Atualizações em direto
  • Sueida e Alepo juntam-se à celebração da queda de Bashar al-Assad

    Depois de Damasco, também em Sueida e em Alepo se concentram milhares de sírios para celebrar a queda do regime de Bashar al-Assad, avança a Al Jazeera.

    Nas diferentes cidades, os sírios têm substituído a bandeira do regime pela bandeira adotada pelos grupos da oposição.

    Nas redes sociais continuam a surgir vários vídeos dos momentos de felicidade que se vivem no país.

  • Tribunal dos Países Baixos contra proibição de exportação de armas para Israel

    Uma coligação de grupos pró-Palestina apresentou uma proposta a um tribunal dos Países Baixos para este impedisse o Governo de exportar armas para Israel. A iniciativa foi rejeitada.

    Não há razão para impor ao Estado uma proibição total da exportação de bens militares. Todos os pedidos são rejeitados”, decretou o tribunal, de acordo com o Times of Israel e a agência AFP.

    Os grupos pró-palestina argumentaram depois que o tribunal estava a ignorar a possibilidade de prevenir aquilo que apelidaram de “genocídio israelita”.

    “Israel é culpado de genocídio e apartheid” e “está a utilizar as nossas armas para fazer a guerra”, afirmou Wout Albers, advogado que representa os grupos envolvidos.

    Já do lado do Estado, o advogado Reimer Veldhuis alegou que o país estava a seguir a aplicar a legislação europeia em vigor no que toca a exportação de armas.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pede à ONU que "evite fragmentação" na Síria

    O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, afirmou hoje que “é necessário evitar a fragmentação na Síria” e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que “assuma a responsabilidade” de “manter a estabilidade e a paz no Médio Oriente”.

    Após uma reunião com o seu homólogo egípcio, Badr Abdelatty, Wang disse em conferência de imprensa que, dada a “situação caótica” no Médio Oriente, a China considera que é “imperativo respeitar a soberania dos países da região”, “procurar soluções e deixar de atiçar as chamas” com vista a “pôr fim à violência” nas zonas de conflito, segundo um comunicado emitido pelo seu ministério.

    Wang apelou a que a questão palestiniana “não seja marginalizada” e pediu que “se evitem ações que conduzam a uma deterioração da situação e à criação de obstáculos a um cessar-fogo”.

  • Forças de segurança serão reforçadas em Damasco

    Nas ruas da capital da Síria, em Damasco (e em particular junto à Grande Mesquita) são hoje esperadas dezenas de milhares de pessoas para celebrar a queda do regime, escreve a Al Jazeera.

    Por esse motivo, aposição síria que depôs Bashar al-Assad anunciou um reforço das forças de segurança, que serão “fortemente mobilizadas”.

    As autoridades irão “lidar com firmeza com qualquer pessoa que esteja envolvida em tiroteios durante as manifestações. Apelamos a um comportamento pacífico para preservar a segurança de todos”, lê-se num comunicado emitido pela organização militar e citada pela Al Jazeera.

  • Milhares concentram-se junto à Grande Mesquita de Damasco

    Milhares de pessoas estão reunidas junto à Mesquita dos Omíadas (conhecida como Grande Mesquita de Damasco) — considerada um dos lugares sagrados mais importantes para os muçulmanos — para as primeiras orações de sexta-feira desde que Bashar al-Assad foi deposto.

    De acordo com a Al Jazeera, muitos dos cidadãos que se reuniram esta sexta-feira em Damasco empunhavam bandeiras, sendo esta uma concentração que já está a ser apelidada de histórica. “Sírios de todo o país estão a vir para Damasco”, lê-se neste jornal. Ouvem-se gritos como “Deus, Síria e liberdade”.

    Na rede social X estão a ser divulgadas imagens da concentração.

  • Irão aceitou exigências da agência da ONU para a Energia Atómica sobre produção de urânio

    Depois de anunciar que tinha planos para aumentar a produção de urânio enriquecido, o Irão aceitou adotar medidas de controlo adicionais, propostas pela Agência da ONU para a Energia Atómica (AIEA), escreve o Times of Israel, que cita a AFP.

    Segundo esta agência das Nações Unidas, o Irão pretende “aumentar significativamente a taxa de produção de urânio enriquecido até 60%”, próximo dos 90% necessários para fabricar armas nucleares.

    Desde forma, a agência da ONU apelou ao Irão que leve a cabo as inspeções obrigatórias, ao mesmo tempo que as potências europeias continuam a pressionar o país para “parar imediatamente a sua escalada nuclear”.

    “O Irão aceitou o pedido da Agência para aumentar a frequência e intensidade da aplicação das medidas de salvaguarda”, avançou a AIEA.

    O país vai aumentar a sua taxa de produção para mais de 34 quilogramas de urânio altamente enriquecido por mês, em comparação com os 4,7 quilogramas anteriores.

    O Irão — que nega qualquer intenção de desenvolver a sua capacidade de armamento — insiste que tem direito a recorrer à energia nuclear para fins pacíficos. Mas as secretas dos Estados Unidos e a AIEA afirmam que o país tem vindo a desenvolver o seu programa nuclear além das necessidades civis de que necessita.

  • Blinken reuniu-se com Erdogan e discutiu necessidade de Hamas aceitar acordo de cessar-fogo em Gaza

    Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, reuniu-se com o Presidente da Turquia e com o ministro dos Negócios Estrangeiros desse país.

    De acordo com o norte-americano, foi discutida a necessidade de o Hamas aceitar um acordo de cessar-fogo em Gaza, escreve a agência Reuters.

    “Nas minhas conversações com o Presidente Erdogan e com o Ministro Fidan falámos sobre o imperativo de o Hamas dizer ‘sim’ ao acordo de cessar-fogo (em Gaza) para finalmente ajudar a pôr fim a esta situação”, disse Blinken.

    O secretário de Estado norte-americano disse ainda valorizar “muito o papel que a Turquia pode desempenhar ao usar a sua voz junto do Hamas”.

  • Netanyahu e ministro da Defesa de Israel visitam Montes Golã para ver pico do monte Hermon

    Netanyahu visitou esta manhã uma das colinas dos Montes Golã, acompanhado pelo ministro da Defesa israelita, Israel Katz.

    Na rede social X foi partilhada uma fotografia deste ministro ao lado do primeiro-ministro de Israel, que observam o pico do monte Hermon. Este monte é o ponto mais alto dos Golã e estende-se pelas fronteiras de Israel, Líbano e Síria.

    “Com vista para o pico sírio do Monte Hermon, que regressou ao controlo israelita após 51 anos. Um momento histórico”, lê-se na publicação.

  • Trump pode autorizar ataques preventivos contra o Irão para travar acesso a armas nucleares

    O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode vir a autorizar ataques preventivos contra infraestruturas nucleares iranianas, de modo a evitar que Teerão consiga produzir armas nucleares, escreve o The Wall Street Journal.

    Um possível ataque preventivo por parte dos EUA colocaria fim à política ocidental de conter o capacidade nuclear do Irão com recurso a sanções e à diplomacia.

    A equipa de transição de Trump está a delinear uma estratégia de pressão máxima sobre o Irão, de modo a travar o programa nuclear da nação islâmica com recurso à força militar (ou pelo menos à ameaça de uso da força) em conjunto com poderosas sanções económicas.

    A hipótese de usar a força contra Teerão é equacionada tendo em conta o contexto de mudanças no Médio Oriente, como os danos significativos causados ao Hezbollah por Israel nos últimos meses e a queda do ditador sírio Bashar al-Assad no início desta semana.

    A notícia do WSJ surge poucas horas depois de a Força Aérea de Israel ter admitido que estava a preparar para possíveis ataques contra as instalações nucleares do Irão após a queda do regime de Assad na Síria, pois acredita que um Irão isolado pode fazer avançar ainda mais o seu programa nuclear.

  • Ministro da Defesa israelita dá ordens aos militares para que se mantenham em território sírio durante o inverno

    O ministro da Defesa israelita anunciou que ordenou aos militares para que se preparem para ficar do lado sírio do Monte Hermon (na zona desmilitarizada entre os dois países) durante os próximos meses de inverno. Israel Katz justificou a medida com a instabilidade que se vive na Síria.

    “Devido ao que está a acontecer na Síria, há uma enorme importância, em termos de segurança, para manter o pico do Monte Hermon e tudo deve ser feito para garantir a preparação das IDF [Forças de Defesa de Israel] na zona, para permitir que as tropas permaneçam lá nas difíceis condições climáticas” de inverno, adiantou Katz em comunicado, citado pelo Times of Israel.

  • Ataques israelitas fizeram mais de 60 mortos na Faixa de Gaza

    Vários ataques aéreos israelitas mataram pelo menos 66 pessoas nas últimas horas na Faixa de Gaza.

    O último ataque, descrito pela Reuters, deu-se contra uma estação de correios no centro do território palestiniano (que servia de abrigo) — tendo provocado mais de 30 mortos e 50 feridos. Segundo fontes médicas, o ataque atingiu Nuseirat e, para além do abrigo improvisado, danificou também várias casas próximas.

    Este ataque provocou ainda 84 desaparecidos, disseram as autoridades de Gaza, que o apelidaram de “massacre brutal”. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

    Três pessoas morreram num outro ataque das IDF contra uma área de tendas que albergavam deslocados no bairro de Qizan al Najjar, na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e várias pessoas ficaram feridas, avançou o jornal Filastin.

    Também na quinta-feira, dois ataques israelitas no sul de Gaza mataram 13 palestinianos. O Hamas disse que as vítimas faziam parte de uma força que protegia camiões de ajuda humanitária, mas Israel alega que eram membros do Hamas, que tentavam apoderar-se dos bens transportados.

  • Ofensiva dos rebeldes sírios fez mais de um milhão de deslocados, a maioria mulheres e crianças

    O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das ONU alertou ao final da noite desta quinta-feira que as hostilidades que resultaram da ofensiva surpresa dos rebeles sírios em direção a Damasco provocou mais de um milhão de deslocados, a maioria mulheres e crianças.

    “Até 12 de Dezembro, 1,1 milhões de pessoas foram deslocadas em todo o país desde o início da escalada das hostilidades a 27 de Novembro. A maioria são mulheres e crianças”, afirma aquela agência da ONU, num comunicado citado pelo Times of Israel.

    Os rebeldes sírios acabaram por conseguir tomar o poder, colocando um ponto final ao regime sírio e depondo o presidente Bashar Al-Assad.

  • Bom dia.

    Abrimos este liveblog para continuar a acompanhar a situação na Síria e no conflito entre Israel e o Hamas e também o Hezbollah, inserido num contexto de escalada de tensão no Médio Oriente,

    Pode recordar o que se passou esta quinta-feira neste outro liveblog.

    Estados Unidos pedem proximidade entre Telavive e Washington face aos desenvolvimentos na Síria

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