Histórico de atualizações
  • Boa noite!

    Boris Jonhson enfrentou uma moção de censura, venceu mas o resultado não demonstra mais do que um Partido Conservador dividido. E o futuro político do primeiro-ministro está longe de estar garantido.

    A imprensa britânica, essa, não perdoa, e acusa Boris de estar agarrado ao poder.

    Este liveblog termina aqui.

  • "Continua, Pinóquio" e "A festa acabou, Boris". Os trocadilhos e os recados nas capas dos jornais britânicos

    Jornais britânicos classificam como “humilhação” e “ataque brutal” os resultados da moção de censura interna que Boris Johnson enfrentou. Primeiro-ministro “agarra-se ao poder”, após “vitória oca”.

    “Continua, Pinóquio” e “A festa acabou, Boris”. Os trocadilhos e os recados nas capas dos jornais britânicos

  • PM da Escócia: Reino Unido preso a primeiro-ministro 'coxo'

    A primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon já reagiu à vitória (ainda que débil) de Boris Johnson.

    “O resultado é seguramente o pior de todos os tempos para os Tories”, afirmou na rede social Twitter. “Mas muito mais importante: numa altura de imensos desafios, e prende o Reino Unido a primeiro-ministro ‘coxo’. Para a Escócia, apenas salienta o défice democrático — apenas 2 dos 59 deputados escoceses têm confiança no primeiro-ministro.”

  • Boris Johnson já reagiu aos resultados. Fala em união e diz que vai "continuar com a agenda"

    Menos de uma hora depois de conhecer os resultados, Boris Johnson falou sobre a decisão dos deputados do Partido Conservador. Com a maioria a votar para a sua continuidade, o primeiro-ministro britânico agradeceu a confiança dos deputados.

    Nós precisamos agora de nos unir como governo e como partido.”

    Boris considerou que este resultado significa que é possível, enquanto partido, “ajudar as pessoas” e “seguir em frente”. “Isto dá-nos a oportunidade de fortalecer a nossa economia.”

    Num discurso focado na necessidade de união do partido, Boris referiu ainda que vai continuar com a sua agenda.

  • Resultado pior do que o de Theresa May em 2018

    Os 148 deputados conservadores que votaram contra Boris deram ao primeiro-ministro britânico um resultado pior do que aquele que teve Theresa May em 2018, que registou 133 votos contra.

    E Boris teve mais um voto contra quando a comparação é feita com o resultado obtido por Margaret Thatcher, em 1990, que teve 147 votos contra.

  • Boris escapa à moção de censura com 211 votos a favor

    Os resultados já são conhecidos: 211 deputados conservadores votaram a favor de Boris e o primeiro-ministro britânico permanece como líder do Partido Conservador.

    Do outro lado, 148 deputados votaram para Boris sair. A diferença foi de 63 votos.

  • Ex-ministro conservador diz que mais de 133 deputados contra Boris "será um resultado muito desconfortável"

    O ex-ministro do Partido Conservador, David Gauke, fez uma análise das hipóteses que estão em cima da mesa.

    Se mais de 100 deputados votarem contra Boris, explicou à BBC, esta será uma má notícia para o primeiro-ministro britânico. “Se chegar aos 133, comparando com Theresa May, então esse será um resultado muito desconfortável”, acrescentou David Gauke.

  • Deputada Dehenna Davison anuncia que votou contra Boris

    A deputada conservadora Dehenna Davison anunciou que votou contra Boris Johnson. Nas redes sociais, escreveu que esta não foi uma decisão que tomou “de ânimo leve”.

    “Ouvi atentamente todos os lados, especialmente os muitos eleitores que me contactaram e partilharam os seus pensamentos e experiências. Pesando tudo, votei contra o primeiro-ministro esta noite.”

  • Encerraram as votações para a moção de censura. Resultados são conhecidos daqui a uma hora

    As votações encerraram às 20h e os resultados são conhecidos daqui a uma hora.

    Para que a moção tenha sucesso, é necessário que, pelo menos, 180 deputados (metade do total) apresentem um voto favorável à saída de Boris.

    Se a maioria dos deputados votar a favor, Boris não poderá concorrer nas próximas eleições. Se não for alcançada a maioria, o primeiro-ministro continua no cargo e ficará ainda imune a moções de censura durante o próximo ano.

  • Boris já chegou para votar

    Depois de Theresa May, Boris Johnson chega para votar na moção de censura que vai ditar o seu futuro.

    O primeiro-ministro britânico chegou ao lado de Ben Wallace, secretário da Defesa, e não prestou declarações aos jornalistas.

  • Theresa May já foi votar

    Theresa May já chegou ao local onde decorre a votação da moção de censura para definir o futuro de Boris Johnson, avança o jornal The Guardian.

  • Deputados começaram a votar às 18h e resultados são conhecidos às 21h

    Os deputados do Partido Conservador já começaram a votar para decidir se Boris continua ou não a liderar o partido.

    As votações terminam às 20h e os resultados serão conhecidos uma hora depois.

    Neste momento, há dois cenários. Se a maioria dos deputados votar a favor (são necessários, pelo menos, 180 deputados), Boris não poderá concorrer nas próximas eleições. Se não for alcançada a maioria, o primeiro-ministro continua no cargo e ficará ainda imune a moções de censura durante o próximo ano.

  • Discurso de Boris foi "parco em piadas e sério sobre política"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly, falou sobre a reunião e adiantou que o discurso foi “parco em piadas e sério sobre política” e que Boris estava “de mau humor”.

    James Cleverly referiu que “ninguém pode saber com certeza” se o primeiro-ministro britânico vai superar a moção de censura que será votada esta tarde, mas disse acreditar que sim.

    Também Jacob Rees-Mogg, que ocupa atualmente o cargo de ministro para as Oportunidades do Brexit e que já tinha anunciado o seu apoio a Boris Johnson, voltou a fazê-lo, sublinhando o “enorme apoio” ao primeiro-ministro britânico.

  • Reunião entre Boris e deputados do Partido Conservador já terminou

    Boris Johnson já falou aos deputados do Partido Conservador e, de acordo com os jornalistas da SkyNews presentes à porta da sala onde decorreu a conversa, o primeiro-ministro britânico terá prometido “reconstruir a confiança”.

    Numa tentativa de apelar ao voto favorável, antes do início da votação da moção de censura, Boris falou sobre “a maior vitória eleitoral em 40 anos”, que foi conseguida durante a sua liderança.

    “O melhor ainda está para vir”, terá dito.

  • "Temos a hipótese de acabar com semanas de especulação", diz Boris, numa carta aos deputados conservadores

    Os deputados do Partido Conservador receberam esta manhã uma carta de Boris Johnson, que apelou a “um partido unido”.

    “Temos a chance de acabar com semanas de especulação da comunicação social”, lê-se na carta divulgada pela CNN.

    Sei que nos últimos meses fiquei sob fogo, e sei que a experiência tem sido dolorosa para todo o partido. Algumas das críticas talvez tenham sido justas, outras nem tanto.”

  • Boris já está a falar com os deputados do Partido Conservador

    Começou às 16h uma reunião entre Boris Johnson e os deputados do Partido Conservador. A decorrer à porta fechada, esta conversa acontece duas horas antes do início da votação da moção que vai ditar o futuro do primeiro-ministro britânico no partido.

    De acordo com o jornal The Guardian, Boris entrou na sala sem responder às questões dos jornalistas.

  • Em dia de votação, Boris mantém agenda e fala com Zelensky

    No dia em que os deputados do Partido Conservador votam o futuro de Boris Johnson, este decidiu manter a sua agenda e está a cumprir os compromissos que estavam marcados para esta segunda-feira, com a guerra na Ucrânia como foco.

    Boris falou com Zelensky esta manhã, por chamada, a propósito de envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia. E recebeu a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, em Downing Street, para discutir também a situação do conflito que se vive em território ucraniano.

  • Sondagem. Mais de metade dos eleitores do Partido Conservador quer Boris fora

    A sondagem da Opinium, feita esta segunda-feira, revela que mais de metade dos eleitores do Partido Conservador (59%) considera que os deputados deveriam votar contra o atual primeiro-ministro, depois do caso conhecido como Partygate.

    Fim do jubileu vai acabar com o cessar-fogo? Boris Johnson enfrenta consequências do Partygate

    Por outro lado, 28% dos eleitores que fizeram parte da sondagem consideram que Boris deve manter-se como líder do partido.

  • Alguns deputados conservadores já anunciaram que vão votar a favor da moção

    São necessários, no mínimo, 180 deputados para que a moção de censura seja aprovada. Durante a manhã, vários deputados do Partido Conservador admitiram, nas redes sociais, que vão votar contra Boris Johnson.

    Um dos exemplos é Angela Richardson, deputada por Guildford, que assumiu na sua página do Facebook “a profunda deceção” com Boris Johnson. “Votarei sem confiança em Boris Johnson esta noite”.

    Também Jeremy Hunt, apontado como um dos favoritos para suceder a Boris como líder do Partido Conservador, já disse que votará contra o atual primeiro-ministro. “Não estamos a oferecer a integridade, a competência e a visão necessárias para estimular o enorme potencial do nosso país”, escreveu Jeremy Hunt no Twitter. E acrescentou: “Hoje, a decisão é mudar ou perder. Vou votar a favor da mudança.”

  • Boa tarde,

    O futuro de Boris Johnson é decidido esta tarde, com a votação de uma moção de censura pelos deputados do seu partido. Deixamos um resumo daquilo que deve saber para acompanhar o dia que pode mudar o rumo do atual primeiro-ministro britânico.

    • O Partido Conservador conseguiu juntar 54 dos 359 deputados para lançar uma moção de censura interna e pedir assim o afastamento de Boris da liderança do partido.
    • A votação vai decorrer entre as 18h e as 20h e, só depois disso, é que é conhecido o futuro do atual primeiro-ministro britânico — fica ou sai.
    • Ainda antes da votação, Boris marcou uma conferência, que deverá acontecer às 16h.
    • Para que a moção tenha sucesso, é necessário que, pelo menos, 180 deputados (metade do total) apresentem um voto favorável à saída de Boris.
    • Neste momento, restam dois cenários. Se a maioria dos deputados votar a favor, Boris não poderá concorrer nas próximas eleições. Se não for alcançada a maioria, o primeiro-ministro continua no cargo e ficará ainda imune a moções de censura durante o próximo ano.

    Fim de festa para Boris Johnson?

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