Momentos-chave
- Resistência Islâmica reivindica ataque com mísseis contra Israel
- Várias universidades britânicas estão a montar acampamentos pró-Palestina
- Kibbutz confirma a morte de Dror Or, um dos reféns ligados a Portugal. Corpo estará em Gaza
- Cerca de dois mil detidos até agora nos protestos pró-Palestina nas universidades dos EUA
- Nobel Stiglitz classifica Intervenção policial nas universidades dos EUA como ameaça à liberdade académica
- EUA dizem que Hamas conseguiu desviar temporariamente um carregamento de ajuda humanitária
- Ministro da Segurança Nacional pede a Netanyahu que despeça ministro da Defesa
- Shlomi Binder é o novo chefe das secretas das IDF
- Turquia suspende trocas comerciais com Israel, avança a Bloomberg
- Biden diz que protestos não mudam posição dos EUA sobre conflito em Gaza
- Joe Biden fala pela primeira vez sobre protestos em faculdades nos EUA. "Há o direito ao protesto, mas não o direito de criar o caos"
- ONU: seria preciso esperar até 2040 para reconstruir as casas danificadas em Gaza se a guerra acabasse hoje
- Mais de 100 manifestantes terão sido detidos na UCLA
- Quase metade dos 282 detidos em Columbia e na City College de Nova Iorque não tinham ligação às universidades
- Delegação do Hamas vai ao Egito para negociar proposta de cessar-fogo. E diz que vai "com espírito positivo"
- Ou saem ou são detidos, avisa a polícia. Cerca de 40 manifestantes resistem
- Presidente israelita diz que universidades dos EUA estão "contaminadas pelo ódio e antissemitismo"
- Polícia dispersa manifestantes do Royce Hall, um dos edifícios da UCLA
- As imagens dos confrontos entre manifestantes e polícia na UCLA
- UCLA prolonga aulas online
- Polícia desmantela barricadas no campus da UCLA e faz novas detenções
- Polícia terá cercado acampamento na UCLA
- Polícia já entrou no acampamento do campus da UCLA
- Gabinete de guerra de Israel reúne-se esta quinta-feira para discutir negociações sobre reféns
- Protestos pela libertação de reféns e contra ofensiva a Rafah bloqueiam autoestrada em Telavive
- Trump: detenções na Universidade de Columbia foram "uma coisa linda de se ver"
- Tensão continua na UCLA. Polícia ameaça com detenção manifestantes que não abandonem o campus
Histórico de atualizações
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Bom dia. Vamos encerrar este liveblog que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem. Pode continuar a acompanhar os desenvolvimento desta sexta-feira nesta nova ligação.
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Resistência Islâmica reivindica ataque com mísseis contra Israel
Uma fonte da Resistência Islâmica, grupo do Iraque, disse à Reuters que o grupo lançou mísseis de cruzeiro a partir de território iraquiano contra Telavive.
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Líder dos houthis diz que grupo já lançou mais de 600 mísseis desde outubro
O líder dos houthis afirmou esta quinta-feira que o grupo lançou 606 mísseis balísticos, mísseis de cruzeiro e drones desde 7 de outubro.
Abdel-Malik al-Houthi detalhou que 111 projéteis foram lançados contra Israel e os restantes tiveram como alvo navios de guerra dos aliados israelitas.
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Universidade encerra instalações em Paris depois de nova ocupação de estudantes pro-palestinianos
O Instituto de Estudos políticos de Paris decidiu encerrar as suas principais instalações na sexta-feira devido a uma nova ocupação por dezenas de estudantes pró-palestinianos, enquanto o Governo francês apelou à manutenção da ordem pública nas universidades.
A ministra do Ensino Superior, Sylvie Retailleau, tinha pedido aos reitores das universidades francesas que garantam a “manutenção da ordem pública”, recorrendo a “todos os poderes” à sua disposição, nomeadamente em termos de sanções disciplinares em caso de distúrbios ou de recurso às forças policiais.
Na sequência de um debate interno sobre o Médio Oriente, na quinta-feira de manhã, que qualificaram de “dececionante, mas não surpreendente”, os estudantes do comité palestiniano do Instituto de Estudos Políticos de Paris, conhecido como Sciences Po, anunciaram, esta quinta-feira à tarde, o lançamento de uma “concentração pacífica” no átrio da escola e o início de uma greve de fome de seis estudantes “em solidariedade com as vítimas palestinianas”.
Esta quinta-feira à noite uma centena de estudantes votou, em assembleia geral, a ocupação do campus, disse à AFP um membro do comité palestiniano, que não revelou o seu nome.
As greves de fome vão continuar até que “se realize uma votação oficial e não anónima no Conselho do Instituto para a Investigação de Parcerias com Universidades Israelitas”, disse Hicham, do Comité Palestino.
Após uma mobilização tensa no final da semana passada, o protesto foi suspenso depois de a direção ter concordado em organizar um debate interno.
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Várias universidades britânicas estão a montar acampamentos pró-Palestina
Várias universidades britânicas começaram a criar acampamentos pró-palestinianos e contra a guerra na Faixa de Gaza, mas os organizadores sublinharam que não esperam uma repetição da violência que se regista nos protestos nos Estados Unidos.
O primeiro acampamento universitário foi montado na semana passada em Warwick e, mais tarde, nos campus de Bristol, Sheffield, Manchester, Leeds e Newcastle, segundo os organizadores.
A líder do grupo Campanha de Solidariedade com a Palestina, Stella Swain, sublinhou aos meios de comunicação social que esta semana e na próxima “mais locais vão aderir à chamada de protesto”.
“Todos os protestos até agora foram completamente pacíficos e não há nada que indique que não o serão. Haveria muito pouca razão para uma resposta [da polícia]”, frisou.
Esta responsável acrescentou que os protestos pacíficos no Reino Unido incluem estudantes que abordam questões como o colonialismo, considerando as manifestações de “eventos pacíficos, mas educativos”.
Swain sublinhou que espera que nenhum político, quer apoie a causa ou não, queira ver a polícia britânica agir como a polícia norte-americana fez com os manifestantes estudantis.
Na Universidade de Manchester, um acampamento foi montado esta quarta-feira na área de Brunswick Park.
“Podem ter a certeza de que faremos todo o possível para manter as coisas como sempre e instamos os manifestantes a agir em conformidade”, realçou um porta-voz desta instituição de ensino.
“Estamos muito conscientes da necessidade de garantir que todos no nosso campus permaneçam seguros e protegidos e isso será de grande importância”, acrescentou.
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Kibbutz confirma a morte de Dror Or, um dos reféns ligados a Portugal. Corpo estará em Gaza
O kibbutz Be’eri anunciou que Dror Or, que se pensava ser um dos reféns levados pelo Hamas para Gaza, morreu nos ataques de 7 de outubro.
Através de comunicado, que é citado pelo jornal israelita Haaretz, é dito que o corpo está ainda com o Hamas. “Exigimos o regresso do corpo de Dror, assim como a devolução de todos os reféns.”
Dror Or, de 48 anos, tinha nacionalidade portuguesa por ser descendente de judeus sefarditas. No ataque de 7 de outubro, a sua mulher, Yonat, foi assassinada. O filho mais velho, Yahli, sobreviveu porque não estava em casa.
Os dois filhos, Alma e Noam Or, de 13 e 17 anos, foram levados para a Faixa de Gaza e libertados em novembro. O sobrinho de Dror Or, Liam, também foi raptado e acredita-se que ainda estará entre os reféns.
Dror Or era um chef e fabricante de queijo artesanal na Be’eri Dairy, empresa que fundou em 1991 no kibbutz. A mulher tinha uma linha de carpintaria e móveis, a Ayuna.
Com este anúncio, o total de israelistas mortos que ainda estão em Gaza eleva-se para 37.
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Cerca de dois mil detidos até agora nos protestos pró-Palestina nas universidades dos EUA
Pelo menos 200 manifestantes foram presos hoje na universidade de Los Angeles, elevando o total nacional para mais de duas mil detenções nos protestos contra a guerra na Faixa de Gaza, segundo uma contagem da agência Associated Press (AP).
Protestos e prisões ocorreram em quase todos os cantos dos Estados Unidos, mas, nas últimas 24 horas, o foco esteve concentrado na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde acontecimentos caóticos ocorreram na manhã de hoje, quando polícias com equipamento antimotim investiram contra uma multidão de manifestantes.
A polícia removeu barricadas e começou a desmantelar o acampamento fortificado dos manifestantes na UCLA depois de centenas de pessoas, entre alunos e ativistas, desafiarem as ordens de saída, alguns dos quais formando correntes humanas, enquanto a polícia disparava granadas de atordoamento para dispersar a multidão.
Pelo menos 200 pessoas foram presas na UCLA, segundo o sargento Alejandro Rubio, da Patrulha Rodoviária da Califórnia, citando dados do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles.
Rubio disse que os detidos estavam a ser autuados no complexo penitenciário do condado, próximo do centro de Los Angeles, e que a polícia ainda vai determinar se irá proceder a outro tipo de acusações.
Trabalhadores entraram no antigo acampamento na manhã de hoje e iniciaram uma extensa limpeza. As escavadoras recolheram sacos de lixo e retiraram as tendas. Alguns edifícios estavam cobertos com inscrições, descreve a AP.
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Rutgers University, em Nova Jérsia, faz ultimato a manifestantes: têm até às 21 horas para desmantelar acampamento
A direção da Rutgers University, em New Brunswick, na Nova Jérsia, lançou um ultimato aos manifestantes: têm até às 16 horas locais (21 horas em Lisboa) para desmantelar o acampamento.
Em comunicado, é explicado que vários estudantes pro-Palestina instalaram-se em Voorhees Mall, no espaço da faculdade, perturbando a realização de exames. Durante a manhã, já foram adiados mais de 28 de exames, que se realizam nos edifícios à volta do acampamento, afetando mais de mil estudantes.
“Há vários dias, algumas pessoas, incluindo estudantes de Rutgers e indivíduos que não são da comunidade, instalaram tendas”, contextualiza o comunicado. A universidade diz que “adotou consistentemente passos para permitir as organizações de protestos”, incluindo a do grupo que organizou o protesto, os Estudantes pela Justiça na Palestina. Têm apostado numa estratégia de tentar reduzir a escala do protesto, apelando “à segurança dos estudantes e ao sucesso” durante o período de exames.
Durante a manhã, tiveram uma nova reunião com o grupo e terá sido daí que resultou o ultimato. Caso não dispersem, explica a direção, retirando as tendas, “será considerada invasão de propriedade e não vão ter outra opção a não ser, com a assistência da polícia, remover os manifestantes e os seus pertences”.
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Nobel Stiglitz classifica Intervenção policial nas universidades dos EUA como ameaça à liberdade académica
O Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz, professor na Universidade de Columbia, defendeu esta quinta-feira que a intervenção da polícia por causa dos protestos pró-palestinianos em universidades norte-americanas “levanta a questão da liberdade académica”.
“Muitos dos políticos, em particular os republicanos, há anos que travam uma guerra contra as nossas universidades. Não gostam do facto de ensinarmos os nossos alunos a pensar um pouco mais por si próprios [porque] quando o fazem, normalmente saem com uma posição diferente daquela que alguns dos políticos conservadores gostariam que tivessem”, afirmou hoje em Londres.
“O presidente da Câmara [dos Representantes, Mike] Johnson, foi aos degraus da Universidade de Columbia há uns dias e disse que o presidente da universidade deveria demitir-se. É uma interferência na liberdade académica, algo que não vemos desde as audiências da Comissão das Atividades Antiamericanas [lideradas por] McCarthy nos anos 1950”, alertou.
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EUA dizem que Hamas conseguiu desviar temporariamente um carregamento de ajuda humanitária
No início desta semana, o Hamas conseguiu desviar temporariamente um carregamento de ajuda humanitária vindo da Jordânia, revelou Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Em declarações citadas pelo jornal Times of Israel, foi explicado que o carregamento foi recuperado pelo grupo responsável pela distribuição.
“As Nações Unidas já estão no processo ou já recuperaram a ajuda, mas o desvio por parte do Hamas é inaceitável”, disse Miller.
“Se há uma coisa que o Hamas pode fazer para pôr em risco o envio de ajuda seria desviá-lo para o seu próprio consumo, em vez de permitir que chegue aos civis inocentes que dele precisam”, continuou o norte-americano. Esta terá sido a primeira vez em que foi detetado um desvio deste género em Gaza.
O Hamas teve controlo dos camiões de ajuda humanitária “durante algum tempo” antes do os libertar, especificou Matthew Miller.
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Dezenas de manifestantes bloqueiam estrada no centro de Telavive
Dezenas de manifestantes estão a bloquear a estrada Begin Road, uma das principais estradas de Telavive. Entre os manifestantes, que exigem a libertação dos reféns em Gaza, estão algumas das famílias, refere o jornal Haaretz.
Esta quinta-feira tem sido marcada por protestos em Israel, nota o jornal.
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Israel acredita que Hamas vai rejeitar a proposta mais recente
Um oficial revelou ao Times of Israel que os negociadores israelitas acreditam que o Hamas deverá rejeitar a oferta mais recente para um acordo sobre os reféns.
A informação foi divulgada quando está a decorrer um encontro do gabinete de guerra, em que já estará a ser discutida a possibilidade de rejeição.
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Ministro da Segurança Nacional pede a Netanyahu que despeça ministro da Defesa
Itamar Ben Gvir, o ministro da Segurança Nacional de Israel, pede a Benjamin Netanyahu que demita o ministro da Defesa, Yoav Gallant. Fez o pedido na rede social X, antigo Twitter, após serem conhecidas as nomeações para o exército, incluindo o nome de Shlomi Binder para o cargo das secretas das IDF.
“Gallant, um dos líderes do conceito e um dos mais proeminentes responsáveis pelo fracasso de 7 de outubro, não tem mandato para aprovar as nomeações de generais e projetar o próximo estado-maior geral das IDF”, escreveu na rede social.
Explicou que a crítica “não tem nada a ver com a identidade dos oficiais nomeados”, notando que “alguns podem ser muito dignos”, mas dirigindo-se à “própria decisão de Gallant de continuar como se o maior fracasso da história do país não tivesse acontecido sob a sua responsabilidade como ministro da Defesa”.
“À luz disto, apelo ao primeiro-ministro para que destitua Gallant do seu cargo – não está apto para continuar a servir como ministro da Defesa”, atirou.
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Médio Oriente. Se judeus não se protegerem, ninguém o fará, afirma Netanyahu
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, defendeu esta quinta-feira que os judeus devem conseguir proteger-se sozinhos porque ninguém o fará por eles, à medida que enfrenta acusações em todo o mundo ao modo como conduz a guerra na Faixa de Gaza.
“Se tivermos de nos defender sozinhos, defender-nos-emos sozinhos. Se for possível mobilizar os ‘gentios’ [não-judeus], isso é bom. Mas se não nos protegermos, ninguém nos protegerá”, afirmou Netanyahu.
O primeiro-ministro israelita falava num encontro com sobreviventes do genocídio nazi que participarão no domingo no memorial Yad Vashem nas cerimónias do Yom HaShoah (Dia Anual em Memória do Holocausto).
A guerra devastadora lançada por Israel na Faixa de Gaza em retaliação ao ataque de 7 de outubro, perpetrado pelo grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, está a receber críticas crescentes em todo o mundo.
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Shlomi Binder é o novo chefe das secretas das IDF
O exército israelita anunciou nomeações para vários cargos, incluindo o nome de Shlomi Binder para assumir a pasta das secretas das IDF. No mês passado, o anterior responsável, Aharon Haliva, demitiu-se devido a erros que levaram aos ataques de 7 de outubro.
Atualmente, o brigadeiro-general Shlomi Binder é o líder da divisão de operações. Antes, comandou a 91.ª Divisão Regional.
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Homem de 58 anos detido em Telavive por suspeitas de tentar atacar caravana de Netanyahu
Um motorista de 58 anos foi detido em Telavive, Israel, por suspeitas de tentar atacar a caravana do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
De acordo com o jornal Haaretz, o suspeito foi levado para a esquadra de Telavive para interrogatório. Um fonte policial revelou que o suspeito conseguiu sair do carro e tentar atacar os veículos que compõem a caravana de Netanyahu.
O suspeito contrapõe a versão e diz que apenas colocou uma mão na janela de um dos carros e praguejou.
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250 agentes enviados para a UCLA para desmantelar acampamento
Foram enviados pelo menos 250 agentes da polícia para desmantelar o acampamento da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA).
De acordo com o New York Times, que cita o porta-voz da polícia, Erik Larsen, a considerável dimensão de manifestantes neste campus ditou a quantidade de agentes enviados para o terreno.
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Cinco pessoas mortas em ataque israelita a campo de refugiados de Bureij, em Gaza
Cinco pessoas, incluindo uma criança, morreram na sequência de um ataque israelita ao campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza.
A Aljazeera refere que a notícia foi avançada pela agência palestiniana Wafa, que refere que se terá tratado de um ataque aéreo.
Os feridos terão sido transportados para o hospital Al-Aqsa Martyr, em Deir el-Balah.
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Turquia suspende trocas comerciais com Israel, avança a Bloomberg
A Turquia suspendeu todas as exportações e importações de e para Israel, avança a Bloomberg, citando duas fontes turcas com conhecimento do tema.
A Turquia ainda não formalizou esta decisão, nota a agência.
Em 2023, as trocas comerciais entre os dois países representaram 6,8 mil milhões de dólares.
No mês passado, a Turquia já limitou as exportações para Israel devido à guerra em Gaza.
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Reconstrução de Gaza custará perto de 38 mil milhões de euros
A reconstrução da Faixa de Gaza, atingida pela guerra entre Israel e o Hamas, deverá custar entre 30 e 40 mil milhões de dólares, estimou esta quinta-feira um responsável das Nações Unidas, que relata uma “destruição sem precedentes”.
“As estimativas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [PNUD] para a reconstrução de tudo na Faixa de Gaza ultrapassam os 30 mil milhões de dólares [28 mil milhões de euros], podendo chegar aos 40 mil milhões de dólares [37,4 mil milhões de euros]”, afirmou Abdallah al-Dardari, diretor do gabinete regional do PNUD para os Estados Árabes, numa conferência de imprensa em Amã.
Al-Dardari, que também é subsecretário-geral da ONU, afirmou que “a escala da destruição é enorme e sem precedentes”.
A reconstrução do enclave palestiniano, sublinhou, é “uma tarefa que a comunidade internacional não tinha de enfrentar desde a Segunda Guerra Mundial”.