gaza está novamente sem comunicações, segundo avançou a operadora palestiniana Paltel numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    Segundo a operadora, é já a 10.ª vez que o enclave palestiniano fica sem serviços telefónicos e sem internet desde o início da guerra, a 7 de outubro do ano passado.

  • Houthis reivindicam ataque a navio norte-americano

    Os rebeldes houthis do Iémen reconheceram que as suas forças lançaram um ataque dirigido a um navio militar norte-americano no Golfo de Aden.

    “As forças armadas do Iémen continuam a retaliar contra quaisquer agressões americanas ou britânicas contra o nosso país, tendo como alvo todas as fontes de ameaça no Mar Vermelho”, afirmou um porta-voz do grupo, citado pelo jornal The Guardian.

  • Marinha dos Estados Unidos acusa Irão de envolvimento direto nos ataques dos houthis

    A Marinha dos Estados Unidos acusou hoje o Irão de estar “diretamente envolvido” nos ataques a navios feitos pelos houthis do Iémen.

    O vice-almirante Brad Cooper, chefe da Quinta Frota da Marinha norte-americana, não chegou a acusar Teerão de dirigir os ataques individuais dos houthis no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, mas reconheceu que os ataques associados ao Irão ameaçam todo o Médio Oriente e não apenas o Golfo Pérsico e o Estreito de Ormuz.

    “Claramente, as ações dos houthis, no que diz respeito aos ataques à navegação mercante, são as mais significativas que vimos em duas gerações”, disse Cooper, apelando a uma resposta firme da comunidade internacional.

  • Gomes Cravinho diz que ministro israelita propôs criação de ilha como plataforma para alimentar Israel e Gaza

    Gomes Cravinho foi também questionado pelos jornalistas sobre os relatos na imprensa internacional de que o ministro israelita terá sugerido alojar palestinianos numa ilha artificial do Mediterrâneo. “Aquilo que o ministro israelita nos apresentou foi um plano que não é a transferência da população de Gaza, mas um plano para a criação de uma ilha, a três ou quatro quilómetros da costa de Gaza, que permitiria criar uma base logística, um plataforma logística que alimentaria tanto Israel como Gaza”, clarificou.

    “Aquilo que eu lhe disse e vários outros também, é que não vale a pena estarmos a trazer ideias líricas sobre um futuro de paz e harmonia se não houver disponibilidade no imediato para trabalhar para o reconhecimento dos direitos palestinianos, que estavam inteiramente ausentes da forma como ele apresentou as suas ideias” indicou.

    Segundo Gomes Cravinho, o ministro Israel Katz explicou que estas ideias tiveram origem sete anos antes, quanto este ainda estava na pasta dos Transportes. “Neste momento são completamente irrelevantes se não tiverem em conta um contexto que é o de reconhecimento do estado da Palestina e dos direitos dos palestinianos”, acrescentou.

    Sobre se considera que uma proposta como estas tem pernas para andar, Gomes Cravinho garantiu que isso não seria possível. “Isso foi dito de várias maneiras, de formas mais diplomáticas e menos diplomáticas. Toda a gente reconheceu isso à volta da mesa”, sublinhou.

    Fontes ouvidas pelo jornal The Guardian não se mostraram tão esclarecidas quanto ao plano apresentado por Katz, que fez uma apresentação em vídeo sobre a criação da ilha artificial. O plano foi “ignorado” pela maioria, indicaram as mesmas fontes, acrescentando que não ficou claro se o ministro israelita pretendia que fosse usada para receber palestinianos ou apenas enquanto uma nova infraestrutura portuária.

  • Gomes Cravinho: ministro israelita pouco preparado para responder a "questões fundamentais"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou que durante o encontro com os homólogos realizado em Bruxelas com representantes de Israel e de vários países árabes foi possível transmitir, praticamente em “uníssono”, o apoio à solução de dois estados. Esta é, segundo João Gomes Cravinho, a única opção “possível e viável” no caminho para uma solução de paz no Médio Oriente.

    Em declarações aos jornalistas, o governante indicou que da parte dos países árabes — estiveram presentes representantes do Egito, da Jordânia, da Arábia Saudita e da Liga Árabe — a mensagem sobre a solução de dois estados foi muito bem recebida.

    Da parte do representante israelita, terá sido notada alguma falta de preparação. “O colega israelita, infelizmente, não estava em condições, não nos pareceu — talvez por ser a primeira vez que trabalha com a União Europeia — preparado para responder a questões fundamentais, nomeadamente sobre como é que se pode avançar para a solução de dois estados, como é que se pode parar com a violência dos colonos na Cisjordânia”, explicou. E acrescentou: “A minha expectativa é que da próxima vez que fale connosco esteja mais preparado”.

  • Operação militar em Khan Younis vai durar alguns dias

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) indicaram que os combates na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, deverão prolongar-se durante vários dias. O objetivo é, segundo refere o Haaretz, destruir os centros do Hamas e as suas capacidades militares naquela área.

    Há relatos de dezenas de mortos em bombardeamentos israelitas nessa cidade, numa altura também marcada por combates entre soldados das IDF e membros do Hamas, noticia a BBC.

    O Crescente Vermelho acusou esta manhã as forças israelitas de terem cercado com tanques o hospital al-Amal, que é a sede da agência de salvamento, e que perdeu o contacto com o pessoal médico. Já o Ministério da Saúde de Gaza, em Khan Younis, que é controlado pelo Hamas, diz que estes também invadiram o hospital Al-Khair.

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