Momentos-chave
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  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos do conflito em Israel no artigo desta quinta-feira.

    Iémen: caças dos EUA e do Reino Unido bombardeiam alvos Houthis. Grupo islâmico promete retaliação “sem hesitação”

  • Embaixadora dos Estados Unidos na ONU diz que "mensagem do mundo para os Houthis é clara"

    Linda Thomas-Greenfield, a embaixadora dos Estados Unidos da América nas Nações Unidas, pronunciou-se sobre a resolução adotada pela ONU, que pede o fim imediato dos ataques dos Houthis no Mar Vermelho.

    “A mensagem do mundo para os Houthis hoje foi clara: cessem estes ataques imediatamente”, disse a embaixadora, citada pela Al Jazeera.

    Thomas-Greenfield acrescentou que os ataques no Mar Vermelho são um “desafio global” que necessita de “uma resposta global”. “Com esta resolução, o Conselho cumpriu a sua responsabilidade de ajudar a garantir que o livre fluxo de trânsito legal através do Mar Vermelho continue desimpedido”, completou.

  • Houthis rejeitam resolução do Conselho de Segurança da ONU: É um "jogo político"

    O porta-voz dos rebeldes Houthis, Mohammed Abdul Salam, apelidou a resolução do Conselho de Segurança da ONU de “jogo político”, noticia a Reuters.

    O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje uma resolução que exige o fim imediato dos ataques no Mar Vermelho.

  • Conselho de Segurança da ONU exige fim dos ataques no Mar Vermelho

    O Conselho de Segurança das Nações Unidos adotou esta quarta-feira a resolução que pede a suspensão dos ataque dos rebeldes Houthis no Mar Vermelho.

    Segundo a Al Jazeera, a Rússia e a China não vetaram a decisão, abstendo-se na votação, à semelhança da Argélia. A votação terminou com onze votos favoráveis, quatro abstenções e nenhum voto contra.

  • Ministros dos Negócios Estrangeiros russo e chinês discutem guerra em Gaza

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e da China, Wang Yi, discutiram hoje a guerra em Gaza, numa conversa telefónica, informou o governo russo.

    “Foram abordadas uma série de questões atuais da agenda internacional, incluindo o conflito israelo-palestiniano, refere a nota oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

  • ONU vai “recolher informações” sobre casos de violência sexual pelo Hamas

    A representante especial da ONU sobre violência sexual em conflitos visita este mês Israel e Cisjordânia, para “recolher informações” sobre as acusações de violações por parte do movimento islamita palestiniano Hamas, durante os ataques de 07 de outubro.

    Pramila Patten irá “liderar uma missão a Israel e à Cisjordânia no final do mês (…) para recolher informações sobre as acusações de violência sexual cometidas no contexto dos ataques de 07 de outubro e as suas consequências”, revelou hoje o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, acrescentando que esta não será uma investigação propriamente dita.

    A responsável, que estará acompanhada por peritos forenses e especialistas na realização de entrevistas deste tipo, irá reunir com “sobreviventes, testemunhas e outras pessoas afetadas pela violência sexual”, bem como com “reféns e reclusos recentemente libertados”.

    “[Patten] Irá relatar o que viu e ouviu, como parte do seu mandato para combater o uso atroz e crescente da violência sexual em combate, e para dar voz à ONU ao que aconteceu a 07 de outubro e depois”, acrescentou.

    As Nações Unidas têm sido criticadas por reagirem demasiado lentamente às violações e à violência sexual que Israel acusa o Hamas de cometer, durante o ataque sem precedentes em território israelita que gerou um conflito em Gaza.

  • Ataques aéreos israelitas em Rafah matam várias crianças

    Nas últimas horas, Israel tem vindo a aumentar os ataques aéreos no sul de Gaza. Na zona de Rafah, onde estão muitos refugiados palestinianos, um bombardeamento das IDF mataram vários civis, incluindo pelo menos quatro crianças, noticiou a Al Jazeera.

    “Na última hora, mais ataques têm sido levados a cabo contra o distrito de Rafah no sul de Gaza, onde terrenos agrícolas que estavam a albergar refugiados internos foram atingidos”, refere o canal.

  • EUA ponderam venda de equipamento militar ao Egipto

    O Pentágono confirmou que os EUA estão a equacionar venda de equipamento militar ao Egipto. De acordo com a Reuters, em causa estará a venda ao Departamento de Estado de chassis para veículos táticos e equipamentos relacionados, num pacote que pode vir a rondar os 350 milhões de dólares (318 milhões de euros).

  • Israel diz que jornalistas mortos no domingo eram terroristas

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram hoje aquilo que dizem ser provas de que os jornalistas palestinianos mortos no domingo em Gaza eram, na verdade, membros de organizações terroristas.

    Hamza Dahdouh, da Al Jazeera, e Mustafa Turiah, da AFP e da televisão do Qatar, foram mortos num bombardeamento israelita que destruiu o carro em que seguiam.

    Telavive disse na altura que o ataque visava um piloto de drone inimigo e não comentou de imediato a morte dos jornalistas.

    Agora, a IDF disse ter conseguido confirmar que ambos eram membros de células terroristas em Gaza e que ambos estavam “ativamente envolvidos em ataques contra forças” israelitas.

  • Israel discute no Cairo nova trégua na Faixa de Gaza e libertação de reféns

    Uma delegação israelita discutiu hoje no Cairo uma trégua de 21 a 30 dias na Faixa de Gaza através da troca de reféns detidos pelo grupo islamita Hamas por prisioneiros palestinianos, segundo fontes egípcias citadas pela agência EFE.

    As fontes ligadas ao setor da segurança egípcia, que pediram anonimato à agência espanhola, salientaram que as negociações se concentraram na libertação de cerca de 40 reféns civis — sobretudo idosos, feridos, mulheres e menores — em troca de centenas de prisioneiros palestinianos e um cessar-fogo na Faixa de Gaza por um período entre 21 e 30 dias.

    Durante as conversações, nas quais participou o chefe dos serviços de informações egípcios, Abbas Kamel, também foi discutida “a retirada das unidades do Exército israelita do centro da Faixa de Gaza em direção à fronteira”, bem como o aumento da ajuda humanitária no enclave palestiniano.

    Além disso, foi levantada a possibilidade do “regresso de uma série de pessoas deslocadas” para o norte da Faixa, depois de mais de 85% dos habitantes terem sido forçados a abandonar as suas casas desde o início da guerra, há três meses, e perante a ameaça de deslocamento forçado da população para fora do território

    As fontes citadas pela EFE indicaram que as negociações concentram-se nas “características dos prisioneiros palestinianos” que seriam libertados por Israel, ao mesmo tempo que apontaram que todos eles teriam um “perfil discreto”.

    A ser concluído, este acordo seria seguido por outro para libertar todos os reféns na Faixa de Gaza em troca de mais prisioneiros palestinianos.

  • Telavive estará propositadamente a impedir alimentos de entrar em Gaza, denuncia ONG israelita

    A B’tselem, uma organização humanitária israelita, denunciou hoje aquilo que diz ser uma tentativa deliberada por parte do governo de Benjamin Netanyahu para não deixar entrar em Gaza comida em quantidade suficiente.

    De acordo com a ONG, os bens que têm entrado no território não chegam para suprir as necessidade da população — alfo que, dizem, é deliberado.

    “Israel continua a insistir nesta política, o horror cresce a cada dia. Os especialistas avisam que, se estas condições continuarem, há um risco real da fome se alastrar por Gaza nos próximos seis meses”, disse a organização na rede social X.

  • EUA deixam aviso: haverá “consequências” para os ataques dos rebeldes Houthis no Mar Vermelho

    Ataques de rebeldes iemenitas apoiados pelo Irão têm vindo a multiplicar-se. Washington garante que está preparado para responder. “Haverá consequências”, disse Antony Blinken.

    EUA deixam aviso: haverá “consequências” para os ataques dos rebeldes Houthis no Mar Vermelho

  • Líderes da Jordânia e Egipto querem aumentar pressão internacional sobre Israel

    Os líderes da Jordânia e do Egipto instaram hoje a comunidade internacional a aumentar a pressão sobre Israel para parar a “agressão” contra a Faixa de Gaza.

    De acordo com a Reuters, num comunicado conjunto, o Rei Abudllah da Jordânia e o Presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi, que hoje estiveram reunídos com o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, disseram estar contra qualquer solução para Gaza que passasse por uma ocupação israelita e por uma separação política da Cisjordânia.

    Num comunicado à parte, o chefe de Estado do Egipto reforçou que a comunidade internacional deve tomar uma “posição decisiva” no sentido de apelar ao cessar-fogo e à ajuda humanitária para os palestinianos.

  • Organização Mundial da Saúde exige que Telavive garanta acesso seguro a ajuda humanitária em Gaza

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, exigiu hoje que Israel garanta o acesso seguro de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, após duas semanas de missões bloqueadas pelo aumento das hostilidades no enclave palestiniano.

    “A OMS teve de cancelar, desde 26 de dezembro, seis missões ao norte de Gaza porque os nossos pedidos foram rejeitados e não havia garantias de segurança”, denunciou o representante da agência da ONU, em conferência de imprensa, adiantando que hoje mesmo a organização teve de cancelar uma missão.

    “O obstáculo não é a capacidade da OMS, das Nações Unidas ou de outras agências, mas sim a falta de acesso, razão pela qual pedimos a Israel que aprove os nossos pedidos de envio de ajuda humanitária”, acrescentou.

  • Ataque israelita mata 4 voluntários de organização humanitária palestiniana

    Quatro voluntários do Crescente Vermelho da Palestina morreram hoje na sequência de um ataque israelita à ambulância na qual seguiam. O anúncio foi feito pela própria organização humanitária, através de uma publicação nas redes sociais.

  • Israel diz ter destruído um centro de comando do Hezbollah

    As Forças de Defesa de Israel dizem ter atacado um centro de comando operacional do Hezbollah no sul do Líbano, de onde eram lançados mísseis em direção a Israel.

    De acordo com o Haaretz, o exército israelita detetou rockets que foram lançados de território libanês em direção à área de Arab al-Aramsha. Os rockets atingiram terrenos desabitados, tendo as forças de Israel atacado o local de lançamento.

  • Hospitais no norte da Gaza "já não são capazes de prestar serviços cirúrgicos"

    O diretor-geral do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Robert Mardini, disse à Al Jazeera que o sistema de saúde em Gaza está a colapsar, o que é “inaceitável e perigoso” e que já não se fazem cirurgias nos hospitais no norte do enclave.

    Segundo Mardini, as provisões médicas na Faixa de Gaza são “absolutamente insuficientes para prestar assistência aos feridos e doentes”. “Os hospitais do norte da Faixa de Gaza já não são capazes de prestar quaisquer serviços cirúrgicos”, acrescentou.

  • OMS cancela sexta missão de entrega de medicamentos a Gaza por risco de segurança

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) cancelou pela sexta vez consecutiva o plano de entrega de medicamentos a Gaza, por razões de segurança.

    A informação foi dita pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa, tendo este revelado que “os intensos, as restrições à circulação, a escassez de combustível e a interrupção das comunicações impossibilitam a OMS e os parceiros de chegarem aos necessitados”.

    Segundo o Al Jazeera, o diretor disse que, desde a última visita, a 26 de dezembro, os pedidos para entrega têm sido negados por não haver garantias de segurança.

    “Apelamos a Israel para que aprove os pedidos da OMS e de outros parceiros para prestar ajuda humanitária”, pediu.

  • "Hamas já não tem controlo de grande parte da Faixa de Gaza", assegura Benny Gantz

    O membro do gabinete de guerra israelita, Benny Gantz, disse hoje, numa conferência de imprensa em Telavive, que “as conquistas das IDF continuam a aumentar” e que “o Hamas já não está efetivamente em controlo de grande parte da Faixa de Gaza”.

    “Temos de continuar. Se pararmos agora, o Hamas retomará o seu controlo”, disse, citado pelo Times of Israel. “Estamos a meio do desmantelamento das infraestruturas terroristas”, acrescentou.

    Gantz enalteceu ainda que as forças israelitas têm “determinação e paciência”. “Os nossos inimigos precisam de saber que a nossa determinação não tem fim.”

    Apesar disso, o membro do gabinete de guerra sublinhou que “o mais importante é o regresso dos reféns” e que “é prioritário em relação a todos os elementos da luta”.

    Aos reféns, se me conseguirem ouvir, quero que saibam que estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para vos trazer de volta para junto dos vossos entes queridos”, disse.

    Gantz foi também questionado sobre o acordo entre o Catar e o Egito sobre o assunto, tendo dito que “ouviu todo o tipo de rumores sobre acordos”. “Há sempre movimento e atividade. Assim que houver algo definitivo, informamos”, assegurou.

  • Mais de 50% das casas em Gaza foram destruídas ou danificadas desde 7 de outubro, alerta perito da ONU

    O especialista da ONU para o direito à habitação, Balakrishnan Rajagopal, alertou que cerca de 56% das casas em Gaza foram destruídas ou danificadas desde os ataques de 7 de outubro.

    “O norte de Gaza é o mais afetado, com cerca de 82% de destruição ou danos”, disse, segundo o Al Jazeera. “O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) deveria considerar este facto como prova de genocídio, juntamente com as declarações públicas documentadas pela África do Sul.”

    Segundo o diagrama divulgado pelo mesmo jornal, com base nos dados do governo de Gaza, já foram destruídos ou danificados mais de 359 mil edifícios residenciais, 370 instituições de ensino e 221 locais sagrados. Além disso, 30 dos 35 hospitais não estão a funcionar, tendo também sido danificadas 121 ambulâncias.

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