Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuamos a seguir a situação política nacional neste outro artigo em direto.

    Costa deseja a Montenegro “as maiores felicidades pessoais e políticas para bem de Portugal e dos portugueses”

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Bancada do PS reúne-se amanhã às 10h15, minutos antes do prazo para apresentar candidaturas

    O PS convocou uma reunião do seu grupo parlamentar para amanhã, às 10h15, minutos antes de acabar o prazo para entregar candidaturas (11h).

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Inês Sousa Real revela que votou em Francisco Assis e apela ao PSD para que não "fique refém de forças instáveis"

    A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, lamentou a “instabilidade de governativa” gerada pelas votações para o presidente da Assembleia da República.

    Aos jornalistas, Inês Sousa Real revelou que votou no socialista Francisco Assis, mas espera que amanhã “todas as forças políticas encontrem uma solução”.

    Inês Sousa Real apela a que o PSD se aproxime de uma “escolha democrática” e pede que não ceda a uma “moeda de troca” de forças “políticas que querem retrocessos civilizacionais”.

    Isto não quer necessariamente dizer que seja Francisco Assis, assinala Inês Sousa Real, podendo mesmo ser uma “terceira via”. A premissa é, defende, que o país (e o PSD) não fiquem reféns “de forças instáveis e de retrocesso”, neste caso o Chega.

  • Rui Tavares acusa Montenegro de descer ao "grau zero da política" e apela a que "saia do muro" e diga com quem se entende

    “Ouvimos a direita falar de uma realidade paralela, como se isto tudo fosse imprevisível”, afirmou Rui Tavares, porta-voz do Livre, nos Passos Perdidos do Parlamento, em reação à não eleição de um Presidente da Assembleia da República. Pouco antes estava a assistir à intervenção de Nuno Melo e soltou uma gargalhada quando este se referiu à irresponsabilidade do Chega nesta situação.

    O deputado recorda que previu precisamente o impasse que hoje teve lugar. “Foi perguntado aos líderes o que fariam nesta configuração do Parlamento e continuam sem responder”, entende, referindo que o PS e CDS preferiam manter a sua “ambiguidade e silêncio até ao limite”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Aponta que a candidatura de Aguiar Branco “não apresentou sequer as suas razões ou programa”. “Poderia dizer como é que faria, se teria ou não tolerância ao discurso de ódio”, afirma.

    Rui Tavares entende que é por causa disto que “não se passam cheques em branco”. “A partir daí já estamos colocados numa situação em que se vota através de ideologias”, refere, destacando que “a direita não dá estabilidade neste momento”.

    “Montenegro ainda não disse ao país com quem é que quer estar e com quem quer governar. Não faz sentido, é o grau zero da política”, entende Tavares que apela a que Montenegro saia “de cima do muro” para que o impasse se resolva, sem nunca responder claramente, no entanto, se estará disposto a votar favoravelmente um candidato do PSD.

  • PCP "lamenta" impasse e diz que problemas do país continuam à espera

    Paula Santos, do PCP, diz que os resultados confirmaram as “grandes preocupações” do partido sobre não ser eleito nenhum presidente da Assembleia da República e lembra que os problemas do país continuam entretanto “à espera de resposta”. Diz “lamentar” esta situação e defende que é preciso encontrar uma solução, que “infelizmente” não está nas mãos do PCP.

  • Melo fala em "triste sinal" e "circo" e recusa ter falado em acordo Chega/AD: "Só me compete falar pelo CDS"

    “Hoje houve quem neste Parlamento desse um triste sinal ao país”. “Alguns partidos entretêm-se com o que sinceramente não acho normal”, dispara Nuno Melo, criticando esta “novela” e este “número de circo” parlamentar para a qual diz que o CDS não contribuiu.

    O presidente do CDS diz que só disse “que não houve nenhum acordo com o CDS” da parte de André Ventura, rejeitando assim ter desmentido um acordo do Chega com o PSD e falando só pelo seu partido. “Esta não é uma questão de acordo, mas de palavra”, frisa, lembrando que o partido prometeu votar a favor de Aguiar Branco e dos vice-presidentes propostos para a mesa.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    “Só me compete falar pelo CDS. Essa coisa do vice-presidente da AD não existe”, atira (a expressão foi usada por Ventura). “O caso não é caso”. Como pode ser resolvido? “Com adultos na sala. Há pelo menos dois”, diz, referindo-se a si e a Paulo Núncio, e depois a PSD e IL — quanto aos restantes “é preciso que também cresçam: o interesse dos partidos não pode prevalecer sobre o interesse nacional”.

    “O que aconteceu hoje é um exemplo do que tem de ser alterado” para que as pessoas respeitem mais o processo parlamentar. E sente que foi um bode expiatório para Ventura mencionar e usar a corda? “Não sinto nada, este foi um grande dia para o CDS e Portugal”. Acaba a pedir aos outros partidos que “ponham a mão na consciência”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "Parlamento está refém de um irresponsável e chama-se André Ventura", ataca Rui Rocha: "Triste espetáculo"

    “A democracia e o Parlamento português estão reféns de um irresponsável. Esse irresponsável chama-se André Ventura.” O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, entrou ao ataque contra o Chega, após a terceira votação para presidente da Assembleia da República.

    “Foi um triste espetáculo”, indigna-se Rui Rocha perante os jornalsitas, que diz que o Parlamento está “refém de uma birra de uma criança mimada de 40 e tal anos”.

    Rui Rocha diz que havia um candidato “do espaço não socialista” e um “candidato socialista”. “Pois o Chega e os 49 deputados não são capazes de decidir entre um e outro.”

    “Pergunto às pessoas que votaram no Chega, perante esta vergonha: era isto queriam?”, questiona Rui Rocha, que prossegue: “Era abrir a possibilidade de substituir Augusto Santos Silva por um socialista?”

    Para Rui Rocha, o Parlamento devia estar a trabalhar para melhorar o país, em vez de estar a eleger o presidente da Assembleia da República.

  • Brilhante Dias não revela próximos passos do PS, mas insiste que Assis "ganhou"

    Fala agora Eurico Brilhante Dias, líder parlamentar do PS. Diz que a bancada “jamais” foi contactado para “um acordo” pelo PSD. E preparou as suas candidaturas à mesa “no quadro do regimento”, sabendo que a sua decisão política de não apresentar candidato à AR tinha por base um “acordo público entre a AD e o Chega”. Houve “uma rutura”, “não sem surpresa”, e assim Aguiar Branco falhou a eleição, resume.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Perante a “incerteza” e com o acordo a “soçobrar”, continua a recapitular, o PS apresentou um candidato que “ganhou duas votações” Francisco Assis. “Qualquer tentativa de envolver o PS nas negociações e acordos prévios não respeita a verdade e aquilo que aconteceu”.

    Agora, diz que as bancadas do PS e PSD deram o seu acordo a que as candidaturas possam ser apresentadas até às 11h de amanhã. “Não posso adiantar mais do que isto. Sublinho apenas que Francisco Assis ganhou”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "PSD nem se dignou a falar com o Chega", atira Ventura, que diz estar a fazer um "último esforço"

    “O PSD nem se dignou de falar, nem se encontrar com o Chega”, prossegue André Ventura, que diz estar a fazer um “último esforço” para tentar chegar a um “candidato de direita único”.

    André Ventura revelou que não houve qualquer “telefonema”, nem “encontro” com Luís Montenegro.

    “Eu nunca disse nenhum nome, o que acho importante é dialogar”, afirmou André Ventura.

    Questionado sobre se estaria a rebaixar, o líder do Chega não nega: “Talvez. Mas o país está acima”. “O PSD não pode dizer lá fora ‘não é não’ e depois cá dentro ‘sim é sim’.”

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • PSD diz que está "disponível para dialogar com todas as forças" para que impasse seja resolvido

    O líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, fala agora aos jornalistas. Diz que o Parlamento está “num impasse” e que o regimento diz que é o grupo parlamentar mais votado que indica o presidente da Assembleia. Lembra que o PSD indicou que indicaria Aguiar Branco e votaria a favor dos quatro vice-presidentes dos quatro maiores partidos, tendo comunicado isto a esses partidos.

    “Infelizmente não foi possível eleger. Continuamos disponíveis para dialogar com todos para que o impasse seja resolvido”, promete. Insiste que o presidente da Assembleia deve ser indicado pelo PSD e reafirma a sua “abertura” para diálogo.

    “Estamos abertos a diálogo com todas as forças políticas”, garante.

  • Ventura lamenta "arrogância" do PSD, mas quer reunir-se com Montenegro já esta noite: "Onde ele quiser e quando ele quiser"

    O líder do Chega, André Ventura, em declarações à SIC, lamentou hoje a “arrogância permanente” do PS e do PSD, após as três votações para o presidente da Assembleia da República.

    André Ventura pediu ao líder do PSD para reunir-se com Luís Montenegro já esta noite. “Peço novamente uma reunião esta noite. Pode a ser qualquer momento, onde ele quiser, na sede do PSD ou no Chega”.

    O objetivo é “vencer a candidatura” de Francisco Assis e chegar ao “mínimo de abertura para entendimento”.

    “Estamos disponíveis para desbloquear” o impasse, garantiu André Ventura. Se se mantiver, o líder do Chega promete apresentar outro nome para a presidência da Assembleia da República.

  • Partidos podem voltar a apresentar candidatos até às 11 da manhã. Votação vai repetir-se ao meio-dia

    António Filipe, que preside temporariamente aos trabalhos, confirma agora a votação, que não confirma a eleição de nenhum dos candidatos. As bancadas já conversaram sobre os próximos passos e concordaram em aceitar candidaturas amanhã até às 11 da manhã. O plenário voltará a reunir-se ao meio-dia para mais uma votação.

    “Apesar da minha inusitada permanência em funções, não vou pernoitar na residência oficial”, brinca, antes de encerrar os trabalhos por hoje.

  • Impasse continua. Terceira votação não resulta em maioria: 90 votos para Assis, 88 para Aguiar Branco e 52 em branco

    A terceira votação volta a não trazer nenhuma solução ao impasse: há 90 votos em Francisco Assis, 88 em Aguiar Branco (duas votações iguais à ronda anterior) e 52 em branco, o que significa que os deputados do Chega voltaram a não apoiar Aguiar Branco.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Os votos serão agora contados durante quinze minutos, segundo a previsão de António Filipe.

  • Começam as votações para a segunda volta, entre Assis e Aguiar Branco

    Já começou a votação para a segunda volta. Os deputados vão agora votar em Francisco Assis ou José Pedro Aguiar Branco (ou em branco).

  • Assis é o mais votado e passa com Aguiar Branco à segunda volta

    Este é o novo resultado:

    Aguiar Branco — 88 votos.

    Francisco Assis — 90 votos.

    Manuela Tender — 49 votos.

    Houve também 2 votos brancos. Aguiar Branco e Assis passam à segunda volta.

  • Santos Silva diz que PS não deve "servir de muleta" ao PSD, mas "não há nenhum mal em ser oposição e assumir compromissos"

    Defendendo que devem ser os partidos de centro a governar, Augusto Santos Silva considera que há três blocos: a esquerda, a direita democrática e a extrema-direita. No entanto, denuncia que o PSD prefere coligar-se com o Chega.

    Neste sentido, o PS assume que o parceiro do PSD é o Chega. Os socialistas devem “fazer oposição” e não “devem servir de muleta”, continua o antigo presidente da Assembleia da República, mas pode assumir “compromissos”.

    “Não há mal nenhum no mundo. Aqueles que precisem de construir a maioria, o PSD, tem de contactar e tratar como a mínima dignidade o PS”, afirmou Augusto Santos Silva.

    O socialista acredita ainda que haverá acordo esta noite e os resultados da primeira volta darão luzes sobre quem deve assumir o cargo de presidente da Assembleia da República.

  • Santos Silva não está "surpreendido" com atitude do Chega: "É um grupo político desconfortável com o jogo das regras democráticas"

    Augusto Santos Silva, o antigo presidente da Assembleia da República, desvalorizou inicialmente a votação para o novo líder do parlamento. “Às vezes acontece isso. Em variadíssimos parlamentos, designadamente com esta composição.”

    Em entrevista à CNN Portugal, Augusto Santos Silva disse que os partidos têm uma “lição a retirar”: “Temos de saber com quem é que procuramos acordo para o êxito da nossa iniciativa”.

    “Para viabilizar, é preciso falar”, atirou Augusto Santos Silva, notando uma atitude sem “cortesia”, por o PSD, como partido mais votado, não ter indicado Edite Estrela para presidir a Assembleia da República. Isto mostra, diz o socialista, que não era com o PS que o PSD queria negociar.

    Sobre o voto contra do Chega ao nome de José Pedro Aguiar-Branco, o antigo presidente da Assembleia da República não está “surpreendido”: “É um grupo político desconfortável com o jogo das regras democráticas”.

    Confrontado com as acusações de que dizem que Augusto Santos Silva deu protagonismo excessivo ao Chega, o ex-líder do Parlamento disse que é um “absurdo”.

  • O deputado que dormiu no sofá de um amigo, o apoio familiar e o “pin” distintivo. 50 eleitos do Chega entram no Parlamento

    Em grupos maiores ou pequenos, a estreia dos novos deputados do Chega fez-se com uma prenda dada pelos repetentes, familiares nas galerias e uma “orientação” para limitar contactos com jornalistas.

    O deputado que dormiu no sofá de um amigo, o apoio familiar e o “pin” distintivo. 50 eleitos do Chega entram no Parlamento

  • IL anuncia que mantém o voto em Aguiar-Branco e denuncia "coligação negativa" entre PS e Chega

    A líder parlamentar da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, anunciou que o partido vai continuar a apoiar José Pedro Aguiar-Branco como presidente da Assembleia da República.

    “A IL esteve, está e estará sempre ao lado das soluções para mudar o país”, sublinhou Mariana Leitão, que considera ser necessário “garantir a estabilidade e bom funcionamento” do Parlamento. O voto é Aguiar-Branco é uma forma de “garantir o bom funcionamento do Parlamento e para o país”.

    Aos jornalistas, Mariana Leitão denunciou a “união de votos” entre o PS e o Chega que acabou num “bloqueio ao país”: “Sabemos que esta coligação negativa do PS e do Chega originaram a não eleição do presidente do Parlamento”.

    Lembrando que o Chega “festejava” a não eleição de Augusto Santos Silva, a liberal lamenta que o partido de André Ventura não aprove uma “alteração de governação” para acabar com a “maioria absoluta socialista”.

    Para além disso, Mariana Leitão rejeitou apoiar Francisco Assis, explicando que, numa primeira votação, a IL vota Aguiar-Branco; numa segunda, votará na mesma no social-democrata.

1 de 5