Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, terça-feira.

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

    Zelensky quer “infligir o máximo de perdas à Rússia” em 2024 e diz que “é justo destruir terroristas”

  • Justiça ucraniana alerta que lei da mobilização é inconstitucional

    Dmytro Lubinets, provedor de Justiça, recorreu às redes sociais para diz que o projeto de lei do governo referente à mobilização contém pontos que violam a Constituição do país.

    Segundo Lubinets, o projeto contém “uma série de disposições contraditórias”, como a que indica que o comando militar pode impor restrições à capacidade dos cidadãos ucranianos de deixarem o país.

  • Republicanos do Senado norte-americano querem anular acordo que permite ajudar a Ucrânia

    Os republicanos que compõem o Senado dos Estados Unidos estão prontos para anular o acordo de fronteiras que inclui o apoio de 60 mil milhões de dólares à Ucrânia, partilhou Mitch McConnell, líder da minoria no Senado.

    Segundo McConnell “não há nenhuma possibilidade de fazer uma lei” que contemple o acordo alcançado, que inclui restrições rigorosas relativas à imigração e requerentes de asilo.

    O projeto deverá ser votado no Senado na quarta-feira, embora o líder da minoria tenha ressalvado que não há qualquer hipótese da proposta chegar aos 60 votos, fasquia necessária para a mesma avançar.

  • Grupo de hackers entrou nos servidores da guarda revolucionária iraniana e divulgou custos de drones usados pela Rússia

    Um grupo de hackers da Rede Prana obteve acesso aos servidores da guarda revolucionária do Irão, que continham informações relativas à produção e ao custo de drones Shahed-136 utilizados pela Rússia na Ucrânia.

    De acordo com os documentos acedidos pelos hackers, a produção de um drone custa 375 mil dólares, embora a Rússia tenha chegado a acordo com o Irão para pagar 193 mil dólares por cada drone quando encomendasse seis mil unidades ou 290 mil dólares em encomendas de duas mil unidades.

    Ao todo, o governo do Irão embolsou 1,8 mil milhões de dólares com a venda destes drones à Rússia.

  • Delegação da OSCE visita Ucrânia e pede fim de operações militares russas

    Uma delegação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), liderada pela presidente da Assembleia Parlamentar, Pia Kauma, visitou esta semana a Ucrânia e reiterou o apelo para que a Rússia cesse as operações militares no território.

    Em comunicado, a delegação sublinhou “a dura realidade da guerra e do sofrimento que a Ucrânia enfrenta diariamente” e referiu que o objetivo da visita “era mostrar apoio à Ucrânia, ouvir as vozes ucranianas e defender a responsabilização pela destruição que a Federação Russa infligiu”.

    A delegação reiterou os apelos da Assembleia Parlamentar da OSCE para que a Federação Russa cesse as suas operações militares e retire as suas tropas do território internacionalmente reconhecido da Ucrânia.

  • Vítimas de violência sexual russa na Ucrânia ainda hesitam em denunciar

    Muitas vítimas ucranianas de violência sexual durante a invasão russa continuam com receio de denunciar os casos por receio de retaliação ou discriminação, revelou hoje uma responsável da procuradoria geral da Ucrânia, Anna Sosonska.

    Durante um evento organizado em Londres pelo Instituto de Relações Internacionais britânico (Chatham House), Sosonska revelou que a procuradoria tem procedimentos sobre 270 casos de violência sexual em situações de conflito.

    Destes casos, que podem incluir a violação, mutilação ou a violência sobre os órgãos genitais ou a nudez forçada, a maioria foi contra mulheres (173) e homens (97), entre os quais 14 menores.

  • Ataque russo na região de Kharkiv fere mulher de 71 anos

    As tropas russas atacaram esta terça-feira a cidade de Kupiansk, na região de Kharkiv, deixando ferida uma mulher de 71 anos, disse o gabinete do procurador local.

    A aldeia de Pishchane foi atacada por um bombardeamento russo durante a manhã, acabando por danificar vários edifícios residenciais, para além de causar ferimentos à mulher idosa.

  • Kiev recupera níveis de exportação por mar anteriores a invasão russa

    O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que o país conseguiu alcançar em janeiro um volume de exportações por via marítima semelhante ao registado antes do início da invasão russa.

    Em janeiro, alcançámos o volume de exportações por mar de antes da guerra e, em termos de volume total de exportações, já estamos a aproximar-nos dos indicadores que tínhamos antes da invasão”, sublinhou o chefe do Governo ucraniano.

    Shmigal destacou o bom funcionamento do “corredor logístico” impulsionado pela Ucrânia há seis meses, pouco depois do fracasso das negociações com a Rússia, mediadas pela ONU e a Turquia, para ampliar o acordo para o transporte seguro de mercadorias através do mar Negro.

  • Estados Unidos advertem que Kiev está a ficar sem munições

    A Casa Branca advertiu hoje que a Ucrânia está a ficar sem munições e afirmou ser vital que os países aliados, incluindo os Estados Unidos, aprovem nova ajuda militar para que Kiev continue a enfrentar a invasão russa.

    Em conferência de imprensa por telefone, o porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, disse que o Exército ucraniano se encontra numa posição de “ter de tomar decisões difíceis que não deveria ter de tomar”, devido à escassez de munições.

    “A ajuda em matéria de segurança por parte dos Estados Unidos e de outros países continua a ser vital para a Ucrânia”, sublinhou Kirby.

  • Tucker Carlson confirma que vai entrevistar Putin. É a primeira entrevista a um jornalista estrangeiro desde o início da guerra

    O antigo apresentador da Fox News, Tucker Carlson, confirmou hoje na sua conta pessoal do X (antigo Twitter) que vai entrevistar o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, “em breve”.

    Será a primeira entrevista do Presidente russo a um jornalista estrangeiro desde o início da guerra da Ucrânia.

    A entrevista será transmitida no X e no site de Tucker Carlson, mas a data da sua transmissão ainda não foi divulgada.

    Tucker Carlson disse que a decisão de entrevistar o Chefe de Estado russo não será feita para que os espectadores “concordem” com Vladimir Putin. “Queremos que vejam para que saibam o máximo”, afirmou, deixando ainda críticas aos meios de comunicação sociais ocidentais.

  • Borrell visita centro de formação de polícias em Kiev com participação de Portugal

    O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros visitou esta terça-feira uma esquadra da polícia nos arredores de Kiev, onde os agentes receberam formação de dez polícias de Portugal, Espanha, França e Lituânia.

    A formação que foi dada a estes oficiais da polícia vai servir para depois formar outros agentes nas regiões ucranianas que tinham sido anexadas pela Rússia que foram reconquistadas ao longo dos quase dois anos de conflito.

    “Hoje assistimos a um exercício de treino para uma missão da polícia […], estabilizar os territórios libertados”, disse Josep Borrell no final da visita, de acordo com um comunicado divulgado.

    “Estamos a treinar mais de 150 elementos da Polícia Nacional e da Guarda Nacional [ucranianas], que vão tornar-se formadores dos seus camaradas para, em efeito cascata, darem assistência às forças de segurança da Ucrânia”, continuou o chefe da diplomacia europeia.

  • Forças Armadas ucranianas relatam 81 confrontos em Robotyny e Avdiivka durante o dia

    Esta terça-feira terão ocorrido 81 confrontos entre as tropas da Ucrânia e da Rússia em Robotyny e Avdiivka, segundo divulgou o Estado-Maior General das Forças Armadas ucranianas.

    “Durante o dia, a aviação das forças de defesa atingiu 13 áreas de concentração de pessoal e dois complexos de mísseis antiaéreos do inimigo. Um míssil aéreo guiado Kh-59 foi destruído pelas forças e meios de defesa aérea da Ucrânia”, lê-se no comunicado.

    As Forças Armadas acrescentaram ainda que as “unidades das forças de mísseis atingiram um posto de comando, uma área de concentração de pessoal, dois depósitos de munição e três peças de artilharia inimigas”.

  • Portugal prepara novo pacote de assistência militar à Ucrânia

    Portugal está a preparar um novo pacote de assistência militar à Ucrânia, disse em Kiev o ministro dos Negócios Estrangeiros, que hoje foi condecorado pelo Presidente ucraniano, no fim de uma visita de dois dias ao país.

    João Gomes Cravinho indicou aos jornalistas portugueses, no balanço da sua presença na Ucrânia, que Portugal “vai anunciar muito em breve um novo pacote de ajuda correspondendo àquilo que são as necessidades do momento” das autoridades de Kiev.

    O chefe da diplomacia portuguesa não precisou o tipo de ajuda que está em preparação, remetendo para um anúncio a ser realizado pela ministra da Defesa, Helena Carreiras, que, referiu, “tem feito esforços muito grandes” nesse sentido.

  • Zelensky instrui governo a criar ramo das Forças Armadas dedicado aos drones: "Ucrânia mudou a segurança no Mar Negro graças aos drones"

    O Presidente ucraniano instruiu o gabinete de ministros do país a criar um ramo das Forças Armadas dedicado aos drones. Volodymyr Zelensky mostrou-se otimista na implementação da nova medida, baseando-se nos resultados no campo de batalha.

    No habitual discurso noturno ao povo ucraniano, o chefe de Estado referiu que os “drones provaram a sua eficácia em batalhas em terra, no céu e no mar” e que “a Ucrânia realmente mudou a segurança e a situação no Mar Negro graças aos drones”.

    Noutras notas, Zelensky recordou as reuniões com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Educação portugueses, agradecendo o “nível de cooperação alcançado entre os países, a confiança depositada na Ucrânia” e no seu “povo”.

    O Presidente reuniu-se ainda com o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), que vai visitar a usina nuclear de Zaporíjia esta semana. Zelensky agradeceu-lhe o “apoio à Fórmula da Paz”.

  • Suécia vai interromper investigação sobre a explosão do Nord Stream

    De acordo com o jornal Expressen, a Súecia deverá encerrar a investigação relativa à explosão do Nord Stream, que aconteceu em 2022.

    Caso se confirme esta informação, a conclusão da investigação pode estar relacionada com o facto de não haver “vestígios suecos” na sabotagem.

  • Tribunal ucraniano nacionaliza ativos de oligarca russo

    O Supremo Tribunal anticorrupção da Ucrânia nacionalizou ativos russos avaliados em 13 milhões de dólares que pertenciam a Eduard Khudainatov, oligarca russo abrangido pelas sanções.

    O serviço secreto da Ucrânia (SBU) afirmou em comunicado que recuperou “100% da sua participação no capital da LLC Alliance-Ukraine Oil Company”.

  • Forças ucranianas dizem ter explodido uma plataforma de perfuração russa no Mar Negro

    As forças especiais ucraniana afirmaram esta terça-feira ter explodida uma plataforma de perfuração da Rússia no Mar Negra, que estava a ser usada para aumentar o alcance de drones.

    “Uma operação especial bem-sucedida garantiu um movimento mais seguro dos navios e limitou as capacidades do inimigo na parte noroeste do Mar Negro”, lê-se no comunicado difundido pelas tropas ucranianas, aqui citado pela Sky News.

    A operação que foi batizada de Cidadela foi realizada durante a última noite e permitiu capturar “equipamento inimigo importante”.

  • Geórgia acusa Ucrânia de tentar espalhar a guerra no país

    Irakli Kobakhidze, primeiro-ministro interino da Geórgia, acusou esta terça-feira a Ucrânia de estar a tentar espalhar a guerra naquele país, depois de as autoridades georgianas terem apreendido cargas com explosivos que circulavam com destino à Rússia.

    “Isto confirma mais uma vez o que, em princípio, os altos funcionários do governo ucraniano disseram abertamente que queriam e provavelmente ainda querem: uma segunda frente no nosso país”, afirmou Kobakhidze, citado pela Interpressnews.

  • ONU aponta fragilidades de segurança em central nuclear de Zaporíjia

    A segurança na central nuclear ucraniana de Zaporíjia permanece frágil, afirmou hoje um responsável da ONU, referindo ainda que houve preocupantes cortes de pessoal pelas autoridades russas, que ocupam a instalação.

    O diretor da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, que está em Kyiv, disse à agência de notícias Associated Press (AP) que sua próxima visita à central de Zaporijia terá como objetivo avaliar o impacto da recente redução de funcionários, após a Rússia ter negado o acesso à empresa ucraniana Energoatom.

    Esta enorme instalação costumava ter cerca de 12.000 funcionários. Agora, este número foi reduzido para entre 2.000 e 3.000, o que é uma redução bastante acentuada no número de pessoas que lá trabalhavam”, disse Grossi.

  • Presidente da Câmara fala em situação "crítica" em Avdiivka, epicentro de combates no leste

    O presidente da câmara de Avdiivka, cidade no leste da Ucrânia desde há meses alvo de ofensiva russa, indicou hoje que a situação é “crítica em alguns locais”, com os primeiros “combates de rua” com soldados russos.

    “A situação na cidade é muito complicada, muito tensa. Se há várias semanas que dizemos que a situação está muito difícil, mas sob controlo, agora a situação está muito difícil e, em alguns locais, crítica”, afirmou Vitali Barabach na televisão.

    Segundo o autarca, grupos de sabotadores e batedores russos “estão a invadir a cidade”, provocando confrontos isolados com o Exército ucraniano nas ruas.

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