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    Cerca de 4 mil operacionais combatem mais de 80 fogos em todo o país. Em Castro Daire, incêndio continua a “lavrar com muita intensidade”

  • Mais de 4.900 operacionais combatiam 129 fogos às 00h00

    Mais de 4.900 operacionais, apoiados por 1.500 meios terrestres continuavam às 00:00 de hoje a combater 129 fogos em Portugal continental, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

    Às 00:00 de hoje estavam ativos 129 incêndios no território continental que eram combatidos por 4.987 operacionais, segundo a informação disponível na página oficial da ANEPC na Internet.

    Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.

    Em Sever do Vouga, mantinham-se ativos dois incêndios.

    O fogo que deflagrou às 02:17 de domingo estava a ser combatido por 575 operacionais, apoiados por 177 meios terrestres. Já o que teve início pelas 15:00 do mesmo dia mobilizava 397 operacionais, apoiados por 116 veículos.

    Não muito longe, em Albergaria-a-Velha, a resolução do incêndio que deflagrou às 07:20 de segunda-feira mobilizava 136 operacionais, assistidos por 42 meios terrestres.

    Também os trabalhos de resolução do incêndio que deflagrou no domingo, pelas 15:00, no concelho de Oliveira de Azeméis, mobilizava 417 operacionais, apoiados por 148 veículos.

    Em Arouca, o incêndio, que se alastrou na madrugada de terça-feira a partir de Castro Daire, no distrito de Viseu, e rapidamente gerou três frente ativas, estava a ser combatido por 177 operacionais, apoiados de 52 viaturas.

    No distrito de Viseu são três os fogos que mobilizam mais operacionais e meios.

    Em Castro Daire, mantinham-se ativos dois incêndios, sendo que o que começou pelas 21:30 de segunda-feira em Mões mobilizava 462 operacionais, assistidos por 148 meios terrestres. O que deflagrou terça-feira ao 12:45 em Pinheiro mobilizava 154 operacionais e 48 viaturas.

  • Incêndio em Águeda dado como dominado

    O presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, assinalou “a ótima notícias e as ótimas perspetivas” de o incêndio no concelho ter sido dado como dominado. “É um sentimento de que fizemos o máximo, demos o nosso máximo e isso é muito bom”, partilhou, em declarações à RTP, assinalando que ainda existe o perigo de reacendimentos, mas que a humidade que se faz sentir no local o deixa menos “stressado”.

    “Temos prejuízos incalculáveis. Aquilo que temos no nosso conselho é um autêntico desastre ambiental. Tem uma componente económica muito forte por tudo o que se perdeu, mas em termos ambientais, tem um peso brutal. É uma mancha incrível de área ardida”, considerou, acrescentando que nunca tinha “visto um incêndio com estas características”.

  • Autorizada circulação na Linha do Douro entre Mosteirô e Ermida em Baião

    A Infraestruturas de Porto (IP) indicou hoje que foi “levantada a suspensão” e autorizada a circulação na Linha do Douro entre as estações Mosteirô e Ermida, em Baião, por já não se encontrarem nas proximidades as chamas que lavram naquele concelho do distrito do Porto.

    “Os bombeiros informaram que o incêndio não atingia de momento a infraestrutura ferroviária e autorizaram a circulação, tendo sido levantada a suspensão da circulação de comboios”, indicou à Lusa fonte oficial da IP.

    Pelas 19:00, o presidente da Câmara de Baião afirmou à Lusa que o incêndio na serra do Marão, no concelho de Baião, deveria entrar em fase de resolução nas próximas horas, tendo as pessoas que foram retiradas das aldeias já começado a regressar às suas casas.

    “Se se mantiverem as condições atmosféricas, a expectativa é que o incêndio fique resolvido nas próximas horas”, disse Paulo Pereira.

  • Autarca de São Pedro do Sul acredita que fogo pode começar a ficar resolvido quinta-feira

    O presidente da Câmara Municipal de São Pedro Sul disse hoje acreditar que o incêndio que lavra no concelho desde terça-feira poderá começar a ficar resolvido na quinta-feira, com a chegada de bombeiros e meios espanhóis nas próximas horas.

    Em declarações à Lusa pelas 23:00, Vitor Figueiredo adiantou que o combate ao fogo, que deflagrou em Castro Daire e entrou depois em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, vai ser reforçado na madrugada de quinta-feira com a chegada, pelas 03:00, de 120 bombeiros espanhóis e 40 viaturas.

    “Com este reforço penso que começamos a caminhar amanhã [quinta-feira] para a resolução deste incêndio”, afirmou.

  • Mangualde: dezenas de pessoas retiradas de casas e levadas para centros de dia e lares devido a aproximação de fogo das casas

    Dezenas de pessoas idosas e com problemas de mobilidade estão a ser levadas para “lares e centros de dia” no concelho de Mangualde devido à propagação dos incêndios, disse o presidente da câmara de Mangualde, Marco Almeida, em declarações à RTP3.

    “Nós já estamos a retirar pessoas de algumas habitações. Estamos com o fogo próximo das casas”, disse Marco Almeida, sublinhando que no concelho há “algumas localidades que estão a passar por grande dificuldade”.

    “Nós estamos a fazer o nosso melhor. Os bombeiros, as unidades locais de proteção civil, mas também as pessoas. As pessoas estão a ter aqui um papel fundamental na ajuda que estão a dar, sendo certo que os meios são sempre insuficientes para as dimensões do fogo com que nos deparamos”, disse ainda Marco Almeida.

    Recordando que o concelho está “a viver este drama há dois dias seguidos”, Marco Almeida sublinhou que “o fogo tem-se estendido para o norte do concelho e acabou por se juntar em duas frentes ativas”.

    “Neste momento, tornou-se numa linha de grande dimensão. Estamos aqui junto das populações no sentido de evitar que o próprio fogo possa tocar nas habitações”, destacou, explicando ainda que “dezenas de pessoas”, especialmente idosas e com problemas de mobilidade, estão a ser levadas para lares e centros de dia.

    “Temos o nosso plano municipal de proteção civil, que foi preparado atempadamente para situações de catástrofe. Estávamos devidamente preparados para isto. Não estamos nunca preparados para podermos combater um fogo destas dimensões”, disse. “De qualquer das maneiras, as pessoas têm estado protegidas, estão encaminhadas para locais próprios. Os nossos serviços sociais estão a acompanhar todos os passos das populações.”

    Sobre os meios no local, Marco Almeida disse que são sempre “insuficientes”, mas garantiu que está a receber os reforços que pediu, nomeadamente da parte das Forças Armadas.

    “Acabámos de receber neste momento um grupo, um batalhão, uma coluna militar que veio do Regimento de Infantaria 13, coordenados por um comandante do Regimento de Infantaria 14, que nos vem dar apoio”, disse.

  • Situação acalmou em Vila Pouca de Aguiar, 3 fogos em resolução

    A atuação de oito aviões ajudou a acalmar o incêndio que estava a causar mais preocupações em Vila Pouca de Aguiar, onde outros três fogos entraram em resolução, disse hoje o comandante sub-regional do Alto Tâmega.

    “Neste momento, a situação está mais calma. Foi muito importante termos aqui a utilização dos ‘canadairs’ que nos vieram dar uma ajuda importante, tínhamos uma frente com muita atividade que podia colocar em risco a vila de Vidago (Chaves)”, afirmou Artur Mota.

    Os oito aviões, que chegaram a Portugal ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, atuaram depois das 18:30 no incêndio de Sabroso de Aguiar, onde o fogo lavrava com intensidade numa área de pinhal e se encaminhava para a zona de Vidago, já no concelho de Chaves.

    No total foram realizadas 24 descargas de água.

  • Arouca perdeu quase 2 km de passadiços e continua a arder com “média intensidade”

    O incêndio que deflagrou em Arouca terça-feira à noite já destruiu cerca de dois quilómetros dos Passadiços do Paiva e continua a lavrar com “média intensidade”, informou hoje a autarquia, que decidiu continuar com as escolas fechadas na quinta-feira.

    Em causa está o fogo que, alastrando a partir de Castro Daire, no distrito de Viseu, rapidamente gerou três frente ativas no concelho do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, em concreto na zona de Alvarenga, na de Covêlo de Paivó e Janarde, e na de Canelas e Espiunca.

    No balanço do dia feito à Lusa, fonte da autarquia disse que continuam cercadas várias freguesias do território, que, classificado como Geoparque da UNESCO, se distribui por 329,11 quilómetros quadrados, 85% dos quais de área florestal.

    Após o alerta da presidente da câmara municipal, que ao início da tarde dizia ter meios insuficientes no combate ao incêndio, às 21h00 estavam no terreno 187 bombeiros de 10 corporações, 10 militares da GNR, quatro técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, e ainda 30 operacionais do Afocelca – Agrupamento Complementar de Empresas para Proteção Contra Incêndios, sendo todos esses recursos apoiados por 40 veículos.

    Os Passadiços do Paiva, que estavam encerrados ao público desde segunda-feira, devido à ameaça de incêndio, foram parcialmente destruídos, numa extensão que, embora de início confinada ao troço entre a escadaria da Ponte de Alvarenga e a ponte suspensa “516 Arouca”, está agora avaliada na ordem dos dois quilómetros.

  • Fogo no planalto de Monforte em Chaves em fase de resolução desde as 20h45

    O fogo que deflagrou na segunda-feira no planalto de Monforte, em Chaves, encontra-se em fase de resolução desde as 20h45, indicou à Lusa o Comando Sub-Regional do Alto Tâmega e Barroso.

    “Entrou em fase de resolução pelas 20h45”, indicou fonte do Comando Sub-Regional.

    De acordo com a informação disponível pelas 22h23 na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 80 operacionais, apoiados por 27 viaturas, procediam aos trabalhos de rescaldo no local.

  • Dois fogos em resolução e outro a evoluir de forma favorável no distrito de Aveiro

    Dois dos quatro grandes incêndios que lavram no distrito de Aveiro, com um perímetro global de 300 quilómetros, já estão em resolução e há perspetivas de um terceiro entrar em resolução esta noite, informou a proteção civil.

    “Foi um dia bom hoje”, observou o segundo comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Mário Silvestre, durante um briefing, realizado pelas 21h30, no centro de comando distrital, em Oliveira de Azeméis.

    Mário Silvestre começou por registar a evolução positiva da situação, adiantando que os incêndios de Albergaria-a-Velha e de Oliveira de Azeméis já estão em resolução e os trabalhos na frente de Sever do Vouga “também correm de forma muito favorável”.

    “Conto durante a noite de hoje, e não muito tarde, dar o incêndio de Sever do Vouga também em resolução, se correr tudo como previsto”, afirmou.

    Relativamente ao incêndio na zona de Águeda, o comandante explicou que houve “uma rotação do vento” para sul, que “foi bastante positivo para o combate”.

    Neste momento, segundo Mário Silvestre, não há o risco de o incêndio galgar as fronteiras do concelho e passar para os municípios vizinhos de Anadia, Mortágua e Tondela, como alertou esta tarde o presidente da Câmara de Águeda, em declarações à Lusa.

    “Temos, neste momento, máquinas de rasto a trabalhar na zona de Cumeada virado a Sever do Vouga e aquilo que estamos a tentar é fechar toda essa zona e esse flanco, garantindo que este incêndio deixa de ter qualquer tipo de capacidade para fazer essa transposição dessa linha de cumeada”, explicou.

    Mário Silva referiu ainda que o dispositivo está a ser reforçado com militares que vão participar em operações de patrulhamento e vigilância, de forma a libertar meios de combate para outro tipo de ocorrências no resto do país.

    “O trabalho vai-se manter. É preciso estar muito vigilante. Está tudo muito quente. Nós temos muitos pontos quentes. O perímetro é enorme. Eu tenho falado de 100 quilómetros, mas a última vez que medimos era de cerca de 300 quilómetros”, adiantou o responsável.

  • Circulação na Linha do Douro suspensa entre Mosteirô e Ermida em Baião

    A circulação na Linha do Douro foi suspensa entre Mosteirô e Ermida, em Baião, devido à proximidade do incêndio que lavra naquele concelho do distrito do Porto, indicou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP).

    Fonte oficial da IP referiu que o fogo lavra “nas imediações da via, junto a Juncal”.

    Pelas 19:00, o presidente da Câmara de Baião afirmou à Lusa que o incêndio na serra do Marão, no concelho de Baião, deveria entrar em fase de resolução nas próximas horas, tendo as pessoas que foram retiradas das aldeias já começado a regressar às suas casas.

    “Se se mantiverem as condições atmosféricas, a expectativa é que o incêndio fique resolvido nas próximas horas”, disse Paulo Pereira.

  • Incêndios terão consumido mais de 8 mil hectares no concelho de Vila Pouca de Aguiar, diz autarca

    Já terão ardido mais de 8 mil hectares no concelho de Vila Pouca de Aguiar, confirmou a presidente daquela autarquia, Ana Rita Dias, num ponto de situação aos jornalistas há minutos.

    A autarca confirmou também que no território do concelho a situação já se encontra mais calma, em grande parte devido aos meios aéreos que ajudaram no combate ao incêndio ao final da tarde.

    “Os oito Canadairs que vieram ao final do dia foram a chave e foram cruciais para conseguirmos controlar um incêndio que já estava em grande escala na zona de Freixeda e de impedir que ele alastrasse para o concelho vizinho, que seria Chaves”, disse a autarca.

    No terreno ainda se encontram bombeiros a combater o incêndio, “para então podermos dizer que estamos em fase de rescaldo”.

    De acordo com Ana Rita Dias, a situação em Sabroso de Aguiar ainda exige alguma atenção, “porque ainda há uma frente de incêndio na parte de cima da aldeia”, mas na zona de Freixeda as chamas já estão controladas.

    “Os populares já estão exaustos, porque estão desde segunda-feira a combater os vários incêndios que têm aparecido na freguesia”, sustentou a autarca.

    Questionada sobre a área ardida, Ana Rita Dias confirmou que por volta das 13h havia a informação de que já tinham ardido 6.500 hectares. “Neste momento, certamente que serão mais de 8 mil hectares de área ardida no concelho”, destacou.

    Ana Rita Dias confirmou ainda que algumas povoações do concelho ficaram sem água devido à destruição da canalização e dos reservatórios pelas chamas. Essa situação foi, para já, reparado com recurso a “meios de urgência”.

  • O Governo "será muito firme" na atribuição de apoios às pessoas afetadas pelos incêndios, afirma Castro Almeida

    O ministro da Coesão Territorial, Castro Almeida, sublinhou hoje que se deslocou às zonas afetadas para fazer o levantamento dos danos dos incêndios. “A missão que o primeiro-ministro me incumbiu foi ir ao terreno, conversar com o autarcas para conhecer a dimensão e a natureza dos estragos e da ajuda que o Governo pode dar“, declarou, em entrevista à CNN Portugal.

    Contudo, o ministro recusou-se a falar sobre a aquisição de mais meios, tarefa que declarou estar “bem entregue” ao Ministério da Administração Interna. “A minha tarefa não tem nada que ver com o combate aos incêndios“, insistiu. Castro Almeida admitiu ainda não conseguir fazer um balanço de todos os danos e área ardida, mas notou que muitos autarcas, dos cerca de 30 com quem falou, já apresentaram muitos dados concretos.

    Para a reconstrução, confirmou que serão utilizados “fundos públicos e, muito provavelmente, fundos europeus, na medida do possível”. Reconheceu que, na alocação dos fundos, haverá gente que “poderá tentar abusar”, pelo que o Governo será “muito firme, mas usando o mínimo de burocracia necessária”, para ajudar quem precise.

    “Há praticamente a certeza de que não é a natureza que provoca estes incêndios”, acrescentou, indo ao encontro das palavras do primeiro-ministro que prometeu perseguir os criminosos.

    Castro Almeida considerou ainda que a desertificação de certas zonas do país “abre caminho à floresta desordenada”. “Um caminho para minorar estes incêndios é criar condições no interior para que as pessoas se fixem lá”, rematou, destacando o trabalho do seu ministério nesse sentido.

  • Em Arouca "noite ajuda", mas teme-se o vento

    José Gonçalves, comandante dos bombeiros de Arouca faz um ponto de situação do fogo que continua com duas frentes. “Agora estamos bem, mas o vento pode mudar está figura”.

    Em Arouca “noite ajuda”, mas teme-se o vento

  • Bombeiros de Leça do Balio alertam para falso peditório em seu nome

    Os Bombeiros de Leça de Balio, em Matosinhos, no distrito do Porto, alertaram hoje para um falso peditório que está a ser feito em nome da associação, salientando que “nada têm a ver” com aquele apelo.

    Em declarações à Lusa, fonte da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntário de Leça do Balio (AHBVLB) confirmou que “várias pessoas” entraram em contacto com a associação a questionarem sobre um alegado peditório que estava a ser feito em nome daqueles operacionais.

    Numa publicação na rede social Facebook, a AHBVLB alerta para um apelo de donativos em dinheiro, via MBway, que está a circular, referindo que “nunca pediu” ao autor daquele apelo para realizar peditório algum.

    “Recebemos vários telefonemas sobre uma recolha de donativos por Mbway em nosso nome que está a ser feita por um Nuno Novo. Nós não sabemos quem é este senhor e não pedimos a ninguém que recolha donativos por nós”, referiu a fonte.

    Segundo a mesma fonte, “quem ligou referiu que o mesmo peditório está a ser feito em nome de outras corporações”.

  • Reabertas ao trânsito quatro estradas nacionais no Porto, Vila Real e Viseu

    Quatro estradas nacionais que estavam parcialmente cortadas ao trânsito nos distritos do Porto, Vila Real e Viseu, devido aos incêndios que assolam a região Centro e Norte, já foram reabertas, indicou a GNR.

    Num balanço feito cerca das 20:40, a GNR indica que, no distrito do Porto, a estrada nacional 108 (EN108), que estava cortada entre a rotunda da A41 E Melres, no concelho de Gondomar, foi reaberta.

    Também no distrito de Vila Real, foi reaberta a estrada nacional 2 (EN2), na zona de Vila Pouca de Aguiar, e a estrada nacional 108 (EN108), na zona do Planalto de Monforte.

    No distrito de Viseu, a estrada nacional 231 (EN231), que estava cortada entre Vila Viçosa e Mourelos, em Cinfães, foi reaberta, permanecendo, no entanto, totalmente cortadas ao trânsito as estradas nacionais 228 (EN228), entre Figueira Alva – Fermentel, e entre Pindelo e Ponte Pedrinha, e 225 (EN225), entre Cabril e Pinheiros.

  • Confederação de Voluntariado elogia trabalho no combate aos fogos

    A Confederação Portuguesa de Voluntariado (CPV) elogiou hoje o “trabalho extraordinário” de todos os que têm estado “na linha da frente” do combate aos incêndios dos últimos dias e manifestou disponibilidade para colaborar com as entidades competentes.

    Numa nota enviada à agência Lusa, o presidente da CPV, Eugénio José da Cruz Fonseca, manifesta, no meio da catástrofe provocada pelos incêndios que tem assolado as regiões centro e norte do país, “o trabalho extraordinário” que alguns dos seus confederados têm desempenhado contra os fogos, “com especial destaque para a Liga dos Bombeiros Portugueses como representante dos soldados da paz de Portugal que têm demonstrado uma incomensurável coragem e dedicação, pondo as suas vidas ao serviço dos outros”.

    Emite também uma mensagem de elogio “às equipas da proteção civil, inúmeros civis, que de forma voluntária e solidária, têm unido aos esforços no apoio às populações afetadas”.

  • Fogo de Oliveira de Azeméis entrou em fase de rescaldo

    O incêndio que começou domingo em Oliveira de Azeméis entrou hoje ao fim da tarde em fase de rescaldo, revelou fonte oficial desse município do distrito de Aveiro.

    O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Área Metropolitana do Porto confirmou: “O incêndio está neste momento dominado”.

    Às 20:00 continuavam em Oliveira de Azeméis, contudo, 472 operacionais, apoiados por 157 veículos.

    O incêndio em causa começou domingo à tarde na freguesia de Palmaz, onde obrigou à evacuação de um hotel rural, e avançou depois para outras freguesias do concelho, ameaçando núcleos habitacionais como os de Macinhata da Seixa, Vilarinho de São Luís e, nos últimos dois dias, sobretudo os de Ossela.

  • Livre adia jornadas parlamentares em Elvas para 7 e 8 de outubro

    O Livre adiou hoje as suas jornadas parlamentares, que estavam previstas para a próxima semana, para os dias 07 e 08 de outubro, devido aos incêndios que afetam vários pontos do país.

    Em comunicado, o partido anunciou que, “face aos incêndios que assolam o país e à gravidade da situação, as jornadas parlamentares, que estavam agendadas para 23 e 24 de setembro, em Elvas, serão adiadas, previsivelmente para os dias 07 e 08 de outubro”.

    “O Livre expressa o seu pesar pelas vítimas destes incêndios e a sua solidariedade com todas as pessoas afetadas, bem como com todos os que estão envolvidos no combate aos fogos. Agradecemos a coragem e o empenho de todas as forças envolvidas nesta luta árdua e desigual”, lê-se na nota.

  • "Esta madrugada e o dia de amanhã vão continuar a ser muito complexos", avisa Proteção Civil

    André Fernandes, presidente da Autoridade de Emergência e Proteção Civil, faz agora um novo balanço dos incêndios em Portugal, destacando o domínio dos dois incêndios em Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis, que fazem parte do maior complexo de incêndios no norte do país, assim como os fogos em Gondomar e em Baião. No terreno estão agora 1625 operacionais, 508 meios terrestres e um meio aéreo a combater 22 incêndios ativos.

    Ainda assim, André Fernandes afirma que “as próximas 24 horas, particularmente esta madrugada e o dia de amanhã vão continuar a ser muito complexos”. Para amanhã destaca a chegada de uma brigada espanhola de 17 elementos com um helicóptero, subindo para três o número de companhias espanholas em Portugal, notando ainda que já chegaram ao país outros 130 militares espanhóis.

    Sobre a população civil, André Fernandes destacou as 58 pessoas desalojadas que vão passar a noite em cinco zonas de apoio à população ativas, de um total de oito que se encontram operacionais. Segundo os números do INEM, já foram registados 150 feridos e cinco mortos, não sendo contabilizados os dois civis que morreram em casa e na via pública. O bombeiro, que morreu de morte súbita, é contabilizado, uma vez que “fazia parte do dispositivo que estava a operar”.

    Todos os 13 planos distritais de emergência e os 2 planos regionais continuam ativos, com foco da Proteção Civil para a hierarquia liderada pelos comandantes das operações de socorro. A esta hora, não há ferrovias ou vias principais afetadas, mas André Fernandes alerta para a possibilidade de novas informações da parte da GNR e PSP.

    Para dúvidas sobre a necessidade de evacuação nas zonas afetadas, o comandante direcionou as pessoas para as Câmaras Municipais, cujo trabalho elogiou. André Fernandes terminou a sua declaração reafirmando que a prioridade continua a ser proteger a vida humana e os seus bens e, ao mesmo tempo, tentar travar o consumo da área ardida.

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