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    Rússia está a “enterrar-se” com os ataques “terroristas”, defende Presidente ucraniano

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    O 147.º dia de guerra ficou marcado por vários ataques na região de Kharkiv, onde um rapaz de 13 anos morreu junto a uma paragem de autocarro. No discurso diário, Zelensky pediu mais armas para apoiar a Ucrânia na guerra, no mesmo dia em que o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel, anunciou um novo pacote de 500 milhões de euros.

    • Os Estados Unidos advertiram o Irão de que seria “uma má ideia” ajudar militarmente a Rússia na Ucrânia, na sequência de informações sobre o possível envio de drones a Moscovo por parte de Teerão.
    • O Presidente ucraniano descreveu o discurso da primeira-dama perante o Congresso dos Estados Unidos como uma honra para a Ucrânia.
    • Mais de cinco mil golfinhos já morreram no Mar Negro, desde março, como resultado do lançamento de mísseis de navios russos para na Ucrânia.
    • A Lituânia vai oferecer à Ucrânia um apoio adicional militar, anunciou o ministério da Defesa do país.
    • Um ataque russo provocou três mortos no distrito de Saltivka, na região Kharkiv, incluindo um rapaz de 13 anos que estava junto a uma paragem de autocarro.
    • O Presidente ucraniano teve uma “reunião significativa” com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Áustria, Alexander Schallenberg, e da República Checa, Jan Lipavsky.
    • Durante uma conferência de imprensa no Pentágono, o chefe do Estado-Maior conjunto, Mark Milley, garantiu que a região do Donbass ainda não foi perdida para a Rússia.
    • O Presidente russo acusou o Canadá de atrasar a devolução de uma turbina necessária para o gasoduto Nord Stream.
    • Num discurso perante o congresso norte-americano, a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, pediu o envio de sistemas de defesa aéreos para a Ucrânia.

  • Pacote de 500 milhões de euros em novo apoio da UE à Ucrânia

    A União Europeia vai avançar com um novo apoio de 500 milhões de euros em assistência militar à Ucrânia, avança o Kyiv Independent.

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel, afirmou que a UE permanece “focada e firme” no apoio à Ucrânia e que o quinto pacote tem como objetivo apoiar ainda mais as forças armadas da Ucrânia.

  • EUA avisam Irão que seria “má ideia” fornecer armas à Rússia

    Os Estados Unidos advertiram o Irão de que seria “uma má ideia” ajudar militarmente a Rússia na Ucrânia, na sequência de informações sobre o possível envio de drones a Moscovo por parte de Teerão.

    “Aconselharíamos o Irão a não o fazer. Julgamos que é, realmente, uma má ideia”, sugeriu o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em conferência de imprensa no Pentágono, em resposta a uma pergunta sobre uma possível assistência militar iraniana à Rússia.

  • Zelensky: discurso da primeira-dama no Congresso dos EUA é uma "honra" para Ucrânia

    O Presidente ucraniano descreveu o discurso da primeira-dama perante o Congresso dos Estados Unidos como uma honra para a Ucrânia. Zelensky destacou o discurso “prático” e “sincero” de Olena, em nome de todas as famílias ucranianas.

    “Foi a primeira vez na História que a primeira-dama fez tal discurso ao Congresso, e certamente é uma honra para a Ucrânia, para todo o nosso povo”, afirmou Zelensky.

    O líder ucraniano disse esperar que os Estados Unidos ouçam o apelo feito pela primeira-dama e respondam às solicitações em breve.

    Esta quarta-feira foi divulgado que os Estados-membros da União Europeia aprovaram um embargo ao ouro russo. No entanto, Zelensky avisa que a medida “não é suficiente” e que a Rússia deve sentir um preço muito mais alto pela guerra para que seja forçada a procurar a paz.

  • Desminagem, apreensões de armas e o resgate de um gato na Ilha da Serpente

    A bandeira da Ucrânia voltou a ser erguida na Ilha da Serpente, após a saída das forças russas. Durante as operações, os militares ucranianos encontraram um gato que esteve na ilha durante a ocupação.

    Desminagem, apreensões de armas e o resgate de um gato na Ilha da Serpente

  • Mais de 5 mil golfinhos morreram no Mar Negro devido ao lançamento de mísseis para a Ucrânia

    Mais de cinco mil golfinhos morreram no Mar Negro, desde março, como resultado da Guerra na Ucrânia, avança o Kyiv Independent.

    “Nunca vi nada assim. Isto é algo absolutamente novo e aterrorizador para os cientistas”, disse ao jornal Ivan Rusev, cientista ucraniano do Parque Natural Nacional dos Estuários de Tuzly.

    Segundo o cientista, devido ao constante ruído subaquático causado pelos submarinos da frota do Mar Negro da Rússia, além das explosões, os golfinhos estão a sofrer traumas acústicos, o que afeta as suas capacidades de ecolocalização. Como consequência, têm dificuldades em encontrar alimentos e ficam com o sistema imunitário comprometido, o que os deixa vulneráveis a vários parasitas e vírus.

    Com os navios russos a continuarem a usar mísseis para disparar sobre o território ucraniano, é expectável que o número de golfinhos a morrer continue a aumentar.

  • Lituânia oferece apoio militar à Ucrânia

    A Lituânia vai oferecer à Ucrânia um apoio adicional militar, anunciou hoje o ministério da Defesa do país através do Twitter. Também se ofereceram para organizar uma ampla gama de treinos militares para a Guarda Nacional da Ucrânia.

  • Ucrânia denuncia 5100 crianças deportadas para a Rússia

    A Ucrânia confirmou hoje que 5100 crianças foram deportadas para a Rússia, um número que está a crescer a “cada dia”.

    A informação foi avançada por Daria Herasymchuk, conselheira do Presidente, à Ukrainska Pravda. Herasymchuk adiantou que até agora as autoridades conseguiram trazer de volta 46 crianças que foram deportadas à força.

  • Ataque russo provoca quatro mortos na região de Kharkiv

    Um ataque russo provocou três mortos no distrito de Saltivka, na região Kharkiv, incluindo um rapaz de 13 anos que estava junto a uma paragem de autocarro, avançou no Telegram o chefe da administração militar de Kharkiv, Oleh Syniehubov.

    O governador adianta que há também registo de uma vítima mortal e dois feridos no distrito de Bogoduhiv, cinco feridos em Chuguyiv e mais um ferido em Izyum.

    Atualizado às 00h38 com o número de mortos

  • Zelensky reúne-se com ministros dos Negócios Estrangeiros da Áustria e República Checa

    O Presidente ucraniano teve hoje uma “reunião significativa” com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Áustria, Alexander Schallenberg, e da República Checa, Jan Lipavsky.

    Através do Telegram, Volodymyr Zelensky agradeceu a “atitude sincera” e a “solidariedade” dos dois países para com o povo ucraniano.

    Schallenberg partilhou uma fotografia do momento através do Twitter, afirmando estar “muito impressionado” com a resiliência do Presidente ucraniano.

  • "Estamos tão fartos de vocês e da vossa guerra": mulher enfrenta soldados pró-russos que querem levar o marido a combater

    Nas redes sociais está a circular um vídeo que mostra uma mulher a confrontar as autoridades que tentam forçar o seu marido a juntar-se às forças pro-russas.

    “Ele não quer ir e lutar. Ninguém quer lutar. Estamos tão fartos de vocês e da vossa guerra”, diz a mulher enquanto exige que devolvam o passaporte do marido.

    O vídeo foi gravado a 28 de junho pela mulher e partilhado pelo The Guardian. As autoridades diziam-lhe que o marido tinha de acompanhá-los até ao escritório de recrutamento em Donetsk, situação que a mulher recusou por várias vezes.

  • Região do Donbass ainda "não foi perdida", garante general norte-americano

    Durante uma conferência de imprensa no Pentágono, o chefe do Estado-Maior conjunto, Mark Milley, garantiu que a região do Donbass ainda não foi perdida para a Rússia.

    O general disse aos jornalistas que, após a campanha de 90 dias focada na região, as forças russas fizeram muito pouco progresso.”Os ucranianos estão a fazer com que os russos paguem por cada centímetro do território que ganham”, explicou.

  • Putin acusa Canadá de atrasar entrega de turbina do Nord Stream

    O Presidente russo acusou o Canadá de atrasar a devolução de uma turbina necessária para o gasoduto Nord Stream.

    O grupo russo Gazprom já tinha adiantado que não pode garantir o bom funcionamento do gasoduto porque ainda não recebeu a turbina alemã, que estava em reparação no Canadá.

    As declarações do líder russo surgem depois da Alemanha ter hoje acusado a Rússia de usar a ausência da turbina como uma “desculpa” para limitar o fornecimento de gás. Nas últimas semanas, o fluxo através do Nord Stream 1 diminui em cerca de 60%.

    O gasoduto está fechado desde 11 de julho para trabalhos de manutenção anuais, que devem ficar concluídos na quinta-feira.

  • Primeira-dama ucraniana pede aos EUA sistemas de defesa aéreos

    Num discurso perante o congresso norte-americano, a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, pediu o envio de sistemas de defesa aéreos para a Ucrânia.

    “Em nome de todos os que foram mortos, dos que perderam braços e pernas, daqueles que ainda estão bem e vivos, e os que aguardam o regresso das suas famílias da frente de guerra. Estou a pedir algo que nunca gostaria de pedir, estou a pedir armas”, afirmou, citada pela CNN.

    Zelenska agradeceu o apoio que os Estados Unidos têm prestado, admitindo que anseia, como muitas mães ucranianas, por um sentido de normalidade.

    O discurso da primeira-dama foi seguido pelo anúncio do secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, de que o país vai enviar mais quatro HIMARS para a Ucrânia.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e o início da tarde?

    A Rússia não tem qualquer intenção de voltar às negociações de paz com a Ucrânia, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo. Segundo Sergey Lavrov, a Ucrânia não merece a “atenção séria de pessoas sérias”.

    Nas últimas horas, os embaixadores dos 27 Estados-membros da União Europeia aprovaram o embargo às importações de ouro russo e várias medidas para melhorar a implementação dos pacotes de sanções já adotados.

    • O Presidente turco ameaçou pela segunda vez em 24 horas vetar a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, se os países não cumprirem compromissos acordados na cimeira da Aliança.
    • A Síria anunciou o corte de relações com a Ucrânia, numa resposta à decisão semelhante tomada por Kiev.
    • O senado da Polónia aprovou, por unanimidade, a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, decisão que confirma a aprovação já alcançada a 7 de julho no parlamento.
    • O Presidente ucraniano criticou a posição de neutralidade assumida pelo Brasil, afirmando que não acredita ser possível alguém manter-se neutro quando há uma guerra no mundo.
    • O Presidente da Rússia afirmou que o Ocidente não tem modelo de futuro para oferecer ao mundo e que se está a criar uma nova ordem mundial “mais justa”.
    • Desde o início da invasão russa já foram registados mais de 9 milhões e meio de movimentos nas fronteiras da Ucrânia, avança a agência da ONU para os refugiados.
    • O Governo alemão mostrou-se confiante que a Gazprom “cumprirá as suas obrigações contratuais” e voltará a fornecer gás à Europa através da Nord Stream, uma vez superadas as dificuldades de “manutenção”.

  • Turquia volta a ameaçar vetar entrada de Finlândia e Suécia na NATO

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou hoje, pela segunda vez em 24 horas, vetar a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, se esses países não cumprirem compromissos acordados na recente cimeira da Aliança.

    Em declarações à imprensa turca – depois de regressar de uma visita a Teerão, onde reuniu com os presidentes russo, Vladimir Putin, e iraniano, Ibrahim Raisi – o presidente turco repetiu que a principal condição por si colocada é que aqueles dois países extraditem terroristas curdos para Turquia.

    “Deixamos as nossas condições muito claras. Não há nada escondido. A nossa condição é que esses países deixem de permitir as atividades e manifestações de organizações terroristas e que extraditem os terroristas em questão”, disse Erdogan.

  • Síria corta relações diplomáticas com a Ucrânia

    A Síria anunciou o corte de relações com a Ucrânia, numa resposta à decisão semelhante tomada por Kiev.

    “A República Árabe Síria decidiu cortar as relações diplomáticas com a Ucrânia em conformidade com o princípio de reciprocidade e numa resposta à decisão do governo ucraniano”, disse um funcionário do ministério dos Negócios Estrangeiros à agência de notícias estatal SANA.

    O Presidente ucraniano já tinha anunciado a corte das relações com a Síria, que reconheceu as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

  • Senado polaco aprova adesão da Suécia e da Finlândia à NATO

    O senado da Polónia aprovou, nesta quarta-feira, por unanimidade a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, decisão que confirma a aprovação já alcançada a 7 de julho no parlamento do país.

    Os 98 senadores presentes votaram a favor do alargamento da NATO e cabe agora ao Presidente polaco, Andrzej Duda, ratificar a decisão nos próximos dias.

    O senado polaco confirmou assim o apoio de Varsóvia à inclusão dos dois países que, até agora, participam nas reuniões da Aliança, mas não tinham direito a voto por não serem membros de pleno direito.

  • Zelensky critica posição do Brasil: ninguém pode manter-se "neutro" quando há uma guerra

    O Presidente da Ucrânia revelou hoje detalhes sobre o seu telefonema com o hómologo brasileiro, na segunda-feira. Durante a conversa com Jair Bolsonaro, Zelensky criticou a posição de neutralidade que o Brasil assumiu quanto à guerra.

    “Não apoio a posição dele de neutralidade. Não acredito que alguém possa manter-se neutro quando há uma guerra no mundo”, afirmou em entrevista à Globo.

    O líder ucraniano comparou a posição do Brasil aquela que vários países tomaram durante a Segunda Guerra Mundial, que considera ter sido uma das razões para que os “fascistas engolissem metade da Europa”.

    Segundo, Zelensky, o Presidente brasileiro terá dito durante o telefonema que apoia a Ucrânia e a soberania do país, mas que defende uma posição de neutralidade.

    Antes do telefonema, Bolsonaro tinha referido durante uma entrevista à CNN Brasil ter a “solução” para a guerra, algo que ia partilhar com Zelensky. Não adiantou detalhes, mas sugeriu que o caminho a seguir era o mesmo que, em 1982, pôs fim à Guerra das Malvinas: uma rendição.

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