Momentos-chave
- Atirador visitou local do comício duas vezes
- Biden testa positivo à Covid-19
- Snipers do Serviço Secreto avistaram atirador 20 minutos antes dos disparos contra Trump
- Rússia acolhe posição de vice de Trump sobre a Ucrânia
- Homem que tentou matar Reagan diz que a violência "não é o caminho"
- Polícia disparou contra atirador ao mesmo tempo que este disparava contra Trump
- Trump diz que Taiwan deveria pagar mais pela sua defesa
- Mais um congressista democrata apela a que Biden abandone corrida presidencial
- Biden assume que reconsiderava candidatura se emergisse um problema de saúde
- Biden enerva-se com democrata que questiona a sua candidatura: "Acabem com essa porcaria"
- Pais do atirador tinham problemas de saúde e não estariam muito envolvidos no dia a dia do filho
- Serviço de Segurança Nacional dos EUA abre investigação à atuação do Serviço Secreto no comício de Trump
- Melania Trump deverá juntar-se à Convenção Republicana no último dia
- Biden deverá apresentar medidas sobre imigração e acesso à educação
- Empresa de Trump vende sapatilhas com imagem icónica após ataque. Há 5 mil pares disponíveis
- DeSantis: "A vida era melhor quando Donald Trump era nosso Presidente"
- Nikki Haley, rival nas primárias, concede “forte apoio” a Trump e apelou à unidade
Histórico de atualizações
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Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua esta quinta-feira a acompanhar os desenvolvimentos da política norte-americana num novo liveblog. Pode segui-lo aqui.
Pelosi acredita que Biden pode ser convencido em breve a abandonar
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Atirador visitou local do comício duas vezes
O Serviço Secreto e o FBI disseram hoje aos congressistas norte-americanos que Thomas Crooks, o homem que disparou contra o ex-Presidente norte-americano Donald Trump, visitou o espaço do comício duas vezes.
A informação é avançada pela CNN, que diz que a primeira visita aconteceu depois de ser anunciado como o local escolhido para o comício e a segunda no próprio dia.
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Biden testa positivo à Covid-19
O Presidente Joe Biden testou positivo à Covid-19. A informação foi avançada por Janet Murguía, CEO da conferência UnidosUS, evento em que o líder norte-americano iria participar.
Estava previsto que Biden discursasse na conferência, que decorre em Las Vegas, mas a sua intervenção acaba de ser desmarcada, diz a CNN. O Chefe de Estado apresenta sintomas ligeiros e vai ficar em isolamento.
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Snipers do Serviço Secreto avistaram atirador 20 minutos antes dos disparos contra Trump
As autoridades à frente da investigação do atentado contra Donald Trump informaram hoje os congressistas norte-americanos sobre alguns desenvolvimentos do caso. Segundo a ABC News, no encontro revelaram que passaram 20 minutos desde o primeiro momento em que os snipers do Serviço Secreto avistaram Thomas Crooks no telhado e os primeiros disparos contra Trump.
Além disso, refere a ABC News, que cita várias fontes ligadas às agências de segurança norte-americanas, que passaram 62 minutos entre o momento em que Crooks foi declarado uma pessoa de interesse e o momento em que foram feitos os disparos.
A linha temporal é, segundo o canal norte-americano, a seguinte:
- 5h10 (22h10, em Portugal) — Crooks é identificado como uma pessoa de interesse;
- 5h30 (22h30) — Crooks é avistado com um telémetro (instrumento para medir distâncias);
- 5h52 (22h52) — Crooks é avistado pelo Serviço Secreto no telhado de onde viria a disparar contra Donald Trump;
- 6h02 (23h02) — Donald Trump sobe ao palco;
- 6h12 (23h12) — Crooks começa a disparar.
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Rússia acolhe posição de vice de Trump sobre a Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo deixou hoje claro que a Rússia vê com bons olhos a nomeação de JD Vance como vice-presidente do candidato republicano Donad Trump.
“Ele é pela paz, pelo fim dos apoios [militares]. Só podemos acolher isto porque, de facto, é necessário parar de encher a Ucrânia com armas, e a guerra vai acabar”, afirmou Sergei Lavrov numa conferência de imprensa à margem do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
J.D. Vance tem sido crítico do envio de armas norte-americanas à Ucrânia. Na conferência de segurança de Munique, em fevereiro, sugeriu que a Kiev devia negociar com a Rússia porque os Estados Unidos e os outros aliados não podem apoiar o país indefinidamente, lembra a CNN.
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Homem que tentou matar Reagan diz que a violência "não é o caminho"
John Hinckley, o homem que em 1981 disparou contra o à época Presidente norte-americano Ronald Reagan, apelou esta quarta-feira à paz. “A violência não é o caminho”, escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
Violence is not the way to go. Give peace a chance.
— John Hinckley (@JohnHinckley20) July 17, 2024
A publicação, partilhada depois do atentado contra o ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, surge cerca de quatro meses depois de uma entrevista a estação de rádio WTNH, do Connecticut. “Eu quero que as pessoas saibam que eu sou pela paz, defendo a paz. Sei que sou conhecido por um ato de violência, mas sou uma pessoa completamente diferente agora”, afirmou.
Hinckley tinha 25 anos e sofria de um transtorno psicótico quando disparou sobre Reagan à porta do hotel Hilton, de Washington, em 30 de março de 1981. Declarou que queria impressionar a atriz Jodie Foster, que tinha visto no filme “Taxi Driver”. Foi declarado inimputável pela justiça.
Homem que tentou matar Ronald Reagan pode ser libertado em 2022
Hinckley foi libertado de um hospital psiquiátrico em 2016, ao fim de mais de 30 anos de internamento. Ainda assim, permaneceu sobre controlo judicial, através da restrição de movimentos e controlo médico, restrições que foram totalmente levantadas em 2022 na condição de continuar a respeitá-las e permanecer “mentalmente estável”.
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Polícia disparou contra atirador ao mesmo tempo que este disparava contra Trump
No momento em que Thomas Crooks disparava contra o ex-Presidente norte-americano durante o comício de sábado, um polícia de uma unidade local disparava também contra o assassino. A informação foi avançada pelo procurador de Butler (Pensilvânia), onde decorreu o evento.
“Os nossos homens enfrentaram-no”, garantiu Richard Goldinge numa entrevista citada pelo New York Times. No entanto, explicou o procurador, não foi o agente, que pertencia à “unidade dos serviços de emergência” a disparar a bala que acabou por matar Crooks. O próprio Serviço Secreto já tinha revelado que tinha sido um dos seus snipers a fazê-lo.
Segundo Goldinge, no dia do comício o condado de Butler apoiou o Serviço Secreto ao providenciar quatro equipas de snipers, outras quatro equipas de resposta rápida e vários agentes que estavam em prontidão junto a um celeiro atrás do palco. Nenhum dos agentes estava dentro do edifício de onde o atirador disparou contra Trump.
“Não sei a quem cabia a responsabilidade daquele edifício, mas alguém devia ter lá estado”, sublinhou Goldinger, que acrescentou que assegurar a segurança do local era principalmente um trabalho do Serviço Secreto e que as autoridades locais estavam apenas a apoiar.
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Trump diz que Taiwan deveria pagar mais pela sua defesa
O candidato presidencial norte-americano Donald Trump considerou hoje que Taiwan deveria pagar mais pela sua defesa, ao ser questionado sobre a atitude dos Estados Unidos perante um eventual ataque militar da China à ilha que considera território nacional.
Para além de considerar que a ilha de Taiwan deveria pagar mais pela proteção militar fornecida pelos EUA, o republicano também acusou Taipé de manter a sua indústria de semicondutores afastada dos Estados Unidos.
“Taiwan deveria pagar-nos pela defesa”, disse Trump em entrevista à cadeia Bloomberg Businessweek. “Sabe, não somos diferentes de uma companhia de seguros”.
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Mais um congressista democrata apela a que Biden abandone corrida presidencial
O congressista Adam Schiff, que está a concorrer ao Senado dos EUA pela Califórnia, disse hoje que o Presidente norte-americano devia desistir da sua candidatura à Casa Branca. Vários democratas têm afirmado publicamente que Joe Biden devia abandonar a corrida às eleições, mas Schiff é o membro mais influente do partido a fazer este pedido, nota o New York Times.
Schiff destacou que Joe Biden teve uma das presidências mais significativas da história dos EUA, mas acrescentou que uma segunda presidência de Trump irá “minar os próprios pilares da democracia”. “Tenho sérias dúvidas de que o Presidente pode derrotar Donald Trump em novembro”, sublinhou.
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Sondagem: quase dois terços dos democratas querem que Biden desista da candidatura
Um sondagem da AP-NORC publicada esta quarta-feira aponta que quase dois terços (65% ) dos eleitores do Partido Democrata consideram que o Presidente norte-americano deveria desistir da candidatura à Casa Branca. Apenas 35% pensam que Joe Biden deve manter-se na corrida eleitoral.
Por contraste, cerca de 73% dos eleitores do Partido Republicano dizem que o candidato e ex-Presidente Donald Trump deve manter-se na corrida às eleições. Já 25% dos republicanos dizem que Trump deve desistir.
De notar que a sondagem ocorreu antes do atentado contra Donald Trump, por isso não é clara a forma como isso possa ter afetado a perceção dos eleitores quanto aos candidatos.
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Biden assume que reconsiderava candidatura se emergisse um problema de saúde
O Presidente norte-americano tem sido questionado de forma recorrente sobre a sua capacidade para concorrer a um novo mandato à Casa Branca. Numa entrevista à BET News Joe Biden disse agora que consideraria desistir da corrida eleitoral se estivesse em causa um problema de saúde.
“Se emergisse algum problema de saúde, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem tem este ou aquele problema”, respondeu Biden ao jornalista Ed Gordon, que o questionou sobre os motivos que o levariam a reconsiderar a decisão de permanecer na corrida às eleições.
Anteriormente, como nota o New York Times, Biden já tinha dito que desistia das eleições se os seus conselheiros lhe trouxessem sondagens que apontassem que não tinha hipóteses de vencer. Numa outra ocasião afirmou que só “Deus, o Altíssimo” o poderia convencer a desistir da candidatura.
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Biden enerva-se com democrata que questiona a sua candidatura: "Acabem com essa porcaria"
Durante uma reunião “tensa” com democratas da Câmara dos Deputados dos EUA, o Presidente Joe Biden enervou-se com as questões sobre a viabilidade da sua candidatura depois de membros do seu partido o terem alertado para as preocupações dos eleitores norte-americanos sobre a sua saúde e vigor.
“Acabem com essa porcaria”, respondeu ao democrata Jason Crow, um ex-militar que serviu no Afeganistão e no Iraque. Segundo a CNN, Biden disse que sabia que Crow tinha recebido a medalha Bronze Star, a mesma que o seu filho Beau recebeu, mas que “não reconstruiu a NATO”.
Também Chrissy Houlahan, democrata da Pensilvânia, se mostrou preocupado com o nível de apoio ao Presidente em Bucks County, uma região que disse ser essencial para vencer na Pensilvânia. Biden respondeu apenas que não acreditava nisso.
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Pais do atirador tinham problemas de saúde e não estariam muito envolvidos no dia a dia do filho
Os investigadores norte-americanos acreditam que os pais de Thomas Crooks, o jovem de 20 anos que disparou contra Donald Trump, não estavam muito envolvidos no dia a dia do filho.
Os pais do jovem estavam a lidar com problemas de saúde, a mãe ao nível da visão e o pai de mobilidade, segundo revelaram ao New York Times quatro fontes policiais com conhecimento da investigação.
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Quem é J.D. Vance, o escolhido de Donald Trump?
De crítico feroz de Trump a candidato a vice-presidente. O senador pelo Ohio, de apenas 39 anos, pode vir a ser o sucessor de Donald Trump? A análise de Cátia Bruno, editora de Internacional.
https://observador.pt/programas/a-hist-ria-do-dia/quem-e-j-d-vance-o-escolhido-de-donald-trump/
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Serviço de Segurança Nacional dos EUA abre investigação à atuação do Serviço Secreto no comício de Trump
O inspetor-geral do Serviço de Segurança Nacional diz que abriu uma investigação sobre a forma como o Serviço Secreto lidou com a segurança do ex-Presidente Donald Trump no dia em que um homem armado tentou assassiná-lo num comício na Pensilvânia, noticia o canal ABC News.
Numa nota publicada no site do inspetor-geral, a agência disse que o objetivo da investigação é “avaliar a atuação do Serviço Secreto dos Estados Unidos para garantir a segurança o evento de campanha do ex-presidente Trump no dia 13 de julho de 2024”.
Não foi indicada a data em que a investigação foi lançada. O aviso constava numa longa lista de casos em curso que o escritório do inspetor-geral está a acompanhar.
O Presidente Joe Biden já tinha ordenado uma revisão independente da segurança do comício.
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Foto de Trump de punho erguido após tentativa de assassinato espalha-se em produtos de merchandising
Bastaram duas horas para estarem à venda artigos com a foto que vai ficar para a história do ataque a Trump.: t-shirts e canecas com frases como “À prova de bala”. E os chineses foram os primeiros.
Foto de Trump de punho erguido após tentativa de assassinato espalha-se em produtos de merchandising
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Melania Trump deverá juntar-se à Convenção Republicana no último dia
É esperado que a mulher de Donald Trump, Melania Trump, se junte à Convenção Nacional Republicana na próxima quinta-feira, de acordo com a CNN, que cita uma fonte próxima.
De acordo com o canal, Melania fez apenas duas aparições públicas na campanha do marido até ao momento.
Mas não fica por aqui. Também outros familiares do antigo Presidente dos Estados Unidos deverão estar presentes. É o caso da filha, Ivanka Trump, e do genro, Jared Kushner.
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Biden deverá apresentar medidas sobre imigração e acesso à educação
Esta quarta-feira, no fim da sua viagem de 3 dias a Las Vegas, é esperado que Joe Biden anuncie novas medidas sobre imigração e expansão do acesso à educação.
A informação foi avançada pela CNN, que detalha que o atual Presidente dos EUA e candidato a um novo mandato, irá anunciar, por exemplo, que os filhos e cônjuges de cidadãos dos Estados Unidos que não tenham a sua situação regularizada poderão solicitar residência permanente legal sem ter de sair do país. Esta medida deverá ser implementada a 19 de agosto.
Segundo a CNN, a medida deverá ser aplicada a cerca de meio milhão de cônjuges de cidadãos americanos e 50 mil crianças.
De acordo com este canal televisivo, Biden deverá ainda revelar outras medidas, como: a apresentação de uma proposta de alargamento do programa TRIO, que proporciona aos estudantes carenciados certas oportunidades educativas, como por exemplo visitas a universidades e apoio às candidaturas ao Ensino Superior.
E ainda a criação de uma iniciativa para promover a equidade, excelência e oportunidade económica através de instituições hispânicas.
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Empresa de Trump vende sapatilhas com imagem icónica após ataque. Há 5 mil pares disponíveis
Os ténis brancos estão a ser vendidos como ‘FIGHT FIGHT FIGHT High-Tops’ por 299 dólares (274 euros, à taxa de câmbio atual) num site que vende sapatos da marca Trump gerido pela CIC Ventures LLC, uma empresa que Trump informou possuir na sua divulgação financeira de 2023.
A empresa afirma que as novas sapatilhas são de edição limitada, com apenas 5000 pares disponíveis e com envio estimado em setembro ou outubro. Refere ainda que 10 pares serão autografados aleatoriamente.
“Esta edição limitada de ténis de cano alto, com a imagem icónica de Trump com o punho erguido, presta homenagem à sua determinação e bravura inabaláveis”, pode ler-se.
“Com apenas 5000 pares disponíveis, cada um é um verdadeiro item de coleção. Mostre o seu apoio e orgulho patriótico com estes ténis exclusivos, captando um momento decisivo na história”, salienta ainda.
CIC Ventures é a mesma empresa que estreou “Never Surrender High-Tops”, um ténis dourado brilhante com um detalhe da bandeira americana, por 399 dólares (366 euros).
A venda é mais um sinal de que os aliados do ex-presidente pretendem capitalizar a forma como Trump reagiu após o tiroteio num comício de sábado em Butler, na Pensilvânia. Trump levantou-se e ergueu um punho na direção da multidão, murmurando “lutar, lutar, lutar”.
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DeSantis: "A vida era melhor quando Donald Trump era nosso Presidente"
Também na Convenção Nacional Republicana, o governador da Florida e ex-rival de Trump, Ron DeSantis aproveitou para elogiar o candidato à Presidência dos EUA, nomeadamente no que toca àspolíticas económicas e de fronteira que colocou em prática quando era chefe de Estado (2017-2020).
“A vida era melhor quando Donald Trump era nosso Presidente. A nossa fronteira era mais segura sob liderança de Trump e o nosso país era respeitado”, disse, tendo sido um dos oradores mais aplaudidos da Convenção.
DeSantis terminou o seu discurso com uma referência àquilo que Donald Trump disse após ser vítima de uma tentativa de assassinato: “lutar, lutar, lutar”. Com Lusa