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  • Fechamos aqui este liveblog. Continue a acompanhar as notícias sobre a atualidade política todos os dias no Observador.

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Pedro Nuno Santos vai (con)vencer o país?

    Ex-ministro ganhou o PS e vai agora liderar o partido nas eleições de 10 de março. A determinação de Pedro Nuno Santos vai ser suficiente? Rui Pedro Antunes, editor de Política, é o nosso convidado deste episódio de “A História do Dia” que pode ouvir aqui.

    Pedro Nuno Santos vai (con)vencer o país?

  • "Não há uma rutura, mas também há uma mudança. Tem de haver inovação" no partido, diz Pedro Nuno

    Questionado sobre o PS e se é preciso mudar alguma coisa no partido, Pedro Nuno Santos assume que sim. “É normal que no atual contexto haja alterações no partido e na sua organização”, diz Pedro Nuno Santos.

    “Não há uma rutura, mas há também uma mudança e tem de haver inovação na forma como nos organizamos e intervimos publicamente”, acrescenta ainda.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • "Não sou o líder do PS que a direita gostava de ter", provoca Pedro Nuno

    “Não sou o líder do PS que a direita gostava de ter”, diz em resposta às reações da direita à sua vitória eleitoral. E diz que o que seria estranho era que a direita não o criticasse.

    Sobre a divisão entre radicais e moderados, Pedro Nuno Santos diz que ela “não existe” e que o que tem “é vontade de fazer e concretizar” e quer que isso seja “uma marca” da sua liderança.

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  • Costa "dará sempre contributo ao país, consoante as funções que ocupar"

    Pedro Nuno Santos diz que o partido “deu grande prova de mobilização” e pretende agora levar isso também ao país. Sobre Costa diz que “dará sempre contributo ao pais, consoante as funções que ocupar”.

    No entanto diz que “não faz sentido falar do que António costa pode fazer no futuro”. Seja para onde for “terá o PS ao seu lado” e espera poder contar com o seu contributo.

    “Pode ser útil das mais variadas maneiras”, diz Pedro Nuno ainda sobre Costa dizendo que isso se verá publicamente mas também em conversas privadas que quer continuar a ter com o novo líder.

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  • Pedro Nuno: "Foi uma boa conversa entre dois camaradas que se respeitam bastante"

    Também Pedro Nuno Santos fala agora aos jornalistas, na sede do PS, depois do encontro com António Costa. “Diz que foi uma boa reunião onde pudemos conversar sobre o partido, a organização do partido e também sobre o país. Foi uma boa conversa entre dois camaradas que se respeitam bastante”, assume.

    Deia ainda uma palavra de “gratidão” para Costa e fala no “orgulho” que tem nos “resultados da governação” de António Costa.

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  • PS sai "unido na sua pluralidade", garante Costa na despedida do partido

    Antes de sair ainda garante que não se “sentia sem energia”. “É como nos jogos de futebol, em que a dado momento o treinador decide que é tempo de substituições”, diz.

    “Pedro Nuno Santos tem menos anos do que eu e tem tido um ano menos desgastante”, diz ainda António Costa para justificar porque fala na existência de uma “nova energia” no partido.

    Garante ainda, antes de sair, que o PS sai desta disputa “unido na sua pluralidade”. “Agora com mais energia, imaginação e criatividade. E se não se importam, agora vou almoçar”, concluiu.

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  • "Não estarei cá a assombrar ninguém", promete António Costa

    Questionado sobre se Pedro Nuno Santos era os eu preferido, Costa diz que “não há sucessores nem há heranças. Há um partido que é de todos os militantes”. diz recusando dizer em que votou.

    Depois diz que “nenhum líder do PS está obrigado a ganhar eleições nenhuma”, embora também diga que o PS parte “com sondagens” que o colocam “num bom ponto de partida”. “Mas não se pode pedir a ninguém que em três meses faça o que outros fizeram vários anos”.

    Ainda assim, diz que Pedro Nuno “leva vantagem” tendo em conta a experiência governativa e “também o distanciamento de, ao longo deste ano, não ter feito parte do Governo”.

    Diz que ouviu nas palavras do seu sucessor que “tem consciência das prioridades no país” e prometeu que não estará cá para “assombrar ninguém para que não faça diferente”.

    Mais à frente, nas respostas aos jornalistas, diz que não tenciona “ser sombra de ninguém” e graceja: “Até porque ele tem mais de um palmo e meio”. Mas repete: “Não tenciono andar por aí a assombrar quem quer que seja”.

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  • "O PS está muito mais unido depois destas eleições do que o PSD", atira Costa

    Destaca a “grande experiência política” de Pedro Nuno Santos quer como dirigente partidário quer como governante. Com esta “energia que o PS revelou” e com José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos a prometerem lutar pela unidade, Costa conclui:

    “O PS está muito mais unido depois destas eleições do que o PSD com vários anos de liderança de Luís Montenegro”.

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  • Costa: "Tenho a certeza que com esta nova energia e este novo impulso o PS vai fazer mais e melhor"

    Os portugueses “esperam que com Pedro Nuno Santos o PS possa fazer mais e melhor”, diz ainda António Costa que reconhece que nos 50 anos de história do PS “há momentos bons e menos bons” e que “a boa tradição do PS é todos assumirmos a continuidade nesta história”.

    “Tenho a certeza que com esta nova energia e este novo impulso o PS vai fazer mais e melhor”, diz ainda.

  • Costa felicitou Pedro Nuno e colocou-se "ao dispor para o que for útil para o futuro do PS"

    Na sede do PS a reunião entre António Costa e Pedro Nuno Santos terminou, depois de uma hora e meia. O líder que cessa funções diz que felicitou Pedro Nuno pela eleição e colocou-se “ao dispor para o que for útil para o futuro do PS”.

    Costa sai a apostar que a 10 de março “haverá uma energia renovada para dar continuidade às políticas do PS”.

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  • Carlos Moeda: um líder novo vem sempre com energia, mas "o que vai oferecer aos cidadãos?"

    Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, diz que deseja “democraticamente” que tudo corra bem nas eleições que temos pela frente. “O país vive um momento difícil, em que está estagnado, vivemos situações como estas na rua [sem abrigo], precisamos de ter um Governo em funções e dia 10 de março vamos todos votar para ter um Governo em funções”.

    Não quis comentar diretamente Pedro Nuno Santos, mas acabou por realçar que o país, há tantos anos governado pelo PS, “mostra muitas falhas desta governação.”

    “Qualquer líder vem com força, mas o que vai oferecer aos cidadãos?”, atira em relação a Pedro Nuno Santos, para acrescentar que “temos no PSD um líder que está a mostrar a sua capacidade e a sua fibra”.

    Questionado sobre uma coligação PSD/CDS, que tem defendido, Carlos Moedas realça que vê no país cansaço e é, em seu entender, isso que tem levado algumas pessoas a votar no Chega. Em Lisboa, recorda a coligação de direita não tem Chega “nem terá. Não me identifico” com o Chega.

    “Temos de respeitar a revolta de quem vota num partido como o Chega. Mostra as falhas da governação. Muitos votantes não votam por convicção mas pela situação em que o país está”.

  • Montenegro critica quem quer "agora aparecer de cara lavada"

    Luís Montenegro, em Arouca, reage à vitória de Pedro Nuno Santos: “Com respeito e cultura democrática quero desejar que o PS possa preparar-se para vir para a campanha discutir o futuro de Portugal e não esteja amarrado àquilo que foi uma trajetória de empobrecimento ao país e que manifestamente os portugueses não desejam ver renovada”.

    Em declarações à RTP, o líder do PSD diz-se “preparadíssimo” para o que aí vem, atacando o discurso da esquerda.

    “É um discurso que não diz nada às pessoas, de andar com papão da direita para trás, de que vem aí alguém que deseja fazer mal às pessoas, isso é uma narrativa política que é inconsequente para a vida das pessoas, não dá mais casas aos jovens, não baixa impostos às empresas e pessoas que trabalham, não dá melhores cuidados de saúde, não põe professores nas escolas, todos os que andaram oito anos a vender-nos a ilusão de que tudo isso ia acontecer e não aconteceu, muitos deles com responsabilidade em setores fundamentais como habitação e infraestruturas, querem agora aparecer aos olhos dos portugueses de cara lavada, prometendo fazer o contrário do que há mês e meio diziam aos portugueses”.

    Desejando um debate “profundo”, Montenegro espera que “os portugueses tenham razões para perceber quem está mais preparado e quem vende ilusões, quem tem a política das ideias e pessoas e a política da maquilhagem, plástica, muito efémera, trabalhado para a câmara de televisão, muito lavadinho e muito inconsequente para as pessoas”.

    O líder do PSD vê nos ataques à esquerda e à direita, nos extremos, segundo Montenegro, a ideia de que “estamos no caminho certo, de quem tem preparação, a equipa, as ideias, a solução para vida das pessoas”. E sobre as declarações de Ventura de que o Chega pode ter melhor resultado nas eleições que o PSD, Montenegro conclui: “deve ser na lógica de acreditar no pai natal”.

  • Costa e Pedro Nuno já estão reunidos na sede do PS

    Na sede nacional do PS, em Lisboa, líder cessante e líder eleito já estão reunidos. António Costa chegou primeiro e esperou por Pedro Nuno Santos, dando-lhe um abraço à porta do PS. Seguiram para uma reunião privada.

  • Hugo Soares (PSD): Intervenção "panfletária e ligeira" de Pedro Nuno parecia "mais acabado de ser eleito para associação de estudantes"

    Hugo Soares, do PSD, na Rádio Observador, considerou que a intervenção de Pedro Nuno Santos a seguir a ganhar as eleições “parecia mais acabado de ser eleito para uma associação de estudantes ou para uma academia do que candidato a primeiro-ministro”, considerando que foi “uma intervenção panfletária, gongórica, ligeira, se me permite a expressão”.

    “Acompanhei campanha interna, assisti às entrevistas aos candidatos, assisti a uma entrevista em que Pedro Nuno Santos não foi capaz de dizer o valor do salário mínimo nacional e do IAS”. Em entrevista ao Observador, Pedro Nuno Santos só conseguiu dizer o valor do salário mínimo em janeiro (820 euros).

    “Cavaco Silva foi dos que mais contribuíram para a estabilidade do Governo ao exigir acordo escrito”

    Hugo Soares coloca-lhe, assim, um “rótulo de impreparação e leviandade que me assusta”.

    Mas admite que, agora, “os campos ficam mais clarificados”, já que diz que Pedro Nuno Santos “se colocou sempre mais à esquerda do que socialistas moderados” e que “por convicção acredita num projeto em que o PS possa governar com a esquerda mais radical. A escolha dos portugueses fica muito mais clarificada, entre projeto moderado e reformista ou projeto como defensor por convicção de maioria das esquerdas”.

    E volta à crítica que antes Leitão Amaro já tinha realçado: “Alguém que não serviu para ser ministro, por indecente e má figura, pode seis meses depois apresentar-se como candidato a chefe de governo? Tenho dúvidas da capacidade de Pedro Nuno Santos em liderar o governo de Portugal”.

  • Alexandra Leitão: "Sempre houve grande unidade em torno do líder eleito. Essa é a história do PS e agora não será diferente"

    Alexandra Leitão, deputada socialista e apoiante de Pedro Nuno Santos, garante, na Rádio Observador, que “a vitória é muito, muito clara e também é muito claro que a unidade em torno de quem foi eleito não será posta em causa de forma alguma”.

    No seu entender, “as eleições foram bem disputadas e com elevação e que permitem demonstrar pluralismo e vitalidade do PS, que tem matriz comum, sem prejuízo de nuances ou diferenças que revelam pluralismo”.

    Sempre houve a seguir a eleições internas, “grande unidade em torno do líder eleito. Essa é a história do PS e agora não será diferente”.

  • Leitão Amaro, do PSD: "PS escolheu para candidato a primeiro-ministro quem há uns meses saiu porque não dava para ministro"

    O vice-presidente do PSD, António Leitão Amaro, reagiu à eleição de Pedro Nuno Santos na rede X (ex-Twitter), dizendo que o PS escolheu para candidato a primeiro-ministro “quem há meses saiu porque não dava para ministro”.

    Considerando que Pedro Nuno Santos fez uma campanha interna “pobre e vazia” recorda que enquanto ministro injetou 3,2 mil milhões na TAP, permitiu uma indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis.

  • Fotogaleria. A noite em que Pedro Nuno Santos ganhou o PS

    Veja aqui as fotografias da noite em que Pedro Nuno Santos ganhou as eleições socialistas e, assim, parte para a campanha eleitoral como candidato a primeiro-ministro.

    Fotogaleria. A noite em que Pedro Nuno Santos ganhou o PS

  • Luís Amado: "Ainda estamos numa situação de exceção desde que haja juízo e bom senso"

    Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1, considera uma “precipitação” que levou à crise política. “Isso depende de decisões e posições individuais que os próprios podem justificar, porque há sempre uma margem de subjetividade muito grande e eu não tenho informações que me permitam fazer um juízo dessa natureza”.

    Em abstrato, diz, “é óbvio que o país estava numa situação de estabilidade, com maioria absoluta, e esse valor inestimável em relação às opções dos investidores que acreditam no país era considerado, e houve muita desorientação nos dias seguintes por uma inesperada crise que tivemos”.

    Em entrevista diz no entanto que está “otimista na capacidade do país de encontrar fórmula política ajustada às necessidades de resposta de grandes desafios que o país tem pela frente”.

    Sobre o futuro, Luís Amado acredita que “a âncora fundamental para a estabilidade é ter a divida controlada”, já que a “dívida é a perda da liberdade, a perda da capacidade de controlo do destino e a total hipoteca aos credores”.

    “Enquanto nós tivermos uma situação em que os mercados nos diferenciam por ter as contas relativamente arrumadas do ponto de vista macroeconómico, estamos numa situação em que, mais governo minoritário, mais de esquerda ou centro direita, nós não entrámos de forma alguma em processos como o Reino Unido hoje tem, de complexidade impressionante, França, Espanha, Alemanha — vamos ver como faz a gestão de uma mudança estrutural do seu modelo económico. Nós ainda estamos numa situação ainda de exceção. Estávamos numa situação excecional, mas ainda estamos numa situação de exceção desde que haja juízo e bom senso”.

  • Ventura diz que Pedro Nuno "representa o perigoso radicalismo de esquerda"

    André Ventura, líder do Chega, reagiu, na rede X (ex-Twitter), à eleição de Pedro Nuno Santos, dizendo que “representa o perigoso radicalismo de esquerda que estava a crescer no PS”.

    Para André Ventura, Pedro Nuno “é herdeiro de Costa e Sócrates”.

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