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Pelosi acredita que Biden pode ser convencido em breve a abandonar - como aconteceu

A pressão para uma renúncia de Biden cresce. Vários democratas influentes acreditam que Presidente desiste este fim de semana e Obama terá defendido que o seu "vice" deve reconsiderar.

epa11473519 US President Joe Biden speaks during a press conference on the sidelines of the 75th Anniversary of the North Atlantic Treaty Organization (NATO) Summit at the Walter E. Washington Convention Center in Washington, DC, USA, 10 July 2024. President Biden is under increasing pressure from Democrats to step aside as the party’s presidential candidate.  EPA/JIM LO SCALZO
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JIM LO SCALZO/EPA

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite. Vamos arquivar este liveblog para atualizar as notícias sobre o ambiente político nos EUA — incluindo o discurso de Donald Trump na convenção nacional republicana — neste novo link.

    Democratas reforçam apelo a saída de Biden. Presidente sacode pressão e anuncia regresso à campanha na próxima semana

  • Biden apela à união numa mensagem no X: "Podemos fazer isto. E devemos fazê-lo"

    Joe Biden publicou um vídeo na rede social X em que apela à união, depois de virem a público notícias segundo as quais estará a ponderar sair da corrida à Casa Branca. Biden não se refere diretamente a essas notícias, mas a publicação é focada numa mensagem de união no país e entre os democratas — no final do vídeo que acompanha a publicação, surge uma fotografia de Kamala Harris ao lado do Presidente dos EUA na Casa Branca.

    “A união pode ser um dos nossos objetivos mais difíceis de alcançar, mas acredito firmemente que nada é tão importante. Nós podemos fazer isto. E devemos fazê-lo. Devemos isso àqueles que deram as suas vidas por este país. Devemo-lo a nós próprios. E devemo-lo aos nossos filhos e aos nossos netos”, lê-se na publicação.

  • Pelosi acredita que Biden pode ser convencido em breve a abandonar

    Há mais informações sobre uma possível desistência de Joe Biden como candidato democrata à Casa Branca. o Washington Post avança que Nancy Pelosi — que já terá avisado o atual Presidente norte-americano de que “não terá qualquer hipótese” de vencer o Donald Trump nas próximas eleições, de acordo com a CNN — disse a alguns democratas da Câmara dos Representantes que acredita que Biden pode ser convencido em breve a abandonar a corrida presidencial.

    A notícia é avançada com base em três fontes democratas que conhecerão o processo e as conversa que Pelosi estará a ter com altos representantes do partido.

  • CNN: Biden em "fase contemplativa" sobre futuro da candidatura

    Joe Biden está numa “fase contemplativa” numa altura em que recupera da Covid-19 em casa, em Delaware. Uma fonte que conhece o Presidente disse à CNN Internacional que Biden está a “pensar” e a “deliberar” sobre como proceder. A mesma fonte diz, porém, que não deverá ser feito nenhum anúncio antes do fim de semana.

    Para a decisão, Biden está a analisar sondagens, números de angariação de fundos e outros dados. Terá mesmo reconhecido a outras fontes que tem pela frente um caminho limitado.

  • Biden terá começado a aceitar a ideia de desistir, dizem fontes próximas do democrata ao The New York Times

    O The New York Times escreve que várias pessoas próximas a Joe Biden acreditam que o Presidente dos EUA “começou a aceitar a ideia” de que pode não conseguir vencer nas eleições de novembro e que “pode ter de desistir da corrida”.

    Uma das fontes indicou que Biden ainda não tomou uma decisão, mas outra adianta que a “realidade está a assentar” e que não seria uma surpresa que Biden anunciasse em breve que apoia Kamala Harris para o substituir.

  • Biden estará a fazer "exame de consciência" sobre possibilidade de desistir, avança a Reuters

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, estará a fazer um “exame de consciência” sobre a possibilidade de desistir da corrida à Casa Branca, numa altura em que sobe de tom a pressão dentro do Partido Democrata. A notícia é avançada pela Reuters, que cita uma fonte anónima. Outras fontes confirmam à agência de notícias que vários democratas acreditam que a saída é uma “questão de tempo”.

    A campanha de Biden tem, porém, rejeitado as notícias de que o Presidente pondera desistir. “Ele não está a vacilar em nada. O Presidente tomou a sua decisão. Joe Biden disse que vai candidatar-se à presidência dos EUA. A nossa campanha está a avançar”, disse o vice-diretor da campanha de Biden, Quentin Fulks.

    Mas à Reuters uma fonte da campanha de Biden avançou o contrário: “Sim, acabou. É só uma questão de tempo”.

  • Ao escolher JD Vance, Trump "está a tentar distrair as pessoas". "Mas nós não caímos"

    Ainda no discurso na Carolina do Norte, Kamala Harris elogiou Joe Biden e procurou traçar as divergências face à candidatura de Trump, incluindo na saúde, na economia ou no apoio aos mais idosos. “Sabemos de que lado está o nosso Presidente. Ele cresceu numa família de classe média e nunca se esqueceu de onde veio. Ele percebe as lutas do dia-a-dia, porque as viveu”, disse.

    E continuou: “O contraste entre Joe Biden e Donald Trump é como a noite e o dia”, observou. Harris diz que com a escolha de JD Vance, Trump “está a tentar distrair as pessoas”, sugerindo que vai dar prioridade à classe média. “Mas nós não caímos”, atira Harris.

    E concluiu, outra vez a vincar divergências face à candidatura republicana. “Que tipo de país queremos? Queremos viver num país de liberdade, compaixão e Estado de direito? Ou num país de caos, medo e ódio?”

  • Kamala Harris diz que discurso de JD Vance foi "comovente" mas "não contou a história toda"

    A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, criticou o discurso de JD Vance da noite passada, dizendo que o republicano contou uma história “comovente”, mas incompleta.

    O escolhido por Donald Trump para concorrer a seu lado lembrou a sua própria história pessoal para prometer aos eleitores que, enquanto vice-presidente, não se vai “esquecer” do lugar de onde veio”.

    Kamala Harris respondeu-lhe: “Francamente, o que é muito revelador é o que ele não disse no palco”, afirmou, num comício na Carolina do Norte, citada pela CNN. “Não falou do Projeto 2025 [um programa governamental desenvolvido por grupos ultraconservadores caso Trump regresse à Casa Branca e do qual o próprio se desassociou]. Ele não falou sobre isso porque os seus planos são extremos e divisórios”, acrescentou.

    Também criticou a posição de Vance em relação ao aborto e o apelo do Partido Republicano para a união. “Não se pode dizer que se defende a união quando se advoga uma agenda que priva grupos de americanos da liberdade, de oportunidades e dignidade. Não se pode dizer que se defende a união quando se quer retirar direitos reprodutivos”, elencou.

    “A questão é a seguinte: se afirmam que defendem a união, têm de fazer mais do que apenas usar a palavra”, disse ainda Harris.

    A democrata também acusou JD Vance de ter uma agenda económica que dá prioridade a “milionários e grandes empresas” em vez da classe média.

  • Biden ainda tem sintomas ligeiros e está a tomar paxlovid

    O médico de Joe Biden diz que o Presidente dos EUA continua com sintomas respiratórios ligeiros e está a tomar paxlovid, um medicamento antiviral usado em determinados doentes com Covid-19.

    Biden não tem febre e os sinais vitais mantêm-se normais, segundo uma carta de Kevin O’Connor divulgada pela Casa Branca.

  • Porta-voz do líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes diz que notícias sobre reunião com Biden são "especulativas"

    A porta-voz de Hakeem Jeffries, o líder da minoria democrata da Câmara dos Representantes, confirmou esta quinta-feira que Biden se reuniu com Jeffries há uma semana, mas garante que as notícias sobre a reunião são “especulativas e desinformadas”.

    Esta quinta-feira tinham surgido notícias que davam conta que o líder da minoria democrata da Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, e o histórico líder da maioria democrata no Senado, Charles E. Schumer, tinham avisado o Presidente dos EUA de que manter a candidatura a um novo mandato ameaça a capacidade de o Partido Democrata controlar alguma das duas câmaras do Congresso.

    Segundo o Washington Post, Christie Stephenson afirmou que Jeffries, “em nome da bancada democrata”, “expressou diretamente toda a amplitude de visão, perspetiva e conclusões alcançadas sobre o caminho a seguir, após extensas discussões entre colegas”. “Qualquer outra caracterização da reunião privada entre o Presidente Biden e o líder [da minoria democrata da Câmara dos Representantes] Jeffries é especulativa e desinformada”, afirmou.

  • "Prioridade" é a recuperação da Covid-19, mas Biden continua a ser informado sobre questões de segurança nacional

    Joe Biden está “focado em ficar bem” depois do diagnóstico da Covid-19, mas continua a ser informado sobre assuntos de segurança nacional, garantiu o porta-voz de segurança da Casa Branca, John Kirby, num briefing com jornalistas.

    Segundo Kirby, é importante “garantir que a saúde do Presidente e a sua recuperação da Covid têm prioridade” e, para já, é cedo para saber como é que o diagnóstico irá afetar a reunião marcada para a próximo semana com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    Um outro porta-voz da administração Biden indicou, também segundo a CNN Internacional, que há a expectativa de que a reunião vai acontecer como previsto.

  • Biden confiante de que conseguirá convencer voto da comunidade latina

    Na mesma entrevista gravada na quarta-feira, antes de testar positivo à Covid-19, Joe Biden mostrou-se confiante de que vai voltar a vencer no voto da comunidade latina.

    Questionado sobre se está confiante com esse objetivo, Biden respondeu: “Sinto-me bem”, acrescentando que está em “dívida para com a comunidade”.

  • Biden volta a responder aos apelos para que desista. "Com a idade vem a sabedoria"

    Joe Biden voltou a reagir aos apelos que têm vindo a público para que desista da corrida à Casa Branca, usando uma expressão que já usou noutras entrevistas: “Com a idade vem a sabedoria”.

    A expressão voltou a ser usado numa entrevista feita na quarta-feira com a Univision, divulgada esta quinta-feira, em que foi questionado sobre como se sentia com o facto de antigos apoiantes estarem a pedir que desista da candidatura, e se se sente traído. Biden respondeu: “Não, olhe, eu tive uma noite péssima na noite do debate. Estava exausto, tinha estado a viajar pelo mundo, não estava preparado e estive pessimamente”, disse.

    “As pessoas agora dizem, bem, isso foi apenas uma coisa. Mas ele tem 81 anos. O que acontece quando tiver 84 anos? O que acontece quando tiver 85 anos?”, acrescentou. No áudio divulgado, Biden tosse várias vezes (viria a testar positivo à Covid-19 após a entrevista).

    “Com a idade vem a sabedoria. Eu sei a diferença entre a verdade e as mentiras. Sei a diferença entre bom e mau. Sei a diferença entre o que tem de ser feito. Fizemos mais nestes quatro anos pela comunidade latina do que outro Presidente alguma vez fez”, continua.

  • Obama terá defendido que Biden deve considerar viabilidade da candidatura

    Barack Obama terá defendido, em conversas com aliados democratas, que Joe Biden deverá considerar seriamente a viabilidade da sua candidatura. A notícia é avançada pelo Washington Post, que atribui a informação a “múltiplas” fontes.

    Segundo as mesmas fontes, Obama só falou com Biden uma vez desde o debate presidencial, e tem garantido noutras conversas que a sua preocupação é proteger o atual Presidente dos EUA e o legado deste. E terá rejeitado a ideia de que pode influenciar uma decisão de Biden.

    O jornal escreve que, nos bastidores, Obama tem estado profundamente envolvido em conversações sobre o futuro da campanha de Biden (terá falado com Nancy Pelosi, por exemplo), tem partilhado a sua opinião sobre os desafios que o Presidente enfrenta e terá mostrado preocupação com as sondagens.

  • Campanha de Biden garante que democrata não vai desistir da reeleição

    Depois de novas notícias darem esta quinta-feira conta de que Biden está mais “recetivo” a ouvir opiniões que defendem a sua desistência, o vice-diretor de campanha do Presidente dos EUA veio garantir que o democrata continua na corrida à Casa Branca.

    “A nossa campanha não está a trabalhar com nenhum cenário em que o Presidente Biden não esteja no topo da lista”, afirmou Quentin Fulks. “Ele é e será o candidato democrata”, garantiu, acrescentando que Biden “não está a vacilar em nada”.

    “Não quero ser rude, mas não sei quantas vezes mais posso responder a isso: Joe Biden disse que está a concorrer à presidência dos EUA”, afirmou, numa conferência de imprensa esta quinta-feira, citado pelo Washington Post.

  • Axios: vários democratas influentes acreditam que Biden vai desistir da corrida presidencial este fim de semana

    Vários democratas influentes consultados pelo Axios acreditam que Joe Biden vai desistir da corrida presidencial — e que o fará este fim de semana.

    Publicamente, Biden tem-se mantido firme, tendo já garantido que tem capacidade para continuar, mas o site de notícias escreve que a pressão dentro do Partido Democrata não pára de subir de tom para que saia da corrida à Casa Branca. Segundo o Axios, Biden estará a ser alertado por vários democratas que, se continuar, Trump poderá ganhar com uma larga margem.

  • Lagarde recusa comentar eleições mas reconhece "grandes impactos" para zona euro

    Questionada sobre o acompanhamento que o BCE faz das eleições presidenciais nos EUA, marcadas para novembro, Christine Lagarde recusa, em conferência de imprensa após a decisão de manter as taxas de juro na zona euro, “especular sobre desenvolvimentos políticos porque estes processos estão a decorrer e, por vezes, em circunstâncias dramáticas” – o que deverá ter sido uma referência ao atentado contra Donald Trump há poucos dias.

    BCE mantém inalteradas taxas de juro (como era esperado). “O que iremos fazer em setembro está totalmente em aberto”, diz Lagarde

    Porém, com Trump a garantir que, caso vença, irá aumentar várias importantes taxas alfandegárias nos EUA, Lagarde reconhece que isso é algo que pode ter “grandes impactos” para a zona euro.

    “Claro que temos de seguir de perto os desenvolvimentos políticos nos países com os quais temos ligações comerciais importantes e num país como os EUA, pela sua dimensão do mercado financeiro, os desenvolvimentos nos EUA serão monitorizados de perto” para avaliar eventuais impactos para a zona euro, afirmou Christine Lagarde.

  • Candidatura de Biden ameaça controlo democrata do Congresso, avisam os líderes democratas do Senado e da Câmara dos Representantes

    O líder da minoria democrata da Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, e o histórico líder da maioria democrata no Senado, Charles E. Schumer, avisaram o Presidente dos EUA Joe Biden de que manter a candidatura a um novo mandato ameaça a capacidade de o Partido Democrata controlar alguma das duas câmaras do Congresso.

    A mensagem foi transmitida por ambos a Biden, em duas reuniões separadas que decorreram na semana passada, avança o Washington Post.

    Hakeem Jeffries reuniu-se com Biden na quinta-feira à noite na Casa Branca, e Schumer encontrou-se com o presidente dos EUA no sábado em Rehoboth Beach, no estado do Delaware, onde Biden se encontrava a passar o fim de semana.

    Nas reuniões, os líderes dos democratas no Congresso transmitiram a Biden as preocupações dos congressistas democratas de que uma candidatura de Biden a um segundo mandato prive o partido do controlo tanto da câmara baixa como da câmara alta do Congresso, facilitando a aprovação de leis por parte dos republicanos.

    Entretanto, a Casa Branca confirmou os encontros mas garante que Biden não se vai retirar da corrida às presidenciais. “O presidente disse a ambos os líderes que ele é o candidato do partido, que espera vencer e está ansioso para trabalhar com ambos para aprovar sua agenda de 100 dias para ajudar as famílias trabalhadoras”, disse o porta-voz da Casa Branca Andrew Bates, em comunicado.

  • Uma orelha com um penso e outra sem nada: a nova tendência na Convenção Republicana é solidária com Trump e inclui o Dumbo

    A bandeira dos Estados Unidos perdeu protagonismo na Convenção Republicana Nacional. As orelhas é que não foram a pares: os apoiantes de Trump seguiram a deixa e taparam uma.

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  • "A 13 de julho será a minha estreia", terá escrito atirador numa plataforma de jogos

    O autor da tentativa de assassinato de Donald Trump, o jovem Thomas Crooks, de 20 anos, terá anunciado — ainda que não de forma explícita — na plataforma de jogos Steam o que faria no sábado, no comício de Trump em Butler.

    A 13 de julho será a minha estreia, vejam o desenrolar da ação“, escreveu Crooks, revela a ABC News, que falou com três fontes das forças de segurança conhecedores da investigação que está a ser levada a cabo em torno do atentado a Trump.

    Os investigadores, que já conseguiram aceder ao conteúdo do telemóvel do jovem, também encontraram registos de pesquisas na internet por Donald Trump e pelo presidente dos EUA, Joe Biden.

    O suspeito procurou também as datas do comício de Trump em Butler, Pensilvânia, e as da Convenção Nacional Democrata em Chicago, disseram as mesmas fontes.

    O telefone do suspeito foi um dos vários dispositivos que os investigadores recolheram. As autoridades tentam agora montar uma linha do tempo da tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos EUA.

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