Cabo Verde registou mais uma morte provocada pela covid-19, elevando para 139 o total de óbitos associadas à doença no país, que diagnosticou 58 novos casos positivos e 101 recuperados, anunciou o Ministério da Saúde.

Em comunicado, o ministério cabo-verdiano avançou que do total de 950 amostras analisadas, somam-se 58 casos novos positivos, a maioria (24), na ilha de São Vicente.

Segue-se a cidade da Praia, na ilha de Santiago, com 14 novas infeções, mas também mais uma morte, em Santa Catarina, fazendo aumentar para 139 o total de óbitos no país associadas à doença.

A Guiné-Bissau registou mais 22 casos de infeção pelo novo Coronavírus, para um total acumulado de 2.848, segundo os dados divulgado pelo Alto Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados divulgados no boletim diário, na quarta-feira foram registados mais 22 casos de Covid-19, subindo o total acumulado para 2.848.

Os mesmos dados indicam que há 364 casos ativos no país e 2.432 recuperados. Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau já registou 46 vítimas mortais devido à Covid-19.

A Madeira registou mais 86 casos positivos de Covid-19, totalizando 6.142 doentes confirmados desde o início da pandemia, dos quais 1.640 estão ativos, informou a Direção Regional de Saúde (DRS).

No boletim epidemiológico divulgado, a autoridade regional de saúde refere que, dos 86 novos casos, apenas três são importados (dois provenientes da Polónia e um da França), sendo os restantes 83 de transmissão local, “na sua maioria já associados a contactos de casos positivos”.

No mesmo documento, a DRS menciona que 57 pessoas estão internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, encontrando-se 54 em Unidades Polivalentes e três na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à Covid-19.

Marcelo diz que não irá “provocar as crises, mesmo as mais sedutoras”. O Presidente agradece aos portugueses o “confinamento global” e pede ainda mais rigor nas semanas que se seguem.

O Presidente da República diz que durante as semanas que antecedem o desconfinamento é preciso “ir estudando como depois da Páscoa evitar que qualquer abertura seja um novo intervalo entre duas vagas”. E acrescenta: “Temos de continuar a apoiar depressa os que sofrem. Tudo sem crises políticas. Tudo sem cenários de governos de unidade ou salvação nacional. Não se conte comigo para dar o mínimo eco a cenários de crises políticas. Já basta a crise sanitária”.

Marcelo Rebelo de Sousa quer “descer a propagação do vírus para números europeus” e diz que é preciso “manter o estado de emergência e o confinamento como os atuais por mais 15 dias e apontar para prosseguir março fora no mesmo caminho, para não dar sinais errados para a Páscoa”.

O Presidente quer também “melhorar o rastreio de contaminados, com mais testes, mas sobretudo com mais operacionais. E ter presente o desafio constante da vacinação possível”. E acrescenta: “Sem essa peças-chave não haverá um desconfinamento bem sucedido.”

O Presidente da República questiona também: “E agora? Agora é muito claro: temos de sair da primavera sem mais um verão ou outono ameaçados. Em vida, saúde, economia, sociedade. Temos de assegurar que a Páscoa não será causa de mais uns meses de regresso ao que vivemos nesta semana. Temos, até à Páscoa de descer os infetados para menos de dois mil”.

Marcelo diz que os portugueses compreenderam que “o bom senso já aconselhava que provocar nesta altura crises políticas, com cenários de governos à margem dos partidos, de resultado indesejável, de tempo perdido, de eleições indesejadas no verão, em nada de novo no horizonte, não servia para outra coisa senão para agravar a pandemia, nunca para abreviar”.

O Presidente acrescenta que compreenderam o “mais importante: que o número de infetados por dia descia mais de 15 ou 16 mil para entre 2 e 7 mil e o de mortos descia também. E isso a manter-se podia reduzir a enorme pressão sobre as estruturas da saúde”.

No rol do que estava mal no início das duas semanas, continua Marcelo, havia “notícias pontuais de favoritismo no desvio de vacinas, sentimentos divididos contra apoios europeus e, nalgumas vozes da opinião política, acenos a Governos de salvação nacional”. Foram, diz o Presidente, “dias pesados para todos, dramático para bastantes”.

O Presidente diz que “o correr dos dias permitiu esclarecer o que parecia incompreensível”, mas os portugueses compreenderam que “os apoios europeus eram simbólicos”, que “há atrasos na vacinação e vacinação no fornecimento de vacinas, em Portugal e na Europa”.

Marcelo Rebelo de Sousa diz ainda que “os portugueses compreenderam que os responsáveis pelo desvio de vacinas iam ser exemplarmente punidos”.

O Presidente da República fala ao país e começa por lembrar que “foram duas semanas difíceis, mas terminaram melhor do que haviam começado”. Começaram, diz Marcelo Rebelo de Sousa, “com números de infeções e de mortos dos piores da Europa e do Mundo e pressão elevadíssima nas estruturas da saúde”.

Angola reportou nas últimas 24 horas mais 51 casos de Covid-19 e 23 recuperações, sem contabilizar nenhuma morte, informaram as autoridades sanitárias.

As infeções foram registadas em Luanda (32), Huambo (11), Benguela (03), Zaire (03), Bié (01) e Lunda Sul (01), com idades entre 7 meses e 75 anos, sendo 30 do sexo masculino e 21 do sexo feminino, segundo o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública hoje divulgado.

Os 23 doentes recuperados têm entre 8 e 69 anos.