Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para passar a atualizar as notícias sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Conselho de Segurança da ONU exige fim dos ataques no Mar Vermelho. Houthis rejeitam e respondem: é um “jogo político”

  • Blinken admite possibilidade de novo acordo entre Israel e Hamas para a libertação de reféns

    O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, afirmou esta terça-feira que continua esperançoso no alcance de um novo acordo para garantir a libertação dos reféns israelitas detidos pelo Hamas desde 7 de outubro.

    Questionado por uma jornalista garantiu que iria negociar um novo acordo para a libertação dos reféns. “Já conseguimos anteriormente, no meio deste conflito, libertar mais de 100 reféns. E estou convencido de que eles podem e vão empenhar-se nesta questão. E isso é algo em que estamos intensamente concentrados com o Qatar e com o Egipto”, assegurou Blinken, citado pelo Haaretz.

  • Filha de cinco anos de membro dos Médicos Sem Fronteiras é vítima mortal de ataque em Khan Younis

    Os Médicos Sem Fronteiras condenaram “da forma mais veemente possível” o ataque a um abrigo da organização em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, que decorreu esta segunda-feira.

    Uma das vítimas mortais do ataque israelita foi a filha de cinco anos de um funcionário da ONG. A criança ficou gravemente ferida e foi submetida a uma cirurgi, acabando por não resistir aos ferimentos, informou a organização, citada pelo The Guardian.

  • ONU volta a debater guerra em Gaza após veto de EUA no Conselho de Segurança

    A Assembleia-Geral da ONU voltou hoje a debater a guerra em Gaza, após os Estados Unidos terem vetado no Conselho de Segurança, em dezembro, uma alteração russa a uma resolução para impulsionar o envio de ajuda humanitária.

    Sem a emenda, a resolução foi aprovada, embora com a abstenção tanto de Washington como de Moscovo.

    A alteração russa teria incluído um apelo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde mais de 23.000 pessoas foram desde 7 de outubro mortas e 1,9 milhões estão deslocadas devido aos bombardeamentos e a uma ofensiva terrestre israelitas para eliminar o grupo islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder naquele enclave palestiniano e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel.

  • Blinken não vê "mérito" na acusação de genocídio pela África do Sul contra Israel

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse esta terça-feira que os EUA acreditam que a acusação de genocídio da África do Sul contra Israel “não tem mérito”.

    Blinken fez o comentário numa conferência de imprensa após conversações em Tel Aviv com líderes israelitas.

  • Hezbollah nega que chefe da unidade de drones da organização tenha sido morto

    De acordo com a Reuters, citada pelo Haaretz, o grupo islamita Hezbollah recusa a informação de que o comandante da sua unidade de drones tenha sido morto num ataque israelita.

    O ataque desta terça-feira foi reclamado pelas Forças de Defesa de Israel. Daniel Hagari, porta-voz do exército israelita, assumiu a responsabilidade pelo assassinato de Ali Hussein Borghei.

  • Casa Branca diz que não apoia cessar-fogo em Gaza

    A administração Biden voltou a opor-se a um cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas, apesar da pressão internacional. A informação foi transmitida por porta-vozes do Presidente e está a ser relatada pela Al Jazeera.

  • Houthis reivindicam ataque a navio no Mar Vermelho

    Segundo o grupo de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO), um drone atacou um navio ligado a Israel no Mar Vermelho, junto ao Iémen.

    O ataque acabou por ser reivindicado pelos Houthis, disse à Al Jazeera uma fonte militar do Iémen. A fonte confirmou que o grupo tinha como alvo um navio ligado a Israel.

  • Blinken diz que Israel aceita missão da ONU para regresso de palestinianos a Gaza

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, indicou hoje que Israel aceita “o princípio” de uma missão de avaliação da ONU no norte da Faixa de Gaza para avaliar o regresso dos palestinianos deslocados pela guerra.

    “Estamos hoje de acordo sobre um plano que permita às Nações Unidas conduzir uma missão de avaliação, que determine o que deve ser feito para permitir que os palestinianos deslocados regressem às suas casas em segurança no norte” da Faixa de Gaza, declarou Blinken aos media após um encontro com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

    Em paralelo, e na sequência de conversações com os dirigentes israelitas em Telavive na fase final do seu quarto périplo pela região desde o início do mais recente conflito israelo-palestiniano a 7 de outubro, Blinken exortou Israel a “deixar de tomar medidas que comprometam a capacidade dos palestinianos se governarem a si próprios”.

  • Organização Mundial da Saúde afirma que o seu acesso à Faixa de Gaza está “a diminuir”

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou hoje que a sua capacidade para ajudar os habitantes de Gaza está “a diminuir”, enquanto decorre uma “catástrofe humanitária” naquele território devastado pela guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas.

    “Estamos a ver esta catástrofe humanitária desenrolar-se diante dos nossos olhos. Estamos a assistir ao colapso muito rápido do sistema de saúde”, afirmou Sean Casey, um coordenador das equipas de emergência da OMS, por videoconferência a partir de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    O Exército israelita anunciou uma nova fase da sua intervenção em Gaza – lançada após o ataque de proporções sem precedentes do Hamas ao seu território, a 7 de outubro – com menos tropas e operações com alvos cirúrgicos.

  • Israel reclama ataque que provocou a morte do chefe da unidade de drones do Hezbollah

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) reivindicaram a responsabilidade pelo assassínio do chefe da unidade de drones do Hezbollah, informa o Haaretz.

    Daniel Hagari, porta-voz do exército israelita, confirmou que Israel está por detrás do assassinato, no sul do Líbano, de Ali Hussein Borghei. As FDI garantem que Borghei liderou numerosas atividades operacionais e de informação contra Israel, incluindo a infiltração do drone do Líbano que caiu na terça-feira na base israelita do Comando Norte.

  • Blinken quer solução diplomática que evite escalada do conflito no sul do Líbano

    Antony Blinken falou também sobre o Líbano – “onde o Hezbollah continua a lançar diariamente ataques com rockets contra Israel”.

    “Tal como disse ao gabinete de guerra [israelita] e a outros altos funcionários, os EUA estão ao lado de Israel para garantir a segurança da sua fronteira norte”, afirma.

    Acrescenta que Washington está “totalmente empenhado em trabalhar com Israel” para encontrar uma solução diplomática que evite uma escalada e permita que as famílias regressem às suas casas no norte de Israel e também no sul do Líbano, onde foram efetuadas evacuações em massa.

  • ONU organiza "missão de avaliação" antes do regresso de palestinianos deslocados ao norte de Gaza

    Em declarações aos jornalistas em Telavive, o Secretário de Estado norte-americano afirma que a ONU vai levar a cabo uma “missão de avaliação” para determinar o que é necessário fazer para permitir que os palestinianos deslocados regressem às suas casas no norte de Gaza.

    Antony Blinken adverte que tal não acontecerá “de um dia para o outro” e que existem “desafios em matéria de segurança, infra-estruturas e questões humanitárias”.

    O acordo, celebrado hoje, “dará início a um processo de avaliação destes obstáculos e da forma como podem ser ultrapassados”.

  • De visita a Israel, Blinken aponta "imenso custo humano" do conflito israelo-palestiniano

    Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, de visita a Israel e outros territórios no Médio Oriente, fala agora a partir de Telavive. Começa por assinalar o “imenso custo humano” do conflito e a situação das pessoas afetadas pelos ataques do Hamas, a 7 de outubro, no sul de Israel, bem como dos civis sob bombardeamento israelita em Gaza.

    “Este imenso custo humano é uma das muitas razões pelas quais continuamos a apoiar Israel para garantir que o 7 de outubro não volte a acontecer”, afirma, garantindo o empenho em “trazer os restantes reféns para casa, resolver a crise humanitária e reforçar a proteção dos civis em Gaza.”

    Sobre a crise humanitária na Faixa de Gaza, o diplomata norte-americano destaca o “desafio incrível” de “enfrentar um inimigo que se instala entre os civis, que se esconde e dispara a partir de escolas e hospitais”, no entanto, considera que o “número diário de vítimas civis em Gaza, em particular de crianças, é demasiado elevado”.

    “É necessário que mais alimentos, água, medicamentos e outros bens essenciais cheguem a Gaza e que, uma vez em Gaza, cheguem de forma mais eficaz às pessoas que deles necessitam”, afirmou, apelando a Israel a “eliminação de obstáculos nas passagens para outras partes de Gaza e melhorar os procedimentos de desconfiança para garantir que a ajuda pode circular em segurança”.

  • Tribunal Penal Internacional abre inquérito por crimes contra jornalistas no conflito em Gaza

    O Tribunal Penal Internacional (TPI) incluiu os crimes contra jornalistas no seu inquérito sobre a guerra na Faixa de Gaza, onde dezenas de profissionais foram mortos, anunciou hoje o procurador encarregue da investigação. Pelo menos 79 jornalistas e profissionais da comunicação social, a grande maioria palestinianos, foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas.

    O gabinete do procurador do TPI, com sede em Haia, confirmou à agência France-Presse esta informação avançada pela organização Repórteres Sem Fronteiras, que anunciou em novembro ter documentado o TPI sobre crimes de guerra cometidos contra jornalistas nos territórios palestinianos e em Israel.

    “Os crimes contra jornalistas estão a ser investigados pelo gabinete do procurador, entre outros crimes potenciais, como parte da investigação em curso sobre a situação na Palestina, e os objetivos e ações da RSF devem ser apoiados e ter a devida consideração, disse o gabinete do procurador do TPI.

  • Estudo climático aponta altos níveis de emissões nos primeiros 60 dias do conflito israelo-palestiniano

    As emissões provocadas pelos primeiros 60 dias da guerra entre Israel e Gaza foram superiores às emissões anuais de 20 países e territórios, segundo um estudo publicado na Social Science Research Network, citado pela Aljazeera.

    O estudo realizado por investigadores do Reino Unido e dos EUA assinala ainda “os custos de carbono da reconstrução de Gaza”, no futuro, que serão “enormes”. “A reconstrução de Gaza implicará um valor total de emissões anuais superior ao de mais de 130 países, equiparando-se ao da Nova Zelândia”, indica-se.

    O estudo conclui ainda que “estes números demonstram a assimetria do armamento ofensivo no ataque de Israel a Gaza”.

  • Republicanos querem criminalizar bloqueio de estradas nos EUA utilizados como meio de protesto pró-Palestina

    Os senadores republicanos querem transformar a desobediência civil não violenta num crime federal, nomeadamente o bloqueio de estradas nos EUA, uma vez que este tipo de ações está a ser utilizado para exigir o fim da guerra em Gaza, informa a Aljazeera.

    Os senadores Thom Tillis e Marsha Blackburn, dos estados da Carolina do Norte e do Tennessee, respetivamente, apresentaram a Safe and Open Streets Act, em português “lei das ruas seguras e abertas”. A nova lei torna um crime federal os atos de “obstruir, atrasar ou afetar propositadamente o comércio através do bloqueio de uma estrada ou autoestrada pública”.

    Os senadores justificam a proposta da medida enquanto uma “resposta direta às táticas radicais dos manifestantes pró-Palestina que bloquearam intencionalmente estradas e auto-estradas em todo o país”. Em novembro, manifestantes que exigiam um cessar-fogo em Gaza bloquearam a Durham Freeway, na Carolina do Norte, durante a hora de ponta. No final de dezembro, aconteceu o mesmo nas estradas de acesso a aeroportos em Nova Iorque e Los Angeles.

  • Reino Unido quer mais ajuda humanitária em Gaza

    O Reino Unido quer que Israel facilite mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza, mas mantém que só vai apoiar um cessar-fogo quando este for considerado sustentável, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Cameron.

    “No que se refere à questão da distribuição da ajuda, precisamos que façam mais. Neste momento, entra cerca de 150 camiões por dia em Gaza (mas) temos de estar perto dos 500. Todos os dias que não estivermos mais perto dos 500, haverá mais pessoas a passar fome, mais pessoas a contrair doenças”, vincou, durante uma audição da comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros.

    Neste momento, estima-se que “cerca de 90% dos habitantes de Gaza estão a receber menos de uma refeição por dia”, adiantou.

  • Supremo Tribunal de Israel rejeita petição para acesso independente de jornalistas a Gaza

    Uma petição apresentada pela Associação de Imprensa Estrangeira em Jerusalém para permitir o acesso independente dos jornalistas para reportar na Faixa de Gaza acabou rejeitada pelo Supremo Tribunal de Israel esta terça-feira, avança o Haaretz, segundo informações da organização peticionária no X, antigo Twitter.

    “Contrariamente ao que afirmam as autoridades israelitas e o tribunal, durante a guerra, apenas um jornalista estrangeiro foi autorizado a entrar em Gaza através do Egito, numa visita com escolta”, assinala a mesma fonte.

    A organização de jornalistas diz ser possível encontrar soluções para ultrapassar as preocupações de segurança e permitir a entrada de jornalistas em Gaza, afirmando que “mesmo nas atuais circunstâncias, as autoridades são capazes de chegar a um acordo satisfatório com os jornalistas estrangeiros para melhor servir todas as partes”.

  • David Cameron revela-se "preocupado" com possível violação do direito internacional por Israel

    David Cameron, ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, revelou esta terça-feira estar “preocupado” com o facto de Israel ter “tomado medidas que violam o direito internacional”.

    Questionado sobre se Israel deveria voltar a ligar o abastecimento de água a Gaza respondeu, citado pela Sky News: “Não sou jurista. A minha opinião é que deveriam voltar a ligá-lo porque no norte de Gaza, o conflito está efetivamente terminado e, por isso, levar mais água e energia para o norte de Gaza seria uma coisa muito boa.”

    Depois de ter sido repetidamente interrogado sobre o assunto, admitiu estar “preocupado com o facto de Israel ter tomado medidas que possam violar o direito internacional”. No entanto, ressalvou que não recebeu nenhum parecer jurídico que diga explicitamente que Israel violou o direito internacional.

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