Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Gabinete de guerra de Israel vai avaliar proposta de cessar-fogo do Qatar

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Israel devolve corpos de 80 palestinianos após processo de identificação

    Israel devolveu esta quarta-feira 80 corpos a Gaza depois de os ter removido para identificação, de modo a confirmar que não eram reféns do Hamas.

    De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, citado pela Sky News, os corpos foram enterrados e as autoridades registaram detalhes que facilitem a identificação dos mesmos. Ainda assim, não é possível apurar para já quando e onde foram mortos.

  • Egito diz que recebeu propostas de Israel e Hamas sobre cessar-fogo

    Os órgãos governamentais egípcios confidenciaram hoje que receberam sugestões de Israel, do Hamas e de outras fontes relativas à sua proposta de cessar-fogo, que foi avançado no início desta semana.

    A notícia foi avançada pelo The Wall Street Journal e adianta que as autoridades do Egito dizem que o principal ponto de discórdia é o envolvimento do Hamas no futuro governo de Gaza, algo que Israel não aceita.

    Segundo a Al Jazeera, a alegada proposta do Egito prevê a retirada total de Israel da Faixa de Gaza, a libertação de todos os prisioneiros e um governo palestiniano tecnocrata unido.

  • Ex-candidato israelita à Eurovisão morto em Gaza

    Um reservista israelita morreu na faixa de Gaza, semanas depois de ter ganho notoriedade ao concorrer a um programa televisivo para encontrar o candidato israelita ao Festival Eurovisão da Canção 2024.

    Shaul Greenglick, de 26 anos, tinha concorrido ao programa a 3 de dezembro durante uma pausa de serviço. Envergando o uniforme das Forças de Defesa de Israel e cantando “Israel’s Rising Star”, foi elogiado pelos jurados e passou à fase seguinte do concurso.

    De acordo com a Reuters, Greenglick teria entretanto abandonado a competição por não conseguir conciliar o concurso com o serviço militar.

    Imaginei este ano de forma diferente, imaginei um ano de aspiração em que ia viver os meus sonhos (…) Agora estou a viver um sonho diferente, lutar pelo meu país… um novo sonho, um sonho diferente, terá de esperar um pouco”, escreveu a 14 de dezembro no Facebook, duas semanas antes de morrer.

  • ONU avisa que combates terrestres "intensos" estão a bloquear entregas de ajuda em Gaza

    O Gabinete Humanitário da ONU (OCHA) afirmou hoje que a intensidade dos combates terrestres entre as forças israelitas e os grupos palestinianos em Gaza está a dificultar a chegada de ajuda aos civis.

    O OCHA elaborou esta quarta-feira um comunicado em que afirmou que os bombardeamentos “pesados” israelitas continuaram na Faixa de Gaza nos últimos quatro dias.

    A ONU realçou ainda que as forças israelitas realizaram 50 ataques a três campos de refugiados entre 24 e 25 de dezembro, matando dezenas de pessoas. Estes ataques também provocaram a destruição de estradas, “dificultando a entrega de ajuda humanitária”.

    As operações humanitárias enfrentam desafios operacionais crescentes devido à intensificação das hostilidades, à insegurança, ao bloqueio de estradas, à escassez de combustível e às comunicações extremamente limitadas”, acrescentou um porta-voz do OCHA.

    A falta de energia, provocada pelos constantes apagões na região, é outro dos motivos levantados pelo OCHA que está a “comprometer a já limitada prestação de assistência vital em Gaza”.

  • OMS afirma ter realizado missões de "alto risco" em Gaza e alerta que população enfrenta "grave perigo"

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmou hoje que as equipas da organização fizeram missões de “alto risco” para fazer entregas nos hospitais em Gaza.

    Hoje, repito o meu apelo à comunidade internacional para que tome medidas urgentes para aliviar o grave perigo que a população de Gaza enfrenta e que põe em risco a capacidade dos trabalhadores humanitários de ajudar pessoas com ferimentos graves, fome aguda e em grave risco de doenças”, escreveu Ghebreyesus no X.

  • Crescente Vermelho diz que três palestinianos ficaram feridos após ataque de Israel em Hebron

    O Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS) afirmou esta quarta-feira que as forças israelita atacaram a cidade de Bani Naim, a leste de Hebron, no sul da Cisjordânia, e feriram três palestiniano com tiros.

    De acordo com a Al Jazeera, Israel também terá atacado a cidade de Arraba, em Jenin, e a zona de al-Tur, em Nablus.

  • Netanyahu falou com Macron sobre os últimos acontecimentos da guerra

    O primeiro-ministro israelita falou hoje ao telemóvel com o Presidente francês, agradecendo-lhe pelo envolvimento de França na “defesa da liberdade de navegação” no Mar Vermelho e pela “disposição” de mediar as conversas entre o Hezbollah e Israel.

    A informação está a ser avançada pela Al Jazeera, que acrescenta que Benjamin Netanyahu disse a Emmanuel Macron que Israel está “determinado a trabalhar de todas as maneiras para devolver os residentes do norte e do sul (de Israel) às suas casas”.

  • Membro do gabinete de guerra de Israel alerta para situação na fronteira com o Líbano

    Benny Gantz afirmou hoje que a situação na fronteira entre Israel e o Líbano deverá mudar em breve, realçando que a situação diplomática “está a esgotar-se”.

    O membro do gabinete de guerra começou por dizer, em conferência de imprensa, e aqui citado pelo The Guardian, que “a situação na fronteira norte de Israel exige mudança”.

    O cronómetro para uma solução diplomática está a esgotar-se, se o mundo e o governo libanês não agirem para evitar os disparos contra os residentes do norte de Israel e para distanciar o Hezbollah da fronteira, as FDI assim o farão”, completou.

  • Biden diz que EUA estão prontos para lançar “ataques mais discretos” ao Hezbollah

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) pronunciou-se hoje ao Congresso sobre os ataques de vários grupos armados, entre eles o Hezbollah, e afirmou que o país está pronto para responder com ataques “mais discretos”.

    Através de uma carta partilhada no site da Casa Branca, Joe Biden começou por dizer que os mais recentes ataques contra forças e infraestruturas norte-americanas “no Iraque e na Síria”, resultaram em “ferimentos e colocaram sob grave ameaça a vida” dessas pessoas.

    O Presidente prometeu que os EUA vão responder com “novas medidas, conforme necessário e apropriado, para enfrentar novas ameaças ou ataques”.

  • Blinken prepara-se para fazer digressão pelo Médio Oriente na próxima semana

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, prepara-se para embarcar na próxima semana num périplo pelo Médio Oriente, em mais uma viagem diplomática para discutir com os poderes da região a situação em Gaza.

    Fontes de Washington citadas pelo portal Axios dizem que deslocações a Israel, à Cisjordânia, à Jordânia, aos Emirados Árabes Unidos, à Arábia Saudita e ao Qatar estão na agenda de Blinken.

    Hoje, o responsável norte-americano esteve na Turquia para um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros do país — no mesmo dia em que o seu Presidente, Recep Tayyip Erdogan, causou polémica ao comparar o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a Hitler.

  • Chefe das FDI fala em "estado de prontidão muito alto" no norte de Israel

    Herzi Halevi visitou hoje a fronteira entre Israel e o Líbano para realizar uma avaliação no terreno. Posteriormente foram aprovados vários “planos no comando do norte”, dizia o comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI), citado pela Sky News.

    O líder da Defesa israelita disse ainda que “as IDF, incluindo o comando do norte, estão em estado de prontidão muito elevado”, como sinal de resposta às ameaças e ataques do Hezbollah.

  • Maersk volta a programar dezenas de viagens no Mar Vermelho

    Mesmo com a ameaça iminente de ataques do grupo Houthi, a empresa naval dinamarquesa programou várias dezenas de viagens através do Canal do Suez e do Mar Vermelho nas próximas semanas.

    A informação está a ser avançada pela Reuters, que reitera que este facto demonstra que as principais empresas marítimas estão a voltar a circular no Mar Vermelho.

  • Acusações "pouco prudentes" de Israel à ONU

    “Mas não surpreendentes”. Israel acusa funcionários das Nações Unidas de serem cúmplices do Hamas e Netanyahu “cada vez mais isolado”. Análise de Liliana Reis e do major-general João Vieira Borges.

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    Acusações “pouco prudentes” de Israel à ONU

  • Irão ameaça Israel com “resposta direta” após morte de general na Síria

    Representantes da Guarda Revolucionária Iraniana ameaçaram Israel com uma “resposta direta” na sequência do assassinato de Razi Moussavi, um dos comandantes do ramo militar, durante uma operação israelita na Síria.

    O general iraniano foi morto na segunda-feira, vítima de um míssil israelita que atacou os arredores da capital síria, Damasco. O incidente acontece num clima de tensões crescentes entre Telavive e Teerão, que inclusive já vinham escalando antes da guerra com o Hamas.

    Segundo o The Times of Israel, que cita a agência estatal iraniana Mehr, o porta-voz da Guarda Revolucionária, Ramezan Sharif, deixou o aviso: “A nossa resposta ao assassinato de Moussavi será uma combinação de ação direta e de outros membros do Eixo de Resistência”.

  • Telavive diz que não houve ataques do Hamas a partir de túneis desde início da guerra

    O exército de Israel afirmou hoje que desde o início da guerra na Faixa de Gaza, a 7 de outubro, não houve ataques ao território israelita a partir dos túneis utilizados pelo Hamas no enclave palestiniano.

    “Embora tenha havido vários incidentes perto da fronteira, até agora, durante a guerra, não houve um único ataque a partir de túneis para o território israelita”, disse o exército em comunicado.

    Israel acusa repetidamente o grupo islamita palestiniano Hamas de utilizar uma extensa rede de túneis para se esconder, armazenar armas e atacar as forças israelitas.

  • Hamas nega afirmações do Irão que vinculam ataque de outubro à morte de Soleimani

    O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) distanciou-se das declarações da Guarda Revolucionária do Irão, que associou o ataque de 7 de outubro contra Israel a uma “vingança” pela morte de Qasem Soleimani num bombardeamento norte-americano em 2020. “Negamos a validade do que o porta-voz da Guarda Revolucionária do Irão, Ramzan Sharif, afirmou em relação à operação ‘Dilúvio de al-Aqsa'”, afirmou o grupo islamita palestiniano, num comunicado divulgado horas depois das declarações de Teerão.

    “Temos afirmado repetidamente os motivos e as razões da operação, sendo a principal delas as ameaças perigosas contra a mesquita de al-Aqsa”, sublinhou o Hamas, citado pela agência noticiosa palestiniana Maan. “Cada resposta da resistência palestiniana é uma reação à ocupação e à agressão [das autoridades israelitas] contra o povo palestiniano e os seus locais sagrados”, acrescentou.

  • Netanyahu responde a Erdoğan: "É a última pessoa que nos pode dar lições de moral"

    O primeiro-ministro israelita já reagiu às declarações do Presidente turco, que o comparou hoje ao antigo líder nazi Adolf Hitler.

    “Erdoğan, que está a levar a cabo um genocídio contra os curdos e detém o recordo mundial de mais jornalistas que se opõem ao seu governo na prisão, é a última pessoa que nos pode dar lições de moral”, sublinhou Benjamin Netanyahu, num comunicado citado pelo The Guardian.

    O ministro sem pasta Benny Gantz, membro do gabinete de guerra, também criticou as palavras do Chefe de Estado. “Condeno as declarações do Presidente turco Erdoğan. São distorções flagrantes da realidade e uma profanação da memória do Holocausto”, afirmou.

    Gantz disse ainda que Israel está apenas a responder aos ataques do Hamas, responsável por um “massacre desprezível”. “Eliminar a ameaça do Hamas sob os cidadãos de Israel é uma necessidade existencial e uma moral imperativa”, sublinhou.

  • Erdoğan compara Netanyahu a Hitler: "Não há diferenças"

    O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, comparou hoje o antigo líder nazi Adolf Hitler ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    Traçando um paralelismo entre o Holocausto, que causou milhões de mortos em toda a Europa, e a guerra em Gaza, o Chefe de Estado turco salientou que não “há diferença” entre as ações de Adolf Hitler e Benjamin Netanyahu.

    Citado pela Reuters, Recep Tayyip Erdoğan, que discursou num evento em Ancara, disse que a maneira como os judeus foram tratados durante o Holocausto é idêntica à forma como Israel trata os civis na Faixa de Gaza.

    Além disso, o Presidente turco deixou críticas ao Ocidente por apoiar Israel.

    Como lembra o jornal Times of Israel, esta não é a primeira vez que o Preisdente turco compara Israel à Alemanha nazi. Em 2014, Recep Tayyip Erdoğan disse que Israel “mantinha o espírito de Hitler vivo” por conta da guerra que desencadeou contra o Hamas naquele ano.

  • Ataque perto do hospital do Crescente Vermelho faz dezenas de mortos e feridos

    O Crescente Vermelho Palestiniano diz que houve um ataque israelita perto do seu hospital, o Al-Amal, em Khan Younis, no sul de Gaza. O Ministério da Saúde do território adianta que há pelo menos 20 mortos e dezenas de feridos, segundo a Al-Jazeera.

    “Há dezenas de mártires e de feridos devido ao bombardeamento e um edifício residencial em frente ao Hospital Al-Amal”, refere o Crescente Vermelho (a Cruz Vermelha) numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).

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