Meios de comunicação da segurança iraquiana afirmam que as suas forças estão a efetuar buscas numa vasta área para encontrar os “fora da lei” responsáveis pelo ataque com rockets que atingiu as forças norte-americanas numa base no noroeste da Síria, escreve a Aljazeera.

Um comunicado das forças de segurança divulgado pela agência noticiosa iraquiana refere que já foi encontrada a plataforma de lançamento dos rockets.

Pelo menos cinco rockets foram lançados da cidade iraquiana de Zummar em direção a uma base militar dos EUA na Síria este domingo, disseram duas fontes de segurança iraquianas à Reuters.

O ataque contra as forças norte-americanas é o primeiro desde o início de fevereiro, quando grupos apoiados pelo Irão no Iraque pararam os seus ataques contra as tropas norte-americanas.

O ataque ocorre um dia depois de o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, ter regressado de uma visita aos Estados Unidos e se ter encontrado com o Presidente Joe Biden na Casa Branca.

O Hezbollah afirmou ter abatido um drone israelita que se encontrava em missão de combate no sul do Líbano. O drone que foi abatido sobre a área de Al Aishiyeh, no sul do Líbano, estava “a lançar os seus ataques contra o nosso povo inabalável”, diz um comunicado do grupo a que a Reuters teve acesso, escreve a Sky News.

Benny Gantz, do gabinete de guerra de Israel, falou com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pedindo-lhe que seja reconsiderada a decisão de sancionar o batalhão Netzah Yehuda, das forças de defesa da Israel, segundo o site norte-americano Axios.

Pelo menos sete pessoas morreram hoje na sequência de um bombardeamento israelita num campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, disseram fontes locais à agência palestiniana Wafa.

O chanceler alemão Olaf Scholz telefonou hoje ao primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e discutiram a situação na região, informou um porta-voz do governo alemão, reporta a Sky News.

“O chanceler sublinhou que era essencial evitar uma escalada”, disse o porta-voz.

O exército israelita declarou que as suas tropas mataram uma mulher palestiniana que tentou esfaquear soldados num posto de controlo no Vale do Jordão, reporta a Aljazeera.

Segundo o mesmo meio, o exército israelita afirmou que nenhuma das suas forças ficou ferida no incidente ocorrido no posto de controlo, mas a mulher morreu depois de terem impedido as ambulâncias de chegarem até ela, segundo fontes médicas palestinianas.

A mesma fonte identificou a mulher como Manal Sawafta, 40 anos, de Tubas, no nordeste da Cisjordânia ocupada.

Um soldado israelita ferido esta quarta-feira no ataque do Hezbollah à aldeia de Arab al-Aramshe, no norte de Israel, morreu este domingo devido aos ferimentos, avança o Haaretz.

Tratava-se do major Dor Zimel, que tinha 27 anos.

O correspondente da Al Jazeera em Rafah, no sul de Gaza, reporta um aumento de operações militares israelitas, em particular drones que voam sobre a cidade.

“Estamos a ouvir o zumbido [dos drones] desde as primeiras horas da manhã”, disse, acrescentando que isso poderia indicar que Rafah poderia enfrentar uma “intensificação” das operações militares israelitas.

O primeiro-ministro israelita, Netanyahu, afirmou este domingo que as forças armadas do seu país iriam aumentar a pressão sobre o Hamas nos “próximos dias”.

O ministro sem pasta do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, afirmou que “os ministros que prejudicam a segurança do Estado não devem ter assento no Governo”.

Segundo o Times of Israel, o membro do gabinete de guerra insistiu que “as discussões críticas para fazer avançar os objetivos da guerra devem ter lugar, mesmo no Shabbat e nos feriados”.

Gantz apelou ainda aos seus colegas políticos para “darem um exemplo pessoal e não se envolverem em divisões ou tentativas de aprovar leis e decisões que prejudiquem a nossa segurança e interesses políticos”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu lutar contra quaisquer sanções dos Estados Unidos ao batalhão ultraortodoxo do Exército israelita Netzah Yehuda, por violações dos direitos humanos na Cisjordânia.

“Se alguém pensa que pode impor sanções a uma unidade das IDF, irei combatê-las com toda a minha força”, disse Netanyahu, citado na CNN.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que nos próximos dias o seu país vai aumentar a pressão “política e militar” sobre o Hamas.

Citado na Sky News, Netanyahu disse que todas as propostas para a libertação dos reféns foram “completamente rejeitadas pelo Hamas”.

“Nos próximos dias, vamos aumentar a pressão militar e política sobre o Hamas, porque esta é a única forma de libertar os nossos reféns e alcançar a nossa vitória”, afirmou.

O exército israelita afirmou que matou dois palestinianos depois de estes terem tentado disparar e esfaquear os soldados na Cisjordânia.

“Um dos terroristas tentou esfaquear os soldados das IDF que se encontravam na área, que responderam com fogo real e neutralizaram-no”, disse o exército israelita, citado no The Guardian.

“Ao mesmo tempo, o outro terrorista abriu fogo contra os soldados, que responderam com fogo real e o neutralizaram também”.

A agência noticiosa oficial palestiniana Wafa avançou que as forças israelitas dispararam contra os dois homens perto da cidade de Hebron, na Cisjordânia, e que as equipas de ambulâncias foram impedidas de os alcançar.

As IDF afirmam não ter conhecimento de quaisquer sanções dos Estados Unidos ao batalhão ultraortodoxo do Exército israelita Netzah Yehuda, por violações dos direitos humanos na Cisjordânia,

Segundo a Sky News, o exército israelita afirmou que o batalhão é uma unidade de combate ativa que opera de acordo com os “princípios do direito internacional”.

“Na sequência de publicações sobre sanções contra o batalhão, as IDF não estão a par da questão”, disse Daniel Hagari, acrescentando: “Se for tomada uma decisão sobre o assunto, ela será revista.”

“As IDF trabalham e continuarão a trabalhar para investigar qualquer acontecimento invulgar de forma prática e de acordo com a lei.”

Os serviços de emergência palestinianos já retiraram 180 mortos da vala comum descoberta no Complexo Médico de Nasser, em Khan Younis, avançou a Al Jazeera. O balanço anterior dava conta de 50 corpos retirados.

A descoberta foi feita no sábado e surge duas semanas depois de as forças israelitas terem retirado as suas tropas da cidade, a 7 de abril.

“No pátio do hospital, elementos paramédicos e da defesa civil recuperaram 180 corpos enterrados numa vala comum pelo exército israelita, incluindo de mulheres idosas, crianças e rapazes jovens”, noticiou Hani Mahmoud, da Al-Jazeera, a partir de Khan Younis.

“As nossas equipas vão manter em marcha as operações de busca e recuperação dos restos dos mártires nos próximos dias, porque ainda existe um número significativo de corpos enterrados”, disse o serviço de emergência palestinianos em comunicado.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reuniu este sábado com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, para discutir os esforços para fazer chegar ajuda humanitária a Gaza e a “necessidade urgente” de um cessar-fogo.

“Durante a reunião, o presidente Erdogan disse que a Turquia continuou os seus esforços diplomáticos para chamar a atenção da comunidade internacional para a perseguição dos palestinianos e enfatizou em todas as oportunidades a necessidade de pôr fim às atrocidades e a necessidade urgente de um cessar-fogo permanente”, lê-se no comunicado da presidência turca, citado pela CNN International.