Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continue a acompanhar os acontecimentos relativos ao conflito entre Israel e o Hamas nesta nova ligação.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Uma delegação do Hamas deverá estar no Cairo esta sexta-feira para discutir um cessar-fogo

  • Dados mais recentes apontam para a morte de 8.663 crianças palestinianas

    Mais de 8.663 crianças palestinianas foram mortas na Faixa de Gaza pelo exército israelita desde 7 de outubro, de acordo com os dados mais recentes do gabinete de imprensa palestiniano, citado pela Al Jazeera.

    O número total de civis mortos na Palestina ultrapassa agora 21 mil, o maior valor em qualquer conflito na história recente. De acordo com a mesma fonte, a este número acrescem milhares de pessoas que estão desaparecidas nos escombros.

    Em novembro, a organização Save the Children dava conta da morte de uma criança a cada 10 minutos.

  • "Os mártires de Gaza". Deputada do Podemos solidária com as 8 mil crianças mortas em Gaza

    Maria Marin, deputada do partido espanhol Podemos, usou uma reunião para debater o orçamento regional de Murcia para mostrar solidariedade para com as crianças palestinianas que foram mortas em Gaza desde o início do conflito com Israel. O momento foi partilhado na sua conta na rede social X (antigo Twitter).

    Espanha, o seu povo e o povo de Murcia nunca vão ser aliados dos autores do genocídio“, disse, criticando as autoridades israelitas e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

    Já no post, pode ler-se: “Hoje, os santos inocentes são as mais de 8 mil crianças assassinadas na Palestina por Israel e o Rei Herodes é o genocida Benjamin Netanyahu. O mundo não pode fechar os olhos. Travemos o genocídio.”

  • Imprensa síria denuncia ataques israelitas na capital

    A Síria ativou os seus mecanismos de defesa depois de, alegadamente, ter sido alvo de uma série de bombardeamentos israelitas. De acordo com o The Times of Israel, citando a agência de notícias síria SANA, esta quinta-feira ouviram-se explosões em Damasco, a capital do país.

    Uma fonte militar terá dito à mesma agência que as forças de defesa conseguiram intercetar “a maioria” dos mísseis lançados pelos caças israelitas, mas que se registaram “perdas materiais” não detalhadas.

    A notícia chega um dia depois de o Aeroporto Internacional de Damasco ter retomado atividade, depois de ter estado encerrado devido a ataques israelitas.

  • ONU: "Ataques infundados de Israel às Nações Unidas apenas demonstram cobardia"

    Francesca Albanese, relatora especial da ONU para os territórios palestinos ocupados, falou na quarta-feira sobre a situação dos direitos humanos na Palestina, criticando as tropas israelitas.

    Em declarações à Wafa, Albanese começou por dizer que “os ataques infundados de Israel às Nações Unidas apenas demonstram cobardia moral”, apelando ao cessar-fogo em Gaza e à libertação de reféns e detidos palestinianos.

    A relatora acrescentou que a ONU ficou “enfraquecida por décadas de impunidade por violações do direito internacional, incluindo a colonização dos territórios palestinianos ocupados e a deslocação forçada”.

    As Nações Unidas devem responsabilizar Israel se quiserem salvar a sua reputação e propósito”, completou Albanese, que terminou a declaração dizendo que “ninguém pode ser livre se todos não forem livres”.

  • Biden "devastado" com notícias da morte de suposta refém do Hamas

    O Presidente norte-americano declarou-se “devastado” com as notícias da morte de Judith Weinstein, cidadã israelo-americana que se acreditava ter sido tomada como refém pelo Hamas mas que, revelou esta quinta-feira o kibutz Nir Oz, terá sido morta durante os ataques de 7 de outubro.

    “Este desenvolvimento trágico corta profundamente depois das notícias da semana passada de que o marido adorado de Judith, Gad Haggai, poderá ter sido morto pelo Hamas“, disse Joe Biden num comunicado, citado pelo The Times of Israel. “Seguramos perto dos nossos corações os quatro filhos, sete netos e outros entes queridos de Judith e Gad.”

    E continua: “Têm estado há semanas a viver num inferno. Nenhuma família devia ter de aguentar uma provação destas. Reafirmo o apelo que fizemos a todas as famílias de todos aqueles que ainda são reféns: não vamos parar de trabalhar até os trazermos para casa.”

  • Após ataques do Hezbollah, exército israelita retaliou no sul do Líbano

    Durante a noite passada e a manhã de hoje, o exército israelita terá lançado vários ataques sobre os alvos no Líbano a partir dos quais o Hezbollah terá lançado cerca de mísseis 50 mísseis e dois drones em direção a Israel.

    De acordo com Emanuel Fabian, correspondente de guerra do The Times of Israel, as Forças de Defesa de Israel estarão a direcionar caças, tanques e artilharia para as regiões de Ayta ash Shab e Ramyeh em direção a infraestruturas do Hezbollah como retaliação pelos ataques que o grupo terrorista lançou sobre Israel.

    Ainda de acordo com o The Times of Israel, os caças terão atingido hoje uma sede militar do Hezbollah.

  • Embaixada israelita na Coreia do Sul apaga vídeo onde simulava ataque do Hamas em Seul

    A embaixada de Israel na Coreia do Sul foi pressionada pelo governo local a apagar um vídeo que produziu e partilhou nas redes sociais onde simulava as circunstâncias do ataque do Hamas a Israel se este tivesse lugar em Seul. O vídeo foi partilhado na terça-feira e apagado no dia seguinte, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citada pela Al Jazeera.

    “A morte e sequestro de civis israelitas pelo Hamas não tem justificação, mas a produção e distribuição por parte da embaixada israelita de um vídeo que teça uma comparação com a situação de segurança de outro país é considerada inapropriada“, lia-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-coreano, citado pelo mesmo jornal.

    À AFP, o ministro sul-coreano com a mesma pasta confirmou ter pedido à embaixada de Israel que apagasse o vídeo, gravado na perspetiva de uma mulher sul-coreana que, no dia de Natal, é raptada e sequestrada por um homem armado, sendo separada da sua filha. “Imagine se acontecesse consigo. O que faria?”, questionava uma legenda.

    De acordo com a embaixada de Israel, a intenção desta produção seria ajudar os sul-coreanos a compreender como se sentem os israelitas.

    Embora tenha sido apagado, ainda é possível ver alguns clips do vídeo no canal de YouTube da Al Jazeera.

  • Gabinete de guerra de Israel vai avaliar proposta de cessar-fogo do Qatar

    O gabinete de guerra de Israel vai reunir-se esta noite para debater a proposta de cessar-fogo e libertação dos reféns apresentada pelo Qatar, avança o canal televisivo israelita N12, citado pelo The Jerusalem Post.

    De acordo com a notícia, o chefe da Mossad, David Barnea, deverá marcar presença na reunião, durante a qual serão revelados os detalhes da proposta, que terá diferenças relativamente às propostas anteriores rejeitadas pelos dois lados do conflito.

  • Israel concorda “em princípio” com corredor marítimo humanitário entre Chipre e Gaza

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita anunciou hoje ter concordado, “em princípio”, com a abertura de um corredor marítimo humanitário entre a ilha de Chipre, no leste do Mediterrâneo, e a Faixa de Gaza.

    “Em princípio, existe uma autorização para utilizar esta rota [marítima], mas ainda há alguns problemas práticos a resolver”, declarou à agência noticiosa France-Presse (AFP) o porta-voz do ministério israelita, Lior Haiat.

    O projeto deverá contribuir para aumentar significativamente a ajuda humanitária aos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza, cujos contentores europeus e de outros destinos serão descarregados em Chipre “sob a supervisão israelita”, sublinhou.

    A proposta foi apresentada há várias semanas por Chipre, após o início da guerra, a 7 de outubro, entre Israel e o Hamas, o movimento islamita palestiniano no poder na Faixa de Gaza. Chipre fica a 400 quilómetros da costa da Faixa de Gaza.

    Citadas hoje pela agência noticiosa CNA, fontes oficiais cipriotas afirmaram que Nicósia tinha concluído todos os procedimentos para a criação do corredor marítimo.

    No entanto, foram levantadas questões sobre a segurança dos navios e respetivas tripulações à medida que se aproximam da costa de Gaza, bem como sobre as modalidades de descarga.

    Ao apresentar o plano, Chipre, membro da União Europeia (UE), explicou que a ajuda seria recolhida e depois armazenada na ilha, e ali inspecionada por um comité misto, que incluiria representantes israelitas antes de ser transportada por navio.

  • Governo israelita ameaça líder do Hezbollah: "Tem de perceber que é o próximo"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, deixou esta quinta-feira uma ameaça ao líder do grupo xiita libanês Hezbollah.

    Segundo o Times of Israel, numa visita às fronteiras israelitas com embaixadores estrangeiros Cohen disse que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, “tem de perceber que é o próximo”.

    E, argumentando que o Hezbollah deve respeitar um acordo de 2006 e retirar-se da zona de fronteira — numa altura em que a tensão tem crescido na fronteira com o Líbano, de onde têm partido vários drones interceptados por Israel — assegurou que Israel tentará “usar ao máximo a opção diplomática”. Mas, se esta não resultar, “todas as opções estão em cima da mesa”.

  • Afinal, mulher que se pensava estar refém foi morta a 7 de outubro. Corpo estará em Gaza

    Afinal, a israelo-americana Judith Weinstein, de 70 anos, que se pensava estar refém do Hamas, foi morta no dia 7 de outubro. O corpo de Weinstein ainda está em Gaza, avança o jornal Times of Israel.

    Até agora, pensava-se que Weinstein estaria em cativeiro. Há uma semana, o kibutz Nir Oz, onde vivia com o marido, Gadi Haggai, de 73 anos, tinha anunciado que este teria morrido depois de ter sido baleado e capturado pelo Hamas, também a 7 de outubro, enquanto dava um passeio com a mulher.

    Gadi era músico e chegou a tocar na orquestra das Forças de Defesa de Israel (IDF). Judith era professora de inglês. Tinham quatro filhos adultos e sete netos.

    No dia 7 de novembro, Judith e Gadi chegaram a mandar mensagens aos filhos a dizer que estavam a ser atacados e que iam tentar esconder-se num bosque. Judith ainda chegou a avisar a segurança do kibutz de que o marido tinha sido baleado com gravidade, mas não conseguiu salvá-lo.

    Refém israelo-americano morreu em cativeiro. Mulher também foi raptada pelo Hamas

  • Mais de 500 soldados israelitas já morreram desde ataque de 7 de outubro

    Mais de 500 militares israelitas já morreram desde o ataque de 7 de outubro. Foram, exatamente, 501 homens e mulheres das Forças de Defesa de Israel, segundo informação prestada esta quinta-feira pelo organismo militar.

    A maior parte das mortes entre militares aconteceu no sul de Israel, zona atacada pelos operacionais do Hamas naquele sábado. Só no dia 7 de outubro pelo menos 274 soldados morreram, além de 38 seguranças locais (que são, na verdade, civis, mas também estão incluídos no número das Forças de Defesa de Israel).

    Já desde que começou a operação terrestre na Faixa de Gaza morreram 167 soldados israelitas.

  • "Não há civis em Gaza. São todos terroristas", diz jovem refém libertada após 55 dias em cativeiro

    “Eu passei por um Holocausto”, diz Mia Schem, jovem refém que foi libertada após 55 dias em cativeiro. Estava no festival de música a 7 de outubro e foi levada pelo Hamas,

    “Não há civis em Gaza. São todos terroristas”, diz jovem refém libertada após 55 dias em cativeiro

  • Israel não avisou que ia fazer bombardeamento a campo de refugiados para não dar tempo a operacionais do Hamas para fugirem

    As forças armadas de Israel não deram um pré-aviso antes de fazerem um bombardeamento que terá sido um dos mais mortíferos deste conflito, aquele que afetou o campo de refugiados de Jabalia. Segundo fontes do The Wall Street Journal, essa decisão de não avisar quem estava naquela zona – o que teria ajudado a proteger as vidas dos civis – foi tomada para não arriscar dar tempo aos operacionais do Hamas para que pudessem fugir.

    Esse ataque, que aconteceu no último dia de outubro, terá resultado na morte de pelo menos 126 pessoas, cujos cadáveres ficaram presos debaixo dos escombros. Terá sido cumprido o objetivo de neutralizar Ibrahim Biari, o comandante do batalhão do Hamas em Jabalia. Também terá sido possível matar mais alguns operacionais sob o seu comando.

    Mas o caso comprova que nem sempre Israel toma todas as medidas possíveis para proteger a vida dos civis na Faixa de Gaza, onde já terão morrido mais de 21 mil pessoas (segundo dados do lado palestiniano). As forças armadas de Israel contrapõem que o Hamas usa os civis como “escudos humanos” e garante que faz tudo o que pode para proteger as suas vidas.

    Segundo o The Wall Street Journal, além de não darem pré-aviso, as chamadas Forças de Defesa de Israel (IDF) também usaram pelo menos duas das maiores bombas que têm no seu arsenal, em vez de usarem munições mais pequenas e de abrangência cirúrgica.

    Em resposta ao artigo do jornal norte-americano, as IDF garantem que “só avançam com ataques quando as perdas civis expectáveis não são excessivas em comparação com a vantagem militar que desse ataque se pode obter, com base na informação disponível”.

  • Israel interceptou drone vindo do Líbano

    As forças israelitas detetaram e interceptaram uma “aeronave” sem tripulação (um drone) que partiu de território libanês e entrou no espaço aéreo de Israel, adiantou o porta-voz das forças israelitas Daniel Hagari na rede social X (antigo Twitter).

  • Israelita de 18 anos preso por recusar combater alegando objeção de consciência

    Um israelita de 18 anos foi conenado a passar um mês numa prisão militar depois de se ter recusado a juntar-se ao exército por razões de consciência.

    Como conta a BBC, Tal Mitnick, que vive em Telavive, alegou motivos de objeção de consciência em relação à guerra em Gaza. Segundo a mesma notícia, poderá ser preso repetidamente se continuar a recusar-se a cumprir o serviço militar.

  • Relatório da ONU fala em situação humanitária em "rápida deterioração" na Cisjordânia. 300 palestinianos foram mortos desde ataque do Hamas

    O relatório da ONU divulgado esta quinta-feira detalha a situação humanitária em “rápida deterioração” na Cisjordânia e apela ao fim das “mortes ilegais” e violência dos colonos israelitas contra a população palestiniana.

    O relatório indica ainda que existem detenções arbitrárias, uso de força desproporcional e restrições de circulação “discriminatórias”. E recorda que a ONU confirmou as mortes de 300 palestinianos, incluindo 79 crianças, na Cisjordânia desde o dia 7 de outubro.

    Desses, aponta o relatório, as forças israelitas mataram 291, tendo os colonos matado oito pessoas (há ainda uma morte cuja responsabilidade está por esclarecer). Antes desse dia, desde janeiro deste ano já tinham morrido 200 palestinianos naquele território.

  • Supremo Tribunal de Justiça não deve emitir opinião sobre lei polémica, defende ministro da Justiça

    O Supremo Tribunal de Justiça não deve emitir a opinião sobre a polémica “lei da razoabilidade”, porque isso pode contribuir para aumentar o sentimento de divisão entre a população israelita numa altura de guerra. Esta é a posição do ministro da Justiça do governo de Netanyahu, Yariv Levin, que já foi criticada pela oposição.

    O comentário do ministro surge depois de ter sido noticiado que o Supremo Tribunal de Justiça se prepara para chumbar a reforma judicial em causa.

    Trata-se, em termos simples, de uma lei que impede os tribunais de utilizarem padrões judiciais de “razoabilidade” para examinar as decisões do Governo, a chamada “cláusula de razoabilidade”. Os 15 juízes do Supremo Tribunal têm vindo a analisar, nas últimas semanas, vários recursos contra a lei apresentados pela sociedade civil.

    epa10394551 Israeli protesters take part in a protest march against the new government in Tel Aviv, Israel, 07 January 2023. A statement made by the new minister of justice Yariv Levin declaring his intention to reform and weaken the power of the Israeli Supreme Court led people out to demonstrate against the new Netanyahu government.  EPA/ABIR SULTAN

    Proposta de emenda legislativa levou a várias manifestações ao longo deste ano em Israel.

    Esta norma é um dos pilares do plano de reforma do Governo, que procura conceder mais poder ao executivo em detrimento da justiça, cuja independência poderia ser profundamente afetada. O caso levou a várias manifestações em Israel, antes dos acontecimentos de 7 de outubro.

  • Palestinianos criticam Israel por mega-operação nas casas de câmbio

    A Autoridade Monetária Palestiniana, um banco central que foi criado em Ramallah em 1994, criticou duramente Israel pela mega-operação que decorreu esta madrugada em várias casas de câmbio da Cisjordânia.

    “Os israelitas detiveram vários proprietários destas empresas e apreenderam largas somas de dinheiro dos seus cofres, depois de os explodirem”, afirmou a PMA, sigla pela qual este banco central é mais conhecido. Em comunicado, a PMA indicou que está a “acompanhar este ataque criminoso” em conjunto com várias partes.

    A PMA acrescentou que considera este incidente “um ato que viola todas as regras, leis, cartas e acordos internacionais e visa minar a confiança na banca palestina e no setor bancário”.

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