Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O Liveblog de hoje fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Jerónimo “tranquiliza” PS e jura guerra à “política de direita”

    O líder da Coligação Democrática Unitária (CDU) afirmou hoje querer “tranquilizar o PS”, dada a sua “inquietação e nervosismo”, crente na derrota da maioria PSD/CDS-PP, e manteve a jura de guerra à “política de direita”, independentemente dos protagonistas. Jerónimo de Sousa discursou na Voz do Operário, em Lisboa, transformada em gigante sala de jantar, dando especial atenção aos problemas do mercado laboral, nomeadamente aos direitos e condições dos trabalhadores, sobretudo os vínculos precários – tudo obra, segundo o secretário-geral comunista, iniciada por PS e continuada pela atual coligação Portugal à Frente, com a desculpa do memorando com a ‘troika’.

    “Percebemos a inquietação e nervosismo do PS. Começa a pensar que PSD e CDS ganhem as eleições. Acredita porque não contribuiu nada para o enfraquecimento e derrota do Governo. Pois então, queremos tranquilizar o PS. Pela luta e ação dos trabalhadores e do nosso povo e da CDU, este Governo está socialmente isolado, politicamente derrotado e vai sofrer uma derrota eleitoral no dia 04 de outubro [domingo]”, afirmou.

    O cabeça de lista da CDU por Lisboa aproveitou de pronto para voltar a estabelecer a sua “linha vermelha”.

    “Mas também dizemos, alto e bom som, seja qual for o ator da política de direita, não desistiremos dos combates necessários em favor de uma política alternativa, patriótica e de esquerda de que o país precisa”, clarificou.

    Para Jerónimo de Sousa, “infelizmente, como a vida tem demonstrado, a verdade é que foram sempre os votos dados ao PS que foram usados não para uma política de esquerda, mas para encher a política de direita, atacar direitos, roubar rendimentos, privatizar, atacar a contratação coletiva, aumentar o IVA da eletricidade e do gás natural, aplicar taxas moderadoras”.

  • Alegre contra todos: Da "colossal manipulação" e "batota" da direita ao "frete" da esquerda

    Manuel Alegre foi dar uma força a António Costa e atirou para todos os lados. No discurso na FIL, em Lisboa, o histórico socialista acusou Passos Coelho e Paulo Portas de fazerem “batota” e de fazerem um campanha centrada numa “colossal manipulação”. Mas no apelo ao voto, voltou-se para a esquerda e atacou aquelas “forças políticas” para as quais o PS “é o inimigo principal”.

    Para o histórico socialista, “só o PS e António Costa estão em condições de derrotar a direita” e lamentou que haja setores à esquerda “mais apostados em atacar o PS que a direita”. Não disse os nomes concretos dos partidos, mas acentuou a crítica: “Não estamos neste combate para derrotar os outros partidos da esquerda. Estamos neste combate para derrotar a coligação de direita”. Mas, advertiu Alegre, esses partidos atacam o PS “a troco de mais uns votos, mais um ou dois deputados, a troco de nada” e com isso mais não fazem do que “um grande frete à direita portuguesa”.

    Não vale a pena ter ilusões: para alguns o PS é o inimigo principal”.

    Perante a realidade à esquerda, Alegre defendeu que o PS e o seu programa mostraram que é possível uma alternativa “sem violar as regras, sem entrar em aventuras perigosas”. “É possível fazer diferente, é possível fazer melhor, não há só um caminho. Não estamos condenados à fatalidade”, sublinhou.

    Para o antigo candidato presidencial, o PS não está a lutar nas legislativas de domingo apenas contra a coligação PSD/CDS-PP: “Estamos a lutar contra poderosíssimos interesses económicos, financeiros e mediáticos que estão por detrás deles”. O PS, prosseguiu Alegre, “não tem bancos, não tem jornais, não tem televisões, não tem empresas de sondagens”, mas tem “história e valor” e um líder, António Costa, “que é hoje um garante de uma mudança com segurança e confiança”. E por isso fechou dizendo: “Esta é a hora de dizer ao país que o PS não tem medo. O PS não cede à chantagem nem às sondagens. O PS não se rende. Vamos à luta, vamos à vitória”.

    Já sobre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, líderes de PSD e CDS-PP, respetivamente, Manuel Alegre disse que “não têm emenda” e “não são a segurança” de que o país precisa, antes “são a incerteza nas famílias e nas empresas, são a instabilidade e a insensibilidade social”.

    “Será que os portugueses gostam que lhes cortem salários e pensões? Que os seus filhos e netos sejam obrigados a emigrar? Que as empresas públicas sejam vendidas ao desbarato e os direitos do trabalho sejam espezinhados?”, interrogou, apontando críticas nestas áreas à atuação do Governo de maioria PSD/CDS-PP.

    Com Lusa

  • Costa diz que Governo "martelou as contas" e diz que vê "um levantamento" contra o Governo

    António Costa acusou esta noite o Governo de “martelar as contas”, mas se o faz, não consegue no entanto “disfarçar a dor dos portugueses”. No discurso do comício de Lisboa na FIL, onde contou com o apoio da família e de algumas personalidades do partido, como Manuel Alegre e Almeida Santos, Costa preferiu fazer um discurso centrado na defesa do Estado social, da escola pública e do Serviço Nacional de Saúde, mas deu tónica especial aos funcionários públicos. Num dia de campanha na região de Lisboa, Costa diz que tem visto “um levantamento” nos últimos dias e que é “em primeiro lugar um levantamento em nome do futuro”.

    A cinco dias das eleições aproveitou para dizer que a coligação de direita “criou a ilusão que depois de quatro anos iria ganhar”. E quis marcar a ideia dizendo que o PS fez uma campanha diferente. Disse Costa que a coligação leva a campanha “distribuindo promessas e qb. de demagoia. Estão enganados, não é assim que faço campanhas eleitorais”. “Seria mais cómodo. Chegava aqui, dizia mal do que eles fizeram, não apresentava programa, ninguém pedia contas como aliás não lhes pedem, e tudo passava de mansinho”, disse.

    Mas as sondagens apertam e perante um pavilhão cheio de lisboetas baixou a voz para pôr a nu a maneira como a coligação fala. Para Costa é assim: “Aparecem tão condoídos, sensíveis que se querem reconciliar… não repararam. Repararam sim! E disseram de uma forma cruel, impiedosa, que as pessoas que estavam a sofrer eram piegas”.

    Durante o discurso, Costa aproveitou ainda para falar da notícia do dia, de que o Governo teria manipulado as contas da Parvalorem, a gestora pública dos ativos tóxicos do ex-BPN para dizer que:

    A senhora Maria Luís Albuquerque poderá martelar as contas para disfarçar o défice de um ano. O que não disfarçará é a dor de milhões de portugueses”.

    E foi por isso que pediu aos portugueses: “Temos de nos levantar pelo futuro”. “É tempo de unir os portugueses e de mobilizar Portugal. Este Governo dividiu tudo e todos. Pôs todo o país contra os funcionários públicos (…), como se a função pública fosse o princípio e o fim de todos os males do país”.

  • Passos. "Estas eleições não são uma desforra"

    Foi “humildemente” que Passos falou, e disse que as eleições do próximo domingo não eram “uma desforra”. O discurso da coligação já não sai deste trilho: com os ataques cerrados ao líder do PS guardados, para já, numa gaveta, o argumento agora é o de pôr Portugal acima dos interesses partidários. Por isso, desde ontem em Pombal, o habitual jantar-comício é sempre fechado com o hino nacional. Portas falou de “patriotismo” no ato de votar, Marques Mendes falou de uma “maioria para o país e não para os partidos” e Passos continuou na mesma senda, desdobrando-se em palavras para dizer a mesma coisa.

    À semelhança do que fez no discurso de ontem à noite, pediu estabilidade para governar e para poder pôr as políticas públicas e sociais acima das políticas económicas. Combater as desigualdades e as injustiças sociais, o envelhecimento da população e apostar na “reforma do Estado” para combater a excessiva burocratização dos serviços públicos, voltaram a ser apontados como prioridades.

    “Andamos há quatro anos a falar de finanças e economia, não demos a atenção devida à responsabilidade política do passado. Foi porque a política falhou que falamos tanto de economia. Mas agora que as contas estão em ordem, podemos voltar a dar dignidade à política. Queremos a política para fazer as escolhas necessárias e criar mais emprego”, disse, numa intervenção no Pavilhão Multidesportos de Coimbra.

    Depois de, ontem, uma faixa a apelar à “maioria absoluta” ter sido retirada do local onde era o jantar de campanha, Passos voltou a explicar porque não usa a palavra proibida nas diversas vezes em que pede maioria. “A Constituição não prevê poderes absolutos, prevê a responsabilidade na separação de poderes. Não precisamos todos de estar de acordo, mesmo nas principais instituições do país, para que o Governo governe, os tribunais julguem, a justiça fiscalize…”, disse.

  • António Costa ao vivo

    António Costa ao vivo em Lisboa

  • Manuel Alegre ao vivo

    Manuel Alegre ao vivo no Periscope

  • antónio costa, ps, eleições, legislativas,

  • antónio costa, ps, eleições, legislativas,

  • Basílio Horta: "O Governo é que já está no extremo do leque"

    Basílio Horta pela terceira vez na campanha de António Costa diz:

    “Eles dizem: ‘recebemos um país desfeito, entregamos um país reconstruído’. É sempre a mesma mentira. É verdade que receberam o crise com uma crise profunda, mas não era só Portugal. Como é que estava a Espanha, a Grécia, a Irlanda, a Europa? É certo, receberam um país em crise. O que nos devolvem? Um país muito mais endividado, com um défice igual ao de 2011, com uma economia fragilizada”.

    O fundador do PS apelou ao voto no PS uma vez que do lado “do nosso partido” há um “programa com propostas racionais” e do outro lado “o deserto. Não há uma única proposta em relação ao futuro, não há rigorosamente nada”.

    No discurso bastante aplaudido, Basílio defendeu ainda que o PS pode fazer apelo à direita e à esquerda: “Como se o PS nao tivesse o direito de falar à sua esquerda e à sua direita”, “era o que faltava não podermos olhar”, disse.

    “O Governo é que à direita não tem mais nada porque já estão no extremo do leque. Têm esse problema, mas não é o nosso. Falar à nossa esquerda não é perder um milímetro das nossas convicções”

    “O PS é o primeiro e o último garante da liberdade em democracia”, afirmou.

  • antónio costa, ps, eleições, legislativas,

    António Costa chegou à FIL pouco depois das 21h30.

  • Portas teoriza sobre os indecisos: "Votam ao centro e por patriotismo"

    Paulo Portas discursa em Coimbra, num jantar-comício, e faz um apelo claro àqueles que ainda não decidiram se vão votar ou em quem vão votar: “O povo só fica a salvo do aventureirismo se der à coligação uma maioria estável e tranquila”, disse, alertando para o facto de a esquerda se estar a unir, “não para governar”, mas sim para “derrubar” o governo de direita e deixar o país sem orçamento.

    “Para grandes males grande remédios”, disse Portas, pedindo maioria para a coligação e sublinhando que “é ao centro que as pessoas querem votar”. Não por oportunismo, mas por patriotismo.

    Portas tem, assim, uma teoria sobre os indecisos: As pessoas que ainda têm dúvidas geralmente votam junto daqueles que sabem que vão ganhar, o que, disse, dá mais probabilidades à coligação de ganhar. “A confiança da coligação gera ainda mais confiança à coligação, e o desespero que reina no outro lado, vai gerar ainda mais desespero”, diz. Como se fosse um ciclo vicioso.

    “Diz a ciência política que os eleitores indecisos aguardam, em primeiro lugar, a definição de quem será o vencedor ou de quem tende a ficar à frente. E a partir daí, normalmente a maioria dos indecisos junta-se aos que vão ganhar, não por oportunismo, por patriotismo, para garantir a governabilidade do seu país”, disse, em Coimbra.

    Bem diferente dos discursos que fazia na primeira semana de campanha, onde Portas era visto como o atirador da coligação contra Costa, agora o nome do líder do PS quase nem se ouve, apesar das referências a “eles” e aos “outros”. Desta vez, Portas opta por realçar os “sinais positivos” – investimento, turismo, agricultura – e com isso pedir às pessoas para fazerem um exercício de “prós e contras”.

    “Façam uma avaliação, prós e contras, o que é que valeu mais? O que conseguimos ou o que não conseguimos?”, perguntou, acreditando que serão os resultados e não as promessas a triunfar no dia 4 de outubro.

  • Perestrello pede luta contra a "abstenção e indecisão". "PSD e CDS são muito bons em campanha"

    O presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa, Marcos Perestrello, fez esta noite um apelo ao voto no PS e pediu aos socialistas que se mobilizassem para convencer aqueles que estão desanimados e indecisos. Num curto discurso no comício em Lisboa, Perestrello começou por dizer que “o PSD e o CDS disfarçados de PàF são muito bons em campanha eleitoral”, disse. E porquê? Porque “fazem uma campanha como se nada se tivesse passado e como se não tivessem governado fazendo o contrário do que prometeram em campanha eleitoral”.

    E tendo em conta esta vantagem competitiva da coligação, Perestrello pediu para que os socialistas se preparem nestes dias que faltam para “alertar, mobilizar, convencer, lutar contra a indiferença e o desânimo, contra a abstenção e indecisão que são os grandes aliados do PSD e do CDS”. E lembrou que nestas eleições não está a votos o que aconteceu nestas últimas semanas, mas “os últimos quatro anos de Governo”.

  • Marques Mendes em direto de Coimbra pede "maioria para o país e não para os partidos"

    Foi o primeiro convidado especial dos comícios da coligação, que até hoje só contava com as intervenções habituais dos cabeças de lista dos distritos e dos candidatos nacionais da coligação. O ex-presidente do PSD e comentador político Luís Marques Mendes esteve hoje em Coimbra para apelar ao voto em Passos Coelho – “amigo há mais de 25 anos” – e Paulo Portas – com quem nem sempre concordou mas que agora abraça e elogia.

    Visto como um reforço discursivo (Passos até agradeceu a divisão do palco e do protagonismo para ajudar a pensar a mensagem), Marques Mendes fez o que Passos e Portas têm vindo a fazer nos últimos dias: pedir a reconciliação do eleitorado com a atual maioria no Governo.

    Para isso fez três apelos:

    – Primeiro, aos cerca de 50% dos portugueses que há quatro anos votaram nos dois partidos que hoje compõem a coligação e que ainda não estão “reconciliados” com ela. Para isso deu o seu próprio exemplo. “Também eu algumas vezes não concordei com decisões deste governo, fiz reparos e chamadas de atenção, mas estou aqui. É tempo de fazer a reconciliação”, disse.

    – Depois, “ficar em casa é beneficiar o infrator e o infrator não é Passos Coelho, é quem meteu a troika cá dentro. É pior a emenda do que o soneto”, disse, dando o exemplo da Grécia como o caminho a não seguir.

    – Por fim, “um último apelo”: à estabilidade, a palavra preferida da coligação, e que Mendes diz ser um “bem inestimável” em Portugal.E para isso, como Passos já tinha feito, acenou com a bandeira do medo. “Sem maioria corremos risco de o Governo eleito pelo poder do povo ser substituído por outro Governo cozinhado nas costas do povo”, disse, sublinhando que a eleição do dia 4 não é uma “questão política”, mas sim “patriótica”.

    “Quando um país entra na instabilidade, quem perde não são os políticos, esses tem lugar garantido no Governo ou no Parlamento, quem perde é o povo”, resumiu.

  • Basílio Horta, Fernando Medina e Manuel Alegre são os convidados de Costa em Lisboa

    Para o comício de Lisboa, António Costa chamou vários socialistas a discursar. Além do líder da JS, João Torres, do líder da federação de Lisboa (FAUL) Marcos Perestrello, discursam ainda Basílio Horta (que aparece pela terceira vez na campanha), Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa e por fim Manuel Alegre.

  • Marques Mendes é convidado especial em Coimbra

    Está prestes a começar mais um jantar-comício com Passos e Portas, agora em Coimbra, em recinto fechado. O Pavilhão Multidesportos está já com os lugares todos preenchidos e ainda há gente à porta.

    Pela primeira vez um comício da coligação vai ter convidados especiais. Ontem, em Pombal, houve um cheirinho de um convidado, com a transmissão de um vídeo de apoio do ex-presidente do PSD Fernando Nogueira, e hoje haverá Marques Mendes, ao vivo e a cores.

    Lobo Xavier também era para estar presente no comício em Coimbra, mas devido a um intervenção cirúrgica não pôde comparecer.

  • Arruada na Morais Soares em Lisboa

    Arruada na Morais Soares em Lisboa

  • Arruada na Morais Soares em Lisboa

    Arruada na Morais Soares em Lisboa

  • Arruada na Morais Soares em Lisboa

    Arruada na Morais Soares em Lisboa

  • Ação de campanha no Barreiro

    Ação de campanha no Barreiro

1 de 3