Serhii Naiev, comandante das Forças Conjuntas ucranianas, afirmou esta segunda-feira que a Ucrânia vai receber caças F-16 e mísseis com alcance entre 300 e 500 quilómetros.

Estes meios vão ser enviados “em pacotes adicionais de ajuda militar” fornecidos pelos aliados e, segundo Naiev, “permitirão às Forças de Defesa da Ucrânia alcançar um sucesso ainda maior no campo de batalha e libertar o território do inimigo”.

De acordo com a BBC, que cita Centro de Investigação sobre Energia e Ar Limpo (CREA) e a Global Witness, milhões de barris de petróleo russo continuam a ser importados pelo Reino Unido, apesar das sanções impostas devido ao conflito na Ucrânia.

Aquela fonte acrescenta que uma falha nas refinarias permite que o petróleo seja processado e vendido ao Reino Unido. A prática não é ilegal naqueles países, mas os críticos ressalvam que esta vai contra as sanções que visam o petróleo russo.

O problema com esta lacuna é que ela aumenta a procura de petróleo russo e permite vendas mais elevadas em termos de volume e também aumenta o seu preço, o que aumenta os fundos enviados para o fundo de guerra do Kremlin”, disse Isaac Levi, do CREA.

A cidadã russa Elena Koposova, residente na Sérvia desde há quatro anos, foi informada de que deve abandonar o país em 30 dias por ser considerada um “risco para a segurança”.

A situação foi divulgada pela Radio Free Europe (RFE) e está a ser atribuída à oposição de Koposova à invasão russa da Ucrânia.

Em 2 de fevereiro, segundo a RFE, Koposova foi informada pelo Ministério do Interior da recusa do seu pedido de residência permanente, que apresentou em setembro de 2023, que deveria sair do país em 30 dias.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutiu hoje o “fortalecimento das políticas do estado sobre veteranos” com o primeiro-ministro Denys Shmyhal. Os comentários foram feitos na sequência da demissão da ministra ucraniana para os Assuntos dos Veteranos, Yuliia Laputina.

“Com todo o respeito à ministra, este é apenas um problema de gestão. A Ucrânia precisa de força, uma energia fresca e liderança suficiente em todas as esferas“, disse na sua mensagem noturna. “Temos de ganhar esta guerra. E fazer o máximo este ano, ainda mais do que o possível.”

Laputina entregou a demissão ao parlamento ucraniano esta segunda-feira. O pedido será ponderado na terça-feira, de acordo com Ruslan Stefanchuk, presidente do parlamento ucraniano, segundo o The Kyiv Independent.

As tropas russas lançaram esta segunda-feira um ataque com mísseis contra a cidade de Vorozhba, na região de Sumy. Do ataque resultaram uma pessoa morta e duas feridas.

Segundo a administração regional, a vítima mortal é um homem de 40 anos, ao passo que a sua mãe e outro residente ficaram feridos.

A mesma fonte acrescenta que a Rússia utilizou sistemas de lançamento múltiplo de mísseis, tendo sido registadas oito explosões. Os ataques danificaram cinco casas residenciais, vários edifícios anexos e linhas de energia.

A Hungria avisou esta segunda-feira a Suécia que o seu primeiro-ministro terá de visitar o país antes de a sua candidatura à NATO ser aprovada.

Segundo o partido Fidesz, que se encontra no poder, a candidatura da Suécia à NATO pode ser ratificada quando o parlamento húngaro se voltar a reunir, o que deverá acontecer no final deste mês.

Se esta é uma questão importante para os suecos, então obviamente o primeiro-ministro sueco virá a Budapeste”, disse o partido de Viktor Orbán à Reuters.

A Hungria é o único país da NATO que não ratificou o pedido de adesão da Suécia à organização, processo que requer o apoio de todos os membros.

O serviço de segurança da Geórgia apreendeu, no dia 19 de janeiro, explosivos que estariam a ser transportados da Ucrânia para a Rússia, anunciou em comunicado esta segunda-feira.

A segurança georgiana acrescentou ainda que foram transportadas seis unidades de dispositivos explosivos desde a cidade de Odessa, através da Roménia, Bulgária e Turquia para a Geórgia.

Estes engenhos explosivos eram C4 de nível militar “que podem ser ativados por meio de um detonador elétrico e um temporizador especial”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia afirmou esta segunda-feira que o Presidente russo vai visitar o país em breve. Segundo a Sky News, Hakan Fidan disse ainda que a reunião de Vladimir Putin com Recep Tayyip Erdogan se vai focar numa nova forma de permitir as exportações de grãos ucranianos através do Mar Negro.

Apesar de o ministro não ter adiantado a data da visita, a imprensa turca informou que Putin vai viajar no dia 12 de fevereiro.

A Rússia pediu hoje uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU após o ataque ucraniano de sábado contra uma padaria em Lysychansk, na região anexada de Lugansk, com um balanço de 28 mortos.

A Rússia pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU pelo ataque das Forças Armadas ucranianas em Lysychansk”, indicou Dmitri Polianski, representante permanente adjunto da Rússia na ONU em mensagem no Telegram.

O mesmo responsável acrescentou que a reunião poderá decorrer na terça-feira às 15h00 de Nova Iorque (20h00 em Lisboa).

Um jornal oficial do Partido Comunista Chinês acusou hoje a NATO de querer transformar a guerra na Ucrânia num conflito à escala mundial, à medida que a organização aumenta o seu foco no país asiático.

Em editorial, o Global Times observou uma “preparação da opinião pública para transformar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia numa guerra mundial”, após a NATO classificar a China como “adversário potencial”.

“Os ajustamentos estratégicos e os objetivos de expansão da NATO estão a tornar-se mais evidentes”, acusou o jornal.

O Kremlin classificou hoje como “ato terrorista monstruoso” o bombardeamento, atribuído ao exército ucraniano, de uma padaria na cidade ocupada de Lysychansk, no leste da Ucrânia, que fez pelo menos 28 mortos no sábado.

“Os ataques contra uma padaria são um ato terrorista monstruoso”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, acusando Kiev, de “continuar a atacar infraestruturas civis”.

A Comissão Europeia e a Corporação Financeira Internacional (IFC) assinaram hoje um acordo de 500 milhões de euros para apoiar investimentos para uma “reconstrução sustentável e inclusiva” da Ucrânia, anunciou o executivo comunitário.

O acordo com a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla inglesa), o braço do Banco Mundial para ajudar o setor privado a investir nos países em desenvolvimento, vai disponibilizar também 90 milhões de euros em garantias financeiras para apoiar os investimentos na Ucrânia, país invadido há praticamente dois anos pela Federação Russa, segundo indicou a Comissão Europeia num comunicado.

“Os investimentos mobilizados ao abrigo do programa pelo setor privado deverão ultrapassar os 500 milhões de euros em todos os setores, incluindo as infraestruturas essenciais e a produção de bens, promoção da descarbonização e a preservação dos meios de subsistência”, referiu o executivo do bloco europeu na mesma nota informativa.

A Comissão Europeia está a preparar um novo pacote de sanções à Rússia, o 13.º, para divulgar “nos próximos dias” a propósito do segundo aniversário da guerra da Ucrânia, abrangendo diplomatas russos e novos setores, como o alumínio.

A informação é avançada à agência Lusa por várias fontes europeias, com um alto funcionário a indicar que o executivo comunitário está a preparar “um novo pacote de sanções à Rússia a tempo do segundo aniversário da guerra”.

Salvaguardando que “a construção de novos pacotes de sanções pode ser muito complexa”, este responsável envolvido nas discussões garantiu que este 13.º pacote de sanções a Moscovo “é diferente dos anteriores”.

O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou esta segunda-feira que a guerra na Ucrânia é um “fracasso estratégico”para Vladimir Putin porque colocou o mundo “numa posição muito mais forte” para resistir à “agressão”.

Segundo Rishi Sunak, aqui citado pela Sky News, a invasão serviu para “unir todos, aumentar o montante que todos gastam na defesa” e ver novos países a aderirem à NATO.

As Forças Armadas da Ucrânia realizaram este fim de semana um ataque a Lysychansk, que resultou na morte do ministro de Situações de Emergência das autoridades pró-russas da República Popular de Lugansk, Alexei Poteleshchenko.

As Forças Armadas da Ucrânia realizaram este fim de semana um ataque a Lysychansk, que resultou na morte do ministro de Situações de Emergência das autoridades pró-russas da República Popular de Lugansk, Alexei Poteleshchenko.

A informação foi confirmada hoje pelo governador de Lugansk, Leonid Pasechnik, na rede social Telegram, onde explicou que o ataque ocorreu contra uma pastelaria e onde aproveitou para elogiar a figura de Poteleshchenko como “um homem corajoso, de carácter de ferro e de enorme força”.

O ministro da Educação declarou hoje compromisso total de Portugal na recuperação duma escola em Jitomir, que espelha “o horror” da destruição causada pela invasão russa da Ucrânia, e que será “o embrião de um projeto educativo”.

João Costa, que iniciou hoje, com o seu colega dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, uma visita de dois dias à Ucrânia, destacou a importância de que a recuperação do liceu 25, destruído em março de 2022 por um bombardeamento aéreo no início da invasão russa, não seja uma mera reconstrução de paredes e que esteja alinhada com “um projeto educativo europeu moderno”, afastado de uma visão “muito fechada de escola que era ainda a herança soviética”.

Depois da assinatura de um memorando de entendimento e da apresentação do projeto de construção do futuro Liceu n.º 25, a cargo da Construção Pública E.P.E. @Educacao_PT, os Ministros @JoaoCravinho e João Costa visitaram o local bombardeado em março de 2022. pic.twitter.com/SvadxhQtuQ

— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) February 5, 2024

Os dois governantes visitaram hoje os escombros do Liceu 25, após terem participado de manhã no III Fórum de Reconstrução de Jitomir, região situada a cerca de 150 a oeste da capital ucraniana, com dezenas de intervenientes ao longo do dia, numa organização tripartida de Portugal, Ucrânia e Estónia.

O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, revelou hoje estar a caminho da Ucrânia, quando se aproxima o segundo aniversário da invasão do país pela Federação Russa.

“Estou a caminho da Ucrânia”, disse Borrell, em declarações aos jornalistas em Varsóvia, insistindo na necessidade de a UE continuar a apoiar o país, dois anos depois de a Rússia ter iniciado uma invasão em larga escala.

Citado pela AFP após um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Borrell apelou aos Estados-membros para que se concentrem no envio de munições para a Ucrânia, em detrimento dos contratos que têm com países terceiros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, afirmou hoje que a condecoração que lhe foi atribuída pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é um agradecimento ao apoio de Portugal às autoridades de Kiev contra a invasão russa.

Na véspera de se avistar com Zelensky, num momento em que é esperado que lhe seja entregue a condecoração concedida no início do mês, e também com o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, o chefe da diplomacia reiterou o “fortíssimo compromisso dos portugueses” em relação ao apoio à Ucrânia na resposta à invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, e que é sustentado nas sondagens.

“Estamos a fazê-lo, estamos a fazê-lo politicamente, estamos a fazê-lo militarmente e financeiramente”, declarou o ministro, lembrando também o acolhimento de mais de 60 mil refugiados desde a data da invasão e reafirmando o apoio de Portugal a Kyiv “pelo tempo que for necessário, enquanto se defende da agressão russa”.