O Brasil registou hoje o seu maior número de mortes diárias desde o início da pandemia, após ter contabilizado 1.641 óbitos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro.

Os números registados entre segunda-feira e hoje superam o recorde alcançado em 29 de julho, quando o país sul-americano somou 1.595 óbitos num único dia e a primeira vaga da pandemia estava no auge.

Neste momento, em que o Brasil assiste a uma segunda vaga da Covid-19, e consequente colapso das suas redes de saúde públicas e privadas, o país totaliza 257.361 vítimas mortais, de acordo com o último boletim epidemiológicos difundido pela tutela da Saúde.

Os militares portugueses embarcados no navio Zaire, em São Tomé e Príncipe, prestaram apoio sanitário à população em geral e à comunidade portuguesa, realizando “mais de 200 testes” de despiste da Covid-19, e transportando oxigénio entre ilhas.

De acordo com o primeiro-tenente Tiago Miguel Vieira, atual comandante do navio Zaire, ouvido hoje na comissão de Defesa Nacional em videoconferência, além das ações de formação da Guarda Costeira, a guarnição tem prestado apoio à população em geral, “destacando a comunidade portuguesa”, sendo que no último ano foram realizados “mais de 200 testes” à Covid-19.

A representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Angola afirmou hoje que a prioridade dada ao país na distribuição de vacinas no âmbito do mecanismo Covax foi fruto do trabalho desenvolvido pelo Governo angolano.

Angola é um dos primeiros países a receber a vacina e isso é fruto do trabalho que o Governo angolano e o Ministério da Saúde tem desenvolvido com os seus parceiros há muitos meses, para que estejamos prontos para isso”, disse Djamila Cabral.

A representante da OMS falava após a inauguração do primeiro depósito central de vacinas, em Luanda, no mesmo dia em que Angola recebeu as primeiras 624.000 doses doadas no âmbito da Covax.

O Governo são-tomense anunciou hoje a chegada ao país, na sexta-feira, das primeiras 24 mil doses de vacina contra a Covid-19.

O anúncio foi feito pelo porta-voz da 10.ª Reunião de Alto Nível de Seguimento da Resposta à Pandemia de Covid-19, cujos trabalhos foram presididos pelo chefe de Estado, Evaristo Carvalho, e terminaram durante a tarde no Palácio Presidencial.

Continua-se a desenvolver trabalhos na perspetiva de o mais rapidamente possível proceder à vacinação da nossa população. Na última sexta-feira chegou ao país um lote de seringas e as primeiras 24 mil doses chegam na próxima sexta-feira, dia 05”, disse Adelino Lucas.

A Madeira registou nas últimas 24 horas 61 novos casos de Covid-19, todos de transmissão local, e mais 121 recuperações, revelou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

Segundo a DRS, a região tem um acumulado, desde 16 de março de 2020, de 7.337 infeções, 6.151 recuperados e 64 óbitos associados à doença.

Angola somou mais duas mortes e 28 novos casos de Covid-19 em 24 horas, assim como 10 recuperações da doença, anunciou hoje o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Dos novos casos, 24 foram registados na província de Luanda, um em Cabinda, um na Huíla, um no Moxico e um no Zaire, com idades entre 01 mês e 85 anos, e sendo 13 do sexo masculino e 15 do sexo feminino, detalhou Franco Mufinda.

De acordo com as autoridades de saúde angolanas foram registadas duas mortes — ambas na província de Luanda –, com idades entre os 47 e os 85 anos.

O surto de Covid-19 no lar residência da Cerciestremoz, emEstremoz (Évora), que infetou 17 pessoas, entre utentes e funcionárias, foi considerado resolvido, disse hoje à agência Lusa o presidente da direção, Joaquim Cardoso.

Segundo o responsável, o novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, infetou 13 dos 14 utentes que estão na residência (só um teve resultado negativo) e quatro funcionárias.

“Há apenas uma utente e uma funcionária que fizeram testes com resultados inconclusivos e não houve nenhuma situação grave”, adiantou o presidente da Cerciestremoz – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados.

A PSP de Castelo Branco registou 17 autos de notícia, interpelou 269 cidadãos na via pública e fiscalizou 541 viaturas no âmbito de ações de fiscalização das normas do estado de emergência, foi hoje anunciado.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o Comando Distrital de Castelo Branco explica que no âmbito da atividade operacional de fiscalização das normas do estado de emergência, realizou 45 ações de fiscalização entre o dia 23 de fevereiro e segunda-feira.

Mais 12 pessoas morreram em Moçambique vítimas do novo coronavírus e outras 307 foram infetadas nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

As 12 mortes foram registadas nos últimos três dias, em pessoas com idades entre 62 e 86 anos. Todas as vítimas são de nacionalidade moçambicana, referiu o Ministério da Saúde em comunicado de atualização de dados sobre a pandemia.

A ministra da Saúde responde, na entrevista da SIC, a questões sobre o plano de vacinação. Marta Temido mantém que a meta do Governo é vacinar 70% da população até ao final do verão.

Quanto às vacinas, a ministra disse esperar que a da Johnson & Johnson (ainda não aprovada pela Agência Europeia do Medicamento) comece a ser recebida no segundo trimestre deste ano, não podendo precisar o mês.

Ao contrário das que Portugal está a administrar, esta é uma vacina de vetor viral de toma única.

Marta Temido disse ainda não estar “completamente colocada de parte” o uso da vacina desenvolvida pela Rússia, já que há conversas exploratórias em curso.

A SIC repete a pergunta que foi feita esta manhã à ministra da Saúde: afinal, quando regressam os alunos às escolas? Mas, de novo, Marta Temida escusa-se a avançar uma data a não ser a de 11 de março, dia em que o primeiro-ministro falará aos portugueses sobre desconfinamento.

Se à Antena 1 Marta Temido disse que ainda é cedo para falar do regresso às escolas, a governante responde agora que as escolas deverão ser as primeiras a abrir — algo que a ministra Mariana Vieira da Silva também já afirmou.

“Vamos passo a passo, vamos abrindo o que é possível abrir”, disse Marta Temido.

Ainda durante a entrevista na SIC, a ministra da Saúde admitiu novas alterações ao plano de vacinação contra a Covid-19: professores e pessoal não docente poderão entrar na lista de prioritários.

Apesar disso, Marta Temido não se comprometeu e remeteu mais detalhes para 11 de março, dia em que será apresentado o plano de desconfinamento.

“É uma hipótese que está a ser analisada, não só em Portugal como noutros países”, disse.

“Quando olhamos à nossa volta e vemos os processos de desconfinamento vemos duas novas medidas: a vacinação e a testagem. Poderá fazer sentido que os adultos que trabalham nesses locais possam ser alvo de uma vacinação diferenciada, como fizemos com outros locais”, acrescentou a ministra.

Foi um erro, ou não, o Governo ter aligeirado as restrições da pandemia no Natal? A pergunta, feita à ministra da Saúde, durante uma entrevista da SIC, não teve uma resposta direta.

Para Marta Temido é impossível apresentar apenas um fator como o responsável pela aumento exponencial de novos casos em janeiro. Apesar disso, admitiu que o alívio do Natal foi feito sem os “números estarem verdadeiramente baixos”.

“Tivemos em janeiro uma situação muito complexa, na minha perspetiva foi fruto de um conjunto de circunstâncias”, disse a ministra. “Termos entrado num desconfinamento quando os números ainda não estavam verdadeiramente baixos precipitou que depois não tivéssemos conseguido responder ao embate inicial do mês de janeiro.”

A governante apontou ainda o aparecimento das novas variantes do coronavírus e o frio como razões para o pico de casos em janeiro.

Pedro Miguel Ramos, secretário regional da Saúde e Proteção Civil da Madeira, contesta os dados do boletim diário da Covid-19 divulgado pela DGS: “Há sempre uma discrepância”.

Covid-19 na Madeira. “Dados da Direção-Geral da Saúde nunca batem certo”

A Direção Regional da Saúde da Madeira contesta os dados reportados nos boletins da Direção-Geral de Saúde relativos à região.

“Os números fidedignos são os dados reportados, diariamente, pela Direção Regional de Saúde, de forma clara, segura e transparente”, referem as autoridades regionais numa nota informativa, adiantando: “Os casos divulgados pela DRS são referentes aos cidadãos residentes, com residência fiscal, na Madeira e turistas com diagnóstico de Covid-19 identificados na região”.

É ainda sublinhado que o relatório epidemiológico da Covid-19, divulgado no final do dia de ontem pela direção regional, “reportou 38 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, pelo que passamos a contabilizar 7276 casos confirmados de Covid-19 e mantivemos o número de 64 óbitos associados à Covid-19”.

“Os dados reportados pela DGS, no dia de hoje, revelaram de forma errada 140 novos casos de Covid-19 na região, para um total de 6614 e 61 óbitos por Covid-19 na Região Autónoma da Madeira”, conclui a mesma nota.

Das 1.002.999 doses recebidas por Portugal, o país já distribuiu 933.847 doses, revela o relatório de vacinação. No total, as regiões com uma maior percentagem de pessoas vacinadas com a primeira dose são o Centro e o Alentejo — com 9% das pessoas com a primeira dois e 4% e 5% respetivamente com a vacinação completa. No Norte 6% da população já tomou a primeira dose, enquanto que em Lisboa e Vale do Tejo, assim como no Algarve foram 5%. Nestes três regiões 2% das pessoas já receberam as duas doses do imunizante.

Portugal já administrou 225.171 vacinas a pessoas com mais de 80 anos. Segundo o mais recente relatório de vacinação, publicado hoje, já foram vacinadas no total 603.486 pessoas com a primeira dose (+168.798 do que há sete dias) — destas 265.281 têm já a vacinação completa, o que equivale a 3% da população.

Veja em baixo a tabela com os números de doses administradas por grupo etário.