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  • Este liveblog fica por aqui. Para acompanhar a Jornada Mundial da Juventude este sábado veja no novo liveblog.

    Papa pede aos jovens que não julguem: “Olhar de cima para baixo só para ajudar alguém a levantar-se”

    Obrigada por nos ter acompanhado. Bom dia

  • Entradas no Santuário passaram a ser controladas à meia-noite. Já há várias centenas de pessoas em Fátima, à espera do Papa. Veja as imagens

    Passa da meia-noite e, enquanto na Capelinha das Aparições se ajeitam cadeiras e se dão os últimos retoques nos arranjos de flores brancas que adornam o altar onde este sábado de manhã o Papa vai recitar o terço na companhia de jovens reclusos e deficientes, ao Santuário continuam a chegar peregrinos preparados para passar aqui as próximas horas.

    São várias as centenas de pessoas — adultos, jovens e crianças — que, a dormir, conversar, jogar às cartas ou em orações, estão já em contagem decrescente para a visita relâmpago de Francisco a Fátima, a primeira desde as celebrações do centenário das Aparições, em maio de 2017.

    À hora certa, os acessos ao Santuário, até então abertos, passaram a ser controlados pela GNR, que está a fiscalizar os peregrinos à chegada. No recinto, as equipas cinotécnicas estão a passar em revista os peregrinos que aqui assentaram antes disso.

    Veja as imagens:

    Fotografias de Rui Miguel Pedrosa

  • Consumo de estrangeiros cresceu 18% nos dias antes da JMJ

    Os dados recolhidos pela SIBS, a gestora da rede Multibanco, revelam que as operações com cartões estrangeiros cresceram 18% em Portugal de 26 a 31 de julho, antes do arranque oficial da JMJ. Muitos dos peregrinos chegaram ao país ao longo desses dias, para participar em atividades que antecederam a JMJ, nomeadamente os Dias nas Dioceses, o encontro que antecede a semana do evento.

    Esta comparação é feita tendo em conta a mesma semana do ano passado. “Esta evolução contribuiu para um crescimento global do número de operações na rede Multibanco, em todo o território nacional, de 6%”, é explicado em comunicado.

    Os países com maior crescimento no número de operações face ao mesmo período do ano passado foram o México (+147%), Austrália e Singapura (ambos com +142%), Nova Zelândia (+126%) e República da Coreia (+125%).

    Analisando os principais destinos dos participantes da JMJ no território nacional, nos dias com atividades nas diversas dioceses nacionais que antecedem o evento, foi registado um aumento
    de 57% no número de transações de visitantes em Santarém (distrito onde se enquadra o Santuário de Fátima), de 26% em Coimbra e de 23% em Évora.

    Foram feitas operações com cartões de 188 países entre 26 e 31 de julho, mais 11 novos países em relação à semana anterior (Anguila, Belize, Ilhas Cook, Ilhas Salomão, Jibuti, Nova Caledonia, República Centro-Africana, Saint Vincent And The Grenadines, Samoa, Samoa Americana e Vanuatu).

  • Papa diz que não há "amor platónico" e "é preciso correr o risco de amar"

    Fugiu ao texto para falar sobre o amor: o platónico que “não existe” e o que “assusta”. “É preciso correr o risco de amar”, desafiou Francisco no último evento da JMJ no Parque Eduardo VII.

    Papa diz que não há “amor platónico” e “é preciso correr o risco de amar”

  • José Ornelas: "Toda a Igreja tem de mudar, toda a sociedade tem de mudar"

    José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, disse, em entrevista à RTP, que a JMJ “é a realização do sonho de uma humanidade nova, reconciliada”.

    Durante a entrevista, foi questionado sobre a mensagem que o Papa transmitiu, se a Igreja Católica é efetivamente para “todos, todos, todos”.

    “A Igreja é para todos, mas pensa num mundo para todos”, disse, mas lembra que a “Igreja tem de mudar, toda a sociedade tem de mudar”. “O que o Papa diz é que, quando me considero perfeito e ponho os outros à porta, não sou Igreja.”

    José Ornelas lembrou que, “quem se considera juiz não tem mais nada que aprender, só tem de julgar, a lei da balança”. “Quem não sabe tudo, que não é perfeito, tem sempre caminho para andar, também está aberto aos outros.”

    Não fugiu ao tema dos abusos sexuais na Igreja, principalmente depois de o Papa ter dito que os “escândalos” têm gerado “desilusão e aversão”. “Quando nos metemos isto, também na Igreja em Portugal em querer saber, é precisamente por isso. Achámos e achamos que é preciso sacudir a Igreja e sacudir a sociedade.”

    José Ornelas refere que os abusos são algo que “não é tolerável” e que “particularmente não é tolerável na Igreja”.

    Reconheceu que a Igreja ainda tem “caminho para fazer”, mas que “as medidas concretas” para lidar com o tema dos abusos na Igreja “já estão no terreno”. “O grupo que está a cuidar das pessoas que foram abusadas já recebeu muitas pessoas, muitas, que passaram por essas experiências traumatizantes”, lembrando que já está a ser formada “uma bolsa de técnicos, de pessoas formadas em psicologia, psiquiatria”.

    Deixou uma mensagem de agradecimento às vítimas. “Admiro e agradeço sempre a coragem das pessoas, que é um sofrimento para elas rever coisas dolorosas, mas é um grande contributo para não deixarem que isto saia nem da agenda da Igreja, nem da do país. Isto não é um problema só da Igreja”, rematou.

  • Uma hora após Via-Sacra o Parque Eduardo VII continuava repleto de jovens

    Uma hora depois do Papa Francisco se ter despedido dos jovens que assistiram hoje a Via-Sacra, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, muitos mantiveram-se naquele espaço a dançar, cantar e a tirar fotografias em jeito de despedida.

    O Papa Francisco chegou hoje às 17h20 à zona do Marquês de Pombal, onde uma multidão o recebeu com entusiasmo, antes de se dirigir ao palco instalado no cimo do Parque Eduardo VII para participar na Via-Sacra.

    A cerimónia terminou às 19h30 e pelas 20h subiu ao palco o músico PJ Andersen que já atuou nas JMJ do Panamá e da Polónia.

  • IPMA emite aviso vermelho para Lisboa no domingo, último dia da JMJ — estarão 41ºC de dia e 22ºC de noite

    Entre as 10h00 e as 18h00, de domingo devido ao calor intenso, em que estão previstas temperaturas de 41ºC, a JMJ despede-se sob aviso vermelho: será o dia da Missa do Envio e da partida do Papa.

    IPMA emite aviso vermelho para Lisboa no domingo, último dia da JMJ — estarão 41ºC de dia e 22ºC de noite

  • Manifestação contra a JMJ junta 200 pessoas no Martim Moniz

    Entretanto, uma manifestação contra a Jornada Mundial da Juventude 2023 juntou mais de 200 pessoas a partir das 19 horas na Praça do Martim Moniz, em Lisboa, de acordo com o jornal Público.

    Os manifestantes carregaram cartazes com referências aos abusos sexuais na Igreja Católica e aos gastos com o evento. “Abaixo o Papa, fora a Concordata”, ouviu-se um dos protestantes gritar. A manifestação foi convocada nas redes sociais pelo movimento Sem Papas na Língua.

    O ponto de encontro dos protestantes foi a Capela de Nossa Senhora da Saúde.

  • "Ponho um tapetezinho" e espero 24 horas pelo Papa

    22 peregrinos de Ponte de Barca são os primeiros a montar colchões e bancos junto às grades de ferro para conseguirem a melhor vista para o Papa. “Não sei explicar, isto sente-se”.

    “Ponho um tapetezinho” e espero 24 horas pelo Papa

  • Sacos-cama, farnel, paciência e fé. Em Fátima já há dezenas de pessoas a marcar lugar para ver o Papa, que chega daqui a 13 horas

    Mesmo em frente à Capelinha das Aparições, em Fátima, já há dezenas de peregrinos a marcar lugar junto às grades, para garantir que este sábado têm vista privilegiada para o Papa Francisco.

    Apesar de ainda faltarem mais de 13 horas para a chegada do papamóvel ao santuário, Cristina, 41 anos, já está preparada para a noite, tapetes de campismo estendidos, sacos-cama ainda enrolados, mantas e casacos extra dentro de sacos, onde também guardam sanduíches, sumos e bolinhos.

    “Veio mais cedo de França e tudo, só para isto”, conta a mãe, Maria, 64 anos, que com a prima Silvia, de apenas 15, completa o trio, chegado esta manhã de Arcos de Valdevez. Foi Cristina, emigrada em França, quem teve a ideia de passar aqui a noite, continua a revelar Maria: “Desde 2012 que vem todos os anos aqui. E já veio a pé lá dos Arcos!”.

    Na mesma zona do gradeamento, um pouco mais para a direita, mantas, tapetes, almofadas e cadeiras denunciam outros peregrinos, também preparados para passar aqui a noite.

    Um deles é o rapaz que vai ficar com o lugar da espanhola Marta Peregrino, que bem queria ver amanhã o Papa Francisco de bem perto, mas não vai poder ficar: está com o marido, Jose Manoel, e com os dois filhos, Manoel e Pablo, de apenas 5 e 2 anos. “Eles são muito pequeninos”, responde-nos, entre risos, depois de perguntarmos se também vão passar aqui a noite, com as crianças. “Gostavámos muito, mas temos de ir para o hotel com os nossos milagres de Fátima.”

    Natural de Cádiz, aceita contar, tem 38 anos e um problema de sangue que durante anos a impediu de levar uma gravidez a termo. “Tive cinco abortos. Quando estava grávida de 5 meses do Manoel, na minha sexta gravidez, uns amigos, a Vane e o Jesús, disseram-nos para virmos com eles a Fátima. Nunca cá tinha vindo e não era devota de Nossa Senhora mas pedi-lhe que me ajudasse: ‘Tu és mãe, se for a tua vontade deixa este bebé viver e ensina-me a ser mãe’. Quatro meses depois nasceu o Manoel. E a seguir o Pablo.”

  • Governo apela ao respeito pelos direitos humanos da comunidade LGBTI+

    A secretária de Estado da Igualdade apelou hoje ao respeito pelos direitos humanos das pessoas LGBTI+ e ao princípio constitucional da igualdade, depois dos desacatos numa paróquia de Lisboa, onde decorria uma eucaristia direcionada a esta comunidade.

    A PSP registou na quinta-feira “uma desordem na Igreja Paroquial da Encarnação da Ameixoeira”, onde o “pároco local informou que um grupo de indivíduos estava a importunar a celebração de uma cerimónia religiosa para a comunidade LGBTQIA+” no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre em Lisboa até domingo.

    “Confirmou-se a presença de 12 indivíduos, que se mantiveram calmos e ordeiros perante a presença policial. Foi elaborado o respetivo expediente”, indicou o Sistema de Segurança Interna (SSI).

    Em nota divulgada hoje pelo seu gabinete, a secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues, “apela à consciencialização social e sublinha ser imprescindível nesta fase garantir que todas as pessoas possam viver em segurança e liberdade”.

  • Marcelo: "Assim como a sociedade muda, é inevitável que também a Igreja tenha de mudar"

    Questionado pela RTP sobre como viu a Via-Sacra na Colina do Encontro, o Presidente da República respondeu: “Foi excecional.” Ao lado de Carlos Moedas, elogiou “o texto, a música, a orquestra, fabulosos.” Portugal esteve, considerou, “esmagador.”

    Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “para cada estação, [se representou] um drama concreto do mundo, uma injustiça, uma opressão, uma indignidade, problemas da vida das pessoas.”

    Questionado sobre se as mensagens vão marcar a vida dos jovens, do país e da Igreja, acrescentou: “E do mundo. Não se esqueçam que a Santa Sé desempenha um papel mundial. Quando há guerra, é importantíssima para a paz, para como vai ser a Europa do futuro.” E acrescenta: “Quando se fala da violência mais diversa, a Igreja tem uma posição muito forte com o Papa Francisco.”

    A Igreja Católica em Portugal está preparada para receber estas mensagens e para mudar ? “O essencial da mensagem do Papa, a começar nos Jerónimos, é, no fundo, dizer que a juventude vai mudar e quer mudar. Assim como a sociedade muda, é inevitável que também a Igreja tenha de mudar. Não nos princípios, mas na aplicação dos princípios.”

    “O Papa todos os dias disse: ‘estou a falar para ti, para ti, para ti e para ti’, não é para o homem abstrato. É para homens concretos. É isso que todas as instituições — a Igreja e as instituições políticas — têm de ter presente”, sublinhou.

    Portugal “é o país mais importante do mundo, sem dúvida”, declarou o Presidente da República a propósito das declarações do Papa a Carlos Moedas, quando afirmou que Lisboa era a capital do mundo na Jornada Mundial da Juventude. “Nenhum país neste momento consegue reunir tanta gente de tantos países“, refere, recordando ter visto no desfile de ontem as bandeiras da Ucrânia e a da Federação da Rússia.

    Marcelo parte agora para Fátima para poder acompanhar as celebrações. Amanhã estará de volta a Lisboa, na vigília.

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  • Fátima terá sempre “lugar primordial” na defesa e proteção das crianças

    O reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, assegurou hoje que “Fátima será sempre um lugar em que a questão da defesa das crianças, da proteção das crianças, tem de ter um lugar absolutamente primordial”.

    O sacerdote, na véspera da visita do Papa Francisco à Cova da Iria, disse desconhecer se o pontífice vai aproveitar a sua presença no santuário para abordar o problema dos abusos sobre menores no seio da Igreja, sublinhando que “o Papa, ao querer iniciar, logo na chegada a Portugal, a visita com a questão dos abusos, deu um sinal muito claro de que não ignora este drama vivido em Portugal”.

    O Papa conhece “este drama que atinge a Igreja portuguesa, não ignora este crime cometido contra as vítimas, não quer que ignoremos as vítimas. Isso foi muito claro”, afirmou à agência Lusa.

    Para Carlos Cabecinhas, Francisco, “o Papa, ao receber as vítimas, ao falar diretamente com um pequeno grupo de vítimas, deu este sinal claro [de que] a Igreja não pode, de forma alguma, ignorar as vítimas, não pode, de forma alguma, deixar de as escutar, de as ouvir e de as levar muito a sério. Esse sinal está dado”.

  • Peregrinos devem evitar saída em simultâneo de Fátima no sábado

    O reitor do Santuário de Fátima disse hoje que as expectativas que tem para a presença do Papa na Cova da Iria, no sábado, “são as de uma visita curta, mas muito intensa”.

    “A minha expectativa é a de que, para quem vier, seja um momento particularmente intenso em termos de experiência. O Papa disse desde o início que queria vir a Fátima rezar e, portanto, virá não para outros encontros, mas para rezar e eu creio que essa será a grande experiência que os peregrinos que aqui vierem vão também fazer”, acrescentou Carlos Cabecinhas à agência Lusa.

    Para o responsável pelo maior templo mariano do país, o Papa Francisco ir “rezar com aqueles que não podem estar com ele em Lisboa”.

  • Cerca de 1,8 milhões de passageiros utilizaram metro nos três primeiros dias

    Cerca de 1,8 milhões de passageiros utilizaram o Metro de Lisboa nos três primeiros dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e foi na quinta-feira que se registou o maior número de passageiros, revelou hoje a empresa.

    Dados enviados à agência Lusa pelo Metropolitano de Lisboa indicam que, entre terça-feira e quinta-feira, 1.829.000 passageiros circularam no metro, sendo uma “percentagem significativa” de participantes da JMJ.

    Segundo a empresa, na quinta-feira, quando decorreu no Parque Eduardo VII a cerimónia de acolhimento da JMJ, presidida pelo Papa Francisco, utilizaram o metro 637.000 passageiros, num aumento de cerca de 67% face ao movimento verificado num dia equivalente em período homólogo.

  • Papa Francisco regressa à nunciatura apostólica

    O Papa Francisco dirige-se agora para a nunciatura apostólica, após a conclusão da Via-Sacra.

    O papamóvel está na Rua Latino Coelho, em Lisboa. Durante uma breve paragem, o Papa abençoou mais algumas crianças.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "Felizmente até agora está tudo a correr bem", diz José Luís Carneiro

    José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, diz que “felizmente até agora está tudo a correr bem” com a Jornada Mundial da Juventude.

    Questionado sobre se já houve algum incidente grave durante o evento, o ministro diz que “felizmente não houve”.

  • Papa Francisco está a sair do palco

    O Papa está a sair do palco neste momento, após o fim da Via-Sacra.

    Há palmas e vivas ao Papa das 800 mil pessoas que estão no Parque Eduardo VII.

  • Papa cumprimenta os três jovens que partilharam testemunhos em vídeo

    O Papa está a cumprimentar os três jovens — Estér, Caleb e João — que partilharam testemunhos em vídeo durante a representação feita da Via-Sacra.

  • Papa Francisco encerra a Via-Sacra

    Perante uma multidão visivelmente emocionada e comovida, o Papa Francisco deu a bênção e encerrou a Via-Sacra. Está agora a cumprimentar os jovens que interpretaram todas as estações. O Sumo Pontífice tirou uma fotografia com tudo o grupo.

    O músico português Salvador Seixas interpreta um último tema, “I Believe”, na Colina do Encontro.

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