Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este artigo em direto onde seguimos ontem o clima de tensão vivido na Venezuela depois das eleições presidenciais. Vamos continuar a seguir o assunto no nosso jornal e na nossa rádio.

    Obrigada por nos acompanhar. Até já.

  • Ministério Público venezuelano abre investigação penal a González e Corina Machado

    Tarek Saab, procurador geral da Venezuela, anunciou a abertura de uma investigação contra Edmundo González e María Corina Machado. Em causa está o comunicado desta tarde da oposição em que declaram González como vencedor das eleições.

    “À margem da Constituição e da Lei, anunciaram falsamente um vencedor das eleições presidenciais, diferente do proclamado pelo Conselho Nacional Eleitoral, único órgão qualificado para o fazer e incitaram abertamente os funcionários policiais e militares a desobedecer às leis”, pode ler-se no comunicado, partilhado por Saab nas suas redes sociais.

  • Oposição proclama Edmundo González como Presidente da Venezuela

    Edmundo González partilhou hoje uma carta, assinada por ele e pela líder da oposição María Corina Machado, dirigida aos “venezuelanos, militares e funcionários policiais”, em que procedem “à proclamação de Edmundo González Urrutía como Presidente eleito“. Na longa carta, afirmam ter “provas irrefutáveis da vitória” e apelam às autoridades do exército e da polícia que “cumpram os seus deveres institucionais e não reprimam o povo, acompanhem-no”. Ao povo, renovam o pedido para que reconheçam a soberania popular do voto.

    A oposição denuncia ainda a “brutal ofensiva” e a “violação massiva dos direitos humanos”, perpetrada pelo regime de Nicolás Maduro e com a qual os altos comandos estão a ser coniventes.

  • Organização atualiza número de mortos e detidos em protestos

    A Foro Penal fez hoje um novo balanço da repressão de Maduro dos protestos que se têm multiplicado na Venezuela desde as eleições do dia 28 de julho. Segundo a organização, foram detidas 1010 pessoas, das quais 91 menores de idade, e foram mortas 11 pessoas.

    A Foro Penal assume que o número de mortos está ser revisto, podendo ser mais alto. A Human Rights Watch, por exemplo, falou em pelo menos 20 mortos. Os números oficiais do governo falam em apenas dois soldados do regime mortos e 2000 pessoas detidas.

  • Brasil assume representação diplomática da Argentina e do Peru em Caracas

    Os governos venezuelano e brasileiro oficializaram hoje um acordo para que o Brasil assuma a representação diplomática em duas embaixadas cujo pessoal foi obrigado a sair da Venezuela pelo regime, Argentina e Peru. Depois da reeleição de Nicolás Maduro, os diplomatas de sete países da América Latina foram convidados a sair do país, por se terem recusado a reconhecer os resultados. Na prática, o Brasil já tinha assumido este papel no dia 1 de agosto, quando o prazo para a retirada terminou.

    Mas só hoje foi assinado um acordo formal, em que a Venezuela reconhece que o Brasil assumiu custódia das duas missões diplomáticas, “dos seus bens e arquivos, assim como a representação dos seus interesses e dos seus nacionais em território venezuelano”. Na embaixada da Argentina, encontram-se exilados desde março seis colaboradores de María Corína, que vão poder continuar aqui, agora sob proteção oficial brasileira.

  • Maduro quer regular Tiktok e Instagram que "promovem ódio e fascismo"

    O Presidente da Venezuela declarou ontem que as manifestações deste fim-de-semana no país foram promovidas por “fanáticos fascistas”, através das redes sociais. “Eles são os principais instrumentos multiplicadores do ódio e do fascismo”, afirmou Nicolás Maduro, no discurso citado pelo El Nacional.

    Para combater este problema, que diz existir, o chefe de Estado vai pedir recomendações ao Conselho de Segurança e ao Conselho de Defesa sobre a regulação das plataformas e a criação de limites ao acesso, especialmente no Tiktok e no Instagram. O jornal venezuelano nota que as redes sociais são a forma principal de obter informações sobre a realidade fora do país, uma vez que os media não estatais sofrem vários bloqueios pelo regime.

  • SEBIN, a polícia política de Maduro e o inferno no Helicoide

    É uma herança do tempo de Chávez e segundo a ONU, executa ordens do presidente e da cúpula dirigente. O que é e como atua o SEBIN? E ainda o inferno que se vive nas duas cadeias desta polícia política: a Tumba e o Helicoide. José Carlos Duarte, jornalista da secção de Internacional do Observador, é o convidado deste episódio do podcast “A História do Dia”.

    SEBIN, a polícia política de Nicolás Maduro

  • Oposição agradece pedido da UE para "verificação independente dos resultados" eleitorais

    Edmundo González Urrutia, antigo embaixador que foi candidato às presidenciais da Venezuela, agradeceu à União Europeia o apelo ao “respeito pelos direitos fundamentais dos venezuelanos e o seu pedido de uma verificação independente dos resultados”.

    A mensagem partilhada na rede social X pelo candidato da oposição às presidenciais venezuelanas surge depois de Josep Borrel, alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, ter pedido uma “verificação independente dos resultados eleitorais, se possível por uma entidade de renome internacional”.”Neste momento crítico, é importante que os protestos permaneçam pacíficos”, afirmou Borrell.

  • Maduro descreve União Europeia como uma "vergonha"

    O Presidente da Venezuela disse no domingo que a União Europeia (UE) e o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, são “uma vergonha”.

    “A União Europeia saca da sua cantilena, a mesma União Europeia que reconheceu [Juan] Guaidó, uma vergonha a União Europeia, o senhor Borrell é uma vergonha, é uma vergonha que levou a Ucrânia a uma guerra e agora lava as mãos”, afirmou Nicolás Maduro durante um evento com a Guarda Nacional Bolivariana.

    “Agora diz que na Venezuela há repressão de manifestações pacíficas, diz o senhor Borrell. Pacíficas? Quando atacam a população, hospitais, CDI [Centros de Diagnóstico Integral], escolas, unidades de autocarros, estações de metro?”, acrescentou.

    As críticas de Maduro surgem depois de uma nota do alto representante da União Europeia para as Relações Externas, que no domingo descrevia uma “grande preocupação” pela situação no país sul-americano após as eleições.

  • Bom dia. Abrimos agora este liveblog para acompanhar os desenvolvimentos na tensão que se vive na Venezuela desde as eleições presidenciais.

    Os principais acontecimentos deste domingo ficam agora arquivados num outro liveblog, que pode ser consultado aqui.

    Corina Machado agradece a Portugal (e outros 6 países) pelo seu “compromisso com a democracia”

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