Momentos-chave
- Mantêm-se as condições especiais de acesso ao subsídio social de desemprego subsequente
- Livre. Aprovado alargamento do subsídio de desemprego e licença para formação
- Presidente em exercício da COF não acolhe a pedido do Livre para votar proposta de substituição
- Rui Tavares: "O que vale para o partido com mais deputados tem de valer para o partido com menos deputados"
- Discussão sobre votação das propostas entradas a posteriori voltou. PSD diz que equaciona entrar com propostas
- Mais 200 veículos elétricos na administração pública
- Veículos de zero emissões com incentivos
- Taxas ambientais atualizadas
- Reconhecer o valor económico do capital natural
- Aprovado por unanimidade plano para a eficiência energética nas escolas (que será financiado pelo PRR)
- Criação de uma agência ou unidade de missão para Novo Pacto Verde
- PS ao lado do PCP na rejeição orçamental do embargo ao gás russo
- PSD votou contra proposta do PCP que daria transportes gratuitos para mais de 65 anos. Em Lisboa, Moedas aprovou medida semelhante
- Municípios vão poder adquirir participações que internalizem serviços
- Tratamentos termais comparticipados
- Enquanto não houver médicos de famílias para todos, PS propõe alternativas
- Médicos recém-especialistas que vão para centros de saúde em áreas com baixa cobertura médica têm suplemento remuneratório
- Governo tem de tomar medidas para concretizar a meta de todos os utentes terem uma equipa de saúde familiar atribuída
- Governo tem de promover um estudo para testar semana de 4 dias
- Formação para SNS sobre orientação sexual, identidade de género, expressão de género e características sexuais
- Projeto-piloto para um rendimento básico incondicional chumbado
- Governo autorizado a manter medidas de resposta à Covid-19
- Chumbada a gratuitidade dos manuais escolares no ensino privado e cooperativo
- Proposta do PCP para distribuir produtos menstruais rejeitada
- Estudo sobre mobilidade dos estudantes do ensino superior e avalia custo de subsídio de mobilidade
- Estudo sobre qualidade de alojamento no ensino superior
- Bolsa de horas por ano letivo para intérprete de língua gestual
- Governo tem de promover estatuto dos profissionais da cultura
- Rejeitada proposta do PAN para instituir as 35 horas de trabalho semanal e 25 dias de férias
- Concursos para a função pública serão mais rápidos
- Proposta do PSD para criar mecanismo único de acesso aos apoios pelas empresas rejeitada
- Rejeitada proposta para revogar construção do aeroporto do Montijo
- Custas judiciais ao nível de 2020
- Rejeitados incentivos ao abate de veículos em fim de vida
- Governo tem de realizar estudo sobre impacto da menstruação no trabalho
- Primazia a cidadãos nacionais
- Renegociação dos contratos para Novo Banco chumbada
- Jornadas da Juventude com contratação especial
- PSD Madeira garantiu dois artigos nas garantias
- Aprovados montantes para operações de crédito
- Estabelecida hora limite para hoje
- PSD pede que se estabeleça hora limite dos trabalhos
- Vale eficiência vai ser protocolizado com grande distribuição
- João Galamba: No embargo à Rússia Portugal acompanhará parceiros europeus
- 100 milhões adicionais para transportes podem não ser utilizados
- PSD pede "horizonte de carreira" para os militares
- A pedido do PS, serviços distribuem definição da palavra "hipócrita". PSD indignado: "Brincamos com os portugueses"
- Lacerda Sales para Chega:"Já vi muitas fraturas expostas, mas prefiro sarar fraturas entre os portugueses"
- Saúde dos dois lados do hemiciclo
- Chega irrita PS ao chamar "socialistas caviar" e "hipócritas" aos deputados
- PS diz que construção do hospital do Algarve deve começar a avançar até ao fim do terceiro trimestre
- PSD pede financiamento para ensino superior e na saúde diz que "não há cor partidária nem ideologia"
- PSD quer voucher cultura para jovens: "Será que o PS vai ser contra um voucher?"
- PCP diz que no OE "não se vislumbram medidas para apoiar pequenas empresas"
- Proposta que provocou debate aceso foi aprovada pelo PS isolado
- Licença menstrual, aumentos na função pública e nas pensões voltam a ser chumbados
- BE diz que Santos Silva "toma parte no processo de arrogância do PS"
- "Rolo compressor é a vontade democrática dos portugueses", responde PS
- PSD diz que se beneficiou o "rolo compressor da maioria absoluta"
- PS ganha braço de ferro contra a oposição e vê proposta polémica aceite
- Ventura pede defesa da honra e PAN responde arrancando aplausos do PS e Bloco
- Governo diz que medidas de PSD sobre interior "são desgarradas"
- PSD-Açores acusa PS de ir a São Jorge "tirar selfies e fingir que estava com empresários"
- BE diz que avançará com proposta para licença menstrual mas "totalmente remunerada"
- PAN pede que licença menstrual seja votada em plenário
- Chega diz que interior "não precisa de sírios nem marroquinos". PCP ataca PS por "cortes nos salários"
- Oposição acusa PS de "fraude", "atitudes abusivas" e "pontapé no regimento"
- PAN e Livres são partidos que mais alterações conseguiram aprovar
Histórico de atualizações
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Termina aqui o segundo dia de votações do Orçamento do Estado para 2022 na especialidade.
Voltamos daqui a umas horas. O Plenário arranca às 10 horas.
Obrigada por nos ter acompanhado.
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Estudos, formações, outra vez a menstruação e um deputado único que garantiu horas de debate. O 2.º dia das votações do Orçamento
O 2.º dia de votações voltou a ser marcado pela discussão sobre a admissibilidade de propostas entradas fora do prazo. Voltará a ser debatido em plenário. Para já Governo tem de fazer muitos estudos.
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Mantêm-se as condições especiais de acesso ao subsídio social de desemprego subsequente
Foi aprovado o artigo do Governo que mantém as condições especiais de acesso ao subsídio social de desemprego subsequente (ou seja, para quem já recebeu todo o subsídio de desemprego a que tinha direito).
É, assim, considerado o referencial da condição de recursos previsto no regime de proteção social da eventualidade de desemprego dos trabalhadores por conta de outrem, acrescido de 25%, “para os beneficiários isolados ou por pessoa para os beneficiários com agregado familiar” que, cumulativamente, à data do desemprego inicial, tivessem 52 ou mais anos e preencham as condições de acesso ao regime de antecipação da pensão de velhice nas situações de desemprego involuntário de longa duração.
Devem ainda ser cumpridos os restantes requisitos “legalmente previstos para efeitos da verificação da condição de recursos”.
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Livre consegue alargamento do subsídio de desemprego e licença para formação
Subsídio de desemprego será alargado a vítimas de violência doméstica e será majorado o apoio a quem se despede para ir com o cônjuge para o interior do país. Licença para formação avança.
Livre consegue alargamento do subsídio de desemprego e licença para formação
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Livre. Aprovado alargamento do subsídio de desemprego e licença para formação
Acabou por ser aprovada a proposta do Livre que alarga o subsídio de desemprego a vítimas de violência doméstica e majora o apoio a quem se despeça para ir para o interior, depois de muita discussão sobre se seria ou não válida — por ter sido entregue fora do prazo e, no entendimento de alguns grupos parlamentares, ser muito diferente da proposta original. Também avança uma licença de formação.
Assim, foi aprovada a proposta que alarga o subsídio de desemprego a vítimas de violência doméstica a quem tenha o estatuto de vítima e que cria majorações no âmbito do programa Emprego Interior + a trabalhadores que se demitam para acompanhar o cônjuge ou unido de facto que aceitou um emprego no interior.
Também foi aprovado um “programa de licenças para a formação” destinado a quem queira melhorar as qualificações, “em articulação com a possibilidade de substituição dos trabalhadores em formação, dando cumprimento do Acordo sobre Formação Profissional e Qualificação, ouvidos os parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social”.
A proposta, segundo já explicou Rui Tavares, será avocada esta quarta-feira a plenário para que não haja risco de ser considerada nula.
Todas as propostas foram aprovadas pelo PS. Só houve um voto contra, do IL, e apenas em relação à licença para formação.
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Proposta do Livre será avocada para Plenário
Duarte Pacheco dá a solução: que a decisão seja levada a plenário, para que possa eventualmente ser aceite de forma extraordinária.
Hugo Carneiro avança noutra solução: reformular o requerimento — os dois artigos sejam admitidos e não votados — e garantindo o Livre que avocará a proposta para votação em Plenário.
Rui Tavares aceita. “Ficam salvaguardados os interesses em causa”.
E assim depois de mais de uma hora de discussão sobre esta questão, concordou-se na votação do requerimento que pede a admissibilidade da proposta do Livre. Votaram contra o requerimento: PCP, Bloco, PSD, Chega, IL. PS votou a favor e PAN absteve-se.
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As horas. A proposta foi tremitada no sistema do parlamento às 14h27 de segunda-feira, depois de ter abordado a questão no debate em plenário. Rui Tavares disse primeiro que tinha sido apresentada às 11, mas reformulou a hora para 11h20. Foi admitida às 13h numa formulação do primeiro despacho.
Hugo Carneiro tenta ainda consenso de a proposta ser aceite pela Comissão. O requerimento, admitiu, “foi uma sugestão minha ao deputado Rui Tavares”.
Bruno Dias, do PCP, diz que não tinha recebido a proposta antes do debate em plenário, mas ironiza que diz não duvidar que os deputados do PS a conhecessem. Para Bruno Dias é mais complexo: porque o requerimento pede a votação de uma proposta que não foi admitida, e que não existe. “Boa sorte a todos”, concluiu.
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Agora discute-se se o requerimento do Livre vai ser votado na Comissão. O PS pede para que o presidente da Comissão responda.
“Qualquer deputado, em qualquer partido, em qualquer assembleia tem o direito de recorrer. É um princípio básico de qualquer assembleia. Espero que não seja neste parlamento”, contrapõe Miguel Cabrita, do PS.
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A proposta foi apresentada pelo Livre às 11 horas de segunda-feira. Quando a debateu, Rui Tavares diz que falou da proposta do alargamento do subsídio de desemprego nos termos em que quer ver votada na Comissão.
“Do meu ponto de vista o Livre fez o que tinha a fazer”, realçou Rui Tavares.
A questão das horas a que a proposta entrou é relevante para se saber se Rui Tavares falou em plenário já com a proposta entregue e aceite pelos serviços.
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“A proposta não é a mesma”, assegura Hugo Carneiro, que está a presidir aos trabalhos da COF, diz sobre a proposta do Livre.
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Presidente em exercício da COF não acolhe a pedido do Livre para votar proposta de substituição
A oposição continua a falar de pontapés no regimento da Assembleia com esta posição tomada pelo presidente da Assembleia da República e que agora volta à Comissão de Orçamento e Finanças porque o Livre quer votar a sua proposta de substituição.
“A proposta é apresentada sem qualquer debate ou tentativa de debate”, diz Mariana Mortágua. Rui Tavares reitera que a proposta era única: “sempre a discutimos dessa forma”, com três categorias para o alargamento do subsídio de desemprego. “Substancialmente é a mesma proposta desde o início”, realça.
Sem consenso generalizado para acolher a proposta do artigo do Livre, Hugo Carneiro, do PSD, que está a presidir à COF, diz que não vai acolher a proposta do Livre.
Quanto ao requerimento para votar em conjunto das duas propostas relativamente ao subsídio de desemprego apresentadas pelo Livre, Rui Tavares avança com recurso para Comissão, e se esta vetar diz que recorrerá para Plenário.
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Rui Tavares: "O que vale para o partido com mais deputados tem de valer para o partido com menos deputados"
Rui Tavares toma a palavra na Comissão, dizendo que não quer reeditar o debate de hoje de manhã.
Para o deputado único, houve apenas o agrupamento de propostas. “Não gostaria de ter de usar os recursos todos mencionados no nosso requerimento, gostava que fosse dirimida aqui, mas tendo em conta a doutrina anunciada o que vale para o partido com mais deputados tem de valer para o partido com menos deputados em relação aos direitos que temos de apresentar propostas de substituição”.
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PS diz não querer reeditar discussão de ontem na Comissão e hoje no Plenário, mas sobre o recurso do Livre “é direito de recorrer a decisão da mesa, independentemente do deputado em causa ter aqui direito de voto”. Rui Tavares, tinha recordado Duarte Pacheco, não tem direito de voto na Comissão de Orçamento e Finanças, embora possa participar e apresentar propostas no âmbito do Orçamento.
Do ponto de vista do PS nos dois casos “tinham enquadramento semelhante” relativamente à do Livre e à do PS.
“Acompanharemos o requerimento feito pelo Livre” de votar a proposta.
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Discussão sobre votação das propostas entradas a posteriori voltou. PSD diz que equaciona entrar com propostas
A polémica sobre os aditamentos às propostas, no caso a do Livre sobre subsídio de desemprego, voltou à Comissão de Orçamento e Finanças. Isto porque o Livre quer por em votação a sua proposta que ontem tinha sido eliminada do guião porque a Comissão entendeu que o aditamento continha matéria nova.
Duarte Pacheco realçou que se “estamos a falar de artigos novos” o “nosso princípio é o mesmo”. Mas reconheceu que o presidente da Assembleia da República a interpretação seria diferente. “Neguei a alguns colegas a entrada de novas propostas, mas estamos a equacionar se as fazemos chegar até amanhã”.
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Mais 200 veículos elétricos na administração pública
Em 2022, o Governo promove a adoção de carros elétricos na administração pública.
Segundo foi hoje aprovado, o Governo dará continuidade, através do Fundo Ambiental, “ao programa de incentivo à mobilidade elétrica na Administração Pública, apoiando a introdução de 200 veículos elétricos exclusivamente para organismos da Administração Pública, incluindo da local, para os quais os veículos sejam indispensáveis à sua atividade operacional, em linha com os objetivos do projeto ECO.mob”.
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Aprovados incentivos para a transformação de carros a combustíveis fósseis em elétricos
Foi aprovada uma proposta do Livre sobre incentivos à reconversão de veículos a combustão para utilização de energia exclusivamente elétrica.
O incentivo já referido do Fundo Ambiental “é extensível à reconversão de veículos movidos a combustíveis fósseis para a utilização exclusiva de energia elétrica, através da transformação e substituição de peças dos mesmos”.
A nota justificativa da proposta refere que “os incentivos à utilização de veículos de baixas emissões, e por extensão com menores encargos de utilização, encontram-se até ao momento centradas na aquisição de novos veículos”.
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Veículos de zero emissões com incentivos
O FUndo Ambiental vai continuar a incentivar os veículos de zero emissões. Foi aprovada a proposta do Governo de manter o incentivo à “introdução no consumo de veículos de zero emissões, financiado pelo Fundo Ambiental, nos termos a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área do ambiente e da ação climática”.
O incentivo é extensível a motociclos de duas rodas e velocípedes, convencionais ou elétricos, e a ciclomotores elétricos que possuam homologação europeia e estejam sujeitos a atribuição de matrícula, quando aplicável, com exclusão daqueles classificados como enduro, trial, ou com sidecar. E ainda às bicicletas de carga.
Mas foi rejeitada a proposta do PAN de incentivos ao abate de veículos em fim de vida.
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Taxas ambientais atualizadas
Foi aprovada a proposta do Governo que atualiza automaticamente, as taxas ambientais por aplicação do índice de preços no consumidor no continente relativo ao ano anterior, excluindo a habitação, publicado pelo INE.
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Reconhecer o valor económico do capital natural
A proposta do PAN para o “reconhecimento do capital natural como valor económico de um país” foi aprovada.
E assim, em 2022, o Instituto Nacional de Estatística “acompanhará e participará na definição de métodos e fontes homogéneos de informação para a criação do sistema de contabilidade económica – contabilidade do ecossistema”. Tendo em vista “o reconhecimento do capital natural, designadamente as florestas, os rios, oceanos, pantanais e outros ecossistemas, como valor económico de um país.”
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Aprovada alteração à Bolsa Nacional de Terras para incentivar plantação de espécies autóctones
Os deputados aprovaram mais uma proposta do PAN. A medida prevê que durante o ano de 2022, “o Governo altera as regras da Bolsa Nacional de Terras, de forma a criar incentivos a que as pessoas a quem tenham sido disponibilizadas terras do Estado levem a cabo projetos de florestação ou reflorestação com espécies florestais autóctones”.