Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, domingo.

    Israel promete “ter em consideração preocupações” norte-americanas numa futura operação militar em Rafah

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Mais de 100 mil pessoas protestaram em Jerusalém contra Governo israelita

    Cerca de 100 mil pessoas protestaram hoje em Jerusalém contra o Governo israelita, liderado por Benjamin Netanyahu, e para exigir eleições antecipadas em Israel, tendo em conta a gestão daquele país da guerra na Faixa de Gaza.

    O número de pessoas presentes na manifestação antigovernamental, na qual participaram pela primeira vez familiares dos reféns sequestrados pelo grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza, foi avançado à agência espanhola EFE pelos organizadores do protesto.

    Os familiares dos reféns — que têm realizado protestos independentes em relação à contestação antigovernamental – exigem um acordo que facilite a libertação das 130 pessoas que ainda estão em cativeiro em Gaza.

    “Se não pode trazê-los de volta, afaste-se, vá-se embora. Precisamos de alguém no seu lugar que possa fazê-lo”, afirmou a filha de uma das reféns libertada durante a trégua de sete dias acordada entre Israel e o Hamas em novembro, citada pela agência EFE.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em declarações a jornalistas enquanto decorria o protesto, defendeu que convocar eleições antecipadas só serviria para parar as negociações para a libertação dos reféns.

    “O primeiro a agradecer seria o Hamas”, afirmou o governante.

  • Novo governo palestiniano tomou hoje posse e enfrenta o ceticismo da população

    O novo governo palestiniano, composto por cidadãos oriundos de Gaza, quatro mulheres e licenciados nos Estados Unidos, tomou hoje posse em Ramallah, sede da Autoridade Palestiniana, mas já suscita o ceticismo da população.

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, está sob pressão da comunidade internacional, nomeadamente dos Estados Unidos, que exigem “reformas administrativas” que “beneficiem o povo”.

    Depois de ter sido nomeado primeiro-ministro em meados de março, o economista Mohammed Mustafa, 69 anos, antigo funcionário do Banco Mundial em Washington e conselheiro próximo de Abbas, apresentou na quinta-feira um executivo composto por 23 ministros com perfis variados.

    Todos eles foram empossados um a um hoje à noite em Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

    A prioridade do governo será trabalhar na “reunificação das instituições, incluindo a assunção da responsabilidade por Gaza”, disse Mustafa na quinta-feira, numa carta em que apresentava o seu programa governativo.

  • Netanyahu acusa Hamas de ter “endurecido” posição nas negociações

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou hoje o Hamas de ter “endurecido” a sua posição nas negociações para uma trégua na guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano na Faixa de Gaza.

    “Embora Israel tenha mostrado flexibilidade nas suas posições durante as negociações, o Hamas endureceu-as”, disse Netanyahu numa conferência de imprensa.

    Horas antes destas declarações de Netanyahu, um responsável do Hamas tinha afirmado que as posições do seu movimento e de Israel quanto ao conflito na Faixa de Gaza continuavam “demasiado distantes” para se poder esperar um avanço nas negociações com vista a uma trégua.

    “Duvido que haja progressos nestas negociações, porque as posições estão demasiado afastadas”, disse este responsável à agência France Presse (AFP), sob condição de anonimato.

  • Ataque de Israel a hospital em Gaza faz quatro mortos e 17 feridos

    Um ataque israelita ao hospital de Al-Aqsa, em Gaza, causou quatro mortos e 17 feridos, informou hoje o diretor da Organização Mundial de Saúde, tendo o exército israelita justificado que visava “um centro de comando da jihad islâmica”.

    “Uma equipa da OMS encontrava-se hoje em missão humanitária no hospital Al-Aqsa, em Gaza, quando um acampamento no interior do complexo hospitalar foi atingido por um ataque aéreo israelita. Quatro pessoas foram mortas e 17 ficaram feridas”, escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X (ex-Twitter), acrescentando que a equipa da sua organização saiu ilesa. O responsável não deu pormenores sobre as vítimas.

    Na mesma rede social, o exército israelita declarou que um avião da força aérea “atingiu um centro de comando operacional da Jihad Islâmica e terroristas posicionados no pátio do hospital Al-Aqsa na região de Deir al Balah”.

    “Como resultado deste ataque preciso, o edifício do hospital Al-Aqsa não foi danificado e o seu funcionamento não foi afetado”, lê-se na mensagem.

    De acordo com Tedros Ghebreyesus, a equipa da OMS esteve no hospital para avaliar as necessidades e recolher incubadoras para serem enviadas para o norte de Gaza.

    “Apelamos mais uma vez à proteção dos doentes, dos profissionais de saúde e das missões humanitárias”, escreveu o diretor-geral, reiterando que “os ataques em curso e a militarização dos hospitais têm de parar”.

    “O direito humanitário internacional deve ser respeitado. Exortamos as partes a respeitarem a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o cessar-fogo”, insistiu.

  • Exército israelita diz ter “eliminado” líder do Hezbollah em ataque no Líbano

    O exército israelita disse hoje ter “eliminado” um dirigente do grupo xiita libanês Hezbollah, num ataque aéreo no sul do Líbano, dois dias depois de ter anunciado a morte de outro dirigente deste movimento num ataque na mesma região.

    “Um avião da Força Aérea [de Israel] atingiu um veículo na região de Kounine, no Líbano, no qual Ismail al-Zein viajava”, adiantou hoje o exército israelita em comunicado.

    O exército descreveu-o como o “comandante de uma unidade (…) responsável por dezenas de ataques” contra Israel.

    Em Beirute, uma fonte militar libanesa afirmou que “um drone israelita atingiu um carro na aldeia de Kounine, matando uma pessoa a bordo”. Não foram fornecidos mais pormenores, como noticia a agência France Presse (AFP).

    Na sexta-feira, o exército israelita anunciou que tinha morto “Ali Abdel Hassan Naïm, o vice-comandante da unidade de mísseis e foguetes do Hezbollah”, num ataque em Bazouriyé, no sul do Líbano.

    O Hezbollah confirmou a sua morte.

  • Posições ainda “demasiado distantes” para se esperar avanço nas negociações entre Israel e Hamas

    Um responsável do Hamas afirmou hoje que as posições do seu movimento e de Israel quanto ao conflito na Faixa de Gaza continuam “demasiado distantes” para se poder esperar um avanço nas negociações com vista a uma trégua.

    “Duvido que haja progressos nestas negociações, porque as posições estão demasiado afastadas”, disse este responsável à agência France Presse, sob condição de anonimato.

    Para esta fonte, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, “não é sério (…) e a administração americana não está a exercer qualquer pressão real” sobre Israel, acrescentou.

    Entretanto, outra informação da AFP dá conta de que o Hamas ainda não tomou uma decisão sobre o envio de uma delegação para as negociações com Israel em Doha ou no Cairo, com vista a alcançar uma trégua na guerra em Gaza.

    “Ainda não há qualquer indicação ou decisão dentro do Hamas sobre o envio de uma delegação do Hamas para uma nova ronda de negociações no Cairo ou em Doha”, disse este responsável à France Presse.

  • Netanyahu vai ser operado a uma hérnia esta noite. Ministro da Justiça fica a substitui-lo

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai ser operado a uma hérnia com anestesia geral. A hérnia foi descoberta num checkup de rotina no sábado à noite.

    A operação será realizada depois de um encontro com o gabinete de guerra esta tarde, segundo a Sky News.

    O ministro da Justiça, Yariv Levin, que é também vice primeiro-ministro substituirá temporariamente Netanyahu que ontem foi o alvo de manifestações em Telavive com os manifestantes a pedirem a sua demissão.

  • Israel critica mediadores do Qatar, que "não estão a pressionar suficientemente o Hamas"

    Israel está desapontado com a mediação feita pelo Qatar às negociações com o Hamas. De acordo com um oficial israelita, que está no Egipto para as negociações — que recomeçam este domingo –, a equipa de mediadores qataris “não está a pressionar suficientemente o Hamas”.

    A mesma fonte, que falou com o jornal Times of Israel, afirma que Israel está disposto a mostrar alguma flexibilidade na questão da libertação de prisioneiros mas garante que Telavive não vai deixar que ocorra uma movimentação em massa de palestinianos para o norte da Faixa de Gaza sob orientação do Hamas.

    “Não vamos deixar que o Hamas se restabeleça no norte”, realça.

  • Netanyahu encontra-se com familiares de soldados reféns, antes de ser operado a hérnia

    O primeiro-ministro israelita vai encontrar-se esta tarde com familiares de mulheres soldado israelitas que são reféns do Hamas na Faixa de Gaza, noticia o Times of Israel.

    Os encontros terão lugar no gabinete de Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. Esta noite, o gabinete de guerra do governo vai reunir-se para discutir a evolução das negociações entre Israel e o Hamas, com vista à libertação de reféns, que foram retomadas este domingo no Cairo.

    Depois dessa reunião, o primeiro-ministro de Israel vai ser internado para se submeter a uma cirurgia a uma hérnia, identificada na sequência de um exame de rotina realizado na última noite.

  • Ataque do Hezbollah ao norte de Israel fere um soldado

    Pelo menos um soldado ficou ferido, ainda que de forma ligeira, na sequência de um ataque com um rocket lançado pelo Hezbollah contra a zona de Kiryat Shmona, no norte de Israel, avança o Times of Israel. O soldado, cuja idade não é conhecida, foi levado para o hospital para receber tratamento.

    Esta manhã, o Hezbollah atacou também zonas próximas das cidades de Malkia e Margaliot, no norte de Israel, segundo informação das Forças de Defesa de Israel, as IDF.

    Em resposta, caças israelitas atacaram locais do Hezbollah em Khiam e Rab El Thalathine (no Líbano), e as IDF levaram a cabo um bombardeamento perto da cidade de Houla para “eliminar ameaças”.

  • Governador do Banco de Israel pede que Orçamento do Estado reflita prioridades de forma apropriada

    O governador do Banco de Israel, Amir Yaron, pede ao governo israelita que estabeleça as prioridades orçamentais de forma adequada no Orçamento do Estado do país, numa lógica de longo prazo, e apela a uma política económica “responsável” num contexto em que Israel aumenta a despesa com a Defesa.

    Durante a guerra, “o governo implementou uma política expansionista” que aumentou a despesa com a Defesa, os apoios às famílias e aos trabalhadores e empresas. Numa carta enviada ao governo de Netanyahu anexa ao relatório anual do Banco de Israel para 2023, salienta os “desafios significativos decorrentes da guerra” que Israel enfrenta, além dos “desafios estruturais” que já existiam antes.

    Yaron pede que seja criada uma comissão para determinar a dimensão do orçamento da Defesa à luz dos crescentes desafios de segurança e que formule um programa orçamental plurianualadequado que tenha em conta todas as ramificações na economia“.

    “É importante que, se houver um aumento adicional desse orçamento, além do que já foi decidido, seja acompanhado por ajustamentos orçamentais que, pelo menos, evitem um aumento duradouro do rácio da dívida pública sobre o PIB”. O documento é citado pelo The Times of Israel.

  • Protestos para um acordo de troca de reféns são "irresponsáveis", diz ministro das Finanças israelita

    O ministro das Finanças de Israel considera que os protestos que decorreram na última noite em várias cidades israelitas — e que pediam um acordo para troca de reféns e eleições em Israel — são “pressões irresponsáveis”.

    “Apelo ao primeiro-ministro para que se mantenha firme face às pressões irresponsáveis que colocam em perigo o Estado de Israel e prejudicam os objetivos da guerra”, escreveu Bezalel Smotrich, na rede social X (o antigo Twitter), citado pelo Times of Israel.

    “A exigência de posições flexíveis da nossa parte nas negociações – como foi provado repetidas vezes – apenas faz com que [o líder do Hamas, Yahya] Sinwar endureça ainda mais as suas posições e torna o regresso dos reféns ainda mais distante”, defende o ministro, que pertence à ala de direita radical do governo israelita.

  • Tenda destinada a jornalistas junto a um hospital atingida num ataque israelita

    A Aljazeera está avançar que uma tenda erguida para jornalistas nas imediações do hospital Al-Aqsa terá sido alvo de um ataque israelita. Dois palestinianos terão morrido e “vários” jornalistas ficaram feridos.

  • Ataques continuam em Gaza quando se espera nova ronda de negociações

    Dezenas de ataques israelitas ocorreram desde sábado na Faixa de Gaza, numa altura em que se espera nova ronda de negociações entre Israel e o Hamas, tendo morrido 75 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

    Os combates prosseguem no território, nomeadamente em torno dos hospitais, a maior parte dos quais estão fora de serviço. O exército israelita acusa os combatentes do Hamas de se esconderem nessas infraestruturas.

    Segundo o diretor do hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, este é “o único hospital disponível para casos críticos”, mas enfrenta atualmente uma escassez de sangue.

    No sábado, 400 toneladas de ajuda humanitária partiram de Chipre, por via marítima.

    Um sinal da situação desesperada vivida pela população verificou-se durante uma distribuição de alimentos na cidade de Gaza, com cinco palestinianos a serem mortos a tiro, segundo um membro do Crescente Vermelho Palestiniano.

  • Esfaqueamento em Be'er Sheva deixa soldado ferido. Atacante foi abatido

    Um homem esfaqueou esta manhã um soldado israelita na estação central de autocarros na cidade de Be’er Sheva, no sul de Israel, avança o Haaretz. O soldado, de 20 anos, ficou ferido sem gravidade.

    Já o atacante, identificado como sendo Naji Abu Freh (de 28 anos e residente da cidade de Rahat), foi baleado por outro soldado e acabaria por morrer já no hospital de Soroka, para onde foi transportado.

  • Negociações para um cessar-fogo retomadas hoje no Cairo

    As negociações entre Israel e Hamas, mediadas pelo Egipto, vão ser retomadas este domingo no Cairo, escreve a Reuters, citando informação prestada por fonte dos serviços de segurança do Egipto à televisão local Al Qahera.

    Na quinta-feira, o primeiro-ministro israelita tinha confirmado o envio de uma delegação para Doha, no Qatar, e para o Cairo, no Egipto, com vista à retoma das negociações com o grupo islâmico Hamas. A delegação inclui representantes da Mossad e do Shin Bet, os serviços secretos externos e internos, respetivamente.

    No entanto, as conversas entre os dois lados não devem arrancar imediatamente. Um funcionário do Hamas disse à Reuters que o grupo vai esperar para ouvir os mediadores no Cairo sobre o resultado das conversas mantidas com Israel, antes de negociar diretamente com Telavive.

  • Bom dia. Vamos acompanhar neste liveblog todos os acontecimentos do conflito entre Israel e Hamas.

    Recorde o que se passou ontem neste liveblog, que agora arquivamos.

    Tensão entre polícia e manifestantes em Telavive nos protestos contra o governo de Netanyahu

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