A 64.ª edição dos prémios de música Grammy Awards, marcados para 31 de janeiro, foi adiada para data indefinida devido ao aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos.

Em comunicado, a organização do evento decidiu adiar o evento, “após consideração cuidadosa e análise com a cidade [Los Angeles], a comunidade artística e muitos dos nossos parceiros”.

“A saúde e a segurança daqueles que estão na nossa comunidade musical, a audiência ao vivo e as milhares de pessoas que trabalharam incansavelmente para produzir este programa permanecem como a nossa maior prioridade”, lê-se no documento.

Devido à “incerteza que rodeia” a variante Ómicron, caso o evento tivesse lugar a 31 de janeiro, tal envolveria “demasiados riscos”.

O governo italiano anunciou hoje que a vacinação contra a Covid-19 será obrigatória para maiores de 50 anos. A medida entrará em vigor a partir de 1 de fevereiro.

De acordo com o Corriere della Sera, o objetivo enunciado pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, passa por “preservar o bom funcionamento das estruturas hospitalares e, ao mesmo tempo, manter abertas escolas e as atividades económicas”.

Todos os residentes em Itália, mesmo que sejam estrangeiros, têm de se vacinar, ou correm o risco de ser sancionados.

Cerca de 13% da população com mais de 50 anos não está vacinada contra a Covid-19, em Itália. Para o primeiro-ministro, é importante que estes italianos sejam “empurrados” para serem vacinados, porque estas idades são as “que estão em maior risco de hospitalização”, sendo a vacinação importante para “reduzir a pressão hospitalar” e “salvar vidas”.

Madeira identificou 1.210 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, registando 6.958 situações ativas e 61 doentes hospitalizados, dois dos quais nos cuidados intensivos, informou hoje a Direção Regional de Saúde (DRS).

De acordo com a nota divulgada sobre a situação epidemiológica neste arquipélago, hoje existem menos 266 infetados em comparação com os dados de terça-feira, passando a região a contabilizar um total de 26.351 doentes desde o início da pandemia.

Dos novos casos, 1.155 são de transmissão local e 55 importados, complementa a DRS.

A França bateu hoje um novo recorde de infeções de Covid-19, registando mais de 332 mil novos casos diários, e atingiu quase 21 mil pessoas internadas em hospitais devido à doença.

O ministro da Saúde, Olivier Véran, já tinha avisado esta tarde na Assembleia Nacional, onde se debate o novo passe vacinal, que os casos iriam aproximar-se hoje de 335 mil.

Assim, esta noite, as autoridades sanitárias revelaram que foram registados 332.252 novos casos da doença nas últimas 24 horas, um novo recorde para o país, acima dos 272 mil da véspera.

A incidência acumulada de contágios pelo novo coronavírus em Espanha subiu hoje para 2.574 casos por 100.000 habitantes, enquanto a pressão hospitalar nas unidades de cuidados intensivos está nos 21%, segundo atualização do Ministério da Saúde espanhol.

A velocidade a que ocorrem os contágios teve um crescimento de 140 pontos desde terça-feira, passando de 2.433,9 casos para 2.574,5 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

Por outro lado, registaram-se 137.180 contágios nas últimas 24 horas, e o número de mortos associados à doença covid-19 foi de 148 pessoas durante o mesmo período.

O Governo vai analisar na quinta-feira as condições sanitárias para o recomeço das aulas e o voto de cidadãos em isolamento devido à Covid-19, numa reunião cujas conclusões deverão ser apresentadas pelo primeiro-ministro, António Costa.

Estes dois temas centrais da reunião do Conselho de Ministros, já debatidos na sessão de hoje sobre a situação da Covid-19 em Portugal, no Infarmed, em Lisboa, foram adiantados à agência Lusa por fonte do executivo.

Relativamente às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro, o primeiro-ministro escreveu hoje ao fim da tarde, na sua conta na rede social Twitter, que importa ter em conta que em breve haverá um ato eleitoral “e que há milhares de pessoas confinadas”.

Analisámos com os especialistas a situação epidemiológica no país. Tendo em conta que em breve teremos um ato eleitoral, e que há milhares de pessoas confinadas, pretendemos clarificar como compatibilizar o isolamento profilático e o exercício do direito de voto. pic.twitter.com/dcCLdW7Yko

— António Costa (@antoniocostapm) January 5, 2022

“Pretendemos clarificar como compatibilizar o isolamento profilático e o exercício do direito de voto. O Governo enviou um pedido urgente ao Conselho Consultivo da PGR (Procuradoria Geral da República) para saber se as pessoas isoladas estão impedidas de ir votar”, referiu.

Constitucionalista Teresa Violante aplaude iniciativa, mas considera pedido de parecer “estranho”: “Quem tem de tomar a liderança é o Governo”, afirma. Portugueses no estrangeiro votam por via postal.

Eleições legislativas. Suspender isolamento é “claramente constitucional”, afirma constitucionalista

O PCP manifestou-se contra a estratégia de “responsabilização individual” sugerida pelos peritos do Infarmed e depois reforçada pelo Presidente da República.

Para o partido, “a solução não pode ser a responsabilização individual de cada cidadão nessa situação, com progressiva desresponsabilização das estruturas publicas”, mas antes o “reforço das estruturas de saúde pública”.

Em nota enviada às redações, o PCP diz ser “muito preocupante a situação de sobrecarga dos cuidados primários de saúde”, apontando a “insuficiência de profissionais” e as “acrescidas exigências de apoio à vacinação” como motivos.

Em reação à reunião do Infarmed, os comunistas reiteram que as “medidas restritivas” não são “adequadas”, sublinhando o efeito da vacinação. “O PCP considera não ser admissível a continuidade de medidas restritivas ainda em vigor, com fortes prejuízos para a vida das pessoas, para a economia e a sociedade.”

Além disso, o partido indica que a “situação é substancialmente diferente” do que aquela que “se verificava há um ano”.

André Ventura, líder do Chega, considera que Portugal vive uma nova fase da pandemia. “O número de internamentos e de mortes nada têm a ver com as do ano passado”, salienta.

Em declarações às televisões no rescaldo após a reunião dos peritos do Infarmed, André Ventura pede que o Governo não tome mais medidas e que reverta aquelas que estiveram em vigor na semana da contenção. “Devemos dar um sinal da reabertura da sociedade: o que espero é que o Governo não prolongue as medidas.”

Para o deputado único do Chega, deve manter-se uma “fase de cautela”, permanecendo o uso da máscara em sítios fechados, bem com o distanciamento social. No entanto, André Ventura manifestou-se contra o “uso de certificados para entrar em tudo e mais alguma coisa”.

Questionado sobre o isolamento de eleitores a 30 de janeiro, André Ventura insta o Governo a adaptar medidas “para que os isolados pessoas votar”, manifestando a total abertura do Chega para alguma alteração na Assembleia.

André Ventura apontou exemplos de como podia funcionar a votação de isolados, mencionando “circuitos próprios” para estas pessoas ou ainda “a recolha de voto ao domicílio”. Caso os isolados não possam votar, o líder do Chega diz que isso será um “fracasso” e será “responsabilidade” do Governo.

A estreia da peça “Uma dança das florestas”, pelo Teatro Griot, no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, foi adiada dois dias, para 14 de janeiro, por terem sido detetados casos de Covid-19 na equipa artística, revelou o organismo.

Fonte do teatro municipal explicou à agência Lusa que a peça estará em cena de 14 a 23 de janeiro, e contará com uma sessão extra no dia 18.

As sessões dos dias 12 e 13 foram canceladas, pelo que a troca ou devolução dos bilhetes terá de ser feita na bilheteira do teatro municipal ou ‘online’ pela bilheteira BOL.

“Uma dança das florestas”, do escritor nigeriano Wole Soyinka, Nobel da Literatura em 1986, é a peça com que o Teatro Municipal S. Luiz abre a temporada de espetáculos de 2022.

É uma medida sem precedentes no combate à Covid-19 em Macau: as autoridades anunciaram a suspensão de todos os voos do estrangeiro durante duas semanas.

Macau suspende todos os voos do estrangeiro durante duas semanas por causa da Covid-19

O Brasil registou na terça-feira quase 19 mil novas infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, o valor mais elevado em três meses, após o período de festas e a chegada da variante Ómicron, segundo dados oficiais.

De acordo com o mais recente relatório do Ministério da Saúde, cujos dados ainda estão a ser atualizados após um ‘ciberataque’ ao ‘site’, foram registados 18.759 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, o maior número desde 5 de outubro, quando foram registados 20.528 casos num dia.

A média móvel de casos de Covid-19 no país nos últimos sete dias subiu para 9.876, quase o dobro do montante de 5.033 casos registados na terça-feira anterior e o triplo das 3.386 notificações de infeções confirmadas duas semanas antes.

O Museu do Louvre, em Paris, o mais visitado do mundo, recebeu 2,8 milhões de visitantes em 2021, voltando a sofrer uma quebra de 70% face a 2019, período pré-pandemia, quando quase atingiu 10 milhões, segundo números oficiais.

Encerrado entre janeiro e maio de 2021, o Louvre apenas conseguiu receber mais 100 mil visitantes nesse ano, comparando com 2020, quando registou 2,7 milhões de entradas – menos 72% que em 2019 -, também devido às restrições impostas pela pandemia Covid-19.

Em 2019, antes da chegada do coronavírus, o museu maior do mundo tinha registado 9,6 milhões de visitantes, sendo que o recorde absoluto tinha sido registado em 2018, com 10,2 milhões.

Consequentemente, as receitas relacionadas com a emissão de bilhetes em 2021 caíram 80 milhões de euros, em comparação com 2019.

Nas últimas 24 horas, foram vacinadas mais 78.750 pessoas com a dose de reforço, indica o relatório de vacinação diário divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS). No total, já receberam a dose de reforço mais de três milhões de portugueses (3.109.134).

Em termos percentuais, 89% das pessoas com mais de 80 anos já tomaram a dose de reforço, enquanto 88% dos cidadãos entre os 70 e os 79 anos já receberam uma toma extra. Dos 60 aos 69 anos, 71% receberam uma dose de reforço, enquanto 33% da faixa etária dos 50 aos 59 anos também já foi vacinado.

Completaram ainda o esquema vacinal da Covid-19 mais 4.378 pessoas, contabilizando-se 8.707.787 pessoas totalmente vacinadas.

E receberam a primeira dose da vacina mais 63 crianças dos cinco aos onze anos (95.857 no total).

Já a vacina da gripe foi administrada a mais 12.362 pessoas nas últimas 24 horas (2.455.902 no total).