Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura do conflito no Médio Oriente.

    Pode acompanhar os novos desenvolvimentos desta quarta-feira no liveblog que agora iniciamos.

    Obrigada por estar connosco.

    Hezbollah ataca quartel-general da Mossad, em Telavive

  • Hezbollah confirma morte de comandante Ibrahim Qubaisi

    O Hezbollah publicou um comunicado no Telegram, em que confirmou que Ibrahim Qubaisi foi morto hoje, depois de as IDF já terem afirmado que o mataram num ataque em Beirute, avança a Al Jazeera. Na publicação, o Hezbollah não adianta detalhes sobre a sua morte, lamentando apenas a perda do “líder mujahid”, uma expressão utilizada para militantes xiitas que travam aquilo a que chamam de “guerra santa”.

  • Netanyahu garante que Israel vai continuar a atacar Hezbollah no Líbano

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que o seu país vai continuar a atacar o Hezbollah no Líbano, enquanto continuam as trocas de ofensivas entre as forças israelitas e grupo xiita libanês pró-iraniano.

    Vamos continuar a atacar o Hezbollah. E digo ao povo libanês: a nossa guerra não é contra vocês, a nossa guerra é contra o Hezbollah”, frisou Netanyahu, num vídeo divulgado pelo seu gabinete.

    O ministro da Defesa, Yoav Gallant, fez observações semelhantes num discurso aos soldados: “Devemos continuar até atingirmos o nosso objetivo: garantir o regresso seguro dos residentes do norte de Israel às suas casas”.

    Gallant comparou ainda o Hezbollah no Líbano e o movimento islamista palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

    “O Hezbollah não é o Hamas, existem semelhanças, mas também diferenças. O terreno é diferente, o inimigo é diferente, as ameaças e os desafios são diferentes”, detalhou.

    O ministro da Defesa acrescentou que o movimento libanês, apoiado pelo Irão, sofreu duros golpes durante a semana passada: “o Hezbollah de hoje não é o mesmo que conhecíamos há uma semana”.

  • Drone despenhou-se no deserto em Israel. Grupo iraquiano reivindica ataque

    As IDF relataram que um drone entrou no espaço aéreo israelita e despenhou-se no deserto de Arava, no sul do país, perto da fronteira com a Jordânia, onde sirenes anti-aéreas chegaram a soar. Contudo, o exército israelita afirma que não houve danos nem vítimas.

    A Resistência Islâmica do Iraque, um grupo insurgente pró-Irão, reivindicou o ataque, avançado que o disparou contra um alvo no vale do rio Jordão, cita o Times of Israel.

  • Reino Unido prepara plano de contingência para retirar britânicos do Líbano

    O Reino Unido está a pôr em marcha planos de contingência para poder, a qualquer momento, retirar os cidadãos britânicos do Líbano, diz o jornal britânico The Guardian.

    De acordo com aquele jornal, os planos incluem a deslocação para Chipre de cerca de 700 militares que estarão prontos a pôr em prática as operações de evacuação.

    Além disso, os planos passam também pela mobilização de um conjunto de aviões e helicópteros que estão em prontidão para serem usados no Líbano.

    Em declarações aos jornalistas esta terça-feira, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, reiterou que “a mensagem mais importante” do governo britânico é que todos os cidadãos do Reino Unido “saiam imediatamente” do Líbano.

  • Hezbollah disparou hoje 300 rockets para Israel

    O Exército israelita afirmou ao fim da tarde que o grupo xiita libanês Hezbollah disparou hoje cerca de 300 rockets sobre Israel, após ter indicado de manhã que a Força Aérea bombardeara instalações do movimento no Líbano.

    “Hoje, cerca de 300 rockets foram disparados contra [o território de] Israel, ferindo seis civis e soldados, a maior parte deles levemente”, declarou o porta-voz do Exército, o contra-almirante Daniel Hagari, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão.

    Antes, as Forças Armadas israelitas tinham informado ter hoje intercetado vários ‘drones’ (aeronaves não-tripuladas) lançados pela milícia xiita libanesa nas imediações do Monte Carmelo, a cerca de 50 quilómetros da fronteira com o Líbano, sublinhando tratar-se do ataque do Hezbollah a território israelita com equipamento de maior alcance até à data.

  • Conselho de Segurança da ONU reúne-se de urgência na quarta-feira

    O Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se de urgência na quarta-feira para discutir a situação no Líbano, onde os bombardeamentos israelitas nos últimos dias fizeram cerca de 600 mortos, divulgou hoje a presidência eslovena do órgão.

    A reunião solicitada pela França terá lugar na quarta-feira às 18:00 (23:00 em Lisboa), com a presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, adiantou a mesma fonte.

    Nos últimos dias, o Exército israelita levou a cabo ataques em vários pontos do sul e leste do Líbano, e também na capital, Beirute, nos quais foram mortas cerca de 600 pessoas e mais de mil ficaram feridas. As autoridades israelitas garantiram ter eliminado vários comandantes do Hezbollah.

    Esta nova fase do conflito, de aumento dramático de tensões entre Israel e o Hezbollah, foi desencadeada por dois dias de explosões simultâneas dos dispositivos de comunicação do grupo, primeiro ‘pagers’, depois ‘walkie-talkies’ – a 17 e 18 de setembro -, ataques atribuídos a Israel que fizeram cerca de 40 mortos e de 3.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço divulgado pelas autoridades libanesas.

  • Irão quer nova ordem regional no Médio Oriente e deixa avisos aos norte-americanos

    Na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, Masoud Pezeshkian defendeu os Estados do Médio Oriente têm de se unir para fortalecer a região contra ameaças externas. “Somos vizinhos e a nossa prosperidade e segurança está interligada e não deve estar a cargo a outras regiões”, argumentou, acrescentando que a presença de potências estrangeiras na região é que conduz à instabilidade e não os regimes já existentes.

    “Vizinhos não deviam gastar os seus fundos em corridas às armas, temos outros problemas e devemos endereçá-los em conjunto“, continuou, destacando a falta de água ou as migrações como alguns destes problemas.

    O Presidente iraniano endereçou ainda diretamente as “potências estrangeiras na região”, deixando um aviso ao povo norte-americano. “Não foi o Irão que estabeleceu bases militares nas vossas fronteiras, não foi o Irão que vos impôs sanções, não foi o Irão que vos impede de ter acesso a saúde ou bancos internacionais”, declarou, rematando que os Estados Unidos devem “aprender com a história”.

  • "Israel rotulou genocídio e terrorismo como legítima defesa": Presidente do Irão deixa críticas a Israel e ao Ocidente

    O Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, discursou pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações Unidas, onde argumentou que, sob a sua liderança, o Irão vai entrar numa nova era e questionou “quantas guerras que estão a acontecer agora são mais do que a violação dos direitos de alguém?”. Pezeshkian apelou, então, à comunidade internacional que apoie a autodeterminação do povo palestiniano, que vê os seus direitos oprimidos “pelo regime de Israel”.

    “Ao longo do último ano, o mundo testemunhou a verdadeira natureza de Israel. Testemunhou a forma como o regime comete atrocidades e mata a sangue frio milhares de mulheres e crianças. Os seus líderes rotularam este genocídio e terrorismo como legítima defesa. Rotularam hospitais e jardins de infância como alvos militares legítimos. Rotularam as pessoas que protestam à volta do mundo como antissemitas. Rotularam um povo oprimido como terroristas”, defendeu.

    O chefe de Estado iraniano continuou, argumentando que Israel é responsável por apoiar movimentos terroristas, como o ISIS, enquanto Teerão se limita a apoiar “movimentos populares de libertação, vítimas do colonialismo”, de modo a impedir que “a barbárie de Israel se espalhe pela região e pelo mundo”. Garantiu ainda que vai haver uma resposta aos ataques israelitas no Líbano, mas atirou as consequências desta resposta para todos os Estados que têm impedido a paz e “têm a audácia de se chamarem os campeões dos direitos humanos“, numa crítica implícita, mas clara, ao Ocidente.

    Como solução para a situação em Gaza, Pezeshkian propôs a realização de um referendo a todos os palestinianos no Médio Oriente e na diáspora para a construção de um Estado palestiniano em que “muçulmanos, cristãos e judeus vivam em paz, longe do racismo e do apartheid”.

  • Gallant responde a apelo de Guterres à paz no Médio Oriente, acusando ONU de não agir

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, respondeu ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que afirmou que “a situação em Gaza é um pesadelo sem fim” e que “as pessoas do mundo não podem permitir que o Líbano se torne noutra Gaza”, um eco da sua declaração na Assembleia Geral, em Nova Iorque.

    “O pesadelo de que fala é, de facto, uma realidade. A realidade é que o Hezbollah fez do Líbano refém e a ONU não está a olhar para as suas ações, nem a cumprir a sua obrigação fundamental: prevenir os ataques do Hezbollah e exigir a implementação da resolução 1701″, escreveu Gallant no X, em resposta a Guterres.

    A resolução 1701, datada de 2006, apela ao fim das hostilidades entre o Hezbollah e Israel e à retirada de todas as tropas israelitas do sul do Líbano.

  • 14 mortos em ataque israelita no campo de Nuseirat

    11 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, relatou a Defesa Civil Palestiniana, citada pela Al Jazeera. O porta-voz da organização acrescentou que mais três pessoas foram mortas num outro ataque, um bombardeamento numa zona próxima do campo. Nuseirat tem sido um dos alvos mais frequentes de ataques israelitas no enclave palestiniano.

    No sul de Gaza, os ataques também são frequentes. Hoje, um ataque aéreo israelita atingiu uma casa em al-Nasr, na cidade de Rafah, matando uma mulher e os seus quatro filhos, adiantou o porta-voz da Defesa Civil.

    Ao todo, ao longo do dia de hoje em toda a Faixa de Gaza, foram mortas por ataques israelitas 37 pessoas.

  • Israel ataque cidade portuária na Síria

    A defesa anti-aérea da Síria intercetou um ataque aéreo israelita na cidade portuária de Taurus. O relato foi feito pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um observatório fundado em 2006 no Reino Unido.

  • Na ONU, Qatar acusa Israel de genocídio, África do Sul de apartheid

    Os líderes internacionais continuam a discursar nas Nações Unidas, em Nova Iorque. O emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani, apontou que ao fim de um ano de guerra, já não se pode defender “o direito de Israel se defender”, sem ser cúmplice de um crime, o de genocídio. “Esta não é uma guerra dentro do conceito das relações internacionais, mas um crime de genocídio que usa as armas mais sofisticadas contra pessoas cercadas num campo de detenção, em que não há como escapar de bombardeamentos aéreos”, declarou o líder qatari.

    Já o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, condenou a punição coletiva de Israel contra o povo palestiniano e agradeceu o apoio internacional ao caso que apresentaram no Tribunal Internacional de Justiça. “A violência a que o povo palestiniano está a ser sujeito é uma continuação sinistra de mais de meio século de apartheid, que tem sido perpetrado por Israel contra os palestinianos. Nós, os sul africanos, sabemos o que é um apartheid. Vivemos, sofremos e morremos sob um apartheid e não vamos ficar em silêncio, quando é perpetrado contra outros”, declarou Ramaphosa na Assembleia Geral.

  • Seis mortos em ataque israelita na cidade de Gaza

    A Defesa Civil de Gaza relatou hoje que um ataque israelita contra uma zona residencial na Cidade de Gaza matou seis pessoas, avança o jornal The Guardian. A Al Jazeera acrescenta que o alvo foi a “casa da família Ahmed” e entre os mortos estão duas crianças. Ao longo do dia de hoje, 16 pessoas foram mortas em ataques israelitas no enclave palestiniano.

  • Porque é que o Hezbollah não está a usar as suas armas mais potentes? Influência do Irão e possível entrada de EUA na guerra podem ser razão

    Grupo fundamentalista pode estar a ser travado pelo Irão, que é o principal fornecedor de armas, e a fugir de uma possível armadilha de Netanyahu, que quererá que os EUA entrem no conflito.

    Porque é que o Hezbollah não está a usar as suas armas mais potentes? Influência do Irão e possível entrada de EUA na guerra podem ser razão

  • "Nunca vamos aceitar o deslocamento forçado de palestinianos, isso é um crime de guerra", afirma o rei da Jordânia

    O rei Abdullah da Jordânia responsabilizou Israel pela violação do “status quo religioso” em Jerusalém, que afeta tanto a comunidade cristã, como muçulmana. No seu discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas, recusou que a Jordânia, que faz fronteira com o território palestiniano ocupado da Cisjordânia seja a solução para o povo palestiniano.

    “Ajuda humanitária nunca deve ser uma ferramenta de guerra. Isso inclui aqueles que continuam a promover a ideia da Jordânia como uma pátria alternativa. Deixem-me ser muito claro: isso nunca vai acontecer. Nunca vamos aceitar o deslocamento forçado de palestinianos, isso é um crime de guerra”, declarou perante as centenas de líderes internacionais reunidos em Nova Iorque.

  • Keir Starmer engana-se em discurso sobre reféns em Gaza e apela ao "regresso das salsichas"

    Starmer discursava perante o Partido Trabalhista, apelando à desescalada no Médio Oriente, quando se enganou a falar dos reféns. Gafes à parte, ainda foi interrompido devido à sua posição sobre Gaza.

    Keir Starmer engana-se em discurso sobre reféns em Gaza e apela ao “regresso das salsichas”

  • Israel renova vaga de ataques contra alvos do Hezbollah no Líbano

    As IDF declararam que está em curso uma nova vaga de ataques aéreos “generalizados” contra alvos do Hezbollah no Líbano. Esta vaga é já a quarta no dia de hoje, avança o Times of Israel.

    Desde a manhã de ontem, o exército israelita diz que já atingiu 1500 alvos do Hezbollah e destruiu 400 lançadores, 70 depósitos de armas e 80 drones e mísseis cruzeiro, acrescentando vão continuar estes ataques até destruírem todas as capacidades do grupo libanês e “mudarem a realidade securitária no norte”.

  • IDF afirmam que ataque em Beirute matou responsável pelos sistemas de mísseis do Hezbollah, Ibrahim Qubaisi

    As Forças de Defesa de Israel afirmam que o ataque desta tarde em Beirute matou Ibrahim Qubaisi, o responsável pelos sistemas de mísseis do Hezbollah e alvo deste ataque. No mesmo comunicado, acrescentam que outros membros da divisão de mísseis e rockets do grupo xiita libanês foram mortos no ataque aéreo a um apartamento.

    “Ao longo dos anos e durante a guerra, ele foi responsável por lançamentos dentro de Israel. Qubaisi era uma fonte central de conhecimentos no campo de mísseis e era próximo da liderança militar sénior do Hezbollah”, pode ler-se no comunicado, citado pelo Times of Israel.

  • Erdoğan: "As Nações Unidas, lamentavelmente, não cumpriram a sua função internacional"

    Recep Tayyip Erdoğan, Presidente da Turquia, falou também na Assembleia Geral das Nações Unidas, centrou o seu discurso nos ataques israelitas em Gaza e não evitou críticas à ONU: “Nos últimos anos, as Nações Unidas, lamentavelmente, não cumpriram a sua função internacional”.

    “Enquanto morrem crianças em Gaza, a comunidade internacional está a dar uma imagem muito negativa e fracassou muito. O que se está a passar na Palestina é sinal de um enorme colapso moral.

    “Em Gaza, não estão a morrer só crianças, está também a morrer o sistema das Nações Unidas. Os valores que o Ocidente diz defender estão a morrer, na verdade. A esperança de viver num mundo mais justo também está a morrer.”

    O Presidente turco falou sobre as mortes na Faixa de Gaza, sobre os edifícios destruídos naquele território, lembrando as escolas e os hospitais que ficaram destruídos. “Vimos imagens de prisões de Israel que estão convertidas em campos de concentração e aí demonstra-se a violência a que estamos a assistir.”

    E deixou ainda várias questões: “Os que estão em Gaza não são seres humanos? As crianças na palestina não têm direitos? Não têm direito a brincar na rua em segurança?”

    Erdoğan acusou Israel de fazer “limpeza étnica, um genocídio claro contra um povo” e defendeu que existe uma “resistência justa do povo palestiniano”.

    Ainda no mesmo discurso, cujo tema foi unicamente o conflito israelo-palestiniano, Erdoğan falou ainda sobre os países que estão a apoiar Israel.

    “Precisamos de uma troca de prisioneiros e de reféns e de garantir ajuda humanitária. É fundamental que ajudemos o povo de Gaza, sobretudo antes que o inverno piore a situação.”

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