Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Esta sexta-feira, vamos acompanhar aqui os desenvolvimentos mais recentes relativos à evolução da guerra da Ucrânia. Obrigado por nos ler, continue connosco.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    A Turquia anunciou que delegações do país se vão reunir com representantes da Rússia e Ucrânia na sexta-feira para assinar um acordo sobre exportação de cereais, proposto pelas Nações Unidas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, viajou hoje para Istambul, onde deverá participar no encontro.

    No 148.º dia de guerra e três semanas depois de assumir o controlo quase total da região de Lugansk, as autoridades revelam que as forças russas não fizeram progressos significativos na província vizinha de Donetsk, onde continuam os combates.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que os ataques “terroristas” russos são a prova de que a Rússia “se está a enterrar”.

    • O chefe dos serviços secretos britânicos, MI6, considera que a Rússia já perdeu metade da sua capacidade de espionagem na Europa. Richard Moore indica que está é uma consequência da expulsão de mais de 400 altos funcionários de serviços secretos russos em toda a Europa e a detenção de vários agentes.

    • A polícia britânica divulgou que dez cidadãos condenados por crimes sexuais no Reino Unido viajaram para a Polónia para prestar ajuda humanitária, antes de serem enviados de volta ao país.

    • Três homens foram condenados na Estónia por adquirirem drones para os militares russos.

    • A Ucrânia vai desenvolver um centro de informação para monitorizar o uso dos equipamentos militares ocidentais que chegam ao país.

    • O ministro do Ambiente reiterou a posição do secretário de Estado do Ambiente e da Energia sobre a proposta da Comissão Europeia para reduzir o consumo do gás na UE em 15% até à próxima primavera. Para Duarte Cordeiro, a proposta “não é aceitável para Portugal”.

    • A Rússia adicionou 39 representantes dos serviços de segurança e empresas de defesa australianas a uma “lista de proibição” que os impede de entrar no país.

    • A União Europeia reforçou as sanções contra a Rússia ao adotar medidas adicionais num pacote de “manutenção e alinhamento”, que inclui a proibição das exportações de ouro russas.

    • Três semanas depois de assumir o controlo de quase toda a região de Lugansk, as forças russas ainda não fizeram progressos significativos na província vizinha de Donetsk, onde hoje continuaram os combates.

  • Rússia está a "enterrar-se" com os ataques "terroristas", garante Presidente ucraniano

    As forças russas voltaram a bombardear o distrito de Saltivka, em Kharkiv, onde ontem morreram três pessoas, incluindo um rapaz de 13 anos. No Donbass, novos disparos abateram-se sobre Slovyansk e em Kramatorsk mísseis Iskanders atingiram a cidade. Para Zelensky estes ataques “terroristas” são a prova de que a Rússia “se está a enterrar”.

    “Cada um destes ataques russos é um argumento para a Ucrânia receber mais HIMARS e outras armas modernas e eficazes”, afirmou Volodymyr Zelensky no discurso diário.

    O líder ucraniano garante que estes bombardeamentos só fortalecem o desejo de derrotar os invasores, algo que “certamente vai acontecer”.

  • Dez britânicos condenados por crimes sexuais viajaram para Polónia para prestar "ajuda humanitária"

    A polícia britânica divulgou que dez cidadãos condenados por crimes sexuais no Reino Unido viajaram para a Polónia para prestar ajuda humanitária, antes de serem enviados de volta ao país.

    Segundo a Agência Nacional do Crime, os britânicos partiram para a Polónia seis semanas após o início da guerra na Ucrânia. Um porta-voz da agência referiu ao The Guardian que os indivíduos deveriam ter informado as suas intenções de viajar e declarar as suas condenações à entrada, algo que não fizeram,

    Após uma entrevista com os serviços de imigração britânicos e com as autoridades polacas, os dez homens foram “convidados a sair” do país.

    O porta-voz acrescenta que há cerca de cinco mil crianças desacompanhadas deslocadas da Ucrânia, por isso a prioridade é certificar-se de que estão seguras.

  • Estónia condena três homens por comprarem drones para militares russos

    Três homens foram condenados na Estónia por adquirirem drones para os militares russos, avança o Kyiv Independent.

    Um homem na Estónia publicou no site russo “Vkontakte” um pedido de armas para apoiar a Rússia e organizou também uma arrecadação de fundos para comprar três drones para os militares.

    O suspeito foi detido quando tentava transferir os drones para a Rússia através da fronteira de Koidula. Dois outros homens foram acusados ​​de transferir dinheiro para comprar dos equipamentos.

  • Capacidade russa de espionagem reduzida "em metade"

    O chefe dos serviços secretos britânicos, MI6, considera que a Rússia já perdeu metade da sua capacidade de espionagem na Europa. Segundo Richard Moore, está é uma consequência da expulsão de mais de 400 altos funcionários de serviços secretos russos em toda a Europa e a detenção de vários agentes.

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, os países europeus expulsaram centenas de russos que operavam “sob cobertura diplomática” em todo o bloco, disse aos jornalistas o chefe do MI6 a partir do Aspen Security Forum.

  • Ucrânia vai criar centro para monitorizar armas que chegam do Ocidente

    A Ucrânia vai desenvolver um centro de informação para monitorizar o uso dos equipamentos militares ocidentais que chegam ao país, notícia a Euromaidan.

    O sistema vai permitir monitorizar a chegada de novos armamentos e os países que fizeram as doações.

    A criação deste mecanismo surge na sequência de denúncias da Rússia de que a Ucrânia está a vender armas a outros países. O chefe de Conselho Nacional de Defesa e Segurança, Oleksiy Danilo, contraria as alegações, garantindo que “nem uma única bala” desapareceu.

  • Autoridades ucranianas relatam falta de progressos russos em Kharkiv e Donetsk

    Após mais um dia de ataques das forças russas nas regiões de Kharkiv e Donetsk, as autoridades ucranianas afirmam que a Rússia fez poucos avanços no terreno.

    Em Kharkiv, “o inimigo tentou sem sucesso avançar na direção de Velyki Prohody – Pitomnyk com ações de assalto”, referiu o Estado-Maior militar da região, citado pela CNN.

    Segundo a mesma fonte, numa das mais intensas batalhas na região do Donbass, falhou também a tentativa de romper as linhas ucranianas ao longo da fronteira Lugansk-Donetsk.

  • Turquia diz que Rússia e Ucrânia vão assinar acordo sobre cereais na sexta-feira

    Delegações da Turquia, Rússia e Ucrânia vão juntar-se na sexta-feira para assinar um acordo sobre exportação de cereais, proposto pelas Nações Unidas, avança a Reuters.

    A informação foi hoje anunciada pelo escritório da Presidência turca.

    O vice porta-voz da ONU, Farhan Haq, já tinha adiantado que o secretário-geral da organização, António Guterres, iria viajar para Istambul ainda esta quinta-feira,

  • Ministro do Ambiente: Proposta de Bruxelas para reduzir consumo do gás em 15% "não serve os interesses do nosso país"

    O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, reiterou a posição já deixada pelo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, sobre a proposta da Comissão Europeia para reduzir o consumo do gás na UE em 15% até à próxima primavera. Para Duarte Cordeiro, a proposta “não é aceitável para Portugal” nem serve “os interesses” do país.

    O ministro começou por lembrar que a proposta foi apresentada pela Comissão e ainda será alvo de debate com os Estados-membros. Mas já deixou claro que Portugal não vai aceitá-la.

    “A proposta como está, como nós a conhecemos, não é aceitável para Portugal porque nos impõe uma restrição sabendo que essa restrição não disponibiliza gás para outros países”, afirmou. Duarte Cordeiro refere que Portugal tem “fracas interligações de gás” com outros países da UE.

    Além disso, e “fruto das condições da seca, este é um ano em que Portugal tem maior dependência de gás, nomeadamente no que diz respeito à produção elétrica”.

    A proposta como está “não serve os interesses do nosso país”, acrescentou. O país já disse à UE que não concorda com ela e que não vai subscrevê-la no que toca às obrigações. Mas Portugal está disponível para aceitar o que da proposta tiver teor de recomendação.

  • Rússia sanciona 39 representantes de segurança e defesa australianos

    A Rússia adicionou 39 representantes dos serviços de segurança e empresas de defesa australianas a uma “lista de proibição” que os impede de entrar no país, avança o The Guardian.

    As medidas surgem em resposta às sanções adotadas pela Austrália, revelou hoje o ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

    A Austrália adotou uma lei semelhante ao U. Magnitsky Act, que prevê penalizações financeiras direcionadas e proibições de viagens a indivíduos.

  • União Europeia adota pacote de "manutenção e alinhamento" contra a Rússia

    A União Europeia reforçou as sanções contra a Rússia ao adotar medidas adicionais num pacote de “manutenção e alinhamento”, anunciou o Conselho Europeu através de comunicado.

    O pacote de sanções alarga as medidas prévias e inclui agora a proibição das exportações de ouro russas. Além disso aumenta a lista de indivíduos e entidades que podem estar sujeitas ao congelamento de bens.

    É introduzida uma nova proibição “de comprar, importar ou transferir, direta ou indiretamente, ouro, se for originado da Rússia e tiver sido exportado da Rússia para a UE ou para qualquer país”, pode ler-se no comunicado. A proibição também se entende às joias.

    Um outro tópico é o aumento da lista de bens controlados que podem contribuir para o reforço do desenvolvimento militar e tecnológico da Rússia ou da sua capacidade de defesa e segurança.

  • Ofensiva russa perde intensidade na região de Donetsk

    Três semanas depois de assumir o controlo de quase toda a região de Lugansk, as forças russas ainda não fizeram progressos significativos na província vizinha de Donetsk, onde hoje continuaram os combates.

    Analistas do Instituto de Estudos de Guerra dos EUA (ISW) avisaram que a atual ofensiva pode trazer à Rússia ganhos territoriais limitados a nordeste da estratégica estrada E40 na região de Donetsk, embora reconheçam que este avanço deve terminar ainda antes da captura das cidades de Sloviansk ou Bakhmut, duas ‘fortalezas’ ucranianas na região.

    “Nas últimas semanas, as tropas russas não obtiveram sucessos significativos na região de Sloviansk ou ao longo da zona de Siversk-Bakhmut e continuam a enfraquecer o seu potencial ofensivo na luta por pequenas cidades em toda a região do Donetsk”, escreveu o ISW no seu relatório diário.

    De acordo com os serviços de informação do Ministério da Defesa do Reino Unido – que concorda com o ISW, no diagnóstico de que a ofensiva russa na frente do Donbass está reduzida a “ataques de pequena escala” – as forças russas estão a aproximar-se da segunda maior central energética ucraniana, Vuhlehirska, a noroeste da cidade de Donetsk.

  • António Guterres vai viajar até à Turquia

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, vai viajar para Istambul ainda esta quinta-feira, avançou à Reuters o vice porta-voz da ONU, Farhan Haq.

    A notícia surge numa altura em que as Nações Unidas e as autoridades turcas estão a tentar chegar a um acordo com a Rússia e Ucrânia sobre as exportações de cereais através do Mar Negro.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

    Depois do diretor da CIA ter negado os boatos de que Vladimir Putin está doente, afirmando que está até “ demasiado saudável”, o Kremlin veio garantir que “está tudo bem” com saúde do líder russo.

    O Presidente bielorrusso e principal aliado da Rússia defendeu que o Ocidente, a Ucrânia e a Rússia devem entender-se para evitar “o precipício de uma guerra nuclear”.

    • O chefe dos serviços secretos britânicos disse que os militares russos estão a ficar “sem fôlego” e que é provável que façam uma pausa operacional na Ucrânia durante as próximas semanas

    • As negociações entre Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas sobre a retoma das exportações dos cereais ucranianos continuam por videoconferência, após a reunião presencial entre as partes na semana passada.

    • O Reino Unido anunciou que vai enviar mais armamento para a Ucrânia, incluindo mais de 1.600 sistemas antitanque e centenas de drones.

    • O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia, defendeu que o Ocidente, a Ucrânia e a Rússia devem entender-se para evitar “o precipício de uma guerra nuclear.

    • O ataque aéreo, esta noite, na cidade de Mykolaiv no sul da Ucrânia, que disparou as sirenes de toda a cidade, provocou pelo menos um ferido.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto, está de visita a Moscovo. No mesmo dia, o homólogo russo, Sergei Lavrov, anunciou que a Rússia vai ponderar o pedido húngaro de aumentar as exportações de gás russas.

    • O Kremlin afirmou que as dificuldades no fornecimento de gás natural são causadas pelas restrições impostas pela União Europeia.

    • As Forças Armadas ucranianas publicaram uma nova atualização sobre as baixas no exército russo e avançam que morreram 38.850 soldados russos desde o início da guerra.

    • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, acusou os Estados Unidos de proibirem os ucranianos de continuar as negociações de paz.

    • Em Kharkiv, um novo bombardeamento contra uma paragens de autocarros fez pelo menos três mortos e 23 feridos.

    • Os serviços de emergência ucranianos denunciaram que um incêndio deflagrou no mercado central de Bakhmut, na região de Donetsk, na sequência de um ataque russo.

  • Rússia acusa Ucrânia de atacar central de Zaporíjia com drones

    A Rússia acusou a Ucrânia, na quarta-feira, de usar dois “drones kamikaze” na central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, que está ocupada pelas forças russas. O reator, diz Moscovo, não foi danificado.

    Num comunicado, citado pela Reuters, o ministério da Defesa da Rússia acusou os “nacionalistas” ucranianos de usarem “dois drones kamikaze para atacar as instalações da central nuclear de Zaporíjia”, mas um drone “foi destruído quando se aproximava da central”. “Foi apenas por pura sorte que não provocou danos no equipamento da central nem um desastre provocado por mão humana”, acrescentou.

    Pouco antes, a Ucrânia tinha acusado Moscovo de colocar tropas na central nuclear e ali armazenar equipamento militar.

  • Militares russos estão a ficar "sem fôlego", avisa chefe dos serviços secretos britânicos

    É provável que os militares russos façam uma pausa operacional na Ucrânia durante as próximas semanas, avançou hoje o chefe da agência de serviços secretos do Reino Unido. Segundo Richard Moore, citado pelo The Guardian, as forças russas estão a ficar “sem fôlego”.

    “Eles vão ter parar de alguma forma e isso vai dar aos ucranianos uma oportunidade para contra-atacar”, afirmou.

  • Negociações sobre exportação de cereais continuam por videoconferência

    As negociações entre Rússia, Ucrânia, Turquia e Nações Unidas sobre a retoma das exportações dos cereais ucranianos continuam em formato de videoconferência, após uma reunião presencial entre as partes na semana passada, disseram hoje fontes oficiais russas.

    “As negociações continuam por videoconferência”, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Andrei Rudenko.

    O diplomata russo, citado pela agência de notícias russa Interfax, assegurou que as partes estão a participar nas negociações de forma “construtiva” e que estas estão a decorrer de forma dinâmica.

    “Esperamos que um acordo possa ser alcançado em breve”, disse Rudenko.

    O vice-ministro russo acrescentou que, paralelamente às negociações sobre os cereais ucranianos, Moscovo está a negociar com a ONU a situação em torno da chegada dos cereais russos aos mercados.

  • Reino Unido vai enviar mais de 1.600 sistemas antitanque para a Ucrânia

    O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, anunciou que o Reino Unido vai enviar mais armamento para a Ucrânia, incluindo mais de 1.600 sistemas antitanque.

    “Juntamente com os nossos parceiros internacionais vamos garantir que a Ucrânia tem as ferramentas para defender o seu país da invasão ilegal de Putin”, afirmou Wallace através de um comunicado.

    O Reino Unido também vai enviar sistemas de radares, centenas de drones e mais de 50 mil munições.

  • Presidente da Bielorrússia pede entendimento para evitar guerra nuclear

    O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia, defendeu hoje que o Ocidente, a Ucrânia e a Rússia devem entender-se para evitar “o precipício de uma guerra nuclear”, numa entrevista à agência de notícias francesa AFP.

    “Vamos parar. Não podemos ir mais longe. A seguir é o precipício, a guerra nuclear. Isto não pode ir tão longe”, afirmou, considerando que é preciso um entendimento entre todas as partes para “parar este caos [que é] a guerra na Ucrânia”.

    Para o Presidente bielorrusso, que disponibilizou o território do país ao exército russo para o ataque à Ucrânia, cabe a Kiev aceitar as concessões e partir para as negociações, única saída para o conflito.

    As negociações anteriores, que começaram nos primeiros dias da ofensiva russa, falharam, com cada lado a culpar o outro.

    “Tudo depende da Ucrânia”, referiu Lukashenko, defendendo que a guerra pode terminar em condições mais aceitáveis para Kiev se o país aceitar “não ter nunca no seu território armas que ameacem a Rússia”.

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