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  • Este liveblog fica por aqui. A partir de agora, pode acompanhar aqui todas as notícias relativas à guerra na Ucrânia. Fique connosco.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A um dia do começo da cimeira de paz da Arábia Saudita, Volodymyr Zelensky expressou a sua esperança de que o encontro, que deverá reunir vários representantes de dezenas de nações, possa ser um primeiro passo para uma cimeira de paz global que ponha fim à guerra. “Muitos países serão representados, países diferentes, incluindo os do sul global” afirmou Zelensky na sua habitual mensagem noturna, que agradeceu à Arábia Saudita por se receber o encontro (para o qual a Rússia não foi convidada).
    • Depois de relatos que davam conta de um possível novo ataque à ponte da Crimeia, o conselheiro do governador pró-russo da região anexada veio dizer que as autoridades não deram conta de nenhuma explosão nos arredores da estrutura, mas confirmou que a ponte se encontra interdita devido a um alerta de ataque. No Telegram, Oleg Kryuchkov referiu que o trânsito foi cortado pelas autoridades ao final do dia, mas negou que esta tenha sido atacada, dizendo apenas que as autoridades locais estão em alerta.
    • A soprano russa Anna Netrebko, outrora uma das maiores estrelas da Metropolitan Opera, processou hoje a companhia e o respetivo diretor-geral, Peter Gelb, alegando difamação e quebra de contrato, exigindo uma indemnização de 360 mil dólares (327 mil euros). Em causa, segundo a queixa apresentada no Tribunal Distrital de Manhattan, em Nova Iorque, estão também outras violações relacionadas com a decisão de a Met Opera a abandonar na sequência da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.
    • A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, revelou que o Exército ucraniano conseguiu furar nalguns locais as linhas de defesa russas durante a contraofensiva no sul do país. Em declarações à televisão estatal ucraniana, Hanna Maliar disse que as forças ucranianas estão concentradas na contraofensiva no sul do país, enquanto os russos estão focados na operação a este, refere o The Kyiv Independent.
    • Navalny, que já se encontra a cumprir pena ao abrigo de uma série de outros alegados crimes, afirmou que “o número de anos não interessa”, uma vez que, enquanto “preso político”, diz saber que está a cumprir “uma pena de prisão perpétua” que só terminará de dois modos: a morte de Navalny ou “o fim da vida do regime” russo. O opositor do Kremlin acrescentou que a pena de 19 anos, conhecida esta sexta-feira, não era para si, mas para a população russa — “aqueles que estão a ser intimidados e expropriados da vontade de resistir” e a abrir mão do próprio país para os “ladrões” que o tomaram de assalto. Por fim, Navalny termina com um apelo à população russa: “Não percam a vontade de resistir”.
    • O Reino Unido exigiu a libertação de Alexei Navalny. James Cleverly, ministro dos Negócios Estrangeiros, condenou a sentença e afirmou que “este abuso mostra o desrespeito total da Rússia pelos mais básicos direitos humanos”, terminando com um apelo à libertação de Navalny.
    • Quem também reagiu à sentença de 19 anos de Alexei Navalny emitida pela justiça russa foi a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock. Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), a governante classificou como uma “injustiça flagrante” a sentença de 19 anos a Alexei Navalny.
    • A Fundação Anticorrupção de Alexei Navalny emitiu um comunicado em reação à acusação do opositor ao Presidente russo, Vladimir Putin. “Esta terrível sentença é uma tentativa de intimidar todos os apoiantes do Alexei”, lê-se no comunicado citado pela Sky News.
    • A reunião da Arábia Saudita para discutir a paz na Ucrânia vai contar com uma delegação chinesa, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. De acordo com a Bloomberg, Li Hui, representante especial dos assuntos euro-asiáticos, estará na cidade de Jeddah, no encontro que ocorre este fim de semana. O objetivo da presença é tentar transmitir a mensagem de que Pequim quer desempenhar um papel na “crise ucraniana”.

  • Volodymyr Zelensky: encontro na Arábia Saudita é mais um passo rumo a "cimeira de paz global"

    A um dia do começo da cimeira de paz da Arábia Saudita, Volodymyr Zelensky expressou a sua esperança de que o encontro, que deverá reunir vários representantes de dezenas de nações, possa ser um primeiro passo para uma cimeira de paz global que ponha fim à guerra.

    “Muitos países serão representados, países diferentes, incluindo os do sul global” afirmou Zelensky na sua habitual mensagem noturna, que agradeceu à Arábia Saudita por se receber o encontro (para o qual a Rússia não foi convidada).

    Zelensky aproveitou ainda para expressar o seu desejo de que o encontro represente mais um passo para encontrar um fim diplomático para a invasão. “Um encontro nestes moldes aconteceu recentemente em Copenhaga. Estamos a caminhar passo a passo rumo a uma cimeira de paz global”.

    Zelensky

  • EUA não esperam grandes progressos na cimeira de paz na Arábia Saudita

    A cimeira de paz da Arábia começa já amanhã, mas a Casa Branca tentou já hoje colocar “água na fervura” quanto ao que esperar do encontro.

    Numa entrevista citada pela Sky News, o porta-voz da segurança nacional dos EUA, John Kirby, disse que Washington (que se fará representar pelo secretário de Estado, Antony Blinken), não espera “decisões tangíveis” da cimeira, que deverá reunir dezenas de delegações internacionais na cidade saudita de Jeddah.

    No entanto, Kirby ressalvou que o objetivo não é esse. “Parte do propósito aqui é expor uma maior fatia da comunidade internacional à fórmula de paz do Presidente Zelensky e tentar garantir mais apoios para o futuro”.

  • Ponte da Crimeia não foi atacada, mas autoridades estão em alerta para possível ataque

    Depois de relatos que davam conta de um possível novo ataque à ponte da Crimeia, o conselheiro do governador pró-russo da região anexada veio dizer que as autoridades não deram conta de nenhuma explosão nos arredores da estrutura, mas confirmou que a ponte se encontra interdita devido a um alerta de ataque.

    No Telegram, Oleg Kryuchkov referiu que o trânsito foi cortado pelas autoridades ao final do dia, mas negou que esta tenha sido atacada, dizendo apenas que as autoridades locais estão em alerta.

    De acordo com a Tass, Krychkov confirmou ainda os relatos dos cidadãos de Kerch, que afirmaram ter ouvido explosões, mas garantiu que tal não está relacionado com a situação na ponte. “Os sons altos que os residentes de Kerch ouviram há cerca de uma hora não tiveram nada a ver com a ponte da Crimeia”, disse.

  • Trânsito na ponte da Crimeia cortado. Relatos não-confirmados falam em possível novo ataque

    O trânsito na ponte de Kerch, que liga a Rússia à península ocupada da Crimeia, foi temporariamente suspenso pelas autoridades, confirmou a agência estatal russa Tass.

    Até ao momento, as autoridades não ofereceram uma justificação para o corte na circulação. No entanto, relatos vindos das redes sociais e de alguma imprensa russa referem que foram ouvidas explosões na zona da ponte, podendo estar em causa um novo ataque à estrutura.

    Esta informação ainda não foi confirmada por fontes independentes.

  • Soprano russa Anna Netrebko processa Met Opera por quebra de contrato com invasão da Ucrânia

    A soprano russa Anna Netrebko, outrora uma das maiores estrelas da Metropolitan Opera, processou hoje a companhia e o respetivo diretor-geral, Peter Gelb, alegando difamação e quebra de contrato, exigindo uma indemnização de 360.000 dólares (327.000 euros).

    Em causa, segundo a queixa apresentada no Tribunal Distrital de Manhattan, em Nova Iorque, estão também outras violações relacionadas com a decisão de a Met Opera a abandonar na sequência da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.

    No processo, a soprano exige a indemnização por perdas de atuações e de pagamentos das taxas de ensaio.

    Netrebko, 51 anos, alega que a Met Opera causou “grave angústia mental e dor e sofrimento emocional”, que incluiu “depressão, humilhação, embaraço, ‘stress’ e ansiedade”.

  • Ucrânia fura linhas de defesa russas no sul do país

    A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, revelou que o Exército ucraniano conseguiu furar nalguns locais as linhas de defesa russas durante a contraofensiva no sul do país.

    Em declarações à televisão estatal ucraniana, Hanna Maliar disse que as forças ucranianas estão concentradas na contraofensiva no sul do país, enquanto os russos estão focados na operação a este, refere o The Kyiv Independent.

  • Moscovo acusou Ucrânia de atacar base naval russa com drones marítimos. O que são e para que podem ser utilizados?

    A Ucrânia está a usar drones marítimos para combater a frota russa no Mar Negro. Esta sexta-feira, foi registado um novo ataque. Mas o que são drones marítimos?

    Moscovo acusou Ucrânia de atacar base naval russa com drones marítimos. O que são e para que podem ser utilizados?

  • Navalny fala depois de condenação: “Sei que estou a cumprir uma pena perpétua”

    A conta de X (anterior Twitter) de Alexei Navalny publicou uma uma mensagem do dissidente russo, horas depois da sua condenação por extremismo.

    Navalny, que já se encontra a cumprir pena ao abrigo de uma série de outros alegados crimes, afirmou que “o número de anos não interessa”, uma vez que, enquanto “preso político”, diz saber que está a cumprir “uma pena de prisão perpétua” que só terminará de dois modos: a morte de Navalny ou “o fim da vida do regime” russo.

    O opositor do Kremlin acrescentou que a pena não era para si, mas para a população russa — “aqueles que estão a ser intimidados e expropriados da vontade de resistir” e a abrir mão do próprio país para os “ladrões” que o tomaram de assalto. Por fim, Navalny termina com um apelo à população russa: “Não percam a vontade de resistir”.

  • Reino Unido exige libertação de Alexei Navalny

    O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico reagiu à sentença de Alexei Navalny, exigindo a libertação do líder da oposição russa, que foi hoje condenado a uma pena adicional de 19 anos numa colónia penal de segurança máxima.

    No X (anterior Twitter), James Cleverly condenou a sentença e afirmou que “este abuso mostra o desrespeito total da Rússia pelos mais básicos direitos humanos”, terminando com um apelo à libertação de Navalny.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano considera uma "vitória histórica" que China participe na reunião da Arábia Saudita

    “É uma vitória histórica.” Foi assim que o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, definiu a presença da China na reunião da Arábia Saudita deste fim de semana.

    Citado pela Interfax, o ministro indicou que a Ucrânia estava a tentar contar com a presença da China e a notícia da confirmação da presença de Pequim “foi uma conquista”.

    Dmytro Kuleba realçou que a diplomacia da Arábia Saudita ajudou a convencer os dirigentes chineses a estarem presentes. “A Arábia Saudita atraiu a China e isso é uma vitória histórica.”

  • Candidato às primárias republicanas visita Kiev e encontra-se com Zelensky

    O candidato às primárias republicanas e antigo governador de Nova Jérsia, Chris Christie, visitou hoje Kiev e esteve com o Presidente republicano.

    O antigo governador visitou Bucha e Irpin, assim como mandou uma mensagem de solidariedade à Ucrânia: “Há centenas de milhões de pessoas que, no meu país, o apoiam”.

    Além de Chris Christie, também Mike Pence, ex-vice-presidente e atual candidato às primárias republicanas, visitou Kiev recentemente.

    O apoio à Ucrânia é um tema que gera discussão dentro do Partido Republicano. Enquanto uma fação é a favor da manutenção do apoio à Ucrânia, outra — liderada por Donald Trump — é contra.

  • MNE alemã critica sentença de Navalny: "Injustiça flagrante"

    Quem também reagiu à sentença de 19 anos de Alexei Navalny emitida pela justiça russa foi a ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), a governante classificou como uma “injustiça flagrante” a sentença de 19 anos a Alexei Navalny.

    “Putin teme mais do que tudo aqueles que se manifestam contra a guerra e contra a corrupção e a favor da democracia — mesmo que estejam atrás das grades”, afirmou a ministra alemã.

    “Ao fazer isso, ele não vai silenciar os críticos”, garantiu Annalena Baerbock.

  • "Sentença terrível." Apoiantes de Navalny garantem que "vão continuar a lutar por uma Rússia sem Putin"

    A Fundação Anticorrupção de Alexei Navalny emitiu um comunicado em reação à acusação do opositor ao Presidente russo, Vladimir Putin.

    “Esta terrível sentença é uma tentativa de intimidar todos os apoiantes do Alexei”, lê-se no comunicado citado pela Sky News.

    “Por isso, não importa o que acontece vamos continuar a lutar pela sua liberdade, por uma Rússia sem o regime de Putin e contra a guerra”, dizem os apoiantes de Alexei Navalny, que deixam uma promessa: “Todos aqueles que ajudaram a elaborar esta acusação absurda vão definitivamente enfrentar a justiça”

  • China confirma presença na reunião da Arábia Saudita para discutir a paz na Ucrânia

    A reunião da Arábia Saudita para discutir a paz na Ucrânia vai contar com uma delegação chinesa, confirmou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

    De acordo com a Bloomberg, Li Hui, representante especial dos assuntos euro-asiáticos, estará na cidade de Jeddah, no encontro que ocorre este fim de semana. O objetivo da presença é tentar transmitir a mensagem de que Pequim quer desempenhar um papel na “crise ucraniana”.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O líder da oposição russa, Alexey Navalny, foi hoje condenado a 19 anos de prisão por extremismo, avançam as agências estatais russas.
    • O Ministério da Defesa russo acusou a Ucrânia de ter lançado um ataque com drones marítimos a uma base naval perto do porto de Novorossiysk, no Mar Negro. Fonte dos serviços secretos ucranianos assumiu à Reuters a autoria do ataque;
    • O exército da Ucrânia repeliu ataques russos em Avdiivka e Marinka, no sul de Bakhmut, na região de Donetsk;
    • A Human Rights Watch denunciou um ataque russo com bombas de fragmentação que matou nove civis e fez 12 feridos, a 8 de julho, num bairro residencial da cidade ucraniana de Lyman;
    • Após uma inspeção esta quinta-feira, a Agência Internacional de Energia Atómica declarou que “não observou qualquer mina ou explosivo” nos tetos da central nuclear de Zaporijia, na Ucrânia.
    • A Ucrânia recuperou os corpos de 44 soldados mortos durante a invasão russa do país e que estavam nos territórios ocupados pela Rússia, declarou o comissário ucraniano para as Pessoas Desaparecidas, Oleg Kotenko.
    • Sergei Shoigu visitou uma frente do exército russo em combate no leste a Ucrânia, em Lyman, e agradeceu aos “comandantes e soldados o sucesso das operações ofensivas”;
    • A Rússia duplicou o seu limite de gastos com a Defesa para 2023 para um valor equivalente a 91,4 milhões de euros;
    • A Rússia não acredita que os EUA irão, como disse ontem o secretário de Estado, Antony Blinken, salvaguardar as suas exportações de alimentos se Moscovo voltar atrás na decisão de suspender o acordo de cereais;
    • Os serviços de informação ucranianos alegam que a Rússia está a planear um “falso” ataque a uma refinaria na Bielorrússia com o objetivo de fazer com que o país participe na guerra;
    • A Polónia deteve um cidadão bielorrusso por suspeitas de espionagem, anunciou o Ministro do Interior, Mariusz Kaminski;
    • A Lituânia recusou renovar a autorização de residência no país a mais de mil russos e bielorrussos por considerar que constituem uma ameaça para a segurança nacional, anunciou hoje o governo lituano;
    • Ao mesmo tempo, na Letónia, entre cinco e seis mil residentes russos vão receber no próximo mês uma notificação oficial a informá-los de que terão de deixar o país;
    • Uma bandeira portuguesa que se encontrava hasteada numa das principais entradas da cidade de Elvas, no distrito de Portalegre, foi retirada, por desconhecidos, e substituída por uma da federação russa, revelou hoje o presidente da câmara municipal.

  • Alexey Navalny condenado a 19 anos de prisão por apoiar extremismo

    O líder da oposição russa foi condenado hoje a 19 anos de prisão por extremismo, avança a CNN internacional, que cita a agência TASS.

    Os procuradores tinham pedido uma pena de 20 anos de prisão por crimes que incluem o financiamento de atividade extremista, o incitamento a atividades extremistas e “a reabilitação da ideologia nazi”.

    Nas alegações finais, Alexey Navalny, que estava a ser julgado desde junho à porta fechada, criticou a invasão da Ucrânia, afirmando que a Rússia está mergulhada numa piscina de “lama ou sangue”.

    “Em seu redor, jazem dezenas de milhares de pessoas mortas na guerra mais estúpida e sem sentido do século XXI”, declarou.

    Navalny cumpre atualmente uma pena de prisão nove anos por peculato numa prisão de segurança máxima.

  • Lituânia declara 1.164 bielorrussos e russos no país um perigo para a segurança nacional

    Cerca de 1.164 de cidadãos bielorrussos e russos a residir na Lituânia foram declarados um perigo para a segurança nacional, o que significa que não vão poder renovar ou pedir um visto de residência, noticiou a rádio letã LRT. Estas pessoas foram também proibidas de entrar na Lituânia.

    A declaração surge na sequência da introdução de um questionário obrigatório para bielorrussos e russos na Lituânia, que inclui questões sobre a guerra na Ucrânia e a situação na Crimeia.

    Esta é uma das medidas introduzidas pelo governo lituano com o objetivo de restringir a entrada de cidadãos da Bielorrúsia e Rússia no país.

    Encerrados dois postos de controlo da fronteira com Bielorrússia

    Paralelamente, a Lituânia anunciou o encerramento de dois dos seis postos de controlo da fronteira com a Bielorrússia devido à presença do grupo Wagner.

    Durante uma visita à Polónia, esta quinta-feira, o Presidente lituano, Gitanas Nausėda, disse que era uma questão de tempo até a Lituânia fechar a fronteira com a Bielorrússia.

  • Cerca de seis mil russos a viver na Letónia vão ter de deixar o país nos próximos três meses

    Entre cinco mil e seis mil russos a viver na Letónia vão receber no próximo mês uma notificação oficial a informá-los de que terão de deixar o país, informou o presidente da Comissão Parlamentar da Cidadania, Migração e Mobilização Pública.

    De acordo com a rádio letã LRT, Ingmārs Līdaka explicou que estes cidadãos russos “não mostraram qualquer vontade de fazer o exame [obrigatório de língua] ou de obterem uma autorização temporária de residência”.

    Na sequência da invasão russa da Ucrânia, a Letónia decidiu exigir aos cidadãos russos no país a realização obrigatória de um exame de língua. Segundo a rádio, existem várias centenas de russos a viver no país desde a queda da União Soviética que nunca obtiveram uma autorização de residência.

    “[Estes russos] estão silenciosos. Segundo a legislação em vigor, o Gabinete da Cidadania e Migração vai simplesmente enviar um pedido para que abandonem o país nos próximos três meses”, afirmou Līdaka.

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