A agência norte-americana para os Alimentos e Medicamentos (Food and Drug Administration – FDA) aprovou o uso da terapia de anticorpos contra o novo coronavírus da farmacêutica Eli Lilly.

A agência explica, citada pelo The New York Times, que a terapia só pode ser utilizada em pessoas recém infetadas e não deve ser usada em doentes hospitalizados.

O tratamento, denominado bamlanivimab, é aprovado apenas “em situações de emergência”: em casos de pessoas com 12 ou mais anos, que tenham um teste positivo e que corram o risco de desenvolver uma doença grave relacionada com a Covid-19 ou de serem hospitalizadas.

Duas pessoas próximas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na semana passada acompanharam as votações das presidenciais dentro da Casa Branca, estão infetadas com Covid-19, revelou hoje a imprensa norte-americana.

De acordo com o “New York Times”, as duas pessoas que testaram positivo ao novo coronavírus são o secretário da Habitação e Desenvolvimento Urbano, Ben Carson, e um conselheiro de Trump, David Bossie.

O Brasil registou esta segunda-feira mais 10.917 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, totalizando já 5.590.025 desde o início do surto. Esta segunda-feira morreram mais 231 pessoa, o que eleva o total de óbitos para 161.106 naquele país. A atualização dos números foi feita pelo ministro da Saúde.

Os Estados Unidos ultrapassaram hoje os dez milhões de contágios pelo novo coronavírus, contabilizando 19,7% do total de infetados em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o último balanço da Universidade de Johns Hopkins.

De acordo com esta instituição académica, os Estados Unidos da América (EUA) contabilizaram até ao dia de hoje 10.018.278 infeções pelo SARS-CoV-2 e 237.742 mortes.

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia, registando também 18,7% do total de óbitos em todo o mundo por causa da Covid-19, explicita a Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a Índia é o país que regista o maior número de contágios (8.553.657), seguida pelo Brasil (5.664.115).

O primeiro-ministro comenta agora a vitória de Joe Biden nas eleições dos EUA e diz que espera que isso possa significar o “renascer da relação transatlântica”. E a entrevista acaba com este tema.

Sobre os Açores, António Costa diz que “o que é muito preocupante não é haver uma maioria parlamentar que tem melhores condições para governar do que o PS”, mas sim diz Costa, agora como líder do PS, “que o PSD deu um passo que a direita democrática da Europa não tem dado, que é fazer um acordo com um partido de extrema direita xenófoba”.

“O problema não são os termos do acordo mas a natureza do Chega”, diz António Costa sobre o acordo entre PSD e Chega nos Açores e afirma que “quem transige mostra ligeireza sobre valores essenciais”. “Nunca negociarei com o Chega”, garante.

António Costa explica agora a razão para o recolhimento nos fins de semana e repete que 68% dos casos aparecem no meio familiar. “A forma que temos de quebrar estes movimentos é impedir a circulação”, justifica.

Já sobre a restauração e o impacto destas medidas no negócio, Costa anuncia “um pacote específico para apoiar empresas de restauração pelo que vão sofrer de receita nos dois próximos fins de semana”. Não explica qual o valor da compensação.

Costa repete agora o que disse no final da semana passada em entrevista à Antena 1 — já que foi questionado mais uma vez sobre o mesmo assunto — sobre a “confiança reforçada” na ministra da Saúde nesta fase.

O primeiro-ministro é agora questionado sobre a aquisição de vacinas e responde que “está a ser montada operação logística para receber e armazenar” vacinas e diz que “só pode correr bem, não podemos falhar nisso”. E garante que “não vai ser o salve-se quem puder”.

“A única forma de controlar esta pandemia é o máximo de isolamento e de proteção individual”, insiste Costa defendendo as medidas que tomou. “Não é possível conter a pandemia sem perturbar as vidas das pessoas e da economia”, afirma ainda.

“Não podemos repetir a metodologia de março”, diz agora António Costa na entrevista na TVI e que “desde abril não há convenção com privados” na saúde.

“Há 17 mil camas no SNS e não posso transformar em camas de UCI”, afirma o primeiro-ministro que diz que “recorrerá sempre aos privados e ao setor social”. Costa diz que para Covid, neste momento “há 704 camas disponíveis para cuidados intensivos, só por Covid, sem perturbar atividade” e “há um conjunto de obras em hospitais como o de Évora e o de Gaia para aumentar a capacidade”.

“Se conseguirmos controlar a situação quando ainda há capacidade de metade das camas de UCI alocadas à Covid, vamos conseguir viver sem dramas de rutura”, garante o primeiro-ministro.

Costa admite estar “muito surpreendido com a transmissão na comunidade”. E volta a afirmar que “ninguém esperava uma segunda vaga tão cedo”.

Para os próximos dias, o primeiro-ministro recomenda: “Saia mas em segurança”.

Costa garante agora que o Governo conseguiu “aumentar o número de capacidade de resposta” nos internamentos, testes, etc. Mas admite que há uma coisa que “depende do comportamento das pessoas”.

Do meio de outubro até agora “a situação não melhorou”, diz Costa antevendo um aumento de casos amanhã.

Começa agora na TVI uma entrevista com o primeiro-ministro, a segunda ao canal em 15 dias, com António Costa aproveitar o momento para mostrar um gráfico que mostra a linha de evolução dos casos novos de Covid-19.

“Estamos numa situação bastantes mais grave”, diz Costa que garante que neste momento “temos ainda capacidade de controlar” a pandemia em Portugal, quando questionado diretamente por Miguel Sousa Tavares.