Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. Vamos continuar a noticiar os desenvolvimentos neste conflito através de um novo liveblog.

    Bombardeamento noturno israelita em campo de refugiado faz 31 mortos, segundo fontes palestinianas

  • Netanyahu diz que ultimato mostra que Gantz pretende a "derrota de Israel"

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já respondeu ao ultimato do membro do gabinete de guerra, Benny Gantz.

    Citado pelo Hareetz, o líder do executivo israelita diz que o ultimato é um “eufemismo” com o objetivo de “terminar a guerra” — o que levaria “à derrota de Israel e ao abandono da maioria dos reféns”.

    Além disso, Benjamin Netanyahu afirma que o ultimato deixaria o Hamas “intacto” e levaria à criação de um “Estado palestiniano”.

  • Israel anuncia a morte de 130 alegados terroristas

    As Forças Armadas israelitas anunciaram este sábado a morte de pelo menos 130 alegados terroristas em operações militares levados a cabo na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. As operações militares foram realizadas pelos soldados da brigada Givati e pela 401.ª brigada de combate da 162.ª divisão.

    Os militares da brigada Givati – que informaram que 80 alegados terroristas morreram -, realizam operações no leste de Rafah há “várias semanas”, tendo localizado numerosas armas, incluindo dezenas de espingardas, granadas, munições e armas antiaéreas, bem como túneis subterrâneos.

    Por sua vez, a 162.ª divisão está a “aprofundar a incursão” na parte oriental de Rafah com operações contra “infraestruturas terroristas” e edifícios onde o Hamas lança ataques contra as forças israelitas, além de ter localizado dezenas de túneis que estão já a ser explorados e destruídos.

    “O objetivo é eliminar e desmantelar a brigada de Rafah e as suas capacidades”, explicou o comandante da 52.ª brigada, o tenente-coronel Daniel Hagari, referindo que neste momento estão na primeira fase, que é a “destruição do subsolo”.

    O comandante frisou que as Forças Armadas israelitas vão “fazer o que for preciso para destruir essa brigada” e estão a “fazer de tudo para criar as condições para que os reféns regressem a casa”.

  • Manifestações em capitais europeias pedem cessar-fogo na Faixa de Gaza

    Várias manifestações e mobilizações em defesa dos palestinianos e para pedir um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza registaram-se hoje em várias capitais europeias como Berlim, Paris, Londres ou Lisboa.

    Em Lisboa, no Largo do Intendente, uma bandeira gigante da Palestina foi estendida na via pública, enquanto em Londres os manifestantes marcharam entre o centro da capital britânica e a sede do Governo, na Downing Street.

    A polícia britânica confirmou a detenção de um manifestante, que identificou como o “líder dos cânticos”, por um delito de “ordem pública agravada e alegados danos criminais” por ter entoado frases de ordem como “Intifada, Revolução” ou “Governo britânico, cuidado. A Palestina está de volta”, segundo relatou o jornal Daily Mail.

    Na manifestação em Paris, apelou-se ao Presidente francês, Emmanuel Macron, para que tome uma posição mais forte a favor de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, cenário de uma guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas desde outubro passado.

    Entretanto, em Berlim, várias associações, incluindo judaicas, manifestaram-se a favor da Palestina e para denunciar o “genocídio” das forças israelitas.

    Segundo a polícia, cerca de 5.400 pessoas participaram na manifestação, muito mais do que as 2000 inicialmente estimadas pelas autoridades. Houve também protestos na capital dinamarquesa, Copenhaga.

  • Gantz apresenta ultimato a Netanyahu: ou apresenta plano para o pós-guerra ou demite-se do gabinete de guerra

    Foi um ultimato. Numa conferência de imprensa, o membro do gabinete de guerra, Benny Gantz, deu hoje um ultimato ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, dando-lhe até 8 de junho para responder.

    Benny Gantz exige que o primeiro-ministro apresente um plano com seis pontos para o pós-guerra na Faixa de Gaza. E denunciou que considerações “pessoais e políticas” começaram a “entrar nas partes mais sagradas das consideração de segurança” israelitas.

    Estes são os seis pontos do plano que Benny Gantz exige que Benjamin Netanyahu apresente:

    1. O regresso dos reféns de Gaza.
    2. O fim da governação do Hamas e a desmilitarização de Gaza.
    3. O estabelecimento de uma administração em Gaza entre Estados Unidos, Arábia Saudita, alguns países europeus e Autoridade Palestiniana.
    4. A repatriação dos residentes do norte de Israel.
    5. A promoção da normalização das relações com a Arábia Saudita.
    6. Os contornos do serviço militar para os cidadãos de Israel.

  • Famílias de reféns acusam Netanyahu de ter "sangue nas mãos" e pedem acordo

    Um grupo das famílias dos reféns acusaram o primeiro-ministro Benajmin Netanyahu de ter “sangue nas mãos”, pedindo a libertação dos reféns que permanecem na Faixa de Gaza desde dia 7 de outubro.

    “Nós queremos dizer ao gabnete de guerra: precisamos imediatamente de salvar todos os reféns que ainda estão vivos, trazer os mortos de volta para serem enterrados em Israel. A maneira de fazer isto é através de um acordo”, apelaram as famílias, citadas pelo Times of Israel.

  • Mais de 800 mil palestinianos abandonaram Rafah desde início da ofensiva israelita

    Pelo menos 800.000 palestinianos abandonaram a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nos últimos 13 dias, na sequência da ofensiva militar israelita, indicou hoje a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).

    “Quase metade da população de Rafah, ou seja, 800.000 pessoas, está na estrada, tendo sido forçada sair desde que as forças israelitas iniciaram a operação militar na zona, em 06 de maio”, indicou hoje o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, na plataforma social X (ex-Twitter).

    Israel intensificou os ataques contra Rafah durante os últimos dias, numa ação descrita pelo ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, como uma “operação precisa” contra “batalhões” do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

  • Corpo de refém recuperado por Israel

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram hoje que o corpo do refém Ron Binyamin foi recuperado da Faixa de Gaza.

    Segundo o Hareetz, o corpo do refém foi entregue à família.

  • Ultimato ou demissão? Benny Gantz anuncia conferência de imprensa

    É um dos ministros que está no gabinete de guerra e que mantém uma certa hostilidade com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Hoje, Benny Gantz anunciou que dará uma conferência de imprensa, que começará em breve (às 18h30 em Lisboa, mais duas horas em Lisboa).

    Especula-se que Benny Gantz possa anunciar a sua demissão do gabinete de guerra — ou então, como noticia o jornal Axios, fará um ultimato ao chefe do governo israelita.

  • Estudantes do movimento Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil bloqueiam edifício da FCSH da Nova

    Uma fonte do movimento contactada pela Lusa afirmou que cerca de 20 estudantes estão bloqueados no interior do edifício C, de dois andares, da FCSH na Avenida de Berna em Lisboa para reivindicar um cessar-fogo imediato em Gaza e o fim ao fóssil até 2030.

    Os estudantes “bloquearam-se no interior de um dos edifícios da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa para reivindicar um cessar fogo imediato e o fim ao fóssil até 2030”, refere o movimento num comunicado no Telegram.

    “Um dos edifícios do Campus da NOVA FCSH na Avenida de Berna foi bloqueado por um grupo de estudantes identificado como ‘Estudantes pelo Fim ao Genocídio e pelo Fim ao Fóssil’, ultrapassando o que se pode entender como uma manifestação pacífica e colocando em risco os próprios manifestantes e os restantes membros da comunidade”, refere a direção da universidade, em comunicado.

    A FCSH afirma que a ação causou “danos no edifício bloqueado” e “o grupo arrombou a porta de acesso ao telhado, não permitiu a realização das aulas previstas e impediu o acesso de docentes aos respetivos gabinetes”.

    A direção da Faculdade sublinha que tem mantido, desde o início, “um princípio de diálogo e compreensão em relação a este protesto, especialmente por defender causas de relevância indiscutível, no entanto, não pode deixar de manifestar a maior preocupação em relação ao evoluir da situação”.

    “A NOVA FCSH apela ao bom senso dos estudantes envolvidos neste protesto, para que a linha de diálogo anteriormente aberta possa ser retomada” indica ainda.

    No comunicado, os estudantes referem ainda que “esta ação surge no contexto de um levantamento estudantil que teve início nos Estados Unidos e que se espalhou para o resto do mundo” e que “várias escolas estão já ocupadas com o mote “End Fossil, End Genocide [Acabem com os fósseis, Acabem com o genocídio]“.

    Lusa

  • Papa abraça israelita e palestiniano que perderam familiares no conflito

    O Papa Francisco abraçou, durante um ato na cidade italiana de Verona, um israelita e um palestiniano que perderam familiares no conflito em curso no Médio Oriente, que classificou como uma “derrota histórica”.

    O principal responsável da Igreja Católica juntou cerca de 12.500 pessoas numa iniciativa pela paz realizada no anfiteatro romano de Verona, no norte de Itália.

    O Papa Francisco destacou os testemunhos do israelita Maoz Inon, que perdeu os pais, assassinados pelo Hamas, e do palestiniano Aziz Sarah, cujo irmão foi morto pelas tropas israelitas.

    Ambos falaram diante de Francisco e declararam ter-se unido “na dor e no sofrimento”, o que levou a assistência a aplaudi-los de pé, incluindo o próprio Papa, que os abraçou de seguida.

    Pedindo à assistência para rezar em silêncio pela paz, o Papa disse estar “cada vez mais convencido de que o futuro de que a humanidade não está apenas nas mãos dos líderes e das grandes potências, mas também nas mãos dos povos”.

  • Guterres volta a apelar à solução de dois Estados: "Israel e Palestina a viver lado a lado em paz"

    O secretário-geral das Nações Unidas voltou a apelar à solução de dois Estados, que considera ser a “única forma permanente de acabar com o ciclo de violência e instabilidade” existente. A opinião de António Guterres foi partilhada na rede social X.

    “A guerra em Gaza é uma ferida aberta que ameaça infetar toda a região“, diz Guterres. E acrescenta que a única forma de atingir a paz é “através da solução de dois Estados, Israel e Palestina a viver lado a lado em paz e segurança, com Jerusalém enquanto capital dos dois estados”.

    Tweet Guterres

  • Já morreram mais de 35 mil pessoas na Faixa de Gaza, diz Hamas

    O Ministério da Saúde do Hamas atualizou este sábado para 35.386 pessoas o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islâmico palestino.

    Em comunicado, o Ministério da Saúde de Gaza, organismo dependente do Hamas, refere que em 24 horas morreram 83 pessoas, isto numa noite de “intensos bombardeamentos” em Jabalia, no norte do enclave, e de se terem registado novos movimentos de tropas em Rafah, no sul.

    Em mais de sete meses de guerra, registaram-se também 79.366 feridos, refere o mesmo organismo, citado pela agência AFP.

  • Ajuda humanitária chega ao cais de Gaza. Serão ajudadas 11 mil pessoas, diz Biden

    “Os primeiros carregamentos de ajuda humanitária chegaram às costas de Gaza através do cais humanitário multinacional”, anunciou Joe Biden na rede social X pelas 23h da passada sexta-feira.

    O Presidente dos Estados Unidos da América acrescentou que o cais está a ser utilizado para “apoiar 11 mil das mais vulneráveis crianças e adultos”.

    Os Estados Unidos criaram esta semana o cais de ajuda humanitária — de caráter temporário — por onde deverão entrar carregamentos de bens de primeira necessidade para o povo palestiniano.

    Os militares americanos anteveem que sejam alcançados 150 carregamentos por dia.

  • Bom dia!

    Retomamos aqui a cobertura do conflito israelo-palestiniano.

    Para lembrar os acontecimentos da véspera, veja o liveblog da passada sexta-feira, que agora arquivamos.

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