Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas abrimos agora um novo liveblog para acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano.

    Joe Biden volta a criticar TPI por mandado contra Netanyahu: “Não há equivalência entre Israel e o Hamas”

  • Biden diz apoiar “manifestações pacíficas” e insiste em dois Estados

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, garantiu hoje que apoia “manifestações pacíficas não violentas”, no seguimento de uma onda de protestos contra a guerra em Gaza em várias universidades dos Estados Unidos nas últimas semanas.

    “Apoio as manifestações pacíficas e não violentas. As vossas vozes devem ser ouvidas e prometo-vos que as oiço”, disse o chefe de Estado norte-americano durante a cerimónia de entrega de diplomas na Universidade de Morehouse, em Atlanta, estado da Geórgia, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).

    Durante o discurso, um estudante virou as costas a Joe Biden, no único incidente numa cerimónia que decorreu sem percalços.

    Os estudantes desta universidade, tradicionalmente com uma cultura afro-americana, tinham pedido à direção que cancelasse o discurso do Presidente do país, a quem apontavam o dedo pelo apoio a Israel.

    Na sua intervenção, que se estendeu por cerca de meia hora, Joe Biden pediu um cessar-fogo em Gaza, o regresso dos reféns israelitas e disse estar a trabalhar para “uma paz duradoura” na região.

    “Estou a trabalhar para garantir que tenhamos, finalmente, uma solução com dois Estados, a única solução para que os povos vivam em segurança e com dignidade”, afirmou, acrescentando que a situação no Médio Oriente é “um dos problemas mais difíceis e complexos do mundo”.

  • Bloco pede esclarecimentos sobre denúncia de agressão de turistas russos a ativistas pró-Palestina

    O BE pediu esclarecimentos ao Ministério da Administração Interna sobre a denúncia feita pelo coletivo Coimbra pela Palestina, que acusou um grupo de turistas russos residentes em Israel de ter agredido ativistas que se manifestavam na cidade.

    Na pergunta, os bloquistas questionam o ministério tutelado por Margarida Blasco se teve conhecimento desta situação, que medidas foram adotadas para “garantir a notificação dos suspeitos”, se “os suspeitos prestaram declarações no processo ou foram notificados para tal” ou se foi tomada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.

    Na exposição de motivos, o grupo parlamentar do BE alerta que “o racismo mata e agride todos os dias, como, de resto se vem a verificar em Portugal com os ataques violentos a imigrantes”.

    “A normalização do discurso xenófobo e a proliferação de grupos violentos de extrema-direita contribuem para este fenómeno. Para além de serem necessárias políticas de prevenção, é fundamental que a resposta por parte das autoridades seja adequada, rápida e que transmita segurança à comunidade de que os autores deste tipo de crimes são efetivamente levados à Justiça”, defendem no texto.

  • Estudantes prolongam protesto na Nova até segunda-feira

    Os estudantes acampados à porta do departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) vão manter-se no local, pelo menos até segunda-feira, revelou hoje à Lusa Carolina Moreira, da organização.

    “A menos que a direção da faculdade decida ouvir-nos e mude de posição, vamos manter-nos cá de dia e de noite pelo menos até amanhã [segunda-feira]”, disse Carolina Moreira, segundo a qual a comunicação com a FCUP “tem-se resumido ao diálogo diário com os seguranças das instalações”.

    “São eles que nos dizem se podemos usar ou não as casas de banho, são eles que nos dizem o que a direção decidiu sobre o acesso ao edifício que não tem sido igual todos os dias. Com a direção não temos contacto”, disse a estudante que, com outras dezenas de colegas, está há quatro dias acampada à porta do departamento de Ciência de Computadores.

    Este protesto teve o primeiro momento há uma semana quando cerca de meia centena de estudantes reclamaram diante da reitoria da UP o corte de relações entre a academia e o Estado de Israel.

    Na quarta-feira os estudantes concentraram-se na Faculdade de Belas Artes e decidiram prosseguir com o protesto na Faculdade de Ciências, onde colocaram tendas de campismo para se abrigarem durante a noite rodeadas de bandeiras da Palestina, velas e faixas com frases como: “Solidariedade proletária por uma Palestina Livre”, “Israel não é uma democracia, Israel é um país terrorista” e “A revolução começa aqui”.

  • Mortes na Faixa de Gaza ultrapassam as 35.400

    As mortes na Faixa de Gaza atingiram hoje as 35.456, depois de se terem registado pelo menos 70 em ataques de artilharia e bombardeamentos israelitas nas últimas 24 horas, comunicou o ministério da Saúde, controlado pelo Hamas.

    Os ataques israelitas também causaram pelo menos 110 feridos nas últimas 24 horas, pelo que o número total é agora de 79.476, segundo o mesmo balanço das autoridades de Gaza, citado pela agência EFE.

    No campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, um bombardeamento israelita contra um edifício residencial matou pelo menos 31 habitantes ao início da manhã, incluindo mulheres e crianças, informaram hoje os serviços de resgate de Gaza, ouvidos pela mesma agência noticiosa.

    A situação no campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, continua crítica e, nas últimas horas, a agência palestiniana Wafa denunciou um cerco ao Hospital Al-Awda pelas tropas israelitas.

    “Os serviços de tratamento não podem ser prestados aos feridos e doentes, pois a artilharia israelita bombardeou o hospital antes de o cercar, impedindo que civis e equipas médicas entrassem ou saíssem”, relata a Wafa.

    O exército israelita, por seu lado, reportou hoje, em comunicado, a descoberta de “mísseis antitanque, drones e granadas”, bem como uma oficina de produção de armas na zona de Jabalia, sitiada há mais de uma semana.

    Na nota, anunciou também que um bombardeamento aéreo direto matou um alegado militante do Hamas, que, segundo fontes militares israelitas, se dedicava ao contrabando de armas para o grupo islâmico.

  • Helicóptero da comitiva do presidente iraniano sofre um acidente

    Um helicóptero da comitiva em que viajava o Presidente do Irão, Ebrahim Raisi, sofreu um acidente, que pode ter obrigado a uma aterragem forçada. Segundo a imprensa estatal, o incidente ocorreu perto de Jolfa, na província iraniana na zona leste do país, a 600 quilómetros da noroeste da capital iraniana, Teerão.

    A IRNA, a agência de notícias estatal, indica que as equipas de resgate estarão a tentar chegar a área “de floresta”.

    O ministro do Interior confirmou à televisão estatal de que o veículo que transportava o presidente teve uma aterragem forçada e refere as condições adversas da meteorologia.

    Não há informação oficial precisa sobre quem seguia no veículo, qual o estado de eventuais vítimas, nem a causa do problema.

    A comitiva incluía ainda o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amirabdollahian, e o governador da província oriental do Azerbaijão, entre outros dirigentes.

    O ministro da Energia, Ali Akbar Mehrabian, e o ministro da Habitação e dos Transportes, Mehrdad Bazrpash, estavam nos outros helicópteros que regressaram em segurança.

  • Nações Unidas falam em consequências "apocalípticas" de escassez de combustíveis em Gaza

    O subsecretário-Geral para os Assuntos Humanitários e Coordenador da Ajuda de Emergência, Martin Griffiths, avisa mais uma vez sobre as consequências “apocalípticas” do estrangulamento à ajuda humanitária.

    Em declarações à AFP, num encontro em Doha com responsáveis do Qatar, Martin Griffiths avisou sobre uma possível escassez de combustível em Gaza.

    Se o combustível acabar, a ajuda não chega às pessoas onde eles precisam, a fome, de que já falámos durante tanto tempo, que se está a aproximar, deixará de estar. Estará presente. A nossa preocupação, como cidadãos de uma comunidade internacional, é a de que estas consequências serão muito, muito duras. Duras, difíceis e apocalípticas.”

    A invasão no sul de Gaza, em Rafah, criticada veementemente pelas Nações Unidas e muita da comunidade internacional, agravou a crise humanitária no território.

    O subsecretário das Nações Unidas explica que cerca de 50 carrinhas de ajuda humanitária poderiam chegar à parte mais afetada, no norte de Gaza, mas os confrontos perto de Rafah e em Kerem Shalom estão a “efetivamente a bloquear” estas principais rotas.

  • Sobe para 31 o número de mortos no bombardeamento israelita a um campo de refugiados

    Pelo menos 31 habitantes de Gaza, incluindo mulheres e crianças, foram mortos hoje de madrugada num bombardeamento israelita contra um edifício residencial no campo de refugiados de Nuseirat, centro da Faixa de Gaza, noticiou a EFE.

    Segundo fontes das equipas de emergência e socorro de Gaza, foram já retirados dos escombros 31 corpos, para além de 20 feridos, muitos dos quais foram transferidos para o Hospital de Al Aqsa.

    Este é o novo balanço das vítimas depois de inicialmente ter sido avançado que o bombardeamento israelita causara 20 mortos. Segundo testemunhas, o ataque ocorreu a meio da noite, por volta das 3h00 da manhã (00h00 GMT).

    As equipas de salvamento admitem que mais corpos podem ainda estar presos sob os escombros.

    Num vídeo publicado nas redes sociais, podem ver-se vários corpos cobertos com mantas coloridas e panos brancos, bem como médicos do Crescente Vermelho palestiniano a transportar vários corpos.

    “Este ataque aéreo israelita, um dos mais mortíferos das últimas semanas, intensifica a crise humanitária em Gaza”, informou a agência noticiosa palestiniana Wafa, uma vez que Nuseirat tinha sido designada há meses como “espaço seguro”.

    Também durante a noite, vários civis foram mortos e um número indeterminado de pessoas ficaram feridas quando aviões de guerra israelitas atacaram uma casa pertencente à família Shahin no norte da cidade de Gaza, indicaram fontes palestinianas.

  • Jordânia exige investigação sobre crimes de guerra em Gaza

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, informou este domingo que o reino irá exigir uma investigação internacional sobre os crimes de guerra ocorridos no conflito Israelo-palestiniano, em Gaza.

    Numa conferência de imprensa, com o líder da agência da Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), o chefe da diplomacia da Jordânia diz que responsáveis por este tipo de crimes têm de ser “levados à justiça”.

    O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas já tinha deliberado que Israel deveria ser responsabilizado por possíveis crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza.

    Para aprovar esta resolução, 28 países votaram a favor, 13 abstiveram-se e 6 votaram contra, incluindo os Estados Unidos e a Alemanha.

    A resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas expressava a sua preocupação com as “graves notícias de violações de direitos humanos e de graves violações do direito humanitário internacional, incluindo possíveis crimes de guerra e crimes contra a humanidade nos territórios palestinianos ocupados”.

  • 800 mil pessoas já deixaram Rafah, estima a UNRWA

    A agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla original) estima que, desde a intensificação das operações militares israelitas em Rafah, 800 mil pessoas tenham fugido da cidade.

  • Foram recuperados os corpos de 150 palestinianos mortos por Israel

    Equipas de salvamento recuperaram corpos de 150 palestinianos que foram mortos nos últimos dias pelas tropas israelitas.

    A informação foi avançada pelo Serviço de Emergência Civil de Gaza e citada pelo The Guardian.

    De acordo com fontes locais, as forças israelitas têm feito progressos nas áreas mais a norte de Gaza, concretamente em Jabalia.

  • Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA reúne-se com Netanyahu este domingo

    O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, está este domingo em Israel. É esperado que o americano se reúna com o chefe do Conselho Nacional de Segurança de Israel, Tzachi Hanegbi, seguindo-se o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

    A informação foi avançada ao The Washington Post por oficiais desse país.

    Segundo o The Guardian, nas conversas que irão decorrer este domingo, Jake Sullivan deverá discutir a necessidade (e a melhor forma) de combater o Hamas, sem continuar a atacar intensamente o sul da Faixa de Gaza, concretamente a cidade de Rafah, onde as tropas israelitas têm feito grandes progressos.

  • Relatos indicam que Israel continua a fechar acessos à fronteira com Rafah

    Relatos indicam que as forças israelitas continuam a fechar as fronteiras de Rafah com o Egito. As Nações Unidas e organizações internacionais de ajuda humanitária denunciam que o fecho das as entradas que dão acesso ao sul de Gaza e a Rafah, bem como o acesso controlado por Israel em Kerem Shalom, fechou o território à ajuda externa.

    Israel remeteu para o Egito a responsabilidade de reabrir as fronteiras com Gaza para permitir a chegada de apoio humanitário.

  • Ataque aéreo a casa em campo de refugiados fez 20 mortos, segundo fonte hospitalar

    Pelo menos 20 pessoas terão morrido num ataque aéreo que Israel levou a cabo esta madrugada no campo de refugiados de al-Nuseirat, no centro de Gaza. A informação foi avançada pelo hospital al-Aqsa Martyrs que confirmou ter recebido as 20 vítimas mortais, para além de vários feridos.

    O ataque, segundo o The Guardian, teve como alvo uma casa que pertence à família Hassan e terá ocorrido às 03h00 locais. A agência de notícias palestiniana, Wafa, indica que haverá várias crianças entre os feridos e que as forças de resgate procuravam vítimas nos destroços.

  • Bom dia, vamos acompanhar os desenvolvimentos do conflito na Faixa de Gaza num novo liveblog. Pode consultar o que de mais importante aconteceu no sábado, dia em que um destacado membro do gabinete de guerra israelita deixou um ultimato ao primeiro-ministro.

    Gantz apresenta ultimato a Netanyahu: ou apresenta plano para o pós-guerra ou demite-se do gabinete de guerra

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