Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por nos ter acompanhado na cobertura da guerra na Ucrânia neste liveblog, entretando já iniciámos um novo, aqui, onde vamos seguir tudo o que se passa neste conflito armado dentro da Europa.

    Zelensky destaca importância “de evitar qualquer nova escalada no Médio Oriente”

    Continue connosco, até já.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • As autoridades norte-americanas, sul-coreanas e japonesas reuniram-se esta terça-feira para discutir o envolvimento da Coreia do Norte com a Rússia, incluindo as transferências de armas que, alegam os três países, violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
    • O representante especial da ONU para a Coreia do Norte considerou “muito preocupantes” as relações entre a Coreia do Norte e a Rússia.
    • O ministro da Defesa Civil sueco afirmou que um cabo de telecomunicações que liga a Suécia à Estónia foi danificado, não excluindo a hipótese de um “ator estatal” estar por detrás dos estragos.
    • Os mísseis balísticos de longo alcance ATACMS pedidos pela Ucrânia, discretamente entregues pelos EUA, já foram usados esta terça-feira no campo de batalha contra a Rússia.
    • De visita a Pequim, Vladimir Putin, Presidente da Rússia, reagiu aos comentários feitos por Joe Biden, seu homólogo norte-americano, afirmando que os “interesses de Moscovo não podem ser suprimidos e que os políticos dos Estados Unidos da América (EUA) deviam aprender a respeitar os outros”, revela a Reuters, citado pelo The Guardian.
    • A Moldávia vai receber mais de 800 milhões de euros de diversas instituições internacionais e países europeus, para ajudar a ex-república soviética a mitigar os efeitos da invasão russa da Ucrânia na sua economia, foi hoje divulgado.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que a Verkhovna Rada (Parlamento) “adotou a decisão necessária para iniciar as negociações com a União Europeia (UE): a lei sobre as pessoas expostas politicamente”. “Estou à espera de assinar o documento”, disse.

  • Zelensky diz que Ucrânia está "pronta para começar negociações para adesão à União Europeia"

    No seu discurso diário, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que a Verkhovna Rada (Parlamento) “adotou a decisão necessária para iniciar as negociações com a União Europeia (UE): a lei sobre as pessoas expostas politicamente”. “Estou à espera de assinar o documento”, disse.

    “A nossa missão permanece. Estamos prontos para abrir as negociações para adesão da Ucrânia à UE este ano. Estamos a fazer a parte ucraniana e vamos concluí-la. Esperamos que os líderes dos Estados-membros tomem uma decisão política para começarmos as negociações”, acrescentou.

    Zelensky referiu ainda que o ministro das Finanças, Sergi Marchenko, teve reuniões e negociações com diretores de instituições financeiras internacionais, nomeadamente o FMI e o Banco Mundial, e que a “sua atenção para com a Ucrânia é importante”.

    “Há uma conclusão importante que muitos parceiros, diferentes líderes e instituições têm: a estabilidade global, a segurança global e o desenvolvimento da economia global estão diretamente ligados ao facto de a agressão russa contra a Ucrânia ter de terminar. E terminar de forma justa — com a restauração da ordem internacional, com a plena força do direito internacional”, garantiu.

    Finalmente, o Presidente agradeceu aos Estados Unidos da América (EUA), dizendo que os “acordos com Biden estão a ser implementados com muita precisão” e que “os ATACMS (mísseis balísticos de longo alcance) provaram a sua eficácia”.

  • Europa vai apoiar Moldávia em 800 milhões para aliviar efeitos da guerra

    A Moldávia vai receber mais de 800 milhões de euros de diversas instituições internacionais e países europeus, para ajudar a ex-república soviética a mitigar os efeitos da invasão russa da Ucrânia na sua economia, foi hoje divulgado.

    Plataforma de Apoio à Moldova, lançada em abril de 2022 na Alemanha, realizou hoje a sua quarta reunião em Chisinau com a participação de 57 representantes de mais de 30 países e organizações internacionais, incluindo os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, França, Suíça e Luxemburgo.

    O primeiro-ministro da Moldova, Dorin Recean, sublinhou que o percurso da república, que recebeu o estatuto de candidata à entrada na União Europeia (UE) no ano passado, “tem sido marcado por desafios que testam a sua resiliência”.

    Recean explicou que “a contínua agressão da Rússia contra a Ucrânia deixou uma marca duradoura” na Moldova e que as repercussões são profundas e de longo alcance.

    Em 2022, lembrou, a economia moldava contraiu 6,5%, seguida de outra queda de 2,2% até agora em 2023.

    O país ainda enfrenta uma inflação elevada de 10% e um défice de financiamento de até 100 milhões de euros este ano e 400 milhões de euros em 2024, lamentou.

  • Danos da destruição da barragem de Kakhovka avaliados em cerca de 13 mil milhões de euros

    Em junho, a Rússia destruiu a central hidroelétrica de Kakhovka, na região de Kherson, na Ucrânia, afetando assim 22 mil ucranianos. Hoje, a ONU divulgou um relatório que mostra que a explosão causou 13 mil milhões de euros em perdas e danos.

    O documento, feito pela ONU e pelo governo ucraniano, revelou ainda que os danos imediatos associados à destruição da barragem e às inundações subsequentes traduziram-se em 2,6 mil milhões de euros. Já as perdas totais foram avaliadas em 10,4 mil milhões de euros.

    Destruição da barragem de Kakhovka pode deixar vários milhares de pessoas desalojadas e provocar número “massivo” de vítimas

    É descrito ainda que foram registados 1,2 mil milhões de euros em danos nas infraestruturas energéticas.

    Tudo isto equivale a uma recuperação e reconstrução avaliada em 4,7 mil milhões de euros, sendo ainda necessários 1,7 mil milhões de euros a curto e imediato prazo.

  • Putin reage a comentários de Biden, dizendo que os "interesses de Moscovo não podem ser suprimidos"

    De visita a Pequim, Vladimir Putin, Presidente da Rússia, reagiu aos comentários feitos por Joe Biden, seu homólogo norte-americano, afirmando que os “interesses de Moscovo não podem ser suprimidos e que os políticos dos Estados Unidos da América (EUA) deviam aprender a respeitar os outros”, revela a Reuters, citado pelo The Guardian.

    Em causa, está uma frase dita por Biden numa entrevista à CBS News, em que pede às pessoas para imaginarem “o que aconteceria se, de facto, uníssemos toda a Europa e Putin fosse colocado num lugar onde não pudesse causar o tipo de problemas que tem causado”.

  • Ucrânia diz que ataques contra equipamentos russos em Luhansk e Berdiansk foram bem-sucedidos

    Durante a noite, as forças ucranianas realizaram ataques bem-sucedidos contra aeródromos e equipamentos russos perto das cidades ocupadas de Luhansk e Berdiansk.

    “As forças armadas da Ucrânia fizeram ataques certeiros a aeródromos e helicópteros inimigos perto das cidades de Luhansk e Berdiansk, temporariamente ocupadas”, citou o The Guardian.

    Por sua vez, Vladimir Rogov, um oficial instalado pela Rússia em partes da região de Zaporíjia, desmentiu as declarações das forças ucranianas, afirmando que os ataques a Berdiansk não foram bem-sucedidos.

    “De acordo com informações preliminares, o nosso sistema de defesa aérea intercetou com sucesso os mísseis inimigos”, escreveu no Telegram. “As informações sobre vítimas e possíveis danos estão a ser esclarecidas.”

    Volodymyr Zelensky não fez nenhuma referência aos ataques, mas afirmou, após uma reunião com os chefes militares: “Obrigada também àqueles que destroem poderosamente a logística e as bases dos ocupantes no nosso território.”

    “Há resultados. Agradeço a alguns dos nossos parceiros: armas eficazes, como acordámos”, acrescentou.

  • Putin na China a engendrar ação concertada?

    Depois de se ter reunido com o primeiro-ministro húngaro na China, o presidente russo vai encontrar-se agora com Xi Jinping. O que pretende? Análise da especialista em assuntos russos Daniela Nunes.

    Ouça aqui Gabinete de Guerra com Daniela Nunes.

    Putin na China a engendrar ação concertada?

  • Kiev começa a usar mísseis balísticos de longo alcance dos EUA

    Os mísseis balísticos de longo alcance ATACMS pedidos pela Ucrânia, discretamente entregues pelos EUA, já foram usados esta terça-feira no campo de batalha contra a Rússia.

    O que são os mísseis ATACMS com que a Ucrânia sonha e que os EUA podem vir a enviar para o campo de batalha?

    De acordo com fontes de Kiev, que pediram anonimato, a entrega dos mísseis para a frente de combate foi envolta em segredo, com a expectativa de que o primeiro reconhecimento público acontecesse quando já estivessem a ser usados.

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pressionou durante vários meses os Estados Unidos para fornecerem sistemas de Mísseis Táticos, conhecido como ATACMS.

  • Rússia falha recuperação de lugar no Conselho dos Direitos Humanos

    A 54ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) ficou marcada pela decisão de prolongar por um ano o mecanismo de monitorização na Rússia.

    Nos destaques da sessão elaborados pelo Departamento de Estado, os EUA apontam a decisão de renovação do mandato da relatora especial designada para monitorizar os direitos humanos na Rússia, Mariana Katzarova, que prosseguirá o seu trabalho durante pelo menos mais um ano, com a aprovação de uma resolução que insta Moscovo a colaborar com a funcionária das Nações Unidas.

    Os Estados Unidos sublinham ainda que copatrocinaram a resolução, considerando que é vital continuar a acompanhar a situação dos direitos humanos na Rússia, pois as “políticas de repressão generalizada” da Federação Russa “pioraram a vida dos cidadãos russos e tornaram perigoso para as organizações da sociedade civil, os meios de comunicação social e outras vozes independentes fornecerem informações ou exprimirem a sua discordância”.

  • Governo sueco diz que cabo de telecomunicações entre Suécia e Estónia foi danificado

    O ministro da Defesa Civil sueco afirmou que um cabo de telecomunicações que liga a Suécia à Estónia foi danificado, não excluindo a hipótese de um “ator estatal” estar por detrás dos estragos.

    Segundo o The Guardian, os danos ocorreram na mesma altura que um incidente que envolveu uma fuga num gasoduto entre a Estónia e a Finlândia.

    Apesar de ainda não existir uma causa para o incidente, Carl-Oskar Bohlin não exclui a possibilidade de um “ator estatal” estar por detrás do dano, numa altura em que a relação da Suécia com a Rússia está “significativamente deteriorada”.

    Por sua vez, Putin rejeitou e classificou como “disparate” que a Rússia esteja envolvida nos estragos.

  • Representante da ONU diz que relações da Coreia do Norte com Rússia são "preocupantes"

    O representante especial da ONU para a Coreia do Norte considerou “muito preocupantes” as relações entre a Coreia do Norte e a Rússia.

    Segundo a Sky News, Sung Kim afirmou que as recentes entregas de armas entre os dois países são “perigosas” e “desestabilizadoras” e afirmou que a ONU vai continuar a trabalhar para “contrariar as armas ilegais [armas de destruição maciça] e os mísseis balísticos da República Popular Democrática da Coreia”.

  • EUA, Coreia do Sul e Japão discutem transferências de armas da Coreia do Norte para a Rússia

    Autoridades norte-americanas, sul-coreanas e japonesas reuniram-se esta terça-feira para discutir o envolvimento da Coreia do Norte com a Rússia, incluindo as transferências de armas que, alegam os três países, violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

    A informação é do Departamento de Estado norte-americano, citada pelo The Guardian, depois de uma reunião em Jacarta, onde os países mencionados também “registaram as preocupações sobre os relatos de repatriamentos forçados de norte-coreanos” da China.

  • Xi Jinping deu as boas-vindas ao seu "querido amigo" Putin

    O Presidente chinês recebeu em Pequim o Presidente russo, dando as boas-vindas ao seu “querido amigo”.

    Segundo o The Guardian, Xi Jinping fez um brinde num almoço oficial onde mencionou os recentes conflitos geopolíticos mas acrescentou que “a [tendência] histórica da paz” era “imparável”.

    “Embora o mundo atual não seja pacífico, a pressão negativa sobre a economia global esteja a aumentar e o desenvolvimento global enfrente muitos desafios, acreditamos firmemente que as tendências históricas de paz, desenvolvimento, cooperação e ganhos mútuos são imparáveis”, afirmou.

  • UE disponível para alargar sanções contra Moscovo

    A União Europeia (UE) está disponível para alargar as sanções contra a Rússia, anunciaram esta terça-feira em Estrasburgo representantes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, enquanto eurodeputados alertaram para lacunas no respeito das restrições por alguns Estados-membros.

    “Queremos ter um impacto na Rússia e na Bielorrússia. Vamos analisar como é possível aumentar as restrições já instauradas”, afirmou o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, a decorrer em Estrasburgo, França, num debate dedicado à procura de formas para evitar que Moscovo contorne as sanções.

    “Quero tranquilizar-vos: as sanções estão a funcionar, com um impacto tremendo na economia russa. (…) Com certeza não é suficiente para o fim da guerra, temos de prosseguir os esforços”, depois de a UE já ter imposto 11 pacotes de sanções, disse o responsável da Comissão Europeia.

    O responsável afirmou que já foram “confiscados ativos de várias entidades e pessoas, incluindo oligarcas”, no valor de 22 mil milhões de euros, e mais de 200 mil milhões de euros de autoridades russas, entre as quais do Banco Central Russo, “foram imobilizados na União Europeia”.

  • Xi Jiping recebe Putin em Pequim

    Xi Jinping cumprimenta Putin numa cerimónia de boas-vindas em Pequim, na abertura do 3.º Fórum da Iniciativa Faixa e Rota.

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  • Putin também se encontrou com o primeiro-ministro tailandês

    Vladimir Putin está a aproveitar a sua presença em Pequim, para participar hoje e amanhã no 3º. Fórum da Iniciativa Faixa e Rota, para se encontrar com os líderes de vários países. Depois de se reunir com Viktor Órban, primeiro-ministro húngaro, o Presidente russo esteve também com o chefe de governo tailandês.

  • Parlamento russo aprova preliminarmente a revogação do tratado que proíbe testes nucleares

    Esta terça-feira a Câmara Baixa do Parlamento da Rússia aprovou preliminarmente um projeto de lei que revoga a ratificação do tratado global de proibição de testes nucleares, informa a Associated Press.

    O presidente da Câmara Baixa do Parlamento da Rússia afirmou que Washington pediu a Moscovo, através da ONU, para não revogar a ratificação do acordo internacional.

    Vyacheslav Volodin, citado pela CNBC, afirmou: “No interesse de garantir a segurança do nosso país, estamos a retirar a ratificação do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares”. O político russo defendeu que, embora a Rússia tenha ratificado o tratado de 1996 em 2000, os EUA não o fizeram devido à sua “atitude irresponsável em relação às questões de segurança global”. Assim, justifica a intenção russa com a necessidade de “paridade estratégica global”.

    No início deste mês, Vladimir Putin sugeriu que a Rússia revogasse a ratificação do tratado de 1996 porque os Estado Unidos não o tinham ratificado.

  • Navalny condenou detenção dos seus advogados durante audiência em tribunal

    O político Alexei Navalny condenou, esta terça-feira, a detenção de três dos seus advogados durante o seu julgamento, na prisão onde se encontra detido, cita o The Guardian a partir da informação avançada pelos meios comunicação social russos presentes na audiência.

    Navalny classificou as detenções da sua equipa de defesa como “atos ultrajantes e ilegais” e garantiu que estão a ser “perseguidos pela sua atividade profissional”. Acrescentou: “Ninguém está autorizado a ver-me. Estou completamente isolado de informações.”

    Os advogados Vadim Kobzev, Igor Sergunin e Alexei Lipster, que têm defendido Navalny, foram detidos na semana passada por alegado envolvimento numa comunidade “extremista.

    No domingo, a União Europeia pediu às autoridades russas que libertem “imediatamente” os três advogados do líder opositor russo, para que possam continuar a exercer e a reunirem-se com o seu cliente.

  • Rússia. "Há falta de produção de armamento"

    A Rússia não investiu em drones e está a pagar a fatura: “é importante que os estados tenham capacidade de se defender”. A análise de Bruno Cardoso Reis aos últimos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador

    Rússia. “Há falta de produção de armamento”

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