Atualizações em direto
  • Cruz Vermelha alerta sobre limite da capacidade em hospital de Gaza

    O hospital de campanha que a Cruz Vermelha mantém em Rafah, no sul de Gaza, está a funcionar no limite da sua capacidade, alertaram hoje responsáveis da organização humanitária com sede em Genebra.

    O aumento da capacidade ficou a dever-se ao internamento dos feridos do recente ataque israelita contra o campo de deslocados de Al Mawasi, no enclave palestiniano e que causou mais de uma centena de mortos.

    O Comité Internacional da Cruz Vermelha indicou hoje que 26 feridos deste ataque foram transportados para a instalação médica de campanha montada em Rafah, com capacidade para 60 pacientes, sendo que desde maio a infraestrutura tem respondido a um aumento cada vez maior de internamentos, em virtude da guerra.

    “Os ataques levaram a nossa capacidade de resposta até ao limite em todas as instalações de saúde (da Cruz Vermelha) no sul da Faixa de Gaza”, disse o chefe local da delegação do organismo, William Schomburg.

    “Outro incidente deste tipo [ataque de grande escala] pode obrigar os nossos médicos e enfermeiros a tomar decisões muito difíceis”, acrescentou sem especificar.

    Segundo o Comité Internacional da Cruz Vermelha, muitos pacientes atendidos após o ataque contra Al Mawasi apresentavam ferimentos provocados por estilhaços tendo sido submetidos a intervenções cirúrgicas de urgência.

    A organização humanitária referiu também que, na semana passada, o departamento de consultas do hospital de campanha de Rafah atendeu 850 doentes, na maioria mulheres e crianças deslocados do local onde residiam.

  • Israel prorroga lei que permite fechar meios de comunicação estrangeiros

    O parlamento israelita aprovou a prorrogação até final de novembro de uma ordem temporária que permite o encerramento de meios de comunicação estrangeiros considerados prejudiciais à segurança nacional, destinada a censurar a Al Jazeera.

    O governo israelita aspirava transformar em permanente esta ordem, conhecida como ‘lei Al Jazeera’ e aprovada em abril passado para concretizar o encerramento dos escritórios em Israel daquele canal do Qatar antes do final de julho, altura em que expirava.

    Este projeto de lei, elaborado pelo Ministério das Comunicações, visa limitar a atividade de emissoras estrangeiras se houver uma “probabilidade convincente” de danos à segurança nacional de Israel.

    O governo de Benjamin Netanyahu acusa a Al Jazeera de “transmissões contra Israel que procuram prejudicar a segurança nacional”.

    Desde o passado dia 5 de maio, o canal do Qatar deixou de ser transmitido na televisão israelita, além de as autoridades israelitas terem bloqueado todas as páginas na internet da rede de meios de comunicação Al Jazeera e retirado todas as acreditações dos funcionários deste órgão de informação.

  • OMS denuncia mais de mil ataques a infraestruturas de saúde na Palestina desde 7 de outubro

    Desde o dia 7 de outubro de 2023, já se registaram mais de mil ataques contra infraestruturas de cuidados de saúde nos territórios palestinianos ocupados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

    “Apelamos à proteção dos trabalhadores da saúde e das infraestruturas de saúde, ao acesso humanitário e a um cessar-fogo imediato”, pede a OMS numa mensagem divulgada nas redes sociais.

    No total, a OMS diz já ter registos de 1003 ataques a infraestruturas de saúde nos territórios palestinianos ocupados por Israel desde 7 de outubro.

    Estes ataques resultaram em 746 mortos e 967 feridos. Foram afetados 106 infraestruturas de saúde e 114 ambulâncias.

  • Ursula von der Leyen: "O derramamento de sangue em Gaza tem de parar agora"

    O tema da guerra no Médio Oriente foi um dos temas fortes do discurso da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, esta quinta-feira em Estrasburgo.

    “A Europa tem uma responsabilidade (…) particularmente no Médio Oriente”, destacou Von der Leyen num discurso aos eurodeputados no qual procura obter votos com vista à sua reeleição como líder do executivo comunitário.

    “Quero ser muito clara: o derramamento de sangue em Gaza tem de parar agora”, afirmou. “Demasiadas crianças, mulheres e civis perderam as suas vidas como resultado da resposta de Israel ao brutal terror do Hamas.”

    Destacando que “o povo de Gaza não pode suportar mais” a guerra, Von der Leyen apelou a uma “resposta imediata” que inclua a “libertação dos reféns israelitas” e a preparação do “dia seguinte” da Faixa de Gaza.

    Neste âmbito, “a Europa tem de cumprir o seu papel”, não só na promoção da “ajuda humanitária”, mas também no apoio a uma “Autoridade Palestiniana eficaz”.

    Considerando que “a solução dos dois estados é o melhor caminho” tanto para israelitas como para palestinianos, Ursula von der Leyen destacou que os povos do Médio Oriente “merecem segurança e prosperidade”.

  • Bom dia.

    O Observador continua esta quinta-feira a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

    O liveblog de quarta-feira fica arquivado aqui.

    Netanyahu rejeita comissão de inquérito aos ataques de 7 de outubro: “Em primeiro lugar, quero derrotar o Hamas”

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