Momentos-chave
- Marcelo quer que processos antigos ou iniciados agora terminem durante o seu mandato
- Sócrates entrevistado no próximo dia 14 de abril
- "Acho perigoso que os partidos possam fazer os julgamentos em vez da Justiça", alertou Ana Catarina Mendes
- A decisão instrutória que destruiu (provisoriamente) a Operação Marquês
- Ana Gomes: Despacho de Ivo Rosa expõe a "tremenda incompetência por parte do Ministério Público"
- Costa: "Já disse tudo o que tinha dizer em outubro de 2014 e não tenho mais nada a acrescentar"
- Sócrates admite pedir uma indemnização: "Sinto-me com a tranquilidade dos inocentes e quero uma reparação por tudo"
- Regresso à política? "Farei esse debate comigo próprio", diz Sócrates
- Sócrates diz que "não há provas" para "todas as acusações monstruosas"
- Sócrates diz que "nunca" utilizou "contas de outras pessoas"
- "Ministério Público cometeu um erro gravíssimo", diz Sócrates, que acusa MP de "viciação
- "A justiça estava errada", insiste o ex-primeiro-ministro
- “Todas as grandes mentiras contadas aos portugueses em sete anos são falsas", insiste Sócrates
- "Prenderam-me e difamaram durante sete anos um inocente"
- Operação Marquês: "Distribuição foi manipulada e viciada para que o juiz Carlos Alexandre ficasse com o processo"
- Juiz "não pode imputar um crime que já prescreveu". "Se está indiciado, quero defender-me"
- Sócrates diz que acusações de branquemento de capitais "não são verdade" e vai defender-se em recurso ou tribunal
- José Sócrates: "Todas as grandes mentiras da acusação caíram"
- Ministério Público pede 120 dias para recorrer
- Arguidos serão julgados em processos autónomos
- Ministério Público vai recorrer da decisão de Ivo Rosa
- Caem crimes de corrupção de Granadeiro e Zeinal Bava e consequentemente o de Ricardo Salgado
- Caem crimes de fraude fiscal imputados a Sócrates. Não pode ser julgado porque estaria a autoincriminar-se
- Sócrates e Carlos Santos Silva vão a julgamento por três crimes de branqueamento e falsificação de documento
- Ivo Rosa considera que Carlos Santos Silva corrompeu Sócrates com 1,7 milhões em pequenas quantias. Mas crime prescreveu
- Vara, Gaspar Ferreira e Rui Horta e Costa também não corromperam Sócrates
- Sócrates não será pronunciado por corrupção
- Juiz Ivo Rosa fala agora do terceiro crime de corrupção de Sócrates
- Cai segundo crime de corrupção de Sócrates
- Juiz Ivo Rosa diz que não há prova de que Salgado tenha pagado 12 milhões e Sócrates
- "Só especulação e fantasia". Ivo Rosa volta a atacar a acusação
- Ivo Rosa não acredita que Sócrates tenha recebido dinheiro de Ricardo Salgado logo a seguir a suposto acordo de corrupção
- Há um crime de corrupção de Sócrates que também está prescrito, segundo Ivo Rosa
- Telefone de José Sócrates toca duas vezes durante sessão
- Ivo Rosa fala agora nos negócios da Venezuela. Sócrates ouve do banco dos arguidos
- "Total falta de prova" que Sócrates, enquanto primeiro-ministro, tenha interferido no concurso do TGV, diz Ivo Rosa
- Juiz não encontrou ilegalidade na Parque Escolar e no TGV
- "Acusação não prima pelo rigor necessário", diz magistrado
- Sócrates e Carlos Silva: crime de corrupção de Grupo Lena estava prescrito quando foram detidos
- Mais quatro arguidos que não vão a julgamento
- Caem crimes contra Rui Mão de Ferro
- José Paulo Pinto de Sousa não vai ser pronunciado
- Juiz deixa cair dois crimes de falsificação de documento de Sócrates e Carlos Silva
- Juiz Ivo Rosa vai mandar MP investigar sorteio que deu processo ao juiz Carlos Alexande
- “Esta decisão não é a favor nem contra ninguém”, diz magistrado
- "Chegou o tempo da justiça nesta fase processual", diz Ivo Rosa
- Juiz Ivo Rosa critica violações do segredo de justiça ao longo do processo
- Decisão tem mais de 6 mil páginas e vai ser resumida
- Decisão vai demorar mais de duas horas a ser comunicada
- "Todos esses covardes que me acusam: não me intimidam e aqui estou para lutar pela minha inocência"
- Sócrates. Presidente do CSM teve um "comportamento inaceitável"
- Sócrates acusa jornalismo de tentar condicionar a decisão do tribunal
- Sócrates: "Venho aqui para assinalar um momento tão importante na justiça portuguesa"
- Sócrates: "Não está no meu temperamento ficar em casa quando alguma coisa de tão importante se decide"
- Sócrates a caminho do tribunal
- Decisão é às 14h30, mas jornalistas estão à porta do tribunal desde o início da manhã
Histórico de atualizações
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Boa tarde. Este liveblog que acompanhou a decisão do processo de instrução da Operação Marquês e as reações fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado.
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José Sócrates acusa direção do PS de traição, sem nunca dizer o nome de António Costa, em novo livro
Pré-publicação de “Só Agora Começou” revela que José Sócrates acusou a direção do PS de traição — não no plano pessoal, mas sim no político. “A política ama a traição, mas despreza o traidor”, atirou.
José Sócrates acusa direção do PS de traição, sem nunca dizer o nome de António Costa, em novo livro
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PCP diz que arrastar no tempo da Operação Marquês é "inaceitável aos olhos do cidadão comum"
Comunistas assinalam que processo que visa ex-primeiro-ministro está longe do seu fim. E consideram que o “arrastar no tempo é inaceitável aos olhos do cidadão comum”.
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André Ventura defende "audiência nacional" para julgar casos como Operação Marquês e mais juízes no TCIC
O presidente do Chega defendeu este sábado a criação de uma “audiência nacional” como existe em Espanha, para julgar crimes semelhantes aos da Operação Marquês, considerando que um aumento de juízes no Tribunal Central de Instrução Criminal “poderia ajudar”.
“Acho que precisamos de ter uma espécie de audiência nacional, como existe em Espanha, para julgar este tipo de crimes [da Operação Marquês]. Um tribunal mais especializado neste tipo de crimes. O que não podemos continuar a ter é, muito honestamente, se calhar num juiz temos uma decisão daquele lado, se calhar noutro [juiz] temos uma decisão desse lado. Isso é que eu acho que é negativo para a justiça e deu ontem [sexta-feira] aos cidadãos uma péssima perceção de justiça”, declarou André Ventura.
Questionado pelos jornalistas, à margem da inauguração da nova sede do partido na cidade do Porto e da apresentação dos candidatos autárquicos a alguns municípios do distrito, o líder do Chega, André Ventura, considerou que em Portugal deveria existir uma “audiência nacional” como existe no modelo espanhol, defendendo um aumento do número de juízes no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).
“O tema é sensível, porque o modelo de Tribunal Central de Instrução Criminal que existe em Portugal replica um pouco o modelo espanhol, mas depois não acompanha esse modelo espanhol, porque nós não temos depois, em audiência de julgamento, uma audiência nacional como em Espanha só para este tipo de crimes”, disse, referindo que em Portugal há um Tribunal Central especializado para este tipo de criminalidade, “mas depois segue para os tribunais comuns o julgamento”.
André Ventura sublinhou que o que disse não significa que “José Sócrates já seja culpado”. “Quero é dizer que perante tudo aquilo que já conhecemos, a justiça também tem de ser escrutinada, como políticos e como cidadãos, e o que todos vimos foi, na minha perspetiva, um juiz dizer coisas inacreditáveis, factos que parecem absolutamente evidentes para chegarmos ao fim e se reduzir de 31 para seis crimes”.
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Marcelo: "Gostaria muito de que os portugueses ficassem com a sensação de que os processos têm fim visível em tempo devido"
“Gostaria muito de que os portugueses ficassem com a sensação de que os processo têm um fim visível em tempo devido”, insiste Marcelo, voltando a garantir que não quer entrar em detalhes sobre a Operação Marquês: “Não cabe ao Presidente da República estar a concretizar, aplicando ao processo A, B, C, D ou E”.
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Marcelo quer que processos antigos ou iniciados agora terminem durante o seu mandato
Marcelo Rebelo de Sousa reagiu há instantes à decisão de Ivo Rosa, em declarações aos jornalistas, recusando comentar o caso em concreto mas comentando, ainda assim, o tema dos processos judiciais e da celeridade da Justiça.
“O que posso dizer é que gostaria que o maior número de processos, se fosse possível todos os processos, o que eu sei que é difícil, vindos do passado ou iniciados neste mandato, pudessem ter uma conclusão durante ele”.
“Sei que o tempo da Justiça é o tempo da Justiça, mas naturalmente todos apreciamos uma Justiça que sendo justa e criteriosa seja rápida, e seja por isso mais justa”.
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Carlos Moedas: sistema está "doente" e a democracia "está em causa"
O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, reagiu no Twitter à decisão de Ivo Rosa sobre a Operação Marquês para concluir que o sistema está “doente” e que “a democracia está em causa”. O exemplo que dá tem a ver com os indícios de corrupção que o juiz disse existirem, mas não pronunciou o antigo primeiro-ministro por o crime já ter prescrito.
Um sistema que dá como comprovado que um ex-PM é corrupto, mas não o condena enquanto tal, é um sistema doente. Não podemos continuar assim. É a nossa democracia que está em causa.
— Carlos Moedas (@Moedas) April 10, 2021
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Petição com mais de 50 mil assinaturas quer afastar Ivo Rosa da magistratura
Mais de 50 mil pessoas pedem em petição o afastamento de Ivo Rosa da magistratura. E o número não para de crescer. Autor do documento acusa o juiz de violar Lei do Estatuto dos Magistrados Judiciais. Leia mais aqui.
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Operação Marquês: Juiz levanta arresto a casa da rua Braamcamp e apartamento de Paris
Apartamento da rua Braamcamp, em Lisboa, onde residia José Sócrates, casa em Paris de Carlos Santos Silva deixaram de estar arrestadas por decisão do juiz. Bava tem de devolver 6,7 milhões ao ex-GES.
Operação Marquês: Juiz levanta arresto a casa da rua Braamcamp e apartamento de Paris
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Dilma Rouseff é a autora do prefácio do novo livro de José Sócrates sobre Operação Marquês
O prefácio cita “O Processo” de Fraz Kafka, “J’Accuse” de Émile Zola e compara Operação Marquês ao Lava Jato. Dilma Rouseff diz que caso de Sócrates é escandaloso por ocorrer na Europa.
Dilma Rouseff é a autora do prefácio do novo livro de José Sócrates sobre Operação Marquês
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Sócrates entrevistado no próximo dia 14 de abril
José Sócrates vai dar uma primeira entrevista após a leitura da decisão instrutória da Operação Marquês, em que foi ilibado dos crimes de corrupção de que estava acusado, na TVI.
A entrevista vai acontecer no próximo dia 14 de abril, no Jornal das 8, e vai ser conduzida por José Alberto Carvalho.
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"Acho perigoso que os partidos possam fazer os julgamentos em vez da Justiça", alertou Ana Catarina Mendes
Ana Catarina Mendes, no programa Circulatura do Quadrado, começou por dizer que “o processo está longe de estar concluído” e alertou para os perigos de uma politização do caso, deixando claro que o PS deve optar pela posição que tem tido durante os últimos anos.
“Que não se politizem as coisas. Deve a Justiça funcionar, não deve ser pressionada por ninguém, nem nenhum partido político. Acho perigoso que os partidos possam fazer os julgamentos em vez da Justiça”, frisou a líder da bancada parlamentar socialista.
A deputada considerou ainda que “foi feito um julgamento popular” e deixou algumas questões em aberto sobre o sistema judicial. “Pergunto-me se a Justiça vier a dizer que aquilo que Ivo Rosa leu, que há falta de prova, que a acusação é inócua, que é fantasiosa, que é especulativa… Acho que isto nos convoca um problema muito grave”, afirmou, acrescentando que “para acusar é preciso ter factos e provar”.
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Marinho e Pinto diz que "saiu totoloto" a Sócrates por ter sido uma decisão do juiz Ivo Rosa e critica MP
António Marinho e Pinto, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, disse, num debate na TVI24, ter ficado “um pouco surpreendido” com a decisão do juiz Ivo Rosa por não estar “habituado a ver em Portugal juízes com tanta coragem”, já que, segundo frisou, os juízes costumam ter medo da pressão do Ministério Público (MP).
“O Ministério Público atirou com uma carrada de delitos que estavam prescritos antes mesmo da acusação”, com o intuito, acrescentou, de “criar um manancial de informação manipulada para a comunicação social, em ordem a criar na opinião pública, artificialmente, um ambiente de condenação”.
“A justiça, como ando a dizer há anos, é um totoloto, e saiu um totoloto ao engenheiro Sócrates, porque saiu um juiz com estas caraterísticas. Se saísse o dr. Carlos Alexandre, ele estava condenado (…) e isto é aterrador porque a absolvição ou condenação de uma pessoa deve depender da lei, e não do juiz”, salientou Marinho e Pinto, ao realçar que não sabe se o ex-primeiro-ministro é culpado ou inocente, mas certo de que a opinião pública já tirou as suas conclusões.
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Advogado de Sócrates acusa Ministério Público de "manipular a Justiça"
No mesmo sentido do que já tinha dito José Sócrates à saída do Campus de Justiça, o responsável pela defesa do ex-primeiro-ministro considerou que “não há erros deste tamanho”.
Advogado de Sócrates acusa Ministério Público de “manipular a Justiça”
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A decisão instrutória que destruiu (provisoriamente) a Operação Marquês
Ivo Rosa arquivou todos os crimes de corrupção imputados pelo Ministério Público a José Sócrates. Juiz de instrução diz que não há favorecimento dos grupos Lena, Espírito Santo e Vale do Lobo. Saiba porquê.
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"Especulação", "fantasia" e falta de "rigor". Como Ivo Rosa arrasou acusação do Ministério Público
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Operação Marquês. Ex-ministro Fernando Negrão quer que Justiça reaja e se organize
O ex-ministro da Justiça, no âmbito da Operação Marquês, quer que a Justiça “reaja” e “se organize” no sentido de ter consciência que tem “um processo de grande complexidade”.
Operação Marquês. Ex-ministro Fernando Negrão quer que Justiça reaja e se organize
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Operação Marquês. É perfeitamente razoável um prazo de 120 dias para recurso do MP, diz Rogério Alves
“Acho perfeitamente lógico e razoável que sejam pedidos 120 dias, atendendo à enormidade desta confederação de processos”, afirmou o advogado e ex-bastonário da Ordem dos Advogados.
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Operação Marquês: Justiça merece confiança, mas Ministério Público foi "incompetente", diz ex-bastonário
O ex-bastonário da Ordem dos Advogados afirma que o Ministério Público “foi muito incompetente” na acusação da Operação Marquês e que não ficou “muito convencido” com a decisão do juiz.
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Operação Marquês."Confiança na Justiça não se pode basear num único processo", diz Sindicato dos Magistrados do MP
“A confiança na Justiça por parte da sociedade não está dependente de um único processo e muito menos numa decisão” que não está concluída, afirma o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.