Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    ONU admite parar ajuda humanitária em Gaza sem medidas para proteger funcionários

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Blinken pede a Israel que evite "escalada" no Líbano e que garanta entrega de ajuda humanitária em Gaza

    O Secretário de Estado norte-americano reuniu-se esta segunda-feira com o ministro da Defesa israelita, em Washington. Segundo o Times of Israel, Anthony Blinken sublinhou a necessidade de evitar uma escalada no conflito com o Hezbollah, na fronteira entre Israel e o Líbano.

    Blinken defende que é necessário “alcançar a uma solução diplomática que permita o regresso a casa tanto das famílias israelitas como das libanesas,” avança o Departamento de Estado.

    O chefe da diplomacia norte-americana instou ainda Israel a tomar medidas para proteger os trabalhadores humanitários e assegurar a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

    Os dois governantes discutiram também os esforços em curso para garantir um acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns. Blinken apresentou a Gallant o plano norte-americano para o pós-guerra em Gaza. O secretário de Estado enfatizou a importância desse “trabalho para a segurança de Israel”.

  • Continuar operação militar em Gaza "torna Israel mais fraco", alertam os Estados Unidos

    É mais um episódio da pressão que a administração Biden leva a cabo sobre Israel há meses para tentar colocar fim ao conflito na Faixa de Gaza. O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano avisou hoje Telavive de que, ao insistir em prolongar as operações militares no território, está a dificultar a sua posição noutros locais e a tornar-se “mais fraco”

    “A continuação da ação militar em Gaza apenas torna Israel mais fraco. Torna mais difícil alcançar uma resolução no Norte, aumenta a instabilidade na Cisjordânia e torna mais difícil para Israel normalizar as relações com os seus vizinhos. É por isso que continuaremos a propor o que acreditamos ser um caminho alternativo que realmente ajude a segurança de Israel, e não um que a enfraqueça”, disse Matthew Miller, numa conferência de imprensa, citado pelo Times of Israel.

    Miller acrescentou ainda que o “envolvimento militar contínuo em Gaza [é] apenas uma receita para o conflito contínuo, a instabilidade contínua e a insegurança contínua para Israel”.

  • Israel bombardeia leste do Líbano enquanto era combatido incêndio

    Caças israelitas bombardearam hoje o Vale de Bekaa, no leste do Líbano, enquanto equipas de bombeiros da Proteção Civil combatiam um incêndio na zona, danificando um dos seus veículos, informou a Agência Nacional de Notícias (ANN).

    Pelo menos três bombardeamentos atingiram a zona de Meiss el-Jabal, perto da fronteira com a Síria, causando explosões que se fizeram ouvir em grande parte do vale de Bekaa, segundo os meios de comunicação estatais.

    A ANN indicou a inexistência de vítimas dos ataques aéreos, embora se tenham registado danos materiais num veículo pertencente à Proteção Civil.

  • Forças armadas israelitas anunciam morte do sargento Muhammad Alatrash, capturado a 7 de outubro

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram a morte do sargento Muhammad Alatrash, que foi raptado e morto pelo Hamas no dia 7 de outubro do ano passado.

    O militar, de 39 anos, estava integrado na Brigada Norte da Divisão de Gaza. O corpo de Alatrash foi levado para a Faixa de Gaza.

    A morte foi agora confirmada por Israel com recurso a informação recolhida pelos serviços secretos israelitas, segundo avança o Times of Israel.

  • Casa Branca "chocada" com imagens de palestiniano amarrado a veículo militar israelita

    O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano diz estar “chocado” com as imagens de um palestiniano amarrado à parte dianteira de um veículo militar israelita.

    Vimos aquele vídeo, foi chocante. A prática era absolutamente inaceitável. Humanos nunca devem ser usados ​​como escudos humanos. As IDF deveriam investigar rapidamente o que aconteceu, responsabilizar as pessoas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado (equivalente do Ministério dos Negócios Estrangeiros), Matthew Miller, citado pelo Haaretz, numa conferência de imprensa, esta tarde.

    Recorde-se que o incidente ocorreu no último sábado, na cidade de Jenin, na Cisjordânia.

  • Biden condena violência junto de sinagoga em Los Angeles

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, condenou hoje atos de violência ocorridos no domingo junto de uma sinagoga em Los Angeles, nos Estados Unidos, que resultaram numa detenção.

    Os confrontos entre apoiantes palestinianos e contramanifestantes aconteceram em frente da sinagoga Adas Torá, no bairro predominantemente judeu de Pico-Robertson, e a polícia foi chamada para dispersar as concentrações.

    “Estou chocado com as cenas ao redor da sinagoga Adas Torá em Los Angeles”, disse Biden na rede X, acrescentando: “Intimidar fiéis judeus é perigoso, sem escrúpulos, antissemita e antiamericano”.

  • Cessar-fogo? Afinal "sabemos como funciona Israel"

    Major-General Isidro Morais sublinha a falta de intenção israelita em cessar-fogo em Gaza. Ainda, poderá a Ucrânia reerguer-se com ativos congelados russos?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Cessar-fogo? Afinal “sabemos como funciona Israel”

  • Autoridades israelitas detêm mais de 30 jovens na Cisjordânia, em vésperas de exames escolares

    O presidente da Câmara da cidade de Kafr Nime, perto de Ramallah (na Cisjordânia), denuncia a detenção de mais de 30 jovens (alguns com 15 anos) por parte das forças israelitas, por razão que “não são claras”.

    Os estudantes tinham exames marcados para daqui a dois dias, o que leva Rafat Khalifeh a temer que as detenções afetem a educação dos jovens.

    O responsável local, citado pela Al Jazeera, garante que os palestinianos que vivem na zona estão “intimidados” com o aumento das incursões levadas a cabo pelas forças israelitas e que se intensificaram desde o ataque do Hamas, a 7 de outubro.

  • Hamas acusa Abbas de ter impedido reunião de reconciliação na China

    O grupo islamita palestiniano Hamas, que governa de facto a Faixa de Gaza, acusou o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmud Abbas, de ter impedido uma reunião de reconciliação que deveria decorrer hoje na China.

    “O movimento Hamas respondeu de forma muito positiva e com grande responsabilidade aos esforços da China para alcançar a unidade nacional palestiniana, mas, recentemente, o Presidente Mahmud Abbas recusou-se a participar na reunião alargada das fações prevista para hoje, o que levou ao respetivo cancelamento”, disse um dos líderes do grupo, Hussam Badran, num comunicado.

    Badran sublinhou que Abbas não apresentou qualquer razão para cancelar a participação na reunião, que foi acordada após um encontro bilateral em Pequim, em abril, e encorajada por funcionários chineses, que defendem a criação de um Estado palestiniano como solução para o conflito com Israel.

  • Jihad islâmica lançou rocket sobre cidade de Ashkelon. Projétil foi intercetado por Israel

    Há mais de um mês que a cidade de Ashkelon não era ameaçada por um rocket vindo da Faixa de Gaza. Voltou a acontecer esta segunda-feira, quando a Jihad Islâmica lançou um projétil deste tipo em direção àquela cidade costeira israelita, e que dista apenas 20 quilómetros de Gaza.

    As Forças de Defesa já confirmaram, entretanto, que o rocket foi intercetado, assim como um outro — também lançado a partir da Faixa de Gaza pela Jihad Islâmica — e que se dirigia para o kibbutz Mefalsim, mesmo junto à fronteira com o território palestiniano.

    O serviço de emergência médica israelita (o Magen David Adom) adiantou entretanto que está a prestar assistência a duas pessoas que caíram enquanto se dirigiam para os abrigos, na sequência do soar das sirenes de aviso.

  • Forças armadas israelitas dizem estar perto de desmantelarem o Hamas em Rafah

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) avançaram hoje que estão cada vez mais próximas do desmantelamento da célula do Hamas na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. “Estamos definitivamente a chegar perto do ponto em que dizemos: ‘Desmantelámos a Brigada de Rafah.'”, disse Herzl Halevy, um alto responsável das IDF, citado pelo Haaretz.

    As IDF explicam que não desmantelar não significa eliminar todos os membros do Hamas pertencentes àquela células mas sim destruir a capacidade operacional de o Hamas “funcionar num quadro de combate”.

    Herzl Halevy garantiu, no entanto, que o objetivo das IDF é, até ao final da operação militar em Rafah, “matar o maior número possível de terroristas e destruir o máximo de infraestruturas possíveis”.

  • Israel. Sondagem dá vitória ao partido de Benny Gantz e maioria à oposição a Netanyhau

    Uma sondagem, divulgada este domingo, indica que, se as eleições israelitas se realizassem agora, haveria uma mudança na condução dos destinos do país.

    O partido do ex-ministro Benny Gantz, a União Nacional (de centro), ganharia as eleições, conquistando 25 lugares no Parlamento israelita, contra os 21 do Likud, o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mostra a sondagem divulgada pelo Channel 13 e citada pelo Haaretz.

    Recorde-se que, neste momento, a União Nacional é a apenas o quarto partido mais representado no Knesset (o Parlamento de Israel), com 12 deputados, enquanto o Likud tem 32 assentos — perderia, assim, um terço dos deputados.

    Ainda de acordo com a sondagem, em terceiro lugar ficaria o partido Yesh Atid, do líder da oposição Yair Lapid, com 12 deputados. Mas o facto mais importante do estudo de intenção de voto é que, ao contrário do que acontece atualmente, o Likud e os partidos seus aliados (de direita radical) não conseguiriam formar uma maioria no Knesset — uma vez que teriam apenas 53 do total de 120 lugares, menos do que os partidos da oposição, que ficariam com 67.

  • Familiares de reféns israelitas condenam declarações de Netanyahu

    A principal associação de familiares de reféns israelitas condenou hoje as declarações do primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, sobre um “acordo parcial” na Faixa de Gaza, que permitiria a libertação de “alguns” sequestrados.

    “Um fim dos combates em Gaza sem a libertação dos reféns seria um fracasso nacional sem precedentes e um passo em frente em relação aos objetivos da guerra”, escreveu o Fórum das Famílias num comunicado. A associação acrescenta que o regresso dos reféns ainda mantidos em cativeiro pelo grupo islamita palestiniano Hamas em Gaza “é da responsabilidade e o dever (…) do primeiro-ministro”.

    No domingo, Benjamin Netanyahu declarou que a fase “intensa” dos combates na Faixa de Gaza estava a chegar ao fim, mas insistiu que a guerra contra o Hamas não tinha terminado. Netanyahu disse, no entanto, estar “pronto para chegar a um acordo parcial”. “Isso permitirá trazer de volta algumas das pessoas [reféns] e continuar a guerra após uma pausa, a fim de alcançar o objetivo de eliminar o Hamas”, acrescentou o primeiro-ministro israelita, que enfrenta críticas dentro e fora de Israel pela forma como está a conduzir a guerra.

    “As famílias dos reféns não permitirão que o Governo e o seu líder reneguem os seus compromissos fundamentais relativamente ao destino dos nossos entes queridos”, frisou o Fórum das Famílias, na mesma nota informativa.

  • Pelo menos 37.626 pessoas morreram em Gaza em ataques israelitas desde 7 de outubro

    Há uma atualização do número de mortos em Gaza. Pelo menos 37.626 palestinianos morreram desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, e divulgados por várias agências noticiosas, como a AFP. Outras 86.098 pessoas ficaram feridas.

  • Forças israelitas detiveram 30 jovens numa aldeia perto de Ramallah

    Rafat Khalifeh, chefe do conselho municipal da aldeia de Kafr Nime, perto de Ramallah, na Cisjordânia, denunciou à Al Jazeera que as forças israelitas detiveram este domingo mais de 30 jovens, alguns com apenas 15 anos, num parque da aldeia “por qualquer razão que não é clara”.

    “As pessoas estão muito intimidadas”, afirmou, acrescentando que a aldeia “sofreu muito” desde o início da guerra de Gaza, uma vez que os ataques israelitas se tornaram mais frequentes. Disse ainda que os israelitas criaram colonatos ilegais perto da aldeia e que os colonos estavam a intimidar os residentes de Kafr Nime.

  • A Tailândia vai enviar trabalhadores agrícolas para Israel pela primeira vez desde 7 de outubro

    A Tailândia vai voltar a enviar trabalhadores agrícolas para Israel esta semana, após um interregno de oito meses, de acordo com o Ministério do Trabalho do país, com o objetivo de que mais de 10.000 dos seus cidadãos trabalhem no país até ao final do ano.

    A informação é avançada na Aljazeera, que revela que o primeiro grupo de cerca de 100 trabalhadores deverá partir da capital, Banguecoque, na terça-feira, seguido de outro grupo no início de julho.

    Cerca de 30.000 trabalhadores tailandeses trabalhavam no sector agrícola de Israel — um dos maiores grupos de trabalhadores migrantes no país — antes de 7 de outubro, nota o mesmo meio.

    Segundo o Governo tailandês, citado pela Aljazeera, 39 tailandeses foram mortos e outros 32 foram feitos prisioneiros quando os combatentes do Hamas atacaram Israel a 7 de outubro.

  • BE lembra Timor para voltar a acusar Governo de cobardia e hipocrisia sobre Palestina

    A coordenadora do BE lembrou hoje o papel de Portugal no processo de independência de Timor-Leste para voltar a acusar o Governo de hipocrisia e cobardia por ainda não ter reconhecido o estado da Palestina.

    “A posição de que Portugal não pode tomar uma posição, não pode tomar uma voz autónoma e determinada na comunidade internacional porque tem de esperar por outros, é uma posição cobarde. O que é que Portugal fez com o Timor? Não foi Portugal que liderou a comunidade internacional em nome da independência do povo timorense? E não nos orgulhou enquanto país e enquanto povo termos liderado esse movimento pela independência de Timor?”, questionou Mariana Mortágua.

  • Conversações de reconciliação entre o Hamas e a Fatah foram adiadas e não foi fixada uma nova data

    As conversações de reconciliação entre o Hamas e a Fatah, que deveriam ter lugar na China este mês, foram adiadas e não foi fixada uma nova data, disseram à Reuters funcionários das fações palestinianas.

    Depois de acolher uma reunião das fações palestinianas em abril, a China disse que a Fatah — que é liderada pelo Presidente Mahmoud Abbas — e o Hamas tinham manifestado a vontade de procurar a reconciliação através de conversações de unidade em Pequim. As autoridades da Fatah e do Hamas tinham dito anteriormente que a reunião teria lugar em meados de junho.

    Os dois grupos não têm conseguido resolver as disputas políticas nos últimos anos, desde que os combatentes do Hamas expulsaram a Fatah da Faixa de Gaza, em 2007. A guerra entre Israel e o Hamas, que começou em outubro de 2023 acabou por resultar no retomar das negociações entre ambos lados.

  • Bélgica insta União Europeia a “usar toda a influência” para cessar as hostilidades

    A ministra dos Negócios Estrangeiros belga, Hadja Lahbib, disse esta segunda-feira, em Bruxelas, que “a UE deve usar toda a influência que tiver para forçar as partes envolvidas a cessar as hostilidades”, referindo-se à guerra no Médio Oriente entre Israel e o Hamas.

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