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  • Bom dia, estamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Orbán diz que falou de paz com Trump: “A boa notícia do dia: ele vai resolver”

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Comentários de Trump às suas gafes? Biden responde: "Oiçam-no a ele"

    Já depois de encerradas as questões aos jornalistas, um repórter ainda se faz ouvir, confrontando Biden com a segunda gafe da noite, em que se referiu à vice-presidente Harris, como “vice-presidente Trump”. O jornalista pergunta ao Presidente se não teme os comentários que Trump possa fazer a partir daí.

    Antes de se afastar dos microfones, Joe Biden responde simplesmente “oiçam-no a ele”, deixando implícito a opinião que Donald Trump comete erros piores nas suas declarações.

  • "Pergunto-lhe: não acha que as democracias estão debaixo de fogo?"

    Falando sobre os detalhes de campanha eleitoral para os próximos tempos, Biden argumenta que os Democratas têm a campanha mais bem organizada que os Estados Unidos já viram e que estão prontos para o que têm de fazer a seguir.

    O Presidente assume que há demasiado em risco para abdicar do lugar. “Disseram-me que a democracia não era problema. Mas eu pergunto-lhe: não acha que as democracias estão debaixo de fogo? Com o Projeto 2025”, questiona Biden para justificar o facto de não ter entregue o lugar a um candidato mais jovem, como tinha prometido fazer em 2020. “Tenho de ser eu a terminar o trabalho”, reafirma.

  • Biden: "Estou pronto para falar com Putin, quando Putin estiver pronto para mudar a sua atitude"

    Joe Biden reconhece que a parceria entre a Rússia e a China é um perigo, mas diz que “ainda não está pronto para falar sobre detalhes de uma estratégia [para lidar com isto] em público”. Explica ainda que há estratégias económicas que já estão a ser postas em prática pelos parceiros europeus.

    Uma das soluções, argumenta, é desenvolver uma indústria de armamentos no ocidente, suficientemente forte para não precisar da China.

    Sobre a possibilidade de diálogo com Putin, Biden responde que “está pronto para diálogo com todos os líderes”. Mas explica que “está pronto para falar com Putin, quando Putin estiver pronto para mudar a sua atitude”.

  • "Joe, tens de ganhar, este tipo é um desastre"

    Um jornalista polaco admite a Biden a preocupação das lideranças europeias no caso de Trump ganhar as eleições, às quais o Presidente responde estar ciente.

    “Oiço os meus parceiros europeus a dizer: Joe, tens de ganhar, este tipo é um desastre”, partilha Biden, dizendo que “a política externa nunca foi o ponto forte” de Trump.

    A título de exemplo sobre o sucesso dos diálogos que encetou com parceiros pelo mundo inteiro, Biden argumenta que “ninguém falava sobre a adesão da Finlândia da NATO”, mas que ele já tinha avisado Putin que esta iria acontecer. O motivo para o alargamento, diz, é a capacidade de dissuasão da NATO, que convence novos parceiros a juntar-se a Aliança como medida de proteção. É esse alargamento da cooperação que vai manter a segurança, argumenta.

  • Restrições à utilização de armas norte-americanas pela Ucrânia são avaliadas diariamente

    Questionado sobre os pedidos de Zelensky para levantar as restrições à utilização de armas norte-americanas contra alvos russo, Biden responde com outra questão: “Qual a melhor utilização das armas que ele tem?” Uma vez que as armas que estão a ser entregues são principalmente de defesa, as restrições atuais são as que fazem mais sentido, argumenta o Presidente. Mas Biden assume que as autorizações são avaliadas numa base diária e podem mudar.

  • Biden continua a recusar dúvidas sobre as suas capacidades

    “Não estou a fazer isto pelo meu legado, mas para acabar o trabalho que comecei”, afirma Biden, respondendo a uma questão sobre o futuro do seu legado caso fosse derrotado por Trump. Num discurso eleitoralista, destacou o que fez pelas indústrias e pelos trabalhadores e o quanto fez crescer a economia, contra todas as expectativas. Sobre Kamala Harris disse que esta está pronta para liderar, sublinhado a sua luta pelos direitos das mulheres.

    Numa outra questão, sobre as alterações ao seu horário de campanha, respondeu que o seu horário continua igualmente ocupado e que a forma como a informação foi transmitida se tratou de “um erro estúpido”. O objetivo do novo horário é controlar melhor o seu ritmo e continuar a ter tempo com a família.

  • "Já viu uma conferência de imprensa mais bem sucedida?": Biden desvaloriza gafe sobre o nome de Zelensky

    Questionado pela Reuters sobre a sua potencial desistência da corrida à presidência, Biden continuou: “Sou a pessoa mais qualificada para a corrida a Presidente”. “Ainda há um longo caminho nesta campanha, portanto vamos continuar, temos muito trabalho para acabar”, continua, exaltando o trabalho que fez até agora. “Digam-me um líder mundial que não queira estar no lugar da nossa economia!”, desafia.

    “Já viu uma conferência de imprensa mais bem sucedida?”, perguntou depois ao repórter da AFP que o confrontou com a gafe em que trocou o nome de Zelensky com o de Putin e o questionou sobre a sua capacidade para liderar.

    “Eu acho que foi a conferência mais bem-sucedida em que estive há muito tempo e não vi nenhum líder mundial que não pensasse o mesmo”, concluiu, recusando acusações à sua capcidade.

  • Biden troca nome de Kamala Harris por Trump em nova gafe

    Na primeira pergunta da conferência de imprensa de Joe Biden no final da cimeira da NATO, o Presidente americano cometeu um novo lapso. Quando questionado sobre se ia continuar na corrida à presidência ou se admitia ser substituído pela atual vice-presidente Kamala Harris, confundiu-a com o adversário Donald Trump.

    Eu não escolheria a vice-presidente Trump para ser vice-presidente se não achasse que ela estava qualificada para ser presidente”, declarou.

  • "A América tem de liderar o mundo", reafirma Biden

    “A América é mais forte por causa dos nossos consensos. A América tem de liderar o mundo”, continua o Presidente norte-americano.

    Sem explorar os compromissos que a NATO fez com a Ucrânia durante a Cimeira, Biden destaca três pontos da sua política nacional: o combate à inflaçã0, as políticas migratórias e a liderança das negociações para um cessar-fogo em Gaza.

    “Somos os Estados Unidos da América. A nossa liderança importa, as nossas parcerias importam. Temos de estar à altura”, remata Joe Biden, antes de começar a responder às perguntas dos jornalistas.

  • Os Estados Unidos na liderança contra "loucos assassinos"

    “[Tal como na Segunda Guerra Mundial] um louco assassino estava a marchar. Mas desta vez, ninguém se acobardou, muito menos os Estados Unidos”. Fazendo a transição das políticas da NATO para políticas nacionais, Joe Biden exalta o papel dos EUA na liderança da Aliança Atlântica.

    Segundo o Presidente, em fevereiro de 2022, os Estados Unidos já tinham avisado o mundo que Moscovo estava prestes a invadir a Ucrânia e lideraram a aliança de mais de 50 países que imediatamente protegeu Kiev.

    “Durante esta semana [da Cimeira], vários líderes fizeram questão de agradecer aos Estados Unidos e de me agradecer a mim pessoalmente. A NATO não só está mais forte, como está maior, porque liderámos o esforço de trazer a Finlândia e a Suécia para a Aliança”.

    “O meu antecessor deixou claro que não tem compromissos com a NATO, que não sente qualquer obrigação de honrar o Artigo 5º. Ele já disse ao Putin, e passo a citar: ‘Faz o que quiseres’. No dia depois de invadir a Ucrânia, ele disse que era genial e maravilhoso”. Joe Biden aproveita a conferência de imprensa para deixar duras críticas ao seu adversário na corrida eleitoral à Casa Branca, Donald Trump.

  • "Enviar mensagens é a melhor forma de prevenir guerras": Joe Biden começa conferência de imprensa de encerramento

    Com quase uma hora de atraso, Joe Biden começa a conferência de imprensa de encerramento da 75ª Cimeira da NATO. “Enviar mensagens é a melhor forma deter agressões e prevenir guerras”.

    “Para os que acharam que o tempo da NATO já tinha chegado ao fim, tiveram um bruto despertar quando Putin invadiu a Ucrânia”, afirma, indo direto ao assunto central: a Ucrânia.

  • Eleições norte-americanas? EUA vão continuar um aliado forte e leal, diz Stoltenberg

    Apresentadas as conclusões da cimeira da NATO, o secretário-geral Jens Stoltenberg foi questionado sobre as eleições norte-americanas, marcadas para novembro, e uma eventual mudança na liderança do país.

    Stoltenberg sublinhou que a aliança transatlântica celebra este ano o seu 75.º aniversário e que desde a sua fundação tem sido testemunha de muitas mudanças de governo e de partidos na liderança dos estados-membros.

    Em democracias “não há garantias”, afirmou, acrescentando que a aliança se tem mantido “resiliente”. Sobre os Estados Unidos, disse apenas que espera que o país continue a ser um aliado forte e leal.

  • Montenegro desvaloriza "missão de paz" de Orbán face à ação unida da NATO

    Enfatizar uma voz ou um comportamento deslocados daquilo que é o essencial não ajuda a pôr em cima aquilo que é mais importante“, considerou Luís Montenegro, quando questionado sobre as visitas de Viktor Orbán a Moscovo e Pequim, ciritcadas pela UE. O primeiro-ministro sublinhou que as alianças europeia e transatlântica continuam a ser “fortes, resistentes e disponíveis”.

    Montenegro sublinhou ainda que o trabalho da NATO não se esgota no apoio direto e militar à Ucrânia. “A NATO é muito mais do que isso e tem uma polícia de dissuasão noutras geografias onde podem emergir ameaças novas, pela mão de ameaças hostis”, argumenta.

    À semelhança do que fez na conferência de imprensa desta tarde, voltou a mencionar o trabalho no digital e contra campanhas de desinformação e o plano de ação para o sul, que começou a ser desenvolvido em Vilnius no ano passado e foi liderado pela portuguesa Ana Santos Pinto.

  • Montenegro: "A Ucrânia vai ter o apoio até que prevaleça sobre a Rússia"

    Falando aos jornalistas portugueses depois da última reunião do Conselho do Atlântico Norte, relativa à Ucrânia, Luís Montenegro reconheceu que “o desafio mais imediato que a aliança enfrenta é a defesa da Ucrânia face a uma agressão absolutamente injustificada”.

    O primeiro-ministro defende que a Ucrânia, para além do apoio da NATO, conta com o apoio de outros parceiros, como os países do Indo-Pacífico, com quem reuniram de manhã. “A Ucrânia não vai só ter o apoio até que seja necessário. A Ucrânia vai ter o apoio até que prevaleça sobre a Rússia”, garante Montenegro.

  • Biden engana-se e chama Putin a Zelensky

    No fecho da cimeira da NATO, o Presidente norte-americano enganou-se e quando apresentava em palco o líder ucraniano, Volodyrmyr Zelensky, chamou-lhe Vladimir Putin.

    “E agora quero passar a palavra ao Presidente da Ucrânia, que tem tanta coragem como determinação. Senhores e senhoras, o Presidente Putin”, afirmou. Apercebendo-se do erro rapidamente se corrigiu: “O Presidente Putin? Ele vai derrotar o Presidente Putin! O Presidente Zelensky. Estou tão focado em derrotar o Putin, temos de nos preocupar com isso.”

    A seu lado, o líder ucraniano brincou com o erro: “Eu sou melhor”, afirmou. “É muito melhor”, concordou Biden.

    O engano do Presidente norte-americano acontece numa altura em que a sua capacidade para concorrer a um novo mandato à frente da Casa Branca tem sido questionada, com vários membros do Partido democrata a pedir que abandone a corrida.

  • Mais apoios financeiros, acordos bilaterais, centros na Europa. Os anúncios de Stoltenberg na cimeira da NATO

    No último dia da cimeira da NATO, o secretário-geral Jens Stoltenberg assegurou que a Ucrânia continua a ter o apoio sem precedentes dos parceiros. Em conferência de imprensa, começou por reconhecer que a Ucrânia atravessou um inverno e uma primavera difícil, afirmou que a aliança não vai permitir que isso se volte a repetir: “Estamos a virar uma página e a estabelecer as bases para a Ucrânia prevalecer.”

    Stoltenberg passou então a enumerar os pontos em que os aliados chegaram a acordo para apoiar Kiev. A começar pelo lançamento de um programa de assistência e formação, com uma centro de comando na Alemanha e hubs logísticos no leste dos territórios da aliança militar e que no total mobilizará mais de 700 pessoas. Os estados-membros da NATO também chegaram a um compromisso financeiro com uma base mínima de 40 mil milhões dentro do próximo ano. “Vamos rever este nível em cimeiras futuras para garantir que o apoio continua a ser o necessário”, explicou, acrescentando que a Europa mais do que igualou o apoio total dos EUA à Ucrânia.

    O secretário-geral da NATO também revelou que já foram assinados mais acordos bilaterais com a Ucrânia. No total, já há mais de 20. Também falou em passos para aprofundar a interoperabilidade com a NATO, fortalecer a industria de defesa ucraniana e cooperação a nível de inovação. Também foi anunciado um centro de análise, formação conjunto NATO-Ucrânia com sede na Polónia.

    Stoltenberg afirmou que tudo isto vai tornar a Ucrânia mais forte e serve como ponte para a NATO. “Os aliados concordaram que, à medida continua a fazer reformas, vamos apoiá-la no caminho irreversível para a adesão”, acrescentou.

  • NATO. Adesão da Ucrânia pode "blindar" os Estados Unidos da América

    António Martins da Cruz, embaixador e antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros, acredita que a guerra na Ucrânia não vai ser resolvida no campo de batalha, mas sim na mesa das negociações.

    Ouça aqui a entrevista na íntegra.

    NATO. Adesão da Ucrânia pode “blindar” os Estados Unidos da América

  • Zelensky diz desconhecer a agenda de Viktor Orbán

    Volodymyr Zelensky afirmou que não sabia dos planos de Orbán para se reunir com Donald Trump esta noite, respondendo às questões dos jornalistas sobre isso. No mesmo sentido, adiantou que também não sabia das suas visitas a Moscovo ou a Pequim até estas terem sido anunciadas.

    O Presidente ucraniano disse ainda que não sabia se o primeiro-ministro húngaro voltaria a visitar Kiev. “Isso é entre nós”, rematou.

  • Stoltenberg: "O que temos visto é que os Aliados não são intimidados"

    Questionado pelos jornalistas, Stoltenberg preferiu não comentar a notícia da CNN sobre um plano russo para matar o executivo de uma empresa alemã que fornece equipamento militar a Kiev. Contudo, relatou que é possível identificar um “padrão” de tentativas de sabotagem de Moscovo, com o propósito de intimidar os membros da NATO. Para Stoltenberg, esta campanha está a ter o “efeito oposto”. “O que temos visto é que os Aliados não são intimidados”, declarou.

    Sobre as autorizações dos países ocidentais para a utilização das suas armas em território ucraniano, Stoltenberg argumentou que a Rússia é que iniciou a guerra e a Ucrânia tem direito a defender-se, direito que inclui a destruição de alvos militares em território russo. O apoio dos Aliados é possível “sem que se tornem parte do conflito”, defendeu. Mas sublinhou que estas decisões são tomadas ao nível estatal.

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