Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Vamos encerrar este liveblog que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem. Pode continuar a acompanhar os desenvolvimento desta sexta-feira nesta nova ligação.

    Hamas diz que comentários de Netanyahu visam torpedear possibilidade de tréguas: “Não está interessado num acordo”

  • Resistência Islâmica reivindica ataque com mísseis contra Israel

    Uma fonte da Resistência Islâmica, grupo do Iraque, disse à Reuters que o grupo lançou mísseis de cruzeiro a partir de território iraquiano contra Telavive.

  • Líder dos houthis diz que grupo já lançou mais de 600 mísseis desde outubro

    O líder dos houthis afirmou esta quinta-feira que o grupo lançou 606 mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro e drones desde 7 de outubro.

    Abdel-Malik al-Houthi detalhou que 111 projéteis foram lançados contra Israel e os restantes tiveram como alvo navios de guerra dos aliados israelitas.

  • Universidade encerra instalações em Paris depois de nova ocupação de estudantes pro-palestinianos

    O Instituto de Estudos políticos de Paris decidiu encerrar as suas principais instalações na sexta-feira devido a uma nova ocupação por dezenas de estudantes pró-palestinianos, enquanto o Governo francês apelou à manutenção da ordem pública nas universidades.

    A ministra do Ensino Superior, Sylvie Retailleau, tinha pedido aos reitores das universidades francesas que garantam a “manutenção da ordem pública”, recorrendo a “todos os poderes” à sua disposição, nomeadamente em termos de sanções disciplinares em caso de distúrbios ou de recurso às forças policiais.

    Na sequência de um debate interno sobre o Médio Oriente, na quinta-feira de manhã, que qualificaram de “dececionante, mas não surpreendente”, os estudantes do comité palestiniano do Instituto de Estudos Políticos de Paris, conhecido como Sciences Po, anunciaram, esta quinta-feira à tarde, o lançamento de uma “concentração pacífica” no átrio da escola e o início de uma greve de fome de seis estudantes “em solidariedade com as vítimas palestinianas”.

    Esta quinta-feira à noite uma centena de estudantes votou, em assembleia geral, a ocupação do campus, disse à AFP um membro do comité palestiniano, que não revelou o seu nome.

    As greves de fome vão continuar até que “se realize uma votação oficial e não anónima no Conselho do Instituto para a Investigação de Parcerias com Universidades Israelitas”, disse Hicham, do Comité Palestino.

    Após uma mobilização tensa no final da semana passada, o protesto foi suspenso depois de a direção ter concordado em organizar um debate interno.

  • Várias universidades britânicas estão a montar acampamentos pró-Palestina

    Várias universidades britânicas começaram a criar acampamentos pró-palestinianos e contra a guerra na Faixa de Gaza, mas os organizadores sublinharam que não esperam uma repetição da violência que se regista nos protestos nos Estados Unidos.

    O primeiro acampamento universitário foi montado na semana passada em Warwick e, mais tarde, nos campus de Bristol, Sheffield, Manchester, Leeds e Newcastle, segundo os organizadores.

    A líder do grupo Campanha de Solidariedade com a Palestina, Stella Swain, sublinhou aos meios de comunicação social que esta semana e na próxima “mais locais vão aderir à chamada de protesto”.

    “Todos os protestos até agora foram completamente pacíficos e não há nada que indique que não o serão. Haveria muito pouca razão para uma resposta [da polícia]”, frisou.

    Esta responsável acrescentou que os protestos pacíficos no Reino Unido incluem estudantes que abordam questões como o colonialismo, considerando as manifestações de “eventos pacíficos, mas educativos”.

    Swain sublinhou que espera que nenhum político, quer apoie a causa ou não, queira ver a polícia britânica agir como a polícia norte-americana fez com os manifestantes estudantis.

    Na Universidade de Manchester, um acampamento foi montado esta quarta-feira na área de Brunswick Park.

    “Podem ter a certeza de que faremos todo o possível para manter as coisas como sempre e instamos os manifestantes a agir em conformidade”, realçou um porta-voz desta instituição de ensino.

    “Estamos muito conscientes da necessidade de garantir que todos no nosso campus permaneçam seguros e protegidos e isso será de grande importância”, acrescentou.

  • Kibbutz confirma a morte de Dror Or, um dos reféns ligados a Portugal. Corpo estará em Gaza

    O kibbutz Be’eri anunciou que Dror Or, que se pensava ser um dos reféns levados pelo Hamas para Gaza, morreu nos ataques de 7 de outubro.

    Através de comunicado, que é citado pelo jornal israelita Haaretz, é dito que o corpo está ainda com o Hamas. “Exigimos o regresso do corpo de Dror, assim como a devolução de todos os reféns.”

    Comunidade Israelita do Porto diz que 3 israelitas relacionados com Portugal estão na lista de reféns a serem libertados

    Dror Or, de 48 anos, tinha nacionalidade portuguesa por ser descendente de judeus sefarditas. No ataque de 7 de outubro, a sua mulher, Yonat, foi assassinada. O filho mais velho, Yahli, sobreviveu porque não estava em casa.

    Os dois filhos, Alma e Noam Or, de 13 e 17 anos, foram levados para a Faixa de Gaza e libertados em novembro. O sobrinho de Dror Or, Liam, também foi raptado e acredita-se que ainda estará entre os reféns.

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    Dror Or era um chef e fabricante de queijo artesanal na Be’eri Dairy, empresa que fundou em 1991 no kibbutz. A mulher tinha uma linha de carpintaria e móveis, a Ayuna.

    Com este anúncio, o total de israelistas mortos que ainda estão em Gaza eleva-se para 37.

  • Cerca de dois mil detidos até agora nos protestos pró-Palestina nas universidades dos EUA

    Pelo menos 200 manifestantes foram presos hoje na universidade de Los Angeles, elevando o total nacional para mais de duas mil detenções nos protestos contra a guerra na Faixa de Gaza, segundo uma contagem da agência Associated Press (AP).

    Protestos e prisões ocorreram em quase todos os cantos dos Estados Unidos, mas, nas últimas 24 horas, o foco esteve concentrado na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde acontecimentos caóticos ocorreram na manhã de hoje, quando polícias com equipamento antimotim investiram contra uma multidão de manifestantes.

    A polícia removeu barricadas e começou a desmantelar o acampamento fortificado dos manifestantes na UCLA depois de centenas de pessoas, entre alunos e ativistas, desafiarem as ordens de saída, alguns dos quais formando correntes humanas, enquanto a polícia disparava granadas de atordoamento para dispersar a multidão.

    Pelo menos 200 pessoas foram presas na UCLA, segundo o sargento Alejandro Rubio, da Patrulha Rodoviária da Califórnia, citando dados do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles.

    Rubio disse que os detidos estavam a ser autuados no complexo penitenciário do condado, próximo do centro de Los Angeles, e que a polícia ainda vai determinar se irá proceder a outro tipo de acusações.

    Trabalhadores entraram no antigo acampamento na manhã de hoje e iniciaram uma extensa limpeza. As escavadoras recolheram sacos de lixo e retiraram as tendas. Alguns edifícios estavam cobertos com inscrições, descreve a AP.

  • Rutgers University, em Nova Jérsia, faz ultimato a manifestantes: têm até às 21 horas para desmantelar acampamento

    A direção da Rutgers University, em New Brunswick, na Nova Jérsia, lançou um ultimato aos manifestantes: têm até às 16 horas locais (21 horas em Lisboa) para desmantelar o acampamento.

    Em comunicado, é explicado que vários estudantes pro-Palestina instalaram-se em Voorhees Mall, no espaço da faculdade, perturbando a realização de exames. Durante a manhã, já foram adiados mais de 28 de exames, que se realizam nos edifícios à volta do acampamento, afetando mais de mil estudantes.

    “Há vários dias, algumas pessoas, incluindo estudantes de Rutgers e indivíduos que não são da comunidade, instalaram tendas”, contextualiza o comunicado. A universidade diz que “adotou consistentemente passos para permitir as organizações de protestos”, incluindo a do grupo que organizou o protesto, os Estudantes pela Justiça na Palestina. Têm apostado numa estratégia de tentar reduzir a escala do protesto, apelando “à segurança dos estudantes e ao sucesso” durante o período de exames.

    Durante a manhã, tiveram uma nova reunião com o grupo e terá sido daí que resultou o ultimato. Caso não dispersem, explica a direção, retirando as tendas, “será considerada invasão de propriedade e não vão ter outra opção a não ser, com a assistência da polícia, remover os manifestantes e os seus pertences”.

  • Nobel Stiglitz classifica Intervenção policial nas universidades dos EUA como ameaça à liberdade académica

    O Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz, professor na Universidade de Columbia, defendeu esta quinta-feira que a intervenção da polícia por causa dos protestos pró-palestinianos em universidades norte-americanas “levanta a questão da liberdade académica”.

    “Muitos dos políticos, em particular os republicanos, há anos que travam uma guerra contra as nossas universidades. Não gostam do facto de ensinarmos os nossos alunos a pensar um pouco mais por si próprios [porque] quando o fazem, normalmente saem com uma posição diferente daquela que alguns dos políticos conservadores gostariam que tivessem”, afirmou hoje em Londres.

    “O presidente da Câmara [dos Representantes, Mike] Johnson, foi aos degraus da Universidade de Columbia há uns dias e disse que o presidente da universidade deveria demitir-se. É uma interferência na liberdade académica, algo que não vemos desde as audiências da Comissão das Atividades Antiamericanas [lideradas por] McCarthy nos anos 1950”, alertou.

  • EUA dizem que Hamas conseguiu desviar temporariamente um carregamento de ajuda humanitária

    No início desta semana, o Hamas conseguiu desviar temporariamente um carregamento de ajuda humanitária vindo da Jordânia, revelou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.

    Em declarações citadas pelo jornal Times of Israel, foi explicado que o carregamento foi recuperado pelo grupo responsável pela distribuição.

    “As Nações Unidas já estão no processo ou já recuperaram a ajuda, mas o desvio por parte do Hamas é inaceitável”, disse Miller.

    “Se há uma coisa que o Hamas pode fazer para pôr em risco o envio de ajuda seria desviá-lo para o seu próprio consumo, em vez de permitir que chegue aos civis inocentes que dele precisam”, continuou o norte-americano. Esta terá sido a primeira vez em que foi detetado um desvio deste género em Gaza.

    O Hamas teve controlo dos camiões de ajuda humanitária “durante algum tempo” antes do os libertar, especificou Matthew Miller.

  • Dezenas de manifestantes bloqueiam estrada no centro de Telavive

    Dezenas de manifestantes estão a bloquear a estrada Begin Road, uma das principais estradas de Telavive. Entre os manifestantes, que exigem a libertação dos reféns em Gaza, estão algumas das famílias, refere o jornal Haaretz.

    Esta quinta-feira tem sido marcada por protestos em Israel, nota o jornal.

  • Israel acredita que Hamas vai rejeitar a proposta mais recente

    Um oficial revelou ao Times of Israel que os negociadores israelitas acreditam que o Hamas deverá rejeitar a oferta mais recente para um acordo sobre os reféns.

    A informação foi divulgada quando está a decorrer um encontro do gabinete de guerra, em que já estará a ser discutida a possibilidade de rejeição.

  • Ministro da Segurança Nacional pede a Netanyahu que despeça ministro da Defesa

    Itamar Ben Gvir, o ministro da Segurança Nacional de Israel, pede a Benjamin Netanyahu que demita o ministro da Defesa, Yoav Gallant. Fez o pedido na rede social X, antigo Twitter, após serem conhecidas as nomeações para o exército, incluindo o nome de Shlomi Binder para o cargo das secretas das IDF.

    “Gallant, um dos líderes do conceito e um dos mais proeminentes responsáveis ​​pelo fracasso de 7 de outubro, não tem mandato para aprovar as nomeações de generais e projetar o próximo estado-maior geral das IDF”, escreveu na rede social.

    Explicou que a crítica “não tem nada a ver com a identidade dos oficiais nomeados”, notando que “alguns podem ser muito dignos”, mas dirigindo-se à “própria decisão de Gallant de continuar como se o maior fracasso da história do país não tivesse acontecido sob a sua responsabilidade como ministro da Defesa”.

    “À luz disto, apelo ao primeiro-ministro para que destitua Gallant do seu cargo – não está apto para continuar a servir como ministro da Defesa”, atirou.

  • Médio Oriente. Se judeus não se protegerem, ninguém o fará, afirma Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu esta quinta-feira que os judeus devem conseguir proteger-se sozinhos porque ninguém o fará por eles, à medida que enfrenta acusações em todo o mundo ao modo como conduz a guerra na Faixa de Gaza.

    Se tivermos de nos defender sozinhos, defender-nos-emos sozinhos. Se for possível mobilizar os ‘gentios’ [não-judeus], isso é bom. Mas se não nos protegermos, ninguém nos protegerá”, afirmou Netanyahu.

    O primeiro-ministro israelita falava num encontro com sobreviventes do genocídio nazi que participarão no domingo no memorial Yad Vashem nas cerimónias do Yom HaShoah (Dia Anual em Memória do Holocausto).

    A guerra devastadora lançada por Israel na Faixa de Gaza em retaliação ao ataque de 7 de outubro, perpetrado pelo grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, está a receber críticas crescentes em todo o mundo.

  • Shlomi Binder é o novo chefe das secretas das IDF

    O exército israelita anunciou nomeações para vários cargos, incluindo o nome de Shlomi Binder para assumir a pasta das secretas das IDF. No mês passado, o anterior responsável, Aharon Haliva, demitiu-se devido a erros que levaram aos ataques de 7 de outubro.

    Após erros do 7 de outubro, saída do chefe das secretas das IDF era “inevitável” — e pode levar a mais demissões

    Atualmente, o brigadeiro-general Shlomi Binder é o líder da divisão de operações. Antes, comandou a 91.ª Divisão Regional.

  • Homem de 58 anos detido em Telavive por suspeitas de tentar atacar caravana de Netanyahu

    Um motorista de 58 anos foi detido em Telavive, Israel, por suspeitas de tentar atacar a caravana do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

    De acordo com o jornal Haaretz, o suspeito foi levado para a esquadra de Telavive para interrogatório. Um fonte policial revelou que o suspeito conseguiu sair do carro e tentar atacar os veículos que compõem a caravana de Netanyahu.

    O suspeito contrapõe a versão e diz que apenas colocou uma mão na janela de um dos carros e praguejou.

  • 250 agentes enviados para a UCLA para desmantelar acampamento

    Foram enviados pelo menos 250 agentes da polícia para desmantelar o acampamento da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA).

    De acordo com o New York Times, que cita o porta-voz da polícia, Erik Larsen, a considerável dimensão de manifestantes neste campus ditou a quantidade de agentes enviados para o terreno.

  • Cinco pessoas mortas em ataque israelita a campo de refugiados de Bureij, em Gaza

    Cinco pessoas, incluindo uma criança, morreram na sequência de um ataque israelita ao campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza.

    A Aljazeera refere que a notícia foi avançada pela agência palestiniana Wafa, que refere que se terá tratado de um ataque aéreo.

    Os feridos terão sido transportados para o hospital Al-Aqsa Martyr, em Deir el-Balah.

  • Turquia suspende trocas comerciais com Israel, avança a Bloomberg

    A Turquia suspendeu todas as exportações e importações de e para Israel, avança a Bloomberg, citando duas fontes turcas com conhecimento do tema.

    A Turquia ainda não formalizou esta decisão, nota a agência.

    Em 2023, as trocas comerciais entre os dois países representaram 6,8 mil milhões de dólares.

    No mês passado, a Turquia já limitou as exportações para Israel devido à guerra em Gaza.

  • Reconstrução de Gaza custará perto de 38 mil milhões de euros

    A reconstrução da Faixa de Gaza, atingida pela guerra entre Israel e o Hamas, deverá custar entre 30 e 40 mil milhões de dólares, estimou esta quinta-feira um responsável das Nações Unidas, que relata uma “destruição sem precedentes”.

    “As estimativas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD] para a reconstrução de tudo na Faixa de Gaza ultrapassam os 30 mil milhões de dólares [28 mil milhões de euros], podendo chegar aos 40 mil milhões de dólares [37,4 mil milhões de euros]”, afirmou Abdallah al-Dardari, diretor do gabinete regional do PNUD para os Estados Árabes, numa conferência de imprensa em Amã.

    Al-Dardari, que também é subsecretário-geral da ONU, afirmou que “a escala da destruição é enorme e sem precedentes”.

    A reconstrução do enclave palestiniano, sublinhou, é “uma tarefa que a comunidade internacional não tinha de enfrentar desde a Segunda Guerra Mundial”.

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