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  • Forças israelitas encontram corpo de refém no Hospital Al Shifa

    O corpo de uma refém capturada no mês passado pelo movimento islamita palestiniano Hamas foi encontrado no Hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza, nas operações do Exército israelita na unidade hospital, revelaram hoje as forças de Telavive.

    “O corpo de Yehudit Weiss, raptada pela organização terrorista Hamas, foi retirado pelas tropas das FDI [Forças de Defesa de Israel] de uma estrutura adjacente ao Hospital Shifa, na Faixa de Gaza, e transferido para território israelita”, indicou um comunicado das forças armadas, destacando que, no local onde a refém se encontrava, “também foram descobertos equipamentos militares, incluindo metralhadoras Kalashnikov e [lança-granadas] RPG”.

    Após o processo de identificação, a família da refém de 65 anos foi informada da sua morte.

    Segundo as FDI, a mulher foi sequestrada na sua casa, no kibutz de Be’eri em 7 de outubro, na operação sangrenta orquestrada do Hamas no sul de Israel, que deixou cerca de 1.400 mortos e mais de 200 pessoas sequestradas.

  • Bom dia,

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    Israel invade campo de refugiados na Cisjordânia

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • O corpo de uma refém capturada no mês passado pelo movimento islamita palestiniano Hamas foi encontrado no Hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza, nas operações do Exército israelita na unidade hospital, revelaram hoje as forças de Telavive.
    • O Ministério da Saúde do Hamas afirmou hoje que o exército israelita atacou vários serviços do hospital al-Shifa, na cidade de Gaza, onde se encontram centenas de doentes, pessoal e civis, e destruiu várias infraestruturas de radiologia e diálise.
    • Um dia depois de Yair Lapid, líder do partido Yesh Atid, ter incentivado Benjamin Netanyahu a demitir-se, uma sondagem veio mostrar que, se as eleições fossem hoje, tal não seria preciso: o partido do primeiro-ministro israelita seria altamente derrotado pela oposição.
    • O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse esta quinta-feira ao ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio que a administração Biden continua a opor-se à “deslocação forçada de palestinianos” de Gaza.
    • Numa entrevista à CBS News, citado pelo Times of Israel, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que Israel tinha “fortes indícios” de que havia alguns reféns no hospital Al-Shifa, em Gaza. “Foi uma das razões pelas quais entrámos”, garantiu.
    • A população de Gaza, onde desde o início do atual conflito entraram apenas 10% dos alimentos necessários para a subsistência dos habitantes, “enfrenta a ameaça imediata de fome”, alertou hoje o Programa Alimentar Mundial da ONU.
    • O Ministério da Saúde divulgou hoje que o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito atingiu os 11.470, sendo que 4.707 são crianças e 3.155 mulheres.

  • Centenas de pessoas manifestam em frente a gabinete de deputada do Partido Trabalhista britânico que não apoiou cessar-fogo em Gaza

    Depois de oito deputados do Partido Trabalhista britânico se terem demitido após a moção para um cessar-fogo em Gaza ter sido rejeitada, cerca de 200 pessoas reúnem-se à frente do gabinete de uma militante como forma de protesto.

    A deputada Rushanara Ali não apoiou a votação do cessar-fogo em Gaza no Parlamento, tendo alguns manifestantes acusado a mesma “de não ter usado a sua voz para condenar violência de Israel”, reporta o The Guardian.

    Além disso, disseram ter ficado “ressentidos pelo facto de ela ter optado por permanecer na bancada trabalhista em vez de mostrar aquilo em que acreditava”.

    Isto porque a deputada já tinha expressado que “há muito que apoiava um cessar-fogo”, mas disse que se absteve na votação, porque, “na realidade, a moção não garantia um cessar-fogo e não conduziria a um”.

    “Rebelião” no parlamento britânico: 56 trabalhistas desafiam líder do partido e votam por cessar-fogo em Gaza

  • Blinken conversa com ministro do Gabinete de Guerra israelita e pede "alívio de tensões na Cisjordânia"

    Além de ter falado com o seu homólogo egípcio, o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, também conversou com o ministro do Gabinete de Guerra israelita, Benny Gantz, tendo discutido “os esforços para aumentar e acelerar o trânsito de assistência humanitária fundamental para Gaza, para evitar o agravamento do conflito e para garantir a libertação dos reféns detidos em Gaza”, cita o Al Jazeera.

    Além disso, também apelou ao “alívio das tensões na Cisjordânia, nomeadamente através do confronto com os níveis crescentes de violência extremista dos colonos”.

  • Israel ataca campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza

    O correspondente do Al Jazeera, Tareq Abu Azzoum, disse que Israel está neste momento a atacar o campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.

    O jornalista referiu ainda que os ataques começaram há algumas horas e que tinham como alvo as casas residenciais. Posto isto, de pessoas feridas e outras debaixo dos escombros.

    É importante referir que o campo de refugiados de Jabalia tem sido alvo de múltiplos ataques por parte das forças de ocupação israelitas e centenas de civis foram mortos neste campo, que é considerado o mais densamente povoado da Faixa de Gaza”, acrescentou.

    “Os doentes estão a receber tratamento médico no terreno, dentro dos hospitais, e não têm comida e água suficientes para sobreviver. Para além dos ferimentos graves que têm, enfrentam também a fome”, sublinhou. “Não foi entregue qualquer ajuda humanitária aos hospitais do norte da Faixa de Gaza, incluindo o Hospital al-Shifa, que está ocupado por soldados israelitas”.

  • Número de mortes em Gaza sobe para 11.470, incluindo 4.707 crianças

    O Ministério da Saúde divulgou hoje que o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início do conflito atingiu os 11.470, sendo que 4.707 são crianças e 3.155 mulheres.

    O Hamas, que dirige o Ministério da Saúde, reforçou que a maioria destas mortes era civis e que decorreu de ataques aéreos israelitas.

    Além de Gaza, também o Ministério da Saúde palestiniano na Cisjordânia começou a atualizar o número de mortes.

  • Palestinianos "enfrentam ameaça imediata de fome"

    A população de Gaza, onde desde o início do atual conflito entraram apenas 10% dos alimentos necessários para a subsistência dos habitantes, “enfrenta a ameaça imediata de fome”, alertou hoje o Programa Alimentar Mundial da ONU.

    “As reservas de alimentos e de água são praticamente inexistentes e apenas uma fração do que é necessário está a atravessar as fronteiras. Com a aproximação rápida do inverno, a insegurança e a sobrelotação dos abrigos e a falta de água potável, os civis enfrentam a possibilidade imediata de morrer à fome”, declarou Cindy McCain, diretora executiva do PAM.

    Também hoje numa teleconferência de imprensa em Nova Iorque, a porta-voz do PAM para o Médio Oriente, Abeer Etefa, apresentou detalhes sobre a situação no terreno, indicando que a população de Gaza faz atualmente uma refeição por dia “e limita-se à comida enlatada, a única disponível neste momento”.

    “O pão tornou-se um verdadeiro luxo”, acrescentou Etefa, frisando que os “pescadores não podem sair para o mar, nem os agricultores podem chegar às suas terras, e a última padaria que funcionava com a ajuda do PAM teve de fechar”.

  • Netanyahu assegura que Israel tinha "fortes indícios" de que havia reféns no hospital Al-Shifa. "Foi por isso que entrámos"

    Numa entrevista à CBS News, citado pelo Times of Israel, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que Israel tinha “fortes indícios” de que havia alguns reféns no hospital Al-Shifa, em Gaza. “Foi uma das razões pelas quais entrámos”, garantiu.

    Ainda assim, disse não ter encontrado ninguém. “Se estavam, foram retirados”.

    Netanyahu adiantou ter mais “informações sobre os reféns”, mas não deu mais detalhes. “Quanto menos disser sobre isto, melhor”, terminou.

  • Líder do Hamas critica israelitas por não acatarem decisões da ONU

    O líder do braço político do Hamas, Ismail Haniye, criticou Israel por se recusar a acatar a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre pausas humanitárias na Faixa de Gaza para permitir ajuda ao enclave palestiniano.

    Haniye apelou à comunidade internacional para pressionar Israel a cessar completamente as hostilidades, a abrir as passagens fronteiriças e a pôr fim definitivamente ao bloqueio da Faixa de Gaza, segundo as suas declarações citadas pelo portal de notícias Al Quds.

    Além disso, expressou a sua condenação dos “crimes de guerra e limpeza étnica” de Israel tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia, ao mesmo tempo que criticou “a guerra contra os hospitais”, que vai contra “todos os valores humanos”.

  • Professor detido nos EUA suspeito de homicídio de manifestante judeu

    Um professor universitário do sul da Califórnia, pró-palestiniano, foi hoje detido por suspeita de homicídio involuntário de um manifestante judeu no decurso de um protesto relativo à guerra de Israel ao Hamas.

    Loay Abdelfattah Alnaji, de 50 anos, foi detido por suspeita de homicídio involuntário, adiantaram as autoridades de Ventura County, sendo expectável, de acordo com o Ministério Público local, que haja até ao final do dia uma decisão sobre a acusação.

    Paul Kessler, de 69 anos, morreu a 06 de novembro no hospital no seguimento de confrontos no dia anterior com o suspeito agora detido no que começou por ser uma manifestação pró-Palestina em Thousand Oaks, um subúrbio a norte de Los Angeles.

    Kessler estava entre um grupo de manifestantes pró-Israel que apareceram na manifestação publicitada como uma reunião pacífica de apoio aos palestinianos, disseram fontes oficiais.

    O xerife de Ventura County, Jim Fryhoff, disse que na altura os adjuntos determinaram que Kessler caiu para trás e bateu com a cabeça no chão, mas que os investigadores não obtiveram imagens de vídeo claras do que descreveram como uma altercação entre os dois homens antes da queda.

  • Blinken reafirma oposição norte-americana à deslocação forçada de palestinianos

    O Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse esta quinta-feira ao ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio que a administração Biden continua a opor-se à “deslocação forçada de palestinianos” de Gaza.

    O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, revelou que Blinken “agradeceu ao Egipto pela sua liderança na facilitação da saída segura dos cidadãos norte-americanos e de outros cidadãos estrangeiros de Gaza através do Egipto para os seus destinos finais e no avanço dos esforços para libertar reféns”, cita o Haaretz.

    Blinken também sublinhou o compromisso dos EUA em trabalhar em conjunto com o Egipto e outros parceiros da região para a “formação de um Estado palestiniano viável e próspero”.

  • França classifica violência dos colonos israelitas na Cisjordânia enquanto "política de terror"

    A França condenou esta quinta-feira a violência dos colonos israelitas na Cisjordânia ocupada, classificando-a como uma “política de terror” destinada a deslocar os palestinianos e instando as autoridades israelitas a proteger as vítimas da violência.

    Segundo apurou a Reuters, dados da ONU mostram que os ataques diários dos colonos mais do que duplicaram desde os ataques do Hamas a Israel a 7 de outubro e o subsequente ataque a Gaza.

    “No que diz respeito à Cisjordânia, gostaria de expressar a mais forte condenação da França à violência exercida pelos colonos contra os palestinianos”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Anne-Claire Legendre, numa conferência de imprensa, citada pela agência noticiosa.

  • Ataque aéreo israelita a Khan Younis mata dez pessoas, incluindo criança e bebé

    Um ataque aéreo movido pelas forças israelitas que atingiu hoje a casa de uma família em al-Qarara, a leste de Khan Younis, no sul de Gaza, terá matado dez pessoas, nomeadamente uma criança e uma bebé.

    Segundo o Al Jazeera, que viu um vídeo difundido por testemunhas e meios de comunicação palestinianos, o ataque ocorreu um dia após o exército israelita ter espalhado panfletos a avisar os residentes para se refugiarem em “abrigos conhecidos”.

    “Alguém pode dizer-me onde estão esses abrigos conhecidos”, perguntou Yousef Hammash, funcionário do Conselho Norueguês para os Refugiados.

  • "Narrativa flagrantemente falsa". Hamas volta a negar que está a usar hospital Al-Shifa como quartel-general

    Após o Pentágono ter acusado o Hamas de usar o hospital Al-Shifa como quartel-general — declarações que Israel tem invocado nos últimos dias — o grupo palestiniano acusou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos de espalhar uma “narrativa flagrantemente falsa”.

    O Hamas acusou ainda os Estados Unidos de serem também responsáveis pelos “crimes de guerra e genocídio” das forças israelitas, ao propagarem as suas alegadas afirmações falsas.

  • Irão não vai permitir que Israel vença Hamas, diz chefe da Força Quds

    Numa carta enviada à ala militar do Hamas, o general Esmail Ghaani, chefe da Força Expedicionária Quds, disse que o Irão não vai permitir que Israel vença na Faixa de Gaza.

    Apesar disso, na mensagem dirigida a Mohammed Deif, citado pelo Times of Israel, o general não garante que o Irão se junte à batalha.

    Em vez disso, diz apenas que o Irão e os seus aliados “cumprirão todos os deveres nesta batalha histórica” e não permitirão que Israel “atinja os seus objetivos sujos” de derrotar o Hamas.

  • Hezbollah lança oito ataques contra território israelita

    O Hezbollah realizou, nesta quinta-feira, oito ataques contra objetivos militares no norte de Israel, alguns dos quais em simultâneo, informou o grupo xiita libanês.

    Segundo o movimento armado, os ataques visaram seis postos militares e quartéis israelitas, bem como dois grupos de soldados que se tinham reunido nas proximidades de posições localizadas nas zonas norte de Israel.

    Duas destas ações foram lançadas simultaneamente às 12:15 locais (10:15 em Lisboa) e outras duas foram executadas às 14:25 (12:25), de acordo com notas divulgadas pelo Hezbollah.

  • Se eleições fossem hoje, Netanyahu seria altamente derrotado, revela sondagem

    Um dia depois de Yair Lapid, líder do partido Yesh Atid, ter incentivado Benjamin Netanyahu a demitir-se, uma sondagem veio mostrar que, se as eleições fossem hoje, tal não seria preciso: o partido do primeiro-ministro israelita seria altamente derrotado pela oposição.

    Segundo uma sondagem conduzida pelo Channel 12, citada pelo Times of Israel, a coligação de Netanyahu, que obteve 64 lugares no Knesset (parlamento) no ano passado, ficaria apenas com 45. Já os partidos da oposição, também chamados da “mudança”, teriam 70 lugares.

    “O partido da Unidade Nacional de Benny Gantz obteria 36 lugares, segundo a sondagem, mais do dobro dos 17 do Likud de Netanyahu”, revela o Times of Israel.

    O Channel 12 chamou a atenção para o facto de não ser comum este tipo de sondagens em tempo de guerra, mas também que, normalmente, os líderes ganham popularidade neste tipo de conflitos. O que não aconteceu com Netanyahu.

  • Mais de 200 estrangeiros saíram hoje de Gaza por Rafah

    Mais de 200 cidadãos estrangeiros ou com dupla nacionalidade deixaram hoje a Faixa de Gaza, através da fronteira de Rafah, junto ao Egito, assim como nove feridos palestinianos acompanhados por nove familiares, adiantaram fontes humanitárias.

    De acordo com o diretor da Cruz Vermelha egípcia no Sinai, Raed Abdelnaser Amin, citado pela EFE, “225 estrangeiros, com dupla nacionalidade e egípcios de origem palestiniana chegaram à fronteira de Rafah a partir da Palestina”.

    Destacou também que hoje saíram da Faixa de Gaza nove feridos acompanhados por nove familiares, com os quais chegaram a território egípcio, entre os quais o menor Abdulá al Kahil, quen enviou uma mensagem de socorro ao presidente egípcio, Abdelfatah al Sisi.

  • Forças israelitas estarão a organizar "grande incursão" no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia

    O vice-governador da cidade de Jenin, Kamal Abu al-Roub, disse hoje que as forças israelitas “invadiram o campo de refugiados com dezenas de veículos, incluindo enormes bulldozers”, cita o Al Jazeera.

    Além disso, revelou que há “cortes de energia no campo e também noutras partes da cidade, uma vez que estão em curso confrontos entre soldados israelitas e palestinianos”.

    As testemunhas relataram ainda que os veículos israelitas “cercaram o campo pelos lados oriental e ocidental” e que se ouvem explosões esporadicamente.

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