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  • Conselheiro de Netanyahu nega que Israel queira "ocupar" Gaza após guerra, mas não descarta "presença" para garantir segurança

    Um dos conselheiros do primeiro-ministro israelita, Mark Regev, recusou a ideia de que Israel queira “ocupar” a Faixa de Gaza, após a guerra, mas não descartou uma “presença israelita” na região.

    À CNN internacional, o conselheiro de Benjamin Netanyahu indicou que se pode esperar uma solução “fluida, algo mais flexível” apenas para garantir a segurança de Gaza. “Temos de distinguir entre uma presença para garantir a segurança e o controlo político”, frisou.

    Na ótica de Mark Regev, quando a guerra terminar, é “crucial que não surja um elemento terrorista”. Por isso, defendeu o responsável, terá de haver uma “presença” de Israel. “Mas não significa que se reocupe Gaza, não significa que Israel vá governar os habitantes de Gaza.”

    “Pelo contrário, estamos interessados em estabelecer uma nova diretriz, em que os habitantes de Gaza pode governar-se, e em que pode haver apoio internacional para a reconstrução de Gaza”, prosseguiu o conselheiro do primeiro-ministro de Israel, que espera inclusive que os países árabes desempenhem um papel na “reconstruação de uma Gaza pós-Hamas desmilitarizada”.

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  • Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.

    Continue a acompanhar os desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente ao longo desta quarta-feira neste liveblog.

    Netanyahu afasta rumores: “Quero repetir uma coisa de forma clara: não haverá um cessar-fogo sem a libertação dos nossos reféns”

  • Primeiro-ministro britânico pede cancelamento de marcha pró-Palestina no Dia do Armistício

    O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, instou hoje aos organizadores de uma marcha pró-palestiniana para cancelarem a manifestação prevista para Londres no sábado, dia das comemorações do armistício da Primeira Guerra Mundial.

    Milhares de pessoas são esperadas nesta manifestação que visa, nomeadamente, exigir um cessar-fogo imediato no conflito entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

    “Continuamos a acreditar que planear manifestações no Dia do Armistício é uma provocação e uma falta de respeito, e instamos os organizadores a reconsiderar” o seu plano, sublinhou um porta-voz do primeiro-ministro britânico, em declarações aos jornalistas.

  • Biden confirma que pediu pausa humanitária a Benjamin Netanyahu

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, confirmou hoje que pediu uma pausa humanitária ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

    “Não falei com ele hoje. Pedi-lhe por uma pausa no passado — ontem”, afirmou Joe Biden, citado pela CNN internacional.

  • Marcelo “disse a verdade” sobre quem começou a guerra, diz o Embaixador em Lisboa

    O embaixador israelita em Portugal, Dor Shapira, defendeu hoje, numa vigília em Lisboa, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, quando disse ao represente da Palestina que foram alguns palestinianos a desencadear o novo conflito em Gaza.

    “Ele [Marcelo Rebelo de Sousa] disse a verdade. Eles [palestinianos] começaram a guerra em 7 outubro. Foi o que ele disse e não entendo o problema”, declarou à Lusa o diplomata, à margem de uma vigília organizada pela comunidade Israelita de Lisboa na Praça do Município na capital portuguesa a propósito da controvérsia que envolveu o Presidente português.

    Durante uma visita ao Bazar Diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa, na sexta-feira, o chefe de Estado disse ao líder da missão diplomática da Palestina em Portugal que alguns palestinianos “não deviam ter começado” esta guerra com Israel e aconselhou-os a serem moderados e pacíficos

  • ONU regista maior número de mortes de trabalhadores humanitários da história

    Ontem foram cinco e hoje morreu mais um trabalhador humanitário da ONU em Gaza, elevando o total para 89, desde 7 de outubro, dia em que o Hamas atacou Israel.

    “Este é o maior número de trabalhadores humanitários das Nações Unidas mortos num conflito na história”, disse a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados, citado pela Sky News.

  • Autoridades norte-americanas detêm temporariamente suspeito de matar judeu durante manifestação

    As autoridades norte-americanas detiveram um suspeito de matar um judeu em Los Angeles, tendo-o libertado pouco tempo depois, avança o Times of Israel.

    A detenção surgiu depois de a Federação Judaica da Grande Los Angeles ter emitido um comunicado a dizer que um manifestante pró-Palestina não identificado tinha atingido Paul Kessler, de 69 anos, com um megafone, durante os protestos ocorridos no domingo.

    Apesar de o objeto não ter provocado lesões consideradas fatais na vítima, a pancada levou-a a cair com a cabeça no chão, tendo a queda causado ferimentos que levaram à sua morte no dia seguinte.

    O xerife do condado de Ventura, James Fryhoff, disse estar a investigar a morte como homicídio e ainda não ter excluído a possibilidade de ter sido crime de ódio.

  • EUA a querer reestruturar Gaza? "Acho que os norte-americanos andam a sonhar muito", diz oficial do Hamas

    “Os mesmos norte-americanos que falharam no Iraque, no Afeganistão, na Somália… Agora querem reestruturar Gaza?”. Para um dos membros do gabinete político do Hamas, as declarações do porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, que disse que o Hamas não deve “fazer parte da equação” da governação de Gaza, não fazem sentido.

    “Acho que os norte-americanos andam a sonhar muito”, disse Ghazi Hamad, numa entrevista ao Al Jazeera, acrescentando que qualquer mudança na governação da região será um assunto discutido internamente na Palestina, estando o Hamas incluído na decisão.

    Além disso, alertou que a Autoridade Palestiniana da Cisjordânia não deve fazer um acordo com os EUA e Israel. “Não devem cooperar com os americanos”, disse. “E não [entrem em Gaza] às costas do tanque americano”.

  • Israel diz ter atacado armazém e sedes de combate do Hezbollah, no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel publicaram um vídeo a preto e branco a mostrar um alegado ataque ao armazém Amaleh, no Líbano, tendo como alvo a “organização terrorista Hezbollah”.

    Além disso, atingiram “posições de lançamento, infraestruturas para combater o terrorismo e locais onde estão sediados os meios tecnológicos” do Hezbollah, descreveram, numa publicação na rede social X, antigo Twitter.

    “O ataque foi realizado na resposta aos disparos vindos do território libanês hoje de manhã”, rematou.

  • Biden propôs a Netanyahu pausa humanitária de três dias

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, propôs numa chamada telefónica na segunda-feira, segundo avança o jornal Axios, ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, uma pausa humanitária de três dias, para que alguns reféns fossem libertados.

    Para os Estados Unidos, o objetivo seria a libertação de entre dez a quinze reféns, para além de que os três dias dariam tempo para verificar as identidades de todos os reféns e o seu estado.

    Não obstante, o chefe de executivo de Israel não confia no Hamas, nem acredita que se possa chegar a um acordo para libertar reféns. Benjamin Netanyahu teme ainda que Telavive perca o apoio internacional se cessar as hostilidades.

    O gabinete do primeiro-ministro israelita recorda ainda que, durante a invasão de Israel a Gaza em 2014, o Hamas aproveitou uma pausa humanitária para atacar um grupo de soldados israelitas, raptando e matando alguns militares.

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  • Cruz Vermelha denuncia que comboio humanitário foi atingido na cidade de Gaza: "Não são condições para trabalhar"

    A Cruz Vermelha denunciou hoje que um comboio humanitário foi atacado na cidade de Gaza, mas acabou por ter capacidades para entregar os medicamentos ao hospital Al Shifa.

    Dois dos autocarros que faziam parte do comboio ficaram danificados e um dos condutores ficou ferido, mas sem gravidade. O grupo não identificou quem atacou o comboio.

    “Não são condições sob as quais o pessoal humanitário possa trabalhar”, lamentou o líder da delegação de Gaza da Cruz Vermelha, William Schomburg. “Assegurar que ajuda vital pode chegar a unidades de saúde é uma obrigação legal sob o direito internacional humanitário.”

  • Quem vai controlar Gaza após guerra? Casa Branca diz que não deve ser Israel, nem Hamas: "Não deve fazer parte da equação"

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby, considera que Israel não deve “reocupar Gaza”. Paralelamente, o responsável indica que o Hamas também não deve “fazer parte da equação” da governação da região.

    “O Hamas tem intenções genocidas contra o povo de Israel. Gostariam que deixasse de existir. Isso é o que está causa”, denunciou John Kirby, acrescentando que os EUA estão ainda a discutir como será o futuro da Faixa de Gaza após a guerra.

    Neste momento, frisou o porta-voz, os Estados Unidos vão continuar a “garantir” que Israel tenha as “ferramentas e as capacidades para se defender contra a ameaça existencial à sua sociedade e ao seu povo”.

    “Vamos continuar a assegurar que eles tenham o que precisam, mas vamos também continuar a incentivá-los a ser cuidadosos e a discriminar os seus alvos se possível”, concluiu John Kirby.

  • EUA não apoiam "reocupação de Gaza" por Israel

    O porta-voz do departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, garantiu hoje que os Estados Unidos da América (EUA) não “apoiam uma reocupação de Gaza” por Israel — nem Telavive “o faz”.

    Num briefing diário, o responsável da diplomacia norte-americana também não concorda com a expulsão de palestinianos de Gaza.

    Ainda assim, Vedant Patel frisou que “concorda com Israel de que não há retorno ao status quo de 6 de outubro”, o dia anterior ao início da guerra.

    “Israel e a região devem estar seguros e Gaza não pode ser uma base para lançar ataques terroristas contra o povo de Israel ou qualquer outro”, afirmou o porta-voz, garantindo que os EUA estão a “trabalhar com os parceiros em vários cenários”.

    Estas declarações surgem após o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter adiantado que Israel se responsabilizaria pela segurança de Gaza nos próximos tempos.

  • Netanyahu confirma combates na cidade de Gaza e atira: "Hamas está agora a descobrir que estamos a ir a sítios que eles nunca esperavam"

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez esta noite um discurso à nação, em que assegurou que a cidade de Gaza está cercada e que as Forças de Defesa de Israel estão a combater dentro da localidade. “O Hamas está agora a descobrir que nós estamos a ir a sítios que eles nunca esperavam.”

    Citado pela Sky News, o líder israelita adiantou que já morreram “muitos terroristas” e que as forças do país destruíram “centros, túneis e bases” do Hamas.

    Relativamente a um cessar-fogo, Benjamin Netanyahu insistiu que não entrará em vigor até que os “reféns voltem a casa”. “Digo isto aos meus amigos e aos meus inimigos: não haverá cessar-fogo sem os reféns em casa”, avisou, acrescentando que Tealvive está a agir “em todas as frentes” para que os reféns voltem a casa, incluindo com meios militares.

    “Vamos destruir completamente a habilidade de o Hamas liderar Gaza”, avisou o primeiro-ministro israelita, apelando ainda que os cidadãos de Gaza “vão para sul”. “Eu sei que já estão a fazer isso. Vão para sul, porque Israel não vai parar.”

    Estando em “contacto estreito” com os Estados Unidos, Benjamin Netanyahu deixou ainda um aviso ao grupo libanês pró-Irão, Hezbollah: “Se fizer parte desta guerra, será um erro de uma vida”.

  • Um mês após o início do conflito, Guterres reitera a "condenação total" aos "atos de terror" do Hamas, mas volta a pedir cessar-fogo

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, emitiu hoje um comunicado, no dia em que faz um mês desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.

    No comunicado, António Guterres reiterou a “condenação total aos atos de terror cometidos pelo Hamas em Israel”, pelos quais “não há justificação”.

    O secretário-geral da ONU “nunca vai esquecer-se das imagens horrendas dos civis a serem mortos e mutilados, enquanto outros eram arrastados para o cativeiro”, reiterando à “libertação imediata e incondicional” dos reféns.

    Simultaneamente, António Guterres manifesta-se “angustiado” pela morte de civis em Gaza e pela “catástrofe humanitária que continua” em Gaza com um “peso inimaginável nos civis”.

    No mesmo comunicado, António Guterres apela a um “cessar-fogo humanitário imediato”.

  • Líder do Hamas está cercado num bunker, diz ministro da Defesa israelita. Confirmados combates no centro da cidade de Gaza

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, acaba de confirmar que as forças armadas israelitas já estão a lutar no centro da cidade de Gaza, tal como o major-general Yaron Finkelman tinha avançado.

    Para além disso, segundo o ministro da Defesa, o líder político do Hamas que gere a Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, está neste momento cercado num bunker, ainda que Yoav Gallant não tenha divulgado a sua localização.

    “Está escondido num bunker e está sem contacto com os seus aliados”, indicou Yoav Gallant, num discurso televisivo citado pelo Times of Israel.

    O ministro da Defesa israelita chamou ainda a Faixa de Gaza como a “maior base terrorista que a humanidade alguma vez criou” e voltou a recusar qualquer pausa humanitária até que o Hamas liberte os 240 reféns.

    Elogiando a ação das Forças de Defesa de Israel, Yoav Gallant disse que as tropas do país estão em “coordenação perfeita” e estão a “apertar a malha” à cidade de Gaza.

  • "Pela primeira vez em décadas", Israel anuncia que está a combater no "coração da cidade de Gaza"

    O major-general israelita Yaron Finkelman anunciou hoje que, “pela primeira vez em décadas”, as Forças de Defesa de Israel estão a “lutar no coração da cidade de Gaza”, que serve como capital da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.

    Não haverá, pelo menos por agora, um ataque em larga escala à cidade de Gaza, mas antes incursões à cidade, que está cercada por tanques israelitas, nota a Sky News.

    “Todos os dias e todas as horas, as forças estão a lutar e a matar militantes, a explodir túneis, a destruir armas e a controlar os centros inimigos”, afirmou ainda Yaron Finkelman.

  • Mais de 50 camiões carregados de ajuda humanitária chegam a Gaza

    Pelo menos 52 camiões com ajuda humanitária chegaram hoje à Faixa de Gaza através do posto fronteiriço de Rafah, que liga o enclave palestiniano ao Egito e é o único por onde entra ajuda desde o início da guerra.

    Fontes humanitárias disseram à agência noticiosa espanhola EFE que os 52 camiões transportaram material médico, água e alimentos e entraram na Faixa de Gaza através de Rafah, que não é controlada por Israel e através da qual também foram feitas transferências de feridos e retiradas de estrangeiros e palestinianos com dupla nacionalidade.

    No entanto, o novo carregamento de ajuda humanitária não inclui combustível, um recurso extremamente necessário para o funcionamento de hospitais, padarias, estações de purificação de água e até para a distribuição de ajuda em diferentes áreas do enclave.

  • Combates em Gaza têm sido um "sucesso fenomenal", diz Netanyahu

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, saudou hoje os combates na Faixa de Gaza, que têm sido um “sucesso fenomenal”.

    “Às vezes, há perdas dolorosas, mas, regra geral, o sucesso é fenomenal”, reforçou Benjamin Netanyahu, citado pelo Hareetz.

    “Vamos continuar até ao fim”, assegurou o líder israelita.

  • Pelo menos 320 pessoas saíram de Gaza hoje através da fronteira com o Egito

    Pelo menos 320 pessoas saíram hoje da Faixa de Gaza através da fronteira de Rafah com o Egito, informaram as autoridades egípcias, citadas pela Al Jazeera.

    Praticamente todas as pessoas que abandonaram a Faixa de Gaza eram estrangeiros ou tinham dupla nacionalidade, à exceção de quatro, que estão gravemente feridas e receberão tratamentos médicos no Egito.

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