Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Continue a seguir todos os desenvolvimentos sobre a greve dos motoristas na Rádio Observador. Este liveblogue fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Burla? "Nunca existiu"

    “Burla não existe, nunca aconteceu. Hoje vem à baila mais uma vez uma hipotética burla que em abril não existia, que a comunicação social sabe e eu, enquanto visado, não sei”, lança o vice-presidente do sindicato. Pardal Henriques diz ainda que aguarda com “tranquilidade” para se defender — a mesma tranquilidade, diz, com que tem defendido os motoristas.

  • ANTRAM ausente na reunião? "Não é preciso ser um grande super-herói"

    Questionado sobre a recusa da ANTRAM ao “desafio” de quinta-feira, Pardal Henriques diz que a associação tem o apoio do Governo: “Não é preciso ser um grande super-herói para dizer ‘eu não vou à reunião porque não quero’. (ANTRAM) está protegida pelo Governo, está protegida pelas forças que deveriam estar a servir o país e que estão a servir o poder económico e os interesses do Governo. É facil dizer ‘eu não me vou sentar com vocês'”, diz em declarações aos jornalistas.

  • "GNR não saiu da porta da empresa até que aquelas pessoas pegassem no camião e começassem a trabalhar"

    Pardal Henriques voltou ainda a falar das notificações a quatro motoristas: “As pessoas foram buscadas em casa, detidas, foram no carro das autoridades e tiveram de estar presentes nas empresas para trabalhar. A GNR não saiu da porta da empresa até que aquelas pessoas pegassem no camião e começassem a trabalhar”.

  • Pardal Henriques: "Acordo assinado à revelia dos motoristas e patrocinado com pompa e circunstância do Governo"

    “O Governo patrocinou um acordo assinado à revelia do que os motoristas pretendiam. Os motoristas reclamam condições que não são aquelas que estão no acordo. A ANTRAM e a FECTRANS resolveram celebrar um acordo contra a vontade dos motoristas. A FECTRANS não representou os seus associados e ainda por cima foi um acordo patrocinado com pompa e circunstância do ministério (das Infraestruturas). Ainda não vimos o aumento de 120 euros. Obviamente não vamos aceitar este acordo”, reagiu Pardal Henriques na sequência do anúncio da assinatura do acordo de contrato coletivo de trabalho.

  • Primeiro-ministro saúda acordo entre FECTRANS e ANTRAM

  • "Acordo que serve os motoristas e garante a preservação da competitividade das nossas empresas de transporte de mercadorias"

    “Este foi um momento muito importante. Assistimos à assinatura de um acordo entre FECTRANS e ANTRAM que representa vitórias e melhorias importantes para os trabalhadores. Garante estabilidade e competitividade às empresas. É um acordo que serve os motoristas e garante a preservação da competitividade das nossas empresas de transporte de mercadorias. Um acordo sobretudo importante para todos os motoristas”, declarou Pedro Nuno Santos.

    “É possível ter vitórias e melhorias concretas sem ter que partir para uma greve”, disse o ministro das Infraestruturas.

  • ANTRAM diz que não estão reunidas as condições para reunir com o sindicato

    “Nós reunimos com quem se quer sentar à mesa para negociar de uma forma franca e transparente e que reflita a verdade daquilo que ficou escrito. Neste momento, essas condições não estão reunidas nem com o SIMM nem com o SNMMP”, afirma Pedro Colónio.

  • ANTRAM: Foi sempre o nosso propósito alcançar um acordo"

    “Temos trabalhado muito de uma forma muito próxima com a FECTRANS. Foi sempre o nosso propósito alcançar um acordo. Hoje, estamos mais próximos da redação final dos artigos daquilo que vai ser a revisão da convenção coletiva a entrar em vigor a partir de 1 de janeiro. Queremos com isto passar uma mensagem de confiança aos trabalhadores: acreditem em nós, acreditem nos empresários”, declarou Pedro Colónio, da ANTRAM.

    “Sabemos que fomos muito longe nesta negociação. Sabemos que vai ser com grande sacrifício que os nossos empresários vão conseguir suportar tudo aquilo a que vão ficar sujeitos com a revisão”, acrescenta. Ainda assim, Colónio distingue este acordo da greve dos motoristas: “Os motivos da greve não têm a ver com este acordo”.

    Colónio anuncia ainda um aumento mínimo de 120€ a partir de 2020: “Se o salário mínimo subir 100 euros ao longo dos próximos três anos, um trabalhador recém-chegado ao setor irá auferir pelo menos o equivalente a mais cerca de 350 euros”.

  • "Ainda não terminámos o processo todo"

    “Terminámos uma primeira fase, ainda não terminámos o processo todo, porque o objetivo final é fazermos a revisão global do contrato coletivo de trabalho. Aquilo que concluímos aqui foram as matérias nucleares de qualquer contrato”, explicou José Manuel Oliveira.

  • Os primeiros detalhes sobre o "memorando de entendimento"

    “Construímos um memorando de entendimento relativamente a varias questões importantes para todos os trabalhadores do setor. Desenvolvemos mais um conjunto de questões para continuarmos a trabalhar e para retomarmos as negociações na primeira semana de setembro, para podermos concluir a revisão global do contrato coletivo de trabalho para que ele possa ser publicado e entre em vigor a partir de 2020”, anunciou o líder da FECTRANS.

    “Estivemos a negociar as matérias para 2020 e estivemos a aprofundar uma questão, que é a da matéria das cargas e descargas. A reunião que pedimos com o ministro do Trabalho vai realizar-se no dia 30 às 10h30 para discutirmos a intervenção do Governo no que diz respeito a fiscalização da aplicação do contrato coletivo de trabalho”, anunciou José Manuel Oliveira perante os jornalistas.

    E acrescentou: “É preciso que o Governo também assuma as suas responsabilidades neste contexto, para que aquilo que são os direitos dos trabalhadores sejam salvaguardados”.

  • ANTRAM e FECTRANS chegam a acordo

    ANTRAM e FECTRANS já terão chegado a acordo em relação ao contrato coletivo de trabalho. Segundo estão a avançar as televisões, a assinatura do documento aconteceu há minutos na presença do Governo.

    Durante a tarde, André Matias de Almeida, porta-voz da ANTRAM, já tinha feito alusão a um “acordo histórico”. “Produziu-se hoje aqui um documento muito importante de trabalho e que pode revelar-se histórico para o setor”, assegurou.

    André Matias de Almeida já tinha dito que apenas ia prestar declarações “depois de apresentar o documento ao governo”, pelo que é possível que o porta-voz surja perante os jornalistas ainda esta noite.

    A FECTRANS — Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (filiada na CGTP) — não aderiu à greve, argumentando que “o tempo é de negociação”.

  • Entre desafios e notificações, as imagens que marcaram esta quarta-feira

    Entre desafios e notificações, as fotos do terceiro dia da greve dos motoristas

  • Posto de combustível da BP em Moscavide que estava sem combustível desde a manhã desta quarta-feira foi há pouco abastecido por militares, segundo constatou o Observador no local.

  • Procuradoria-Geral da República confirma que Pardal Henriques está a ser investigado por burla

    Como tinha sido noticiado em abril, um empresário francês apresentou uma queixa-crime contra Pardal Henriques, alegando que o advogado lhe ficou a dever mais de 85 mil euros, depois de se ter comprometido a comprar uma propriedade. Agora, avança o Público, a PGR confirma que o vice-presidente do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas está mesmo a ser investigado por burla.

    O empresário francês que fez a queixa ao DIAP é reformado, vive entre Portugal e em França (Toulon), tem negócios em plásticos decorativos, não achou exagerado quando o advogado lhe pediu 2500 euros para criar uma empresa, mais 500 de registo, ou 5000 para estabelecer uma empresa na zona franca da Madeira. Ou 1400 euros simplesmente para obter um NIF português.

    O queixoso terá emails trocados com o advogado, em que assume a existência da dívida, mas diz que não consegue devolver o dinheiro, uma vez que tem uma conta “congelada pelo Banco de Portugal”.

    Vice-presidente do sindicato dos camionistas enfrenta queixa-crime por burla

  • ANTRAM deverá dar uma resposta ainda hoje ao sindicato sobre reunião

    O advogado da ANTRAM disse que deverá dar ainda hoje uma resposta ao convite do sindicato dos motoristas de matérias perigosas para uma reunião negocial a realizar na quinta-feira na Direção-geral do Emprego e Relações de Trabalho (DGERT).

    “Acredito que será possível uma declaração ao país ainda hoje sobre esta situação”, afirmou aos jornalistas o advogado André Matias de Almeida, em declarações transmitidas pelas televisões.

    O representante da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários de Mercadorias adiantou que só dará uma resposta após uma reunião que irá decorrer ainda hoje no Ministério das Infraestruturas sobre o documento saído da reunião desta tarde com a federação da CGTP, a Fectrans, que poderá vir a ser um acordo “histórico”, segundo disse o advogado.

    (Lusa)

  • 4 motoristas notificados e não detidos, esclarece a GNR

    A GNR esclarece em comunicado oficial que nenhum dos motoristas foi detido. Há, sim, quatro motoristas notificados. A GNR contraria assim a ideia de detenções transmitida durante a tarde pelo sindicato.

    “Hoje, dia 14 de agosto, a Guarda Nacional Republicana vem esclarecer que foram quatro trabalhadores notificados de que a sua não comparência no local de trabalho constituía a prática do crime de desobediência. Perante este facto decidiram voluntariamente cumprir o serviço para o qual estavam nomeados. Assim, não se encontra nenhum trabalhador detido”, lê-se no comunicado oficial.

  • O relato de um dos motoristas detido: "Disseram-me que se não viesse ficava detido"

    Aníbal Cartaxo é um dos três motoristas detidos e explicou aos jornalistas, em Aveiras, o que aconteceu.

    “(Foram a minha casa) dois agentes da investigação criminal (da GNR). Disseram-me que se não viesse ficava detido. A empresa disse que tinha de fazer os serviços mínimos. Estou um bocado revoltado, não é? Mas tenho que ir. Vou fazer três postos REPA. Estava escalado para esse serviço, mas eles dizem que é a requisição civil. Assinei (uma notificação) agora em como vinha fazer (os serviços)”, relatou.

    Aníbal Cartaxo à saída de Aveiras (Melissa Vieira/Observador)

  • ANTRAM: "Desconhecemos a questão das detenções"

    André Matias de Almeida recusou comentar as detenções de dois motoristas e afirmou: “Desconhecemos a questão das detenções. Isso não é matéria que tenha que ver com as empresas que a ANTRAM representa”.

    O porta-voz da ANTRAM destacou um documento que vai apresentar ao Governo: “Produziu-se hoje aqui um documento muito importante de trabalho e que pode revelar-se histórico para o setor. O que faremos com a FECTRANS é ir ao ministério das Infraestruturas para junto do Governo apresentarmos esse documento, visto que há parte desse documento que necessita de acompanhamento governamental, como decorre da lei”.

    André Matias de Almeida não revelou se vai à reunião desta quinta-feira proposta por Pardal Henriques e diz que prestará declarações “depois de apresentar o documento ao governo”. Acredito que será possível hoje fazer uma declaração ao país”, afirmou aos jornalistas.

  • Ministério diz que serviços mínimos foram "genericamente cumpridos"

    Segundo o Ministério do Ambiente e da Transição Energética, num ponto da situação feito pelas 19h00 desta quarta-feira, “os únicos casos de incumprimento dos serviços mínimos registados prendem-se com o transporte de JET para os aeroportos de Lisboa e Porto, situações que já estão abrangidas pela requisição civil em vigor”, afastando assim o cenário de alargamento da requisição civil. O mesmo comunicado garante que “feita a avaliação do cumprimento dos serviços mínimos, conclui-se que, até às 19h00 de quarta-feira, 14 de agosto, estes foram genericamente cumpridos” não sendo desta forma “necessária, neste momento, a revisão dos termos da requisição civil em vigor”.

    O Ministério adianta ainda que “neste momento, 18 equipas das Forças de Segurança e das Forças Armadas estão a fazer o transporte de combustível o aeroporto de Lisboa e seis equipas da GNR a fazer serviço idêntico para o aeroporto de Faro”.

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