Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Israel promete "ter em consideração preocupações" norte-americanas numa futura operação militar em Rafah

    O secretário de Estado, Antony Blinken, e o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, tiveram hoje uma reunião virtual com os homólogos israelitas para debater uma futura operação militar na cidade do sul da Faixa de Gaza, Rafah.

    Num comunicado publicado no site da Casa Branca, após duas horas de conversa, os dois lados concluíram que tiveram um “encontro construtivo” sobre Rafah.

    Os dois lados partilham o “objetivo de ver o Hamas derrotado em Rafah”, ainda que os Estados Unidos tenham “expressado as suas preocupações” com uma possível operação militar.

    Em resposta, o lado israelita concordou em “ter em consideração essas preocupações” numa futura operação militar em Rafah, continuando reuniões entre “especialistas” dos dois países.

    Após este encontro online, os dois lados prometem um “encontro presencial no início da próxima semana”.

  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    https://observador.pt/liveblogs/imperdoavel-ong-confirma-morte-de-sete-pessoas-que-distribuiam-ajuda-humanitaria/

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Organização humanitária a que pertenciam voluntários estrangeiros lamenta "tragédia"

    A World Central Kitchen, organização a que pertenciam os quatro voluntários estrangeiros mortos após um ataque aéreo na Faixa de Gaza, escreveu no X (antigo Twitter) que está “consciente” dos relatos do sucedido.

    “Esta é uma tragédia”, lamenta a World Central Kitchen, acrescentando que “civis e voluntários de organizações humanitárias nunca devem ser um alvo”. “Nunca.”

  • Forças de Defesa de Israel investigam morte de voluntários estrangerios em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel estão a “conduzir” uma investigação “exaustiva” para entender os contornos das mortes dos quatro voluntários estrangeiros (um polaco, um britânico, um irlandês e um australiano) que trabalhavam para a organização World Central Kitchen na Faixa de Gaza.

    Num comunicado citado pela Sky News, as Forças de Defesa de Israel asseguraram que tem enveredado “esforços exaustivos para garantir a entrega segura de ajuda humanitária” e que tem trabalhado com a World Central Kitchen nos “esforços para providenciar ajuda humanitária e alimentar às pessoas de Gaza”.

  • Quatro voluntários estrangeiros que trabalhavam numa organização humanitária morreram num ataque aéreo em Gaza

    O Hamas está a acusar Israel de levar a cabo um ataque aéreo em Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, que matou cinco pessoas, que trabalhavam para a organização humanitária World Central Kitchen, que prestava apoio alimentar.

    De acordo com a Sky News, morreram na sequência do ataque um britânico, um irlandês, um polaco, um australiano e um palestiniano, que trabalharão para a organização humanitária.

    A Al Jazeera confirma igualmente a morte dos cinco cidadãos, escrevendo que são os primeiros voluntários estrangeiros a morrer em Gaza, desde o início do conflito, a 7 de outubro.

  • Hezbollah promete "castigo e vingança" a Israel pelo ataque a Damasco

    “Este crime não vai passar sem o inimigo receber um castigo e vingança.” Foi assim que o grupo xiita pró-libanês Hezbollah, citado pelo Times of Israel, reagiu à morte dos comandantes iranianos na sequência do ataque ao complexo diplomático iraniano em Damasco.

  • Após ser banido em Israel, canal árabe Al Jazeera emite comunicado a criticar "mentiras e calúnias inflamatórias" de Netanyahu

    O canal árabe Al Jazeera emitiu um comunicado a criticar a decisão do parlamento israelita — o Knesset —, e do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em banir a emissão e a cobertura da estação televisiva do país.

    Condenado o que diz ser a “campanha frenética” do governo israelita contra a Al Jazeera, o canal reprova as “declarações e as mentiras perigosas e ridículas” que diz terem sido contadas por Benjamin Netanyahu.

    “Netanyahu não pode procurar justificação para oferecer ao mundo dos seus ataques à Al Jazeera e à liberdade de imprensa, exceto ao apresentar novas mentiras e calúnias inflamatórias”, lê-se no comunicado publicado no site.

    Além disso, a Al Jazeera responsabiliza o primeiro-ministro israelita pela “segurança” dos colaboradores da estação televisiva em todo o mundo, principalmente depois das “acusações falsas”.

    “A estação sublinha que esta última medida faz parte de uma série de ataques sistemáticos israelitas para silenciar a Al Jazeera”, acusa o canal, acrescentando que estes ataques e declarações não vão “travar a cobertura corajosa e profissional” dos jornalistas.

    A Al Jazeera garante ainda que não vai deixar de seguir todos os “passos legais” a que tem direito.

  • Número de mortos no ataque ao complexo diplomático iraniano em Damasco aumenta para 11

    Morreram pelo menos onze pessoas no ataque ao complexo diplomático iraniano em Damasco, na Síria, avança a Agence France-Presse, que cita o dirigente do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman.

    O mesmo responsável adianta que morreram oito iranianos, dois sírios e um libanês. Nenhum deles era civil.

  • Rússia acusa Israel de realizar “ataque inaceitável” em Damasco

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo condenou hoje o “ataque inaceitável” contra o consulado iraniano em Damasco que provocou pelo menos oito mortos, acusando as forças israelitas de serem responsáveis pela ofensiva na Síria.

    “Condenamos veementemente este ataque inaceitável contra a missão consular iraniana na Síria”, destacou a diplomacia russa em comunicado, garantindo que qualquer ataque contra um edifício diplomático é inaceitável.

    A mesma fonte indicou que o ataque foi realizado pela Força Aérea israelita.

    “Apelamos à liderança israelita para que pare com os atos provocativos de violência armada contra o território da Síria e dos países vizinhos”, referiu ainda a diplomacia russa, alertando para “consequências extremamente perigosas” para a região.

  • Casa Branca prestes a vender 50 caças F-15 a Israel por 18 mil milhões de dólares

    A Casa Branca está prestes a dar luz verde à venda de 50 caças F-15 a Israel, avança a CNN Internacional.

    A venda de caças poderia chegar aos 18 mil milhões de dólares (cerca de 16,7 mil milhões de euros), o que representaria a maior venda dos Estados Unidos a Israel, desde que este último país entrou em guerra com o Hamas.

    Apesar de a administração Biden ter criticado a operação militar em Rafah, isso não parece ter impacto na venda de armamento a Israel. Para além dos caças, Washington também deverá vender munições a Telavive.

  • Secretário de Estado dos EUA falou ao telefone com o presidente da Autoridade Palestiniana sobre o futuro de Gaza

    O secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken, falou hoje ao telefone com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.

    De acordo com um comunicado assinado pelo porta-voz do Secretário de Estado, Matthew Miller, os dois abordaram a nova composição do executivo da Autoridade Palestiniana, no sentido de “promover a paz, a segurança, a prosperidade e para implementar as reformas necessárias”.

    “O secretário Blinken enfatizou que uma Autoridade Palestiniana revitalizada é essencial para produzir resultados para o povo palestiniano quer na Cisjordânia, quer em Gaza”, lê-se no comunicado.

    Os Estados Unidos, prossegue o comunicado, continuam a querer um cessar-fogo em Gaza como parte da troca de reféns, o que facilitaria a “entrada de assistência humanitária crucial em Gaza e cria o caminho para uma paz duradoura”.

  • "Escalada perigosa." Hamas condena "nos termos mais fortes" ataque israelita em Damasco

    O grupo islâmico Hamas criticou a “escalada perigosa” que representa o ataque de Israel na capital síria, Damasco, no complexo diplomático iraniano.

    Citado pela Sky News, o Hamas condenou “nos termos mais fortes” a “agressão terrorista” israelita que levou à morte de “diplomatas e conselheiros iranianos”.

    “Consideramos uma violação flagrante do direito internacional, que incumpre a soberania quer da Síria, quer do Irão”, assinalou ainda o Hamas.

  • Autoridade Palestiniana tentará adesão plena à ONU em abril

    A Autoridade Palestiniana tentará este mês a plena adesão às Nações Unidas (ONU), confirmou esta segunda-feira Malta, país que preside em abril o Conselho de Segurança, acrescentando que ainda não recebeu a carta a oficializar o requerimento.

    “Espera-se que os palestinianos apresentem uma carta a descrever o seu pedido para que o Conselho de Segurança considere a adesão plena à ONU. Entendo que a carta será enviada ao presidente do Conselho de Segurança, ao presidente da Assembleia Geral e também ao secretário-geral da ONU, e descreverá as razões pelas quais eles acreditam que cumprem todos os critérios para adesão plena. (…) Esperamos que nos próximos dias, assim que recebida, a presidência faça circular a carta”, explicou a representante de Malta junto da ONU, Vanessa Frazier.

    Um pedido de adesão plena já havia sido feito em 2011, mas permaneceu pendente porque o Conselho de Segurança não conseguiu chegar a um consenso para uma decisão formal.

    Questionada sobre a grande probabilidade desse pedido ser vetado pelos Estados Unidos, Frazier afirmou que “não entraria em especulações”, mas garantiu que, assim que receber a carta, agirá rapidamente para que as discussões tenham início.

    Frazier, que assumiu esta segunda-feira o seu segundo mandato rotativo como presidente do Conselho de Segurança, assegurou que Malta apoiará a adesão plena à ONU da Palestina, num momento em que este país detém apenas o estatuto de Estado observador.

  • Guarda Revolucionária Iraniana confirma a morte de sete membros no ataque em Damasco

    A Guarda Revolucionária Iraniana emitiu um comunicado, citado pela Sky News, a dar conta de que morreram sete dos seus membros no ataque perto do consultado iraniano em Damasco.

    Desses sete, a Guarda Revolucionária Iraniana detalhou que dois eram altos comandantes — Mohammad Reza Zahedi, o líder dos serviços secretos do Irão (Quds Force) no Líbano e na Síria, o seu número dois, Mohammad Hadi Haji Rahimi, morreram na sequência do ataque.

    Para além disso, cinco oficiais (Hossein Amanallahi, ⁠Sayid Mehdi Jalalati, ⁠Mohsen Sedaghat, ⁠Ali Agha Babaei e ⁠Sayid Ali Salehi Roozbahani) também acabaram por morrer no ataque.

  • Fontes israelitas confirmam ao New York Times que foi Telavive que esteve por trás do ataque a Damasco

    Publicamente, as autoridades israelitas já indicaram que não vão comentar o ataque na capital síria, Damasco, que atingiu um edifício adjacente ao consulado e residência do embaixador iraniana naquela cidade.

    No entanto, quatro dirigentes israelitas confirmaram ao New York Times — sob condição de anonimato — que foi Israel que levou a cabo o ataque, que tinha como objetivo matar Mohammad Reza Zahedi.

  • Dirigentes israelitas e norte-americanos já terminaram encontro para discutir operação militar em Rafah

    Dirigentes norte-americanos e israelitas concluíram o encontro online para discutirem a operação militar em Rafah, no sul de Israel.

    Segundo a Reuters, será divulgado um comunicado a detalhar o resultado da reunião em breve.

    Os Estados Unidos tem-se oposto à operação militar em Rafah, lembrando que vivem 1,5 milhões de habitantes naquela cidade perto da fronteira com o Egito — que não terão para onde fugir, caso Israel comece a invasão.

  • Irão promete retaliação contra Israel, mas ainda não decidiu que "tipo de resposta e punição" vai aplicar

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Nasser Kanaani, prometeu uma retaliação contra o ataque que atingiu o edifício adjacente ao consultado iraniano em Damasco, na capital da Síria.

    De acordo com Nasser Kanaani, citado pelo Iran Internacional, o Irão tem o direito de tomar “atitudes recíprocas” contra Israel.

    Até ao momento, Teerão ainda não decidiu o “tipo de resposta e punição que vai aplicar ao agressor”.

  • Segunda noite de protestos que pedem demissão do governo em Jerusalém

    Manifestantes saíram às ruas, em frente ao parlamento israelita em Jerusalém, para protestar contra o governo e pedir novas eleições. É a segunda noite de protestos, num total de quatro, que pedem não só a demissão do executivo liderado por Benjamin Netanyahu, como também a libertação dos reféns que permanecem em Gaza.

  • Casa Branca critica Israel por banir Al Jazeera: "É preocupante"

    A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse ser “preocupante” que Israel tenha banido o canal de televisão Al Jazeera.

    “Acreditamos na liberdade de imprensa. É crítico. É atualmente importante e os Estados Unidos apoiam o trabalho dos jornalistas em todo o mundo e isso inclui aqueles que estão a cobrir o conflito em Gaza”, sublinhou Karine Jean-Pierre, citada pela Al Jazeera.

    “A liberdade de imprensa é importante. É preocupante para nós”, destacou a porta-voz.

  • Casa Branca está "a par" dos relatos do ataque a Damasco

    A Casa Branca, noticia a Arab News, está “a par” dos relatos do ataque contra o edifício adjacente ao consulado iraniano em Damasco.

1 de 3