Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    https://observador.pt/liveblogs/kiev-pode-reabrir-aeroporto-internacional-em-breve-diz-chefe-de-gabinete-de-zelensky/

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Zelensky promete reforma do serviço militar obrigatório na Ucrânia

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que pretende realizar uma reforma das leis de recrutamento militar de forma a criar condições para a possível desmobilização de alguns combatentes na guerra contra a Rússia.

    “Todos na Ucrânia compreendem que são necessárias mudanças nesta área”, disse o líder ucraniano numa publicação no canal Telegram, citado pela agência de notícias espanhola EuropaPress.

    Zelensky referia-se aos combatentes que foram destacados para a linha da frente no início da invasão russa, em fevereiro de 2022, e ainda não foram substituídos.

  • Mais 170 mil homens. Putin assina decreto para aumentar tropas devido às "atividades agressivas da NATO"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou hoje um decreto que prevê um aumento de 15% no número de tropas, ou seja, um mais 170 mil homens, informa a agência de notícias TASS.

    O líder russo justifica a medida, dizendo que existem “ameaças” associadas à guerra que Moscovo começou na Ucrânia e à NATO.

    “As forças armadas da aliança estão perto da fronteira com a Rússia e estão a ser implementados sistemas de defesa aéreas e colocadas armas”, argumentou Vladimir Putin, que indicou que o “o potencial da NATO nas forças nucleares táticas estão a aumentar”.

    “Sob as atuais condições, um aumento no potencial de combate e um aumento das forças armadas é um resposta adequada às atividades agressivas do bloco da NATO”, indicou Vladimir Putin.

    O aumento nas tropas russas será feito através de soldados contratados. “Neste sentido, um serviço militar compulsório não está planeado. Nem uma mobilização”, explicou o Ministério da Defesa russo.

  • Moscovo avisa que a Moldávia pode ser nova vítima da “guerra híbrida” entre Ocidente e Rússia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou hoje que a Moldávia está em risco de se tornar na nova vítima da “guerra híbrida” que opõe o Ocidente à Rússia.

    Após uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em Skopje, capital da Macedónia do Norte, Lavrov salientou que “a Moldávia está destinada a tornar-se a próxima vítima da guerra híbrida desencadeada pelo Ocidente contra a Rússia”, de acordo com a agência de notícias TASS.

    A Rússia tem acusado repetidamente os países ocidentais de empurrarem a Moldávia para a guerra na vizinha Ucrânia.

  • Governo ucraniano nomeia novo responsável pela ciberdefesa depois de acusação de desvios de fundo ao antigo chefe

    O governo ucraniano nomeou Yurii Myronenko como novo diretor do Serviço Especial de Comunicações do Estado, depois de o anterior chefe ter sido acusado de desvio de fundos públicos, anunciou o serviço em 1 de dezembro, avança o The Kyiv Independent esta sexta-feira.

    Yurii Shchyhol, o antigo chefe do Serviço Especial de Comunicações do Estado, juntamente com o seu antigo adjunto Viktor Zhora e quatro outras pessoas, são suspeitos de desviar 1,7 milhões de dólares de fundos estatais afetos à compra de equipamento informático e software entre 2020 e 2022.

  • Camionistas eslovacos juntam-se aos polacos e bloqueiam fronteira com a Ucrânia

    Camionistas eslovacos bloquearam hoje uma das passagens da fronteira com a Ucrânia em protesto contra a concorrência dos seus colegas ucranianos, juntando-se a um movimento semelhante dos transportadores polacos.

    A Associação Eslovaca de Transporte Rodoviário (UNAS) iniciou um bloqueio no cruzamento de Vysne Nemecke, permitindo a passagem de apenas quatro camiões por hora.

    “Ficaremos aqui até que sejam tomadas medidas para limitar a concorrência das transportadoras ucranianas”, disse Ratislav Curma, presidente da UNAS, citado pela agência France-Presse.

    “Queremos apoiar os nossos colegas polacos”, acrescentou Curma, referindo-se ao movimento de protesto iniciado em novembro pelos transportadores do país vizinho, que exigem o restabelecimento de um sistema de licenças para camiões ucranianos. O sistema de licenças foi abandonado pela União Europeia (UE) e pelos seus estados-membros após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro do ano passado.

    Segundo as transportadoras polacas e eslovacas, esta decisão levou a um aumento do número de concorrentes ucranianos no mercado e reduziu significativamente os seus lucros.

    Varsóvia e Kiev mantiveram conversações com a UE, mas as negociações não conseguiram resolver o conflito. A agência de fronteira ucraniana tentou hoje prevenir perturbações no tráfego de camiões na passagem de Vysne Nemecke, desconhecendo-se a duração do protesto.

    “O tráfego não será bloqueado no sentido de entrada na Eslováquia. A passagem de carros e autocarros também não será restringida”, indicou nas redes sociais.

    Por outro lado, referiu que o transporte de ajuda humanitária, outros bens importantes como animais vivos, combustíveis e produtos refrigerados não será bloqueado.

    As autoridades ucranianas deploram estes protestos e exigiram que o Governo polaco tomasse medidas após de ter sido confirmada a morte de pelo menos dois camionistas enquanto esperavam nas longas filas para atravessar a fronteira.

  • MNE russo sem sinais que Kiev ou Ocidente queiram um acordo político

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou hoje que Moscovo não reconhece sinais de Kiev ou do Ocidente de que exista vontade de uma solução política para a guerra na Ucrânia.

    “Até agora não vimos qualquer sinal de Kiev ou dos seus senhores de que estão prontos para um acordo político”, disse o chefe da diplomacia russa numa conferência de imprensa em Skopje, onde participou na 30.ª reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

    No início de outubro, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou um decreto formal que confirma “a impossibilidade de realizar negociações com o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin” e vincula todos os cidadãos nacionais.

    Por outro lado, “se ouvirmos os dirigentes da NATO e da União Europeia, eles dizem apenas uma coisa: temos o dever de apoiar a Ucrânia, porque se a Ucrânia for derrotada, será a derrota de todo o Ocidente”, disse Lavrov.

    Para “iniciar um processo político são necessários dois, como no tango, mas os tipos do outro lado não dançam tango, dançam breakdance”, acrescentou.

    Por isso, salientou, a Rússia não vê motivos para rever os objetivos da sua campanha militar na Ucrânia, que Putin definiu como a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho.

  • Orbán diz que UE deveria ter um "acordo de parceria estratégica" em vez de iniciar conversações de adesão

    O primeiro-ministro da Hungria defende esta sexta-feira que a União Europeia deveria assinar um “acordo de parceria estratégica” com a Ucrânia em vez de iniciar as conversações para a adesão do país em guerra ao bloco europeu, segundo a Reuters.

    Em meados de dezembro os líderes dos 27 países membros deverão decidir se começam conversações de adesão com a Ucrânia, assim que estiverem reunidas as condições finais e mesmo estando o país em guerra com Rússia, seguindo assim a recomendação da Comissão Europeia.

    A decisão requer unanimidade e Viktor Órban já avançou que não vai concordar com a prpoosta atual da União Europeia. Esta sexta-feira afirmou que há vários pontos que requerem esclarecimento antes do início das conversações questionando o impacto da adesão no bloco.

    “Se não sabemos [quais as consequências que terá] então não deveríamos começar as conversações… Por isso, vou representar o ponto de vista segundo o qual a União Europeia devria primeiro assinar um acordo de parceria estratégica com a Ucrânia” disse Órban, citado na Reuters. “Este [acordo] poderia durar até 5 – 10 anos, vamos aproximá-los porque a distância é muito grande agora”, explicou o primeiro-ministro húngaro. “Vamos dar tempo para trabalharmos juntos e, quando virmos que podemos, depois levantamos novamente a questão da adesão.”

  • "O inverno é toda uma nova fase da guerra", disse Zelensky em entrevista

    Zelensky deu uma entrevista à Associated Press durante uma visita Kharkiv esta quinta-feira e reconheceu que o inverno trará mudanças na guerra, disse estar satisfeito com a contraofensiva e confessou que não conseguiu todas as armas que gostaria.

    “O inverno é toda uma nova fase da guerra”, reconheceu o Presidente ucraniano, depois de uma contraofensiva que começou no verão. Lutar no inverno não é uma novidade, mas traz de novo problemas como temperaturas gélidas e campos áridos que deixam os soldados expostos.

    Em relação à contraofensiva que provocou tanta expectativa, mas não os resultados pretendidos. “Nós queríamos resultados rápidos. Dessa perspetiva, infelizmente, não conseguimos alcançar os resultados desejados. E isto é um facto”, disse o Presidente.

    Contudo, Zelensky afirma que a Ucrânia não vai recuar e que está “satisfeito”. “estamos a lutar contra o segundo [melhor] exército do mundo, eu estou satisfeito”, afirmou referindo-se ao militares russos.

    Zelensky diz, no entanto não estar “satisfeito” com a perda de pessoas e lamenta não ter conseguido todas as armas que queria, por isso diz: “não posso estar satisfeito, mas também não me posso queixar muito”.

    Zelensky visitou as tropas na região nordeste da Ucrânia para animar os combatentes.

    O Presidente da Ucrânia está em guerra há quase dois anos e confessou temer que o escalar do conflito entre Israel e o Hamas nas últimas semanas ofusque a invasão russa no seu país.

  • Primeiro nevão deste inverno faz 10 mortos e deixa 1500 vilas e aldeias sem eletricidade

    O inverno ainda não chegou, mas o primeiro nevão desta estação fria já caiu sobre a europa de leste e a Ucrânia foi fortemente afetada.

    A zona do país que mais sofreu com o nevão foi o sul, mas 1500 aldeias e vilas ficaram sem eletricidade e 10 pessoas perderam a vida nas regiões de Odessa, Karkiv, Mykolaiv e Kiev, segundo dá conta o jornal Guardian.

    Cerca de 2500 pessoas precisaram de auxílio depois de uma tempestade de neve em Odessa e 850 veículos tiveram de ser rebocados.

  • Bom dia!

    Bem-vindo a este novo liveblog onde vamos acompanhar ao longo do dia os desenvolvimentos na guerra na Ucrânia. As principais notícias desta quinta-feira ficam arquivadas neste outro liveblog, que pode ser consultado aqui.

    Fique connosco.

    https://observador.pt/liveblogs/nato-garante-que-a-russia-nao-vai-vencer-a-guerra-pelo-cansaco/#liveblog-entry-634662

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