Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    encerramos aqui este liveblog. Continuamos a acompanhar tudo o que se passa na guerra entre Israel e o Hamas, neste link.

    Palestinianos “enfrentam ameaça imediata de fome”, alerta Programa Alimentar Mundial da ONU.

  • “A pausa com que Israel concordou… estou a falar demais”. Biden deixa antever acordo para pausa em Gaza

    À margem da cimeira que manteve com Xi Jinping, em São Francisco, o Presidente norte-americano respondeu a questões sobre a guerra em Gaza. Perante os jornalistas, Joe Biden “escorregou” ao deixar escapar que Israel já terá acordado uma pausa nas hostilidades.

    “Tenho estado bastante envolvido na negociação dos reféns. Quero ser cuidadoso, mas temos tido boa cooperação. (…) Acho que a pausa com que Israel concordou… Estou a dar demasiado detalhes, peço desculpa, senhor Secretário, vou parar”, disse o Chefe de Estado, dirigindo-se ao secretário de Estado, Antony Blinken.

    Ainda assim, Biden acabou por dizer que estava “ligeiramente otimista” quanto a desenvolvimentos na operação de resgate de reféns do Hamas.

    O Presidente dos EUA voltou a reiterar que o país se mantém de pedra e cal no apoio a Israel, mesmo tendo em conta os relatos constantes de civis mortos em bombardeamentos. Ainda que reconhecendo que a situação não deve “fugir do controlo” de Israel, Biden lembrou que “o primeiro crime de guerra é cometido pelo Hamas, ao terem a sua base militar escondida debaixo de um hospital”. Além disso, recordou, o grupo palestiniano islâmico “já disse publicamente que pretende atacar Israel outra vez”.

    Por isso, concluiu, o apoio de Washington a Telavive “vai parar quando o Hamas deixar de ter a capacidade de matar, violar e fazer coisas horríveis aos israelitas. Coisa que, até agora, achavam que ainda podiam fazer”.

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  • Marcelo lamenta morte de 5 pessoas, incluindo 3 luso-palestinianos, e expressa solidariedade às famílias e "a todas as vítimas" da guerra

    O Presidente da República expressou, ao início da madrugada desta sexta, o seu lamento pela morte de três cidadãos luso-palestinianos num bombardeamento na Faixa de Gaza.

    “O Presidente da República, tal como o Governo, lamenta a morte de cinco civis num bombardeamento hoje no sul de Gaza, entre os quais três de nacionalidade portuguesa, e expressa a sua mais sentida solidariedade às famílias, bem como a todas as vítimas deste conflito”, lê-se no comunicado publicado no site da Presidência.

    Na mesma mensagem, Marcelo disse esperar que, “nos próximos dias, seja possível a saída de Gaza para o Egipto de um grupo de cidadãos luso-palestinianos”.

    Recorde-se que Gomes Cravinho confirmou que é expectável que 10 cidadãos de nacionalidade portuguesa que constam da lista prioritária entregue por Portugal às autoridades e que ainda estão em Gaza saiam já amanhã.

  • Forças israelitas voltam a entrar no hospital de Al-Shifa para buscas

    Depois de terem abandonado as instalações durante a tarde, as Forças de Defesa de Israel lançaram mais uma operação no interior do hospital de Al-Shifa, em Gaza.

    Desta feita, de acordo com a Al Jazeera, a IDF terá entrado na zona sul do complexo hospitalar ao início da madrugada de quinta (hora de Telavive). A operação incidiu sobre os pavilhões cirúrgico e o de urgências médicas do hospital.

    Fontes médicas no local relataram que os soldados israelitas estão a forçar os profissionais e pacientes no local a despirem-se como parte de uma operação de busca. A IDF terá também instalado câmaras de reconhecimento facial em Al-Shifa, para tentar evitar infiltrações do Hamas.

  • Três luso-palestinianos mortos em bombardeamento na Faixa de Gaza

    Três cidadãos luso-palestinianos, incluindo duas crianças, morreram hoje na Faixa de Gaza, vítimas de bombardeamentos israelitas no território, confirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

    “O Governo português lamenta profundamente a morte de cinco pessoas esta tarde em Gaza, três cidadãos nacionais e dois familiares, fruto de um bombardeamento”, disse João Gomes Cravinho à comunicação social, à margem da visita oficial à Guiné-Bissau.

    Gomes Cravinho confirmou que é expectável que 10 cidadãos de nacionalidade portuguesa que constam da lista prioritária entregue por Portugal às autoridades e que ainda estão em Gaza saiam já amanhã, e voltou a apelar a um fim às hostilidades, mensagem que transmitiu ao homólogo israelita.

    Pausa, cessar-fogo, trégua, pouco importa desde que o resultado seja a cessação dos bombardeamentos que estão a provocar vítimas civis”, disse, acrescentando que as mortes agora registadas são “mais uma prova de que este não é o caminho certo”.

  • Líder da oposição israelita quer moção de censura para derrubar Netanyahu

    O ex-primeiro-ministro de Israel e líder do partido Yesh Atid, Yair Lapid, defendeu hoje uma moção de censura que faça cair o governo de Benjamin Netanyahu, permitindo a formação de um novo governo liderado por alguém do próprio Liduk.

    Segundo o Haaretz, foi durante uma entrevista ao canal 12 News que o líder da oposição defendeu que Israel “não se pode permitir conduzir uma campanha [militar] prolongada com um primeiro-ministro em que simplesmente o país não confia”.

    O partido de Netanyahu respondeu ao líder da oposição, considerando ser “lamentável e vergonhoso que Lapid esteja a fazer aproveitamente político em tempo de guerra”.

  • Roger Waters acusa lobby israelita de lhe negar alojamento em Montevideu e Buenos Aires

    O autor, compositor e intérprete britânico Roger Waters atribuiu hoje ao “lobby israelita” responsabilidades por não conseguir alojar-se nos hotéis de Montevideu e Buenos Aires, onde tem concertos agendados, revelou em entrevista a um jornal argentino.

    “De uma maneira ou de outra, os idiotas do lobby israelita conseguiram angariar todos os hotéis de Buenos Aires e Montevideu e organizaram esse boicote extraordinário baseado em mentiras maliciosas (…) sobre mim”, disse ao jornal.

    Os presidentes do Comité central israelita do Uruguai, Roby Schindler, e da ONG judaica B’Nai B’Rith, Franklin Rosenfeld, acusaram esta semana Roger Waters de ser um “propagador” do ódio contra os judeus, em cartas enviadas ao hotel Sofitel da capital uruguaia e difundida nas redes sociais.

    O músico tem defendido nos últimos anos ações de boicote a produtos israelitas em nome da defesa da causa palestiniana.

  • Rússia diz que faltava "apelo a um cessar-fogo imediato" na resolução do Conselho de Segurança da ONU: "Era e continua a ser imperativo"

    O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, justificou por que se juntou aos Estados Unidos e ao Reino Unido, quando se absteve na votação da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a pausa humanitária.

    A principal razão é a falta de um apelo a um cessar-fogo imediato. Este era, e continua a ser, o principal imperativo. Quaisquer ações humanitárias requerem o fim imediato dos combates”, disse, citado pelo The Guardian.

    O embaixador disse ainda ser “impossível limpar edifícios desmoronados ou evacuar pessoas sob bombardeamento e trazer o tão necessário combustível, sem o qual a energia elétrica em breve se esgotará nos hospitais de Gaza”.

    Finalmente, Vasily Nebenzya chamou a atenção que “sem o abastecimento de combustível e nas próximas horas… os habitantes do enclave ficarão sem qualquer comunicação e completamente isolados do mundo exterior”.

  • Reino Unido. Grupo de 56 trabalhistas desafia líder do partido e vota por cessar-fogo em Gaza

    Um grupo de 56 deputados do Partido Trabalhista britânico desafiou hoje o líder, Keir Starmer, ao apoiar, contra as instruções deste, uma moção parlamentar do movimento independentista escocês que apelava ao “cessar-fogo imediato” em Gaza.

    Cerca de oito destes deputados renunciaram ao cargo de membros da equipa direta de Starmer, para poderem apoiar a moção apresentada pelo Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), que foi vetada por 293 contra 125 votos, uma vez que há uma maioria conservadora na Câmara dos Comuns.

    Estes trabalhistas “rebeldes”, 56 num total de 198 que o partido tem na Câmara dos Comuns, enfrentam agora sanções por terem ignorado a ordem de Starmer, de se abster nesta votação e de apoiar apenas uma moção alternativa proposta pelo líder, que tentou reconciliar divergências sobre esta questão no principal partido da oposição, que aspira a vencer as eleições gerais no próximo ano.

    A moção trabalhista, que também recebeu apoio, apelou a “pausas humanitárias mais longas” e à promoção de “um processo político e diplomático credível” para permitir uma solução de dois Estados para Israel e a Palestina.

    Em resposta a esta situação, Starmer, que apoia a proposta do Governo conservador de promover “pausas humanitárias” para garantir o direito de Israel à autodefesa, lamentou que alguns colegas “não tenham sido capazes de apoiar a posição oficial”.

  • Primeiro-ministro escocês condena Reino Unido por chumbar moção de cessar-fogo em Gaza: "Estão do lado errado da história"

    O primeiro-ministro escocês, Humza Yousaf, disse estar “profundamente zangado com o facto de os deputados trabalhistas escoceses e outros se terem recusado a apoiar os apelos a um cessar-fogo imediato”. “Estão do lado errado da história, o que é imperdoável”, disse, numa publicação na rede social X, antigo Twitter.

    “Um cessar-fogo permitiria a criação de um corredor humanitário e a entrega crucial de ajuda imediata aos que dela necessitam desesperadamente”, disse.

  • Hamas diz que 644 pessoas saíram hoje de Gaza por Rafah

    O porta-voz do Hamas, Wael Abou Omar, divulgou que hoje um total de 644 pessoas conseguiram sair de Gaza, através do posto fronteiriço de Rafah para o Egito.

    Segundo o Times of Israel, 587 pessoas tinham dupla nacionalidade, 37 estavam feridas ou doentes e 20 eram acompanhantes.

  • Israel critica resolução do Conselho de Segurança da ONU: "É verdadeiramente vergonhosa e não vai acontecer"

    O embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, comentou a resolução do Conselho de Segurança, que apela a “pausas e corredores humanitários”, dizendo que “não faz sentido” e que é “desligada da realidade”.

    “É lamentável que o Conselho continue a ignorar, a não condenar, ou sequer a mencionar o massacre que o Hamas levou a cabo em 7 de outubro, que conduziu à guerra em Gaza. É verdadeiramente vergonhoso!”, escreveu numa publicação no X, antigo Twitter.

    O embaixador disse ainda que “a estratégia do Hamas consiste em deteriorar deliberadamente a situação humanitária na Faixa de Gaza e em aumentar o número de vítimas palestinianas”, de forma “a motivar a ONU e o Conselho de Segurança a deter Israel”.

    “Isso não vai acontecer. Israel continuará a atuar até que o Hamas seja destruído e os reféns sejam devolvidos”, rematou.

  • Opositor israelita insta Netanyahu a demitir-se. "Precisamos de um governo em que possamos confiar"

    O opositor israelita Lapid disse hoje que Benjamin Netanyahu devia demitir-se do cargo de primeiro-ministro de Israel, por não ter confiança da parte do povo.

    “Precisamos de um governo em que possamos confiar”, disse uma entrevista ao Channel 12, citado pelo Al Jazeera, sugerindo que o seu partido podia formar governo com o partido de Netanyahu, Likud, e outros.

    O Times of Israel publicou a resposta do partido do primeiro-ministro, que acusou Lapid de “brincar com a política em altura de guerra”.

  • Forças israelitas terão invadido hospital Al-Shifa através de entrada sul

    O cirurgião Ahmed Mokhallalati disse ao Al Jazeera que o hospital Al-Shifa foi invadido pelas forças israelitas, que terão entrado pela entrada sul.

  • Conselho de Segurança aprova resolução que pede pausas e corredores humanitários urgentes em Gaza

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje uma resolução que apela a “pausas e corredores humanitários” urgentes e alargados em toda a Faixa de Gaza.

    A resolução, da autoria de Malta, recebeu 12 votos a favor e três abstenções: Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. A resolução tem um forte ângulo humanitário, com especial destaque para a situação das crianças em Gaza.

    Apesar de ser liderado por Malta, este projeto de resolução foi fruto do trabalho dos 10 membros não-permanentes do Conselho de Segurança, que decidiram agir face aos vetos apresentados por membros permanentes aos anteriores quatros projetos que foram a votos e acabaram rejeitados.

    Um ponto de discórdia ao longo das negociações foi a linguagem em torno de um “cessar-fogo”, “pausas humanitárias” ou “tréguas”, com a Rússia a posicionar-se a favor do apelo a um cessar-fogo e os Estados Unidos a oporem-se a quaisquer propostas deste tipo.

  • Negociações para libertação de reféns mediada pelo Qatar em risco

    As conversações que nas últimas semanas têm sido mediadas pelo Qatar em torno da libertação dos reféns do Hamas podem estar em risco, avançam fontes do lado palestiniano à Al Jazeera.

    O maior obstáculo ao acordo prende-se com a exigência do Hamas de um cessar-fogo de cinco dias — algo que Israel, que aceita um máximo de três, não está disposto a aceitar.

    Os radicais islâmicos pretendem ainda que Telavive se comprometa a não utilizar drones de vigilância na Faixa de Gaza durante o período de cessar-fogo, como maneira de manter oculto o paradeiro dos reféns, bem como garantias de liberdade de movimento entre o norte e o sul da Faixa de Gaza.

  • Pentágono confirma que abateu drone do Iémen no Mar Vermelho

    O Pentágono confirmou relatos que davam conta de que teria abatido um drone sobre o Mar Vermelho, lançado a partir do Iémen.

    À Al Jazeera, a Defesa norte-americana referiu que, “enquanto estava a navegar em águas do Mar Vermelho, a tripulação do USS Thomas Hudner identificou um drone, originário do Iémen, que se deslocava na direção do navio”, tendo acabado por destruir o aparelho.

  • Israel divulga imagem de alegadas armas do Hamas no hospital de Al-Shifa

    O porta-voz da IDF, Daniel Hagari, divulgou imagens do que Israel diz ser as armas e bases do operações do Hamas encontradas no interior do hospital de Al-Shifa.

    Numa publicação na rede social X, Daniel Hagari referiu que as forças israelitas “continuam a levar a cabo ações direcionadas na área do hospital de Al-Shifa” à procura de mais armas e outros sinais da presença do Hamas.

  • Israel decide não limitar número de camiões com ajuda a Gaza

    Israel decidiu não impor um limite ao número de camiões com ajuda humanitária que podem entrar na Faixa de Gaza, anunciou hoje o subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

    O responsável sublinhou, contudo, que falta combustível para que os bens de primeira necessidade cheguem aos habitantes daquele enclave palestiniano e financiamento internacional para essa operação.

    “Temos os camiões, precisamos de combustível e financiamento. Quero que fique registado quais são as nossas prioridades”, declarou Griffiths, desmentindo que a ONU não tem um plano sobre como ajudar a população da Faixa de Gaza.

  • Ursula von der Leyen vai visitar o Egipto e Jordânia no próximo dia 18

    A presidente da Comissão Europeia está de viagem marcada ao Egipto e à Jordânia no próximo dia 18 de novembro, noticia o Guardian.

    Ursula von der Leyen vai encontrar-se com o Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi no Cairo, vai depois à península do Monte Sinai para ver chegar ajuda humanitária da União Europeia e acaba a viagem em Amã, onde se encontrará com o Rei Abdullah.

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