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Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano nesta nova página, que agora abrimos.

    Arábia Saudita alerta para “consequências graves” de operação israelita em Rafah

  • Ataques israelitas em torno de Rafah, segundo testemunhas e jornalistas

    Uma série de ataques aéreos israelitas foram ouvidos durante a noite de domingo para segunda-feira em Rafah, uma cidade na Faixa de Gaza, na fronteira com o Egito, observaram jornalistas e testemunhas à AFP.

    Várias dezenas de ataques, de maior intensidade do que nos últimos dias, atingiram os arredores da cidade, provocando nuvens de fumo, segundo as mesmas fontes.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou ao seu exército que preparasse uma ofensiva contra Rafah. Um porta-voz militar israelita, contactado pela AFP, não comentou imediatamente.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo que o exército israelita garantirá “uma passagem segura” antes do assalto previsto à cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, numa entrevista a um canal de televisão norte-americano.

  • Moderado Benny Gantz com cada vez mais apoio para substituir Netanyahu

    O Unidade Nacional, partido de centro-direita de Benny Gantz, está a distanciar-se cada vez mais do Likud de Benjamin Netanyahu nas sondagens, sinalizando uma crescente desconfiança da sociedade israelita na forma como o atual primeiro-ministro tem lidado com a guerra em Gaza.

    Um barómetro do Canal 12 israelita dá conta de que o bloco de oposição, liderado por Gantz, conquistaria 70 lugares no Knesset, o parlamento israelita, incluindo 37 para o Unidade Nacional. Já o bloco de Netanyahu e dos partidos de extrema-direita que formam o atual governo de coligação teriam apenas 45 lugares.

    Se as eleições fossem hoje, o Likud perderia quase metade dos lugares no parlamento — passava de 32 para 18. No mesmo sentido, 43% dos inquiridos disseram que preferiam Gantz como primeiro-ministro em vez de Netanyahu. Mais de metade dos israelitas (51%) defende a necessidade de eleições antecipadas, enquanto que 39% acreditam que o ato eleitoral não deve acontecer já.

  • EUA falam em “progressos reais” nas negociações para libertação de reféns

    Diplomatas norte-americanos responsáveis pelas negociações com vista à libertação dos reféns israelitas deram hoje um sinal positivo de que as conversações estão a avançar.

    De acordo com a Reuters, que cita fontes da administração Biden, as últimas semanas assistiram a “progressos reais” nas conversações, ainda que ressalvando que há ainda obstáculos “significativos” que têm de ser ultrapassados.

    A par das divergências quanto à operação iminente em Rafah, a questão dos reféns foi um dos principais focos da conversa telefónica que ocorreu este domingo entre o Presidente dos EUA e Benjamin Netanyahu.

  • Palestiniano morto a tiro na Cisjordânia após tentativa de atentado

    Soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) mataram a tiro um palestiniano anos em Belém, na Cisjordânia, após uma alegada tentativa de atentado por parte da vítima mortal.

    De acordo com a Al Jazeera e o Times of Israel, que citam fontes das IDF e do Ministério da Saúde da Palestina, o homem terá tentado esfaquear uma patrulha israelita, acabando abatido. O ataque terá feito um ferido.

  • EUA dão passo crucial para desbloquear ajuda de 88 mil milhões de euros para Ucrânia, Israel e Taiwan

    O Senado dos Estados Unidos da América (EUA) deu hoje um passo crucial para adotar um pacote de ajuda de 95 mil milhões de dólares para a Ucrânia, Israel e Taiwan, que está parado há meses no Congresso.

    Ao reunir 67 votos para esta votação processual, o Senado indica que tem os votos necessários para aprovar este pacote de 88 mil milhões de euros numa data posterior ainda não determinada, embora vá enfrentar uma forte oposição dos membros republicanos da Câmara dos Representantes, noticia hoje a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

    O pacote inclui fundos para a luta de Israel contra o Hamas e para um aliado estratégico dos Estados Unidos, Taiwan, com cerca de 14 mil milhões de dólares, o equivalente a quase 13 mil milhões de euros.

  • Forças israelitas detêm cerca de 20 terroristas no hospital em hospital de Khan Younis

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) relataram ter detido cerca de 20 operacionais terroristas de Gaza barricados no hospital de Al-Amal, em Khan Younis, diz o Times of Israel.

    A operação contou com a presença de várias unidades do exército, que apreenderam vários terroristas e membros do Hamas escondidos na unidade hospitalar. Os suspeitos foram transportados para Israel para interrogatório.

    A operação foi levada a cabo em coordenação com o staff do hospital e a IDF não efetuou quaisquer disparos para não interferir com o funcionamento do hospital.

    “Esta operação prova mais uma vez o modus operandi cínico dos terroristas do Hamas, que usa hospitais e a população civil para esconder terroristas” disse a IDF em comunicado.

  • Netanyahu defende estratégia para libertar reféns "Famílias não se podem colocar no papel dos decisores"

    No mesmo dia em que falou ao telefone com o Presidente norte-americano, Benjamin Netanyahu defendeu em entrevista ao canal ABC as medidas tomadas durante a guerra em Gaza e a estratégia seguida para resgatar os reféns que ainda permanecem vivos.

    “Estou empenhado em resgatá-los, estou a fazer todos os esforços. A pressão tem funcionado e vai continuar a funcionar”, disse o primeiro-ministro israelita.

    Questionado sobre a contestação interna à estratégia seguida, nomeadamente da parte de familiares dos reféns que têm criticado a atuação de Israel durante o conflito, Netanyahu disse compreender a frustração, mas acrescentou que “as famílias não se podem colocar no papel dos decisores políticos”.

    “São coisas diferentes. Tocam-nos no coração, tocam o meu coração, mas ao mesmo tempo sou responsável pela segurança e proteção do povo de Israel”, defendeu o governante, sustentando que acredita que há ainda um número suficiente de reféns vivos para justificar as operações no terreno.

  • Operação israelita mata jornalista palestiniano. Telavive diz que “nunca ataca deliberadamente jornalistas”

    Uma operação israelita em Deir El-Balah resultou na morte de um jornalista palestiniano. uma de 14 vítimas mortais de um bombardeamento que visou zonas residenciais de Gaza na passada quinta-feira,

    Testemunhas no local dizem que Abdul Jawad, jornalista da televisão palestiniana, estava em casa quando um míssil israelita caiu sobre a moradia. Além de Jawad, as vítimas mortais incluíam cinco crianças, de acordo com fontes oficiais do Ministério da Saúde palestiniano em Rafah, de acordo com a CNN Internacional.

    Questionada pelo canal norte-americano acerca destas notícias, as Forças de Defesa de Israel (IDF) negaram qualquer ataque deliberado a Jawad, afirmando que “todas as medidas possíveis são tomadas para mitigar baixas civis” e que “a IDF nunca atacou, nem nunca atacará deliberadamente jornalistas”.

    O exército israelita não confirmo a ocorrência de bombardeamentos na zona onde Jawad morreu, dizendo apenas que continuarão a atuar “numa zona de combate ativo que acarreta riscos inerentes” devido ao conflito.

  • Biden pede a Netanyahu segurança de 1,3 milhões de palestinianos em Rafah

    O Presidente norte-americano pediu hoje ao primeiro-ministro de Israel que garanta a segurança dos 1,3 milhões de palestinianos concentrados em Rafah, sul da Faixa de Gaza, próximo alvo de operações militares israelitas, anunciou a Casa Branca.

    Num telefonema hoje de manhã com o líder do executivo israelita, Benjamin Netanyahu, Joe Biden “reafirmou a opinião de que uma operação militar em Rafah não deve prosseguir sem um plano credível e exequível para garantir a segurança e o apoio ao mais de um milhão de pessoas que aí se encontram abrigadas”, segundo um comunicado da Casa Branca.

    A população desta cidade no extremo sul do território costeiro, perto da fronteira egípcia, mais do que quintuplicou nas últimas semanas, com a chegada de centenas de milhares de pessoas que fogem da guerra.

    Mais de 1,3 milhões de palestinianos refugiaram-se ali e a comunidade internacional está preocupada com a sua proteção após Netanyahu ter ordenado ao exército, na sexta-feira, que preparasse uma ofensiva em Rafah.

  • Egito alerta para "consequência terríveis" de possível ofensiva israelita em Rafah

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito, citado pelo Haaretz, alertou para “consequências terríveis” da ofensiva terrestre que Israel quer levar a cabo em Rafah.

    Em comunicado, o ministério egípcio apelou “à necessidade de unir todos os esforços internacionais e regionais para evitar o ataque à cidade palestiniana de Rafah”, que fica perto da sua fronteira.

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros do Líbano condena planos de Israel de atacar Rafah

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Líbano emitiu um comunicado para criticar os planos de Israel para lançar uma ofensiva terrestre em Rafah como uma “continuação da agressão em curso contra a Faixa de Gaza e do deslocamento forçado de palestiniano”.

    Além disso, o ministério pediu, indica a Al Jazeera, ao Conselho de Segurança da ONU para assegurar um cessar-fogo imediato e a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

  • Presidente da Autoridade Palestiniana no Qatar para discutir cessar-fogo

    Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, está no Qatar para conversações com vista a assegurar um cessar-fogo no conflito em Gaza.

    Esta segunda-feira, nota o Haaretz, Mahmoud Abbas vai encontrar-se com o Emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani. Não se sabe se também estará reunido com líderes do Hamas.

    O Qatar, em coordenação com o Egito, tem tido um papel central na mediação das conversações para um acordo que contemple não só o cessar-fogo como a libertação de reféns.

  • Conversa entre Biden e Netanyahu deve focar-se na libertação dos reféns

    A primeira conversa entre Biden e Netanyahu desde que o líder norte-americano disse que a “resposta [israelita] na Faixa de Gaza tem sido excessiva” deverá focar-se somente nos esforços para libertar os reféns que permanecem em Gaza.

    A informação foi avançada ao The Times of Israel por uma fonte com conhecimento dos planos. A conversa entre o Presidente norte-americano e o primeiro-ministro israelita acontecerá numa altura em que os países divergem quanto à possível ofensiva em Rafah.

  • Netanyahu diz que Israel terá “sempre controlo de segurança” sobre Gaza

    O primeiro-ministro israelita disse, durante uma reunião com os membros do governo, que a desmilitarização da Faixa de Gaza “exige o controlo de segurança [de Israel] sobre toda a área a oeste da Jordânia, incluindo a Faixa de Gaza”.

    Benjamin Netanyahu acrescentou que “não há alternativa num futuro próximo” e sublinhou que “Israel terá sempre o controlo de segurança” sobre a zona.

    De acordo com o Haaretz, o primeiro-ministro israelita mostrou-se confiante de que a vitória contra o Hamas está “ao alcance” de Israel.

  • Quantos reféns estão vivos? “Suficientes” para justificar a guerra em Gaza, diz Israel

    Questionado, em entrevista, sobre quantos reféns em Gaza ainda estão vivos, Benjamin Netanyahu disse que “suficientes para justificar o tipo de esforços” que Israel está a levar a cabo na região.

    “Vamos tentar fazer o nosso melhor para recuperar todos os que estão vivos e, francamente, também os corpos dos mortos”, disse o primeiro-ministro israelita à ABC, segundo o Haaretz.

    Serão cerca de 132 os reféns que permanecem em Gaza, mas não se sabe com exatidão quantos estão vivos.

  • Egito ameaça suspender tratado de paz com Israel se Rafah for invadida

    O Egito ameaça suspender o seu tratado de paz com Israel se as tropas israelitas forem enviadas para Rafah, cidade fronteiriça densamente povoada em Gaza, disseram à dois responsáveis egípcios e um diplomata ocidental.

    As mesmas fontes da AP alertaram que os combates podem forçar o encerramento da principal rota de abastecimento de ajuda humanitária ao território sitiado.

    Os três responsáveis confirmaram as ameaças do Egito sob condição de anonimato, alegando que não estavam autorizados a informar os jornalistas sobre as negociações, que consideraram sensíveis.

    A ameaça de suspender os Acordos de Camp David, pedra angular na estabilidade regional durante quase meio século, surgiu depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter afirmado que o envio de tropas para Rafah era necessário para vencer a guerra, que dura há quatro meses, contra o grupo islamita palestiniano Hamas.

  • Ataques israelitas em Gaza mataram dois reféns israelitas nas últimas 96 horas, diz braço armado do Hamas

    Os ataques israelitas na Faixa de Gaza, durante as últimas 96 horas, mataram dois reféns e feriram gravemente outros oito, de acordo com o que escreveram as Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, no Telegram.

    “As suas condições [dos reféns] estão a tornar-se mais perigosas devido à incapacidade de lhes proporcionar um tratamento adequado. (Israel) tem total responsabilidade pelas vidas dos feridos, devido aos seus bombardeamentos contínuo”, lê-se no comunicado partilhado nas rede sociais, segundo o The Guardian.

    As declarações das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, ainda não foram verificadas independentemente. Israel ainda não respondeu às alegações.

  • Netanyahu e Biden deverão falar hoje. EUA e Israel em divergências sobre Rafah

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deverão conversar ainda este domingo. Os dois não falam desde que o líder norte-americano lançou uma rara crítica a Telavive ao dizer que pensava que “a resposta na Faixa de Gaza tem sido excessiva”. A informação foi avançada pelo The Times of Israel.

    Ao longo dos últimos dias, Israel tem revelado planos para expandir a sua ofensiva para Rafah, algo que os Estados Unidos disseram que, sem o devido planeamento, poderá ser um “desastre”.

    Mais cedo, este domingo, Benjamin Netanyahu agradeceu, segundo o The Telegraph, “o apoio do Presidente Biden a Israel desde o início da guerra”. Quanto à resposta “excessiva em Gaza”, o primeiro-ministro israelita disse “não sei exatamente o que é que ele [Biden] quis dizer com isso”.

  • UNICEF diz que civis em Rafah têm de ser protegidos: "Não têm para onde ir"

    Catherine Russell, diretora executiva do Fundo para a Infância das Nações Unidas (UNICEF), disse que os civis em Rafah têm de ser protegidos, numa altura em que Israel tem planos para alargar a ofensiva terrestre a essa região.

    Numa publicação na rede social X, em que salientou que em Rafah existem crianças e famílias que “já foram deslocadas várias vezes pela guerra em Gaza”, Catherine Russell afirmou que existem cerca de 1,3 milhões de civis “encurralados”, que “não têm nenhum sítio seguro para onde ir”.

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