Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Soldado russo de 19 anos terá sido morto pelo próprio comandante por recusar combater em Kursk

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Casa Branca reitera compromisso em ajudar a Ucrânia

    Com pouco mais de um mês pela frente, a administração de Joe Biden tem 8,5 mil milhões de euros em apoio militar disponível para fornecer à Ucrânia, escreve a Ukrinform.

    De acordo com a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, os EUA “mantêm-se comprometidos para assegurar que a Ucrânia tem os recursos que precisa”, garantindo o apoio durante os próximos 45 dias.

  • Comissário europeu defende um "big bang" na Defesa contra a ameaça russa

    O novo comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius, defendeu esta sexta-feira que a União Europeia (UE) precisa de aplicar um investimento exponencial, uma espécie de “big bang”, no setor da Defesa para fazer frente à ameaça russa.

    “Precisamos de passar daquilo a que alguns chamam uma abordagem incremental para aumentar as nossas capacidades de defesa para uma abordagem ‘big bang’, para sermos capazes de responder a uma possível agressão russa”, sublinhou o antigo primeiro-ministro lituano numa entrevista à agência francesa AFP.

    O comissário europeu alertou para a necessidade imperiosa desta mudança de abordagem, dada a ameaça crescente da Rússia.

    “A Rússia pode estar pronta a lançar um ataque militar contra um país da UE ou da NATO antes de 2030”, alertou, citando vários relatórios de serviços secretos ocidentais.

    “A questão é saber se existe vontade política suficiente [na Europa] para nos defendermos”, acrescentou.

    Sobre o regresso de Donald Trump à Casa Branca (presidência dos Estados Unidos) e o seu impacto na afetação de mais recursos europeus à segurança no continente, Kubilius sublinhou ser necessário “gastar mais na defesa, não por causa de Trump, mas por causa de Putin”.

  • Nove mortos, 20 feridos em ataque a Zaporíjia

    Nove pessoas morreram e 20 ficaram feridas depois de um bombardeamento russo em Zaporíjia, informa o governador da região.

    Ivan Fedorov avança que as forças da Rússia atingiram uma estação de serviço, provocando danos a casas e a estabelecimentos comerciais próximos do local atingido.

    No Telegram, o governador escreve que os trabalhos de busca e salvamento continuam em curso.

  • Zelensky poderá encontrar-se com Trump durante reabertura de Notre Dame

    Volodymyr Zelensky poderá encontrar-se com Donald Trump este sábado, durante a cerimónia de reabertura da Catedral de Notre Dame em Paris, de acordo com a agência France-Presse.

    “O Presidente ucraniano participará nas celebrações de reabertura da Catedral de Notre-Dame. Encontrar-se-á com o Presidente [Emmanuel] Macron. São também possíveis outros encontros, incluindo com o Presidente eleito Donald Trump, que também participará no evento”, informa a fonte citada pela agência.

    Cerca de 50 chefes de Estado vão estar presentes na capital francesa para a cerimónia na catedral que esteve em reconstrução durante os últimos cinco anos.

  • Letónia e Lituânia bloqueiam novo pacote de sanções contra a Rússia

    Apesar do 15º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia duplicar o número de navios petroleiros e de gás já presentes na lista, a Letónia e a Lituânia impediram a sua aprovação, com preocupações sobre uma cláusula específica.

    Esta provisão, de acordo com o POLITICO, permite que as empresas ocidentais continuem a trabalhar na Rússia apesar das sanções existentes, beneficiando as entidades que dizem querer abandonar as operações no país, mas não podem por diversos motivos. Segundo os eurodeputados citados, esta lacuna está a ser abusada e a dar “demasiado abrigo político para as empresas poderem continuar na Rússia”.

    “É uma pena que o 15º pacote não tenha sido adotado (…) no entanto, a Comissão Europeia prometeu ter em consideração a nota apresentada pela Letónia e Lituânia para o 16º pacote”, refere um eurodeputado.

  • Shmyhal: "Temos de obrigar a Rússia a pagar pela destruição na Ucrânia"

    O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, e o secretário-geral do Conselho Europeu, Alain Berset, discutiram vários temas durante a visita do suíço à Ucrânia, mas o foco foi a criação de um “mecanismo internacional de indemnização”.

    “Temos de obrigar a Rússia a pagar pela destruição na Ucrânia”, sublinha Shmyhal, no seu balanço da reunião no Telegram. “Todos os criminosos de guerra russos devem ser responsabilizados pelos seus atos. Em particular, os criminosos que raptaram crianças ucranianas”, refere.

  • Quais são as reais intenções de Trump na Ucrânia?

    Bruno Cardoso Reis reflete acerca da posição de Trump no conflito na Ucrânia; afinal, poderá Putin invadir, pacificamente, todos os países que quiser? Ainda, o Médio Oriente está volátil.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Quais são as reais intenções de Trump na Ucrânia?

  • Dois mortos e 17 feridos em ataque russo a Kryvyi Rih

    Duas pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas na sequência de um ataque aéreo da Rússia na cidade ucraniana de Kryvyi Rih, na região de Dnipropetrovsk.

    De acordo com o governador Serhii Lysak, as forças russas utilizaram um míssil balístico para atingir o edifício administrativo, e pelo menos oito pessoas foram hospitalizadas em estado moderado a grave.

    Lysak acrescenta que as equipas de resgate ainda estão a tentar salvar vítimas por debaixo dos escombros, e que o número de afetados pode ainda vir a aumentar.

  • Ministro da Defesa dos Países Baixos admite que a Ucrânia está a "perder a guerra"

    O ministro da Defesa dos Países Baixos acredita que a “Rússia tem a vantagem” no campo de batalha e admite que a “Ucrânia está atualmente perder a guerra”, num balanço do conflito durante um debate do orçamento da Defesa nacional.

    “E agora temos de lidar com o resultado das eleições dos EUA, que estão a virar tudo de pernas para o ar”, acrescenta Ruben Brekelmans, citado pelo jornal Trouw. O ministro menciona as posições defendidas por Donald Trump, e o facto de querer apressar as negociações de paz entre Kiev e Moscovo.

    Brekelmans sublinha que, com aumento da pressão incutida pelo Presidente eleito norte-americano, aumenta o risco de a Ucrânia “ter de fazer grandes concessões porque vai negociar a partir de uma posição de fraqueza, o que significa que a agressão na Europa vai ganhar”.

  • Ucrânia revela novo drone-míssil "Peklo" com alcance de 700km

    “Peklo”, cuja tradução em ucraniano significa “inferno”, é o novo género de drone-míssil produzido pela Ucrânia, e têm um alcance de 700km, mais que dobro do alcance dos mísseis fornecidos pelo ocidente.

    De acordo com a Reuters, esta nova adição ao arsenal de Kiev consegue atingir velocidades de 700 km/h e pode ser visto como algo semelhante a um míssil cruzeiro. No entanto, as fontes do Ministério da Defesa da Ucrânia não revelaram mais detalhes sobre o Peklo.

  • Putin admite instalação de novos mísseis Oreshnik na Bielorrússia

    O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu hoje em Minsk transferir para a Bielorrússia mísseis balísticos hipersónicos Oreshnik, que foram utilizados pela primeira vez em 21 de novembro contra uma fábrica de armas na Ucrânia.

    “Considero possível o posicionamento de armas como os Oreshnik no território da Bielorrússia”, declarou Putin ao lado do homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, após a assinatura de um acordo mútuo sobre garantias de segurança.

    Putin referiu como data possível para a transferência dos mísseis “o segundo semestre do próximo ano”, segundo a agência francesa AFP.

    “Estes sistemas entrarão ao serviço das Forças de Mísseis Estratégicos e, paralelamente, iniciaremos a sua instalação em território bielorrusso”, afirmou também, citado pela agência espanhola EFE.

    Putin voltou a enaltecer as qualidades “sem paralelo no mundo” dos Oreshnik, que disse serem indetetáveis pelos escudos antimísseis ocidentais existentes e capazes de atingir todas as capitais europeias.

    Além dessas qualidades, destacou a precisão como a chave dos novos mísseis.

  • Zelensky e Meloni conversaram sobre o apoio militar à Ucrânia

    Volodymyr Zelensky falou ao telefone com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

    Numa publicação na rede social Telegram, o Presidente ucraniano revelou que atualizou a chefe do governo italiano sobre a “situação atual” da guerra.

    Zelensky e Meloni falaram ainda sobre “a continuação do apoio militar à Ucrânia”, nomeadamente o envio de sistemas de defesa aérea, e a “aceleração do próximo pacote de apoio”.

  • Kremlin: Acordo de paz implica "absolutamente" NATO ausente da Ucrânia

    Segundo o chefe da diplomacia russa, um acordo de paz para a guerra na Ucrânia implica “absolutamente” que a NATO não esteja presente no país, quando cessarem as hostilidades.

    Na recente entrevista com Tucker Carlson, falando sobre um acordo de paz com a Ucrânia, Lavrov fez referência aos principais pontos das negociações que foram tidas em Istambul, na primavera de 2022, assumindo que estes seriam a base de uma nova negociação. Nesse acordo, previa-se uma Ucrânia no pós-guerra “sem a NATO, absolutamente, sem bases militares, sem exercícios militares com a participação de tropas estrangeiras”.

    No entanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Kremlin afirmou, que “isso foi em abril de 2022, algum tempo passou, as realidades no terreno teriam de ser tidas em consideração e aceites”.

    Num novo documento a ser firmado, o Kremlin exigiria que também se respeitassem “as mudanças na constituição russa”, assumiu Lavrov. Ou seja, que no seu território fossem incluídas as repúblicas de Donetsk e Lugansk, assim como as regiões de Kherson e Zaporíjia, onde foram feitos referendos, e que “são agora parte da Federação Russa”.

  • Tribunal Constitucional romeno anula resultados das eleições presidenciais

    O Tribunal Constitucional romeno anulou hoje os resultados da primeira volta das eleições presidenciais, realizadas a 24 de novembro, a dois dias da segunda volta.

    A decisão sem precedentes do Tribunal Constitucional – que tem carácter definitivo – foi tomada depois de o Presidente Klaus Iohannis ter desclassificado, na quarta-feira, informações que alegavam que a Rússia tinha levado a cabo uma campanha em grande escala, com milhares de contas nas redes sociais, para promover o ultranacionalista Calin Georgescu, vencedor da primeira volta, em plataformas como o TikTok e o Telegram.

    Contra as expectativas e o que indicavam as sondagens, que lhe davam 6% de intenções de voto, Georgescu emergiu como o principal candidato em 24 de novembro, com 23% dos votos.

  • Estudo revela que medo de ataque nuclear russo aumentou nos Estados Unidos da América

    O sentimento de medo face a um eventual ataque nuclear russo aumentou no seio da sociedade norte-americana.

    A conclusão é de um estudo da Fundação Ronald Reagan. A investigação revela que 76% dos cidadãos norte-americanos estão preocupados com a possibilidade de a Rússia utilizar armas nucleares na guerra da Ucrânia.

    É ainda sublinhado que 70% receia que Moscovo lance um ataque nuclear contra Washington, o que representa um aumento de 10 pontos percentuais em relação ao estudo de 2021.

    De resto, uma eventual agressão russa a um país membro da NATO preocupa 79% dos norte-americanos.

  • Lavrov: Trump é "muito forte" e "amigável", mas isso não significa que é "pró-russo"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo disse, na entrevista com o jornalista Tucker Carlson, que Donald Trump é “uma pessoa muito forte” e “amigável nas conversas” que têm, acrescentando que a “bola” está do seu lado para resolver a guerra na Ucrânia.

    Após elogiar a ambição por “resultados” do próximo Presidente norte-americano, Sergei Lavrov fez questão de vincar que Trump “não é pró-russo como muitas pessoas o querem fazer parecer”. “A quantidade de sanções que recebemos durante a administração Trump foi muito grande”, justificou.

    Lavrov recordou a expulsão de diplomatas russos dos EUA por Obama em 2016 — em retaliação contra a interferência da Rússia na eleição de Trump — e considerou que “isso não criou uma situação promissora” para as relações durante o primeiro mandato do republicano. Acusa Biden de estar a tentar fazer o mesmo, deixando-lhe “o pior legado possivel”.

    Prevendo que as relações entre EUA e Rússia vão melhorar com Trump como Presidente, o chefe da diplomacia russa disse que, no que toca à guerra na Ucrânia, “a bola está do lado deles”.

  • Nacionalista Georgescu bloqueará ajuda a Kiev se for eleito Presidente da Roménia

    O vencedor inesperado da primeira volta das presidenciais romenas, Calin Georgescu, prometeu que se vencer domingo a segunda volta tentará bloquear o envio de ajuda à Ucrânia, alegando que a prioridade estará nos romenos.

    Defensor de ideias de extrema-direita e nacionalistas, Georgescu anunciou que com ele haverá “zero” ajuda política e militar a Kiev.

    “Tudo vai parar. Tenho que me preocupar com o meu povo. Já temos muitos problemas”, argumentou o político, numa entrevista à rádio pública britânica BBC para justificar o fim do apoio a Kiev, que enfrenta uma invasão russa desde fevereiro de 2022.

    O chefe de Estado da Roménia é quem define as orientações da política externa e de segurança.

    Georgescu negou também ser o “homem de Moscovo” nestas eleições, apesar de as autoridades romenas terem confirmado que a Rússia tentou influenciar o processo para benefício próprio.

    O candidato garantiu não ser um “admirador” do Presidente russo, Vladimir Putin, apesar de o descrever como um “patriota” e um “líder”.

  • Presidente russo vai fazer balanço do ano em 19 de dezembro

    O Presidente russo, Vladimir Putin, vai fazer o seu “balanço do ano” em 19 de dezembro, respondendo a perguntas de jornalistas russos e estrangeiros, e do público em geral, anunciou hoje o Kremlin.

    “A conferência de imprensa terá lugar a 19 de dezembro. Será um formato combinado”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência oficial russa TASS.

    Na conferência de imprensa “estarão presentes sobretudo jornalistas estrangeiros [já] acreditados na Rússia, mas também vários meios de comunicação ocidentais”, acrescentou, segundo a agência francesa AFP.

    Putin irá fazer o balanço de 2024 quase três anos após o início da agressão russa à Ucrânia e numa altura em que a economia do país dá sinais de esgotamento.

    O diretor-executivo do principal banco russo, o Sberbank, German Gref, fez soar hoje o alarme sobre a economia russa, minada pela inflação, taxas de juro muito elevadas e sanções ocidentais, citando “sinais significativos de abrandamento” e “o perigo de estagflação”.

    “A situação é difícil. Toda uma série de mutuários vai encontrar-se numa situação difícil, os bancos vão estar numa situação difícil”, afirmou num fórum sobre investimento, segundo a agência russa Interfax.

    “Tudo depende do tempo que durar a diferença entre a inflação real e as taxas de juro do mercado. Nunca houve uma diferença tão grande, não podemos sobreviver assim durante muito tempo”, alertou.

  • Ucrânia ataca território russo com projéteis e drones

    A Ucrânia lançou 36 projéteis e 26 drones contra a região russa de Belgorod, junto à fronteira entre os países.

    Citado pela Sky News, o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, relata a existência de quatro feridos na sequência do ataque, que, na cidade de Shebekino, atingiu “17 casas, um carro, uma linha de transmissão de eletricidade e um gasoduto”.

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