Momentos-chave
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  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog onde acompanhámos o 600º. dia da guerra na Ucrânia. Continuamos a seguir este conflito armado na Europa aqui, neste novo liveblog.

    Ucrânia já está a usar mísseis balísticos de longo alcance dos EUA. “Provaram a sua eficácia”, diz Zelensky

    Fique connosco.

    Até já.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • O pedido de Volodymyr Zelensky para visitar Israel foi recusado, reportaram vários meios israelitas. O Presidente da Ucrânia planeava visitar Israel numa demonstração de solidariedade para com o país face aos ataques do Hamas. Esse pedido foi recusado porque “não é a altura certa”.
    • Tribunal condenou a 12 anos de prisão um homem ucraniano que colaborou com a Rússia e torturou civis na região de Kherson, avançou a Sky News.
    • Mais de 40 soldados russos foram mortos nos últimos meses em consequência dos ataques dos guerrilheiros ucranianos em Mariupol, avançou a Sky News. A maior parte morreu por envenenamento.
    • O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, avançou que maioria dos drones usados pelo país para combater as forças ucranianas é importada da China.
    • O Parlamento Europeu defendeu que o mecanismo de apoio à Ucrânia irá aproximar mais Kiev da União Europeia e apelou ao confisco de bens russos para ajudar a financiar a reconstrução do país.
    • O comité de Assuntos Internacionais da Duma russa (Parlamento) recomendou à Câmara de Deputados que revogue na terça-feira a ratificação do tratado que proíbe os ensaios nucleares.

  • Zelensky assinala 600.º dia de guerra e conversa com Presidente finlandês e primeiro-ministro canadiano ao telefone

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, começou por assinalar o 600.º dia de guerra, que foi marcado pela visita de Penny Pritzker, a Representante Especial dos EUA para a recuperação da Ucrânia.

    Além disso, Zelensky esteve à conversa com o seu homólogo finlandês, Sauli Niinistö, e com o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, tendo falado sobre “a situação no campo de batalha, o apoio à nossa defesa, a fórmula da paz” e sobre o que se vive no Médio Oriente.

    O Presidente referiu que foram debatidas a “prevenção de uma nova escalada, assistência e proteção às pessoas e a importância de assegurar que o está a acontecer no Médio Oriente não se transforma numa catástrofe ainda maior”.

    Além de ter deixado um agradecimento especial ao Presidente finlandês e ao primeiro-ministro canadiano, Zelensky agradeceu às suas tropas e a todos que apoiam a Ucrânia.

  • Comité dos Assuntos externos da Duma russa recomenda revogar ratificação do tratado de ensaios nucleares

    O comité de Assuntos Internacionais da Duma russa (Parlamento) recomendou à Câmara de Deputados que revogue na terça-feira a ratificação do tratado que proíbe os ensaios nucleares.

    “O comité recomendou por unanimidade que seja aprovado em primeira leitura o projeto-lei sobre a retirada da ratificação do Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT) que será apreciado pela Duma em 17 de outubro”, indicou o seu chefe, Leonid Slutski, citado pela agência noticiosa Interfax.

    Slutski, responsabilizado pela câmara baixa para a preparação do projeto na qualidade de dirigente do comité, e que indicou que 438 dos 450 deputados são coautores da iniciativa, sublinhou que a decisão responde aos interesses russos em termos de segurança estratégica.

  • Parlamento Europeu diz que mecanismo financeiro aproxima Kiev da União Europeia e defende confisco de bens russos

    O Parlamento Europeu defendeu hoje que o mecanismo de apoio à Ucrânia irá aproximar mais Kiev da União Europeia e apelou ao confisco de bens russos para ajudar a financiar a reconstrução do país.

    O eurodeputado Michael Gahler (do Partido Popular Europeu — PPE), um dos relatores da posição do Parlamento Europeu (PE) sobre a criação do mecanismo, defendeu hoje que este instrumento “traz a Ucrânia para mais perto da União Europeia (UE)”, ajudando não só à reconstrução, mas também “ao reforço da democracia” no país.

    Gahler apelou à Comissão Europeia, que propôs em 20 de junho a criação deste mecanismo, que garanta que não haja abusos, desperdício e corrupção na utilização dos 50 mil milhões de euros propostos para os próximos quatro anos.

    Por seu lado, a co-relatora Eider Gardiazabal Rubial (Socialistas e Democratas – S&D) sublinhou que os eurodeputados pedem ao executivo comunitário para que “em estreita relação com outras instituições e países, estabeleça uma base jurídica que permita confiscar bens públicos russos com o objetivo de financiar a reconstrução da Ucrânia”.

  • Rússia diz que maioria dos seus drones vem da China

    O ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, avançou hoje que maioria dos drones usados pelo país para combater as forças ucranianas é importada da China.

    “Atualmente, a maior parte dos nossos drones vem da República Popular da China”, garantiu numa reunião com a Comissão do Orçamento e dos Impostos da Duma (câmara baixa do parlamento), citado pelo jornal Kyiv Independent.

    “Estamos muito gratos pelos nossos parceiros, mas precisamos de desenvolver a nossa própria base de recursos e de atribuir os fundos necessários”, acrescentou, dizendo que vai investir perto de 600 milhões de euros para produzir drones russos.

    “A missão é que, até 2025, 41% dos drones tenham a etiqueta ‘Feito na Rússia'”, rematou.

  • Mais de 40 soldados russos "mortos por guerrilheiros ucranianos" em Mariupol

    Mais de 40 soldados russos foram mortos nos últimos meses em consequência dos ataques dos guerrilheiros ucranianos em Mariupol, avançou a Sky News. A maior parte morreu por envenenamento.

    “Esta é a atividade dos guerrilheiros. Tornou-se possível devido a uma nova rotação [de pessoal] e porque os orcs [termo depreciativo para os russos] são idiotas”, disse uma fonte.

    “Deram-lhes veneno. Os cozinheiros estão agora a salvo, assim como as suas famílias”, acrescentou.

  • Ucraniano que colaborou com a Rússia e torturou civis é preso

    Tribunal condenou a 12 anos de prisão um homem ucraniano que colaborou com a Rússia e torturou civis na região de Kherson, avançou a Sky News.

    Segundo o Serviço de Segurança da Ucrânia, o homem “maltratava as pessoas e ameaçava matá-las”, incluindo disparar contra as pernas dos reféns ou perto das suas cabeças. Tentou também extorquir confissões sobre o envolvimento dos civis no movimento de resistência.

    O homem foi condenado a 12 anos de prisão pelas suas ações desde o início da invasão russa. No entanto, a sentença aumentou para um total de 15 anos por ter sido, anteriormente, condenado por traição.

  • Israel recusa visita de Zelensky

    O pedido de Volodymyr Zelensky para visitar Israel foi recusado, reportam vários meios israelitas.

    O Presidente da Ucrânia planeava visitar Israel numa demonstração de solidariedade para com o país face aos ataques do Hamas. Segundo as autoridades ucranianas e israelitas, o gabinete da presidência da Ucrânia enviou na semana passada um pedido oficial ao gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a solicitar a coordenação de uma visita.

    Volodymyr Zelensky planeia visitar Israel em demonstração de solidariedade

    De acordo com o site israelita Ynet, que citas fontes anónimas familiarizadas com o requerimento, esse pedido foi recusado porque “não é a altura certa”. Zelensky terá sido informado de que poderá visitar Israel mais tarde.

  • Putin reune-se com Xi Jinping na quarta-feira

    O Presidente russo vai reunir-se com o seu homólogo chinês esta quarta-feira, avançou a CNN.

    Putin vai participar no 3.º Fórum da Faixa e Rota, o gigantesco projeto de infraestruturas internacional lançado pela China, a convite de Xi.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    • A Ucrânia disse que repeliu mais de 50 ataques russos nas últimas 24 horas em Avdivka, Marinka, Kupiansk e Bakhmut, na frente Leste, onde a Rússia intensificou a ofensiva para recuperar a iniciativa na guerra. As forças ucranianas afirmaram que os ataques russos a Avdivka, no leste da Ucrânia, estão a enfraquecer.
    • O Governo sul-coreano criticou a Coreia do Norte pela alegada transferência de armamento para a Rússia, depois de os líderes de Pyongyang e Moscovo se terem reunido, em setembro, para reforçar as relações bilaterais.
    • Apesar de Moscovo tencionar revogar a ratificação do Tratado de Proibição de Ensaios Nucleares, não significa que a Rússia queira realizar um exercício nuclear, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.
    • Três crianças ucranianas, que tinham sido levadas para a Rússia, vão regressar esta semana a Kiev com a ajuda do Qatar.
    • Kyrylo Budanov, chefe das secretas ucranianas, esteve diretamente envolvido na rendição de 19 soldados russos. Segundo a agência Nexta, Budanov obrigou as tropas a renderem-se como prisioneiros de guerra através do intercomunicador.
    • A Redut, suposta empresa militar privada (PMC), está a recrutar mercenários sob o disfarce de “voluntários”, incluindo antigos membros do grupo Wagner.
    • O Presidente russo, Vladimir Putin, vai reunir-se esta semana com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutir as relações bilaterais que “estão em plena expansão”, afirmou hoje o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a contraofensiva militar ucraniana desencadeada no verão não produziu resultados e assegurou que o exército de Kiev registou “enormes perdas” no decurso destas operações ao longo dos últimos meses.
    • O Presidente da Ucrânia assinalou hoje os 600 dias do início da invasão russa com apelos aos ucranianos e aos aliados para que continuem unidos e confiem na capacidade do país para vencer a guerra.

  • Ucrânia diz que situação na linha da frente piorou

    Oleksandr Syrskyi, o líder das forças armadas terrestres da Ucrânia, afirmou que a situação na linha da frente no nordeste do país registou uma “escalada significativa” nos últimos dias, avançou a Sky News.

    A Rússia espera conseguir ultrapassar as defesas ucranianas na direção de Kupiansk e Lyman.

  • Zelensky pede aos ucranianos e aliados que mantenham a fé na vitória

    O Presidente da Ucrânia assinalou hoje os 600 dias do início da invasão russa com apelos aos ucranianos e aos aliados para que continuem unidos e confiem na capacidade do país para vencer a guerra.

    “A questão é não perder tempo. Não perder a unidade. Não deixem que as dúvidas corroam a vontade”, escreveu Volodymyr Zelensky nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.

    Zelensky divulgou a mensagem quando o inverno se aproxima e a Ucrânia não conseguiu fazer os progressos esperados na contraofensiva que lançou no início de junho, depois de receber novo armamento dos aliados.

    Na mensagem alusiva aos 600 dias de guerra, Zelensky agradeceu a “todos aqueles que lutam e trabalham pela liberdade da Ucrânia”.

  • Putin diz que contraofensiva ucraniana falhou e registou "enormes perdas"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que a contraofensiva militar ucraniana desencadeada no verão não produziu resultados e assegurou que o exército de Kiev registou “enormes perdas” no decurso destas operações ao longo dos últimos meses.

    “Anunciaram que pretendiam a derrota da Rússia e a vitória no campo de batalha, a derrota estratégica da Rússia. As hostilidades começaram, a tal contraofensiva anunciada, que prossegue desde 4 de junho. No entanto, não há resultados, são antes enormes perdas”, assinalou Putin, ao frisar que estas perdas no terreno por parte das forças ucranianas são “simplesmente enormes”.

    Em entrevista à emissora estatal China Media Corporation, Putin acusou a parte ucraniana de comprometer em definitivo as negociações que decorreram na cidade turca de Istambul na primavera de 2022.

  • Kuleba está a trabalhar para trazer IKEA, H&M e Zara de volta à Ucrânia

    Dmytro Kuleba afirmou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano está a trabalhar para trazer de volta à Ucrânia lojas como IKEA, H&M e Zara, avançou o jornal Pravda.

    Segundo o ministro dos Ministério dos Negócios Estrangeiros, a McDonald’s concordou em retomar as operações na Ucrânia após um telefonema de Kuleba com Antony Blinken.

    O ministro sublinhou que o regresso da McDonald’s à Ucrânia constitui um sinal para os investidores de que o país está aberto aos negócios. “Penso que quanto mais empresas internacionais operarem aqui, maior será a certeza da nossa vitória”, afirmou.

  • Ucrânia apela à exclusão da Rússia do grupo de segurança europeu

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano apelou hoje à exclusão da Rússia da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Segundo Dmytro Kuleba, o grupo enfrenta “uma morte lenta” se Moscovo continuar a ser membro.

    “A situação na OSCE é muito complicada, dolorosa, mas a escolha é muito simples — ou uma morte lenta com a Rússia, ou uma nova vida sem ela”, disse o ministro, citado no Telegraph.

  • Ucrânia afirma que ataque russo a Avdivka está a enfraquecer

    As forças ucranianas afirmaram que os ataques russos a Avdivka, no leste da Ucrânia. estão a enfraquecer, avançou o The Guardian. Nas últimas 24 horas a Ucrânia repeliu 15 ataques, de quatro direções diferentes, contra a cidade.

    De acordo com o autarca de Avdivka, Vitalii Barabash, o número está a ser comparado com os 60 ataques diários que a cidade registava na semana passada.

    A redução dos ataques sugere que os esforços russos para capturar Avdivka diminuiram.

  • Chefes da diplomacia da Rússia e China discutiram guerra na Ucrânia

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da China discutiram hoje em Pequim a guerra na Ucrânia.

    De acordo com um comunicado difundido pela diplomacia russa, Sergei Lavrov e Wang Yi debateram questões relativas à “crise ucraniana”, incluindo os esforços para a resolver através de esforços políticos e diplomáticos.

    A China ofereceu-se para mediar a guerra na Ucrânia, que dura há 600 dias, com um plano de 12 pontos que é visto por Moscovo como uma “base” para eventuais negociações, mas rejeitado por Kiev, uma vez que não exige a retirada das tropas russas de todos os territórios ocupados.

  • Nicolas Maduro deverá visitar Moscovo para conversações sobre petróleo

    A Rússia afirmou estar à espera de uma visita do Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, numa altura em que os dois países aprofundam a sua cooperação e as empresas russas procuram investir no país da América do Sul, avançou o Telegraph.

    A visita deverá acontecer até ao final do ano.

    O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, destacou a importância da cooperação petrolífera russa e venezuelana.

  • Vladimir Putin reúne-se esta semana com Xi Jinping

    O Presidente russo, Vladimir Putin, vai reunir-se esta semana com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutir as relações bilaterais que “estão em plena expansão”, afirmou hoje o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo anunciou o encontro durante a reunião com o homólogo chinês, Wang Yi, em Pequim.

    Wang também confirmou a participação de Putin no 3.º Fórum da Faixa e Rota, o gigantesco projeto de infraestruturas internacional lançado pela China, a convite de Xi.

    “Talvez seja demasiado cedo para insistir nisso, mas tenho a certeza de que vão ser assinados contratos, estabelecidos novos contactos entre os agentes económicos e chefes de governo”, afirmou o Presidente russo.

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