Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Biden: suspensão do acordo de cereais é “ultrajante”

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, apelidou como “ultrajante” a suspensão pela Rússia do acordo de exportação de cereais da Ucrânia. Para Biden, “não há razões para eles [os russos] fazerem isso”.

  • Zelensky acusa a Rússia de estar a bloquear o acordo de cereais desde setembro

    Na mensagem diária sobre a guerra, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, caracterizou como “previsível” a suspensão oficial do acordo de cereais pela Rússia. Segundo Zelensky, Moscovo já estava a bloquear a saída de cereais, e a “agravar deliberadamente” a crise alimentar, desde setembro.

    “Hoje, uma declaração bastante previsível chegou da Rússia — uma declaração de que estão finalmente a cancelar a iniciativa [o acordo] de exportação de cereais”, afirmou, acrescentando que “essa decisão não é de hoje”. “A Rússia começou deliberadamente a agravar a crise alimentar em setembro, quando bloqueou a circulação de navios que transportam os nosso alimentos”, disse.

    Zelensky assegura que, desde setembro, 176 navios estão bloqueados, impedidos de seguir a sua trajetória. “Este é um bloqueio absolutamente deliberado pela Rússia. É uma intenção absolutamente transparente da Rússia para fazer regressar a ameaça da fome a larga escala, de África à Ásia”, acusa.

    Países como a Argélia, o Egito, o Yemen, o Bangladesh ou o Vietname podem ser prejudicados com a decisão, avança.

    O Presidente ucraniano diz ainda que a Rússia atacou as forças navais ucranianas pelo menos duas vezes desde que o acordo está em vigor. Por tudo isto, pede uma resposta forte dos países, nomeadamente na ONU e no G20. “Como pode a Rússia estar entre os G20 se está deliberadamente a contribuir para a fome em vários continentes?”, questiona.

  • Rússia informa ONU que suspendeu acordo dos cereais por tempo indeterminado e pede reunião

    A Rússia escreveu às Nações Unidas a dizer que “a partir de hoje [sábado]” vai suspender por “tempo indeterminado” o acordo de exportação de cereais da Ucrânia e pediu uma reunião ao conselho de segurança da ONU.

    No documento, a que a Reuters teve acesso, Moscovo acrescenta que não consegue “garantir a segurança de navios civis” que viajam ao abrigo do acordo.

    Além disso, pediu uma reunião, para segunda-feira, do conselho de segurança da ONU para discutir os ataques à sua frota no mar Negro, que, alega, levaram à suspensão do acordo.

  • Moscovo e Kiev anunciam nova troca de prisioneiros de guerra

    Moscovo e Kiev dizem ter trocado cerca de 50 prisioneiros de guerra este sábado, de acordo com a Reuters.

    As autoridades ucranianas revelaram ter devolvido à Rússia 52 pessoas, entre soldados, guardas fronteiriços e médicos, entre outros. Já o ministério da Defesa da Rússia indicou ter entregue 50 prisioneiros de guerra após negociações.

  • Ucrânia acusa a Rússia de usar "falso pretexto" para "bloquear" acordo de cereais

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia acusou a Rússia de estar a usar um “falso pretexto” para suspender o acordo de exportação de cereais ucranianos.

    No Twitter, Dmytro Kuleba, escreveu: “Temos avisado sobre os planos da Rússia para arruinar” o acordo de exportação. “Agora, Moscovo usa um falso pretexto para bloquear o corredor de cereais que garante a segurança alimentar de milhões de pessoas. Apelo a todos os Estados para que exijam à Rússia que acabe com os seus jogos da fome e se comprometa de novo com as suas obrigações”, acrescenta.

    As declarações surgem depois de a Rússia ter suspendido o acordo de exportação por acusar a Ucrânia de ter atacado um navio russo ao largo da Crimeia, que estava envolvido no transporte e exportação dos cereais.

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    Boa tarde. Aqui fica um ponto de situação com as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia, num dia marcado pela suspensão, por parte da Rússia, do acordo de exportação de cereais.

    • A notícia foi avançada pela agência russa TASS, que cita o ministério da Defesa do Kremlin: a Rússia vai suspender a participação no acordo para a exportação de cereais com origem na Ucrânia. A justificação de Moscovo é a de que um dos navios atacados por drones ao largo da Crimeia estava envolvido no transporte e exportação dos cereais.
    • Em reação, as Nações Unidas dizem estar em contacto com as autoridades russas, segundo a Reuters, citada pelo The Guardian. A ONU já tinha pedido o prolongamento do acordo, que termina a 19 de novembro.
    • Em causa está um ataque de drones contra a frota russa do Mar Negro na Baía de Sebastopol, que a Marinha Russa disse ter repelido. Os ataques ucranianos a Sebastopol ocorrem numa altura em que as tropas de Kiev lançaram uma contraofensiva para recuperar terreno no sul da Ucrânia.
    • O ataque com drones que atingiu a frota russa foi o maior desde o início do conflito na Ucrânia, apontou o governador pró-russo da cidade de Sebastopol, na Crimeia.
    • Os 211 militares portugueses, da Marinha, do Exército e da Força Aérea, que estavam numa missão da NATO na Roménia regressaram na sexta-feira à noite a Lisboa, foi hoje anunciado. A missão tinha um objetivo preventivo e de defesa da paz no leste da Europa.
    • O comissário de Justiça da União Europeia, Didier Reynders, estimou que as sanções do bloco contra a Rússia pela invasão da Ucrânia levaram à paralisação de ativos de cidadãos russos superiores a 17.000 milhões de euros.
    • Uma jornalista russa de 50 anos morreu, na sexta-feira, após ser atingida por uma bala perdida num exercício de tiro num campo de treino militar na Crimeia.
    • A Rússia culpou a marinha britânica pelas explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que aconteceram há um mês, no final de setembro, sem provas das acusações. Em reação, o ministério da Defesa britânico apelidou como “falsas” as alegações que “tiveram uma escalada épica”.
    • As autoridades da Rússia e da Ucrânia denunciaram a ocorrência de uma grande explosão em Zaporíjia, que destruiu um armazém industrial, mas não fez vítimas.

  • Batalhão Aquiles. A história dos soldados LGBTQ+ que integram o exército ucraniano contra Vladimir Putin

    Batalhão Aquiles luta pelos direitos de soldados homossexuais no exército ucraniano. Viktor Pylypenko, veterano do Donbass e co-fundador do grupo acredita que “a sociedade ucraniana está a mudar”.

    Batalhão Aquiles. A história dos soldados LGBTQ+ que integram o exército ucraniano contra Vladimir Putin

  • Suspensão do acordo de cereais: ONU diz estar em contacto com as autoridades russas

    Na sequência da suspensão do acordo para a exportação de cereais pela Rússia, as Nações Unidas dizem estar em contacto com as autoridades russas, segundo a Reuters, citada pelo The Guardian.

    A porta-voz da ONU Stephane Dujarric disse, de acordo com a agência: “É vital que todas as parte se abstenham de qualquer ação que coloque em risco” o acordo, que é “um esforço humanitário crítico que está claramente a ter um impacto positivo no acesso a alimentos para milhões de pessoas em todo o mundo”.

  • Rússia "suspende participação no acordo para exportar cereais" ucranianos

    A Rússia vai suspender a participação no acordo para a exportação de cereais com origem na Ucrânia, segundo a agência de notícias russa TASS que cita o ministério da Defesa do Kremlin.

    Já este sábado as Nações Unidas tinham apelado ao alargamento do acordo, até aqui definido até ao próximo dia 19 de novembro. O acordo estava em vigor desde julho e foi mediado pela Turquia.

    A justificação de Moscovo é a de que um dos navios atacados por drones ao largo da Crimeia estava envolvido no transporte e exportação dos cereais.

  • Ataque ucraniano com drones foi o maior desde fevereiro

    O ataque com drones que atingiu a frota russa do Mar Negro, na Crimeia, foi o maior desde o início do conflito na Ucrânia. Crimeia serve como quartel-general e base logística de retaguarda aos russos.

    Ataque ucraniano com drones foi o maior desde fevereiro

  • Nações Unidas detetaram danos em 207 sítios e artefactos culturais na Ucrânia. "Situação é grave e pode piorar"

    Lista da UNESCO revela danos a espaços religiosos, museus, edifícios históricos, monumentos e bibliotecas. ONU anunciou que danos culturais estão a ser vigiados com recurso a imagens de satélite.

    Nações Unidas detetaram danos em 207 sítios e artefactos culturais na Ucrânia. “Situação é grave e pode piorar”

  • Kiev e Moscovo denunciam grande explosão em Zaporijia

    As autoridades da Rússia e da Ucrânia denunciaram hoje a ocorrência de uma grande explosão nas últimas horas na cidade ucraniana de Zaporijia, resultando na destruição de um armazém industrial, sem ter feito vítimas.

    O chefe da administração ucraniana, Oleksander Staruj, denunciou o bombardeio como um ataque russo “com mísseis”, embora não tenha causado perdas humanas.

    “Todos estão vivos e ilesos, mas, como resultado do impacto, um armazém industrial foi destruído. O evento de hoje lembra-nos mais uma vez que devemos permanecer sempre vigilantes e cuidadosos”, escreveu na sua conta da rede social Telegram.

    Pouco tempo depois, o presidente do movimento “Estamos com a Rússia” e oficial russo na cidade, Vladimir Rogov, relatou “grande explosão em Zaporijia por volta das 12h25, horário local”, através de uma mensagem transmitida pela agência TASS.

    “Neste momento, estamos a investigar as circunstâncias da explosão e as suas consequências, mas podemos dizer que uma grande coluna de fumo subiu e a explosão foi ouvida por toda a cidade”, disse.

  • Rússia culpa marinha britânica pelas explosões no Nord Stream. Reino Unido responde com "escalada épica nas acusações"

    Moscovo apontou o dedo ao Reino Unido pelas explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 que aconteceram há um mês, no final de setembro.

    Sem provas da acusação, num comunicado o ministério da Defesa russo diz que “segundo a informação disponível, representantes da Royal Navy participaram no planeamento e implementação do ataque terrorista no Mar Báltico a 26 de setembro deste ano”.

    Na resposta, o ministério da Defesa britânico diz que “as falsas alegações tiveram uma escalada épica” e que foram feitas pelo Kremlin para “distrair as atenções do desastre da invasão à Ucrânia.”

    “Esta estória inventada diz mais do governo russo do que do Ocidente”, escreveu o ministério da Defesa no Twitter oficial.

  • Jornalista russa morre atingida por bala perdida em exercício de tiro na Crimeia

    Uma jornalista russa de 50 anos morreu, na sexta-feira, após ser atingida por uma bala perdida num exercício de tiro num campo de treino militar na Crimeia.

    Jornalista russa morre atingida por bala perdida em exercício de tiro na Crimeia

  • UE estima que ativos russos congelados sejam superiores a 17 mil milhões de euros

    O comissário de Justiça da União Europeia (UE), Didier Reynders, estimou que as sanções do bloco contra a Rússia pela invasão da Ucrânia levaram à paralisação de ativos de cidadãos russos superiores a 17.000 milhões de euros.

    “Estamos a falar dos bens de cerca de 90 pessoas, mais de 17.000 milhões de euros bloqueados em sete estados membros, incluindo cerca de 2.200 milhões na Alemanha”, explicou o comissário belga em declarações aos meios de comunicação do grupo de média alemão Funke.

    A UE adotou oito pacotes de sanções contra a Rússia, desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, enquanto os políticos ucranianos insistem que o dinheiro “congelado” deve ser redirecionado para a reconstrução pós-guerra na Ucrânia.

    A esse respeito, o comissário estimou que é possível redirecionar, desde que seja comprovado que o dinheiro tem origem em atividades criminosas.

    “Nesse caso, é possível canalizá-lo para um fundo de compensação para a Ucrânia”, explicou Reynders, antes de esclarecer que o valor bloqueado “não é nem remotamente suficiente para financiar um processo de reconstrução nacional”.

    Da mesma forma, Didier Reynders lembrou que a este montante devem ser adicionados os 300.000 milhões de euros de reservas em moeda estrangeira do banco central da Rússia, um valor que “pelo menos é possível manter bloqueado como garantia de que a Rússia se compromete voluntariamente a participar do processo de reconstrução”.

  • Militares portugueses regressam da Roménia após seis meses de missão da NATO

    A 1.ª Força Nacional Destacada para a Roménia, com militares dos três ramos das Forças Armadas, envolvida desde 15 de abril na missão da NATO intitulada “Eenhanced Vigilance Activities”, regressou na sexta-feira à noite a Lisboa, foi hoje anunciado.

    Num comunicado, o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) de Portugal realça que os 211 militares portugueses da Marinha, Exército e Força Aérea “contribuíram para o esforço de dissuasão e defesa da Aliança no seu flanco sudeste”.

    “A Força […] participou em exercícios e atividades de treino com unidades congéneres, no sentido de, num contexto de aprofundamento dos laços da Aliança Atlântica e do incremento da capacidade de dissuasão e defesa desta organização face aos acontecimentos do Leste da Europa, testar a interoperabilidade das forças num contexto multinacional”, lê-se no comunicado.

    Em 15 de abril, dia em que os militares seguiram para a Roménia, e numa cerimónia que decorreu no aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que a força militar portuguesa ia ajudar no processo de prevenção e defesa da paz no leste da Europa, numa altura em que se passara cerca de mês e meio após a invasão russa da Ucrânia (24 de fevereiro).

    Num breve discurso, o também comandante Supremo das Forças Armadas salientou a importância desta missão da NATO que a força militar destacada vai cumprir na Roménia no contexto da guerra na Ucrânia.

    “É uma missão já prevista e agora consolidada, projetada e reforçada num país amigo, aliado — a Roménia — no quadro de uma aliança defensiva e não ofensiva. Uma aliança que não ataca, que está preparada para prevenir, preservar e defender a paz. É essa também a vossa missão”, sustentou então o Presidente da República.

  • Guterres pede que também se cumpram acordos sobre cereais em relação à Rússia

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, sublinhou na sexta-feira que os importantes “acordos sobre cereais”, que facilitam a exportação de alimento e fertilizantes da Ucrânia e da Rússia, também devem ser cumpridos em relação às exportações russas.

    Estes acordos expiram no dia 19 de Novembro e o trabalho está a ser realizado em contra relógio para prorrogá-los, notícia a agência Efe.

    “Se alimentos e fertilizantes não chegarem aos mercados globais agora, os agricultores não terão esses fertilizantes na hora certa a um preço que possam pagar quando a temporada de plantação começar em todo o mundo em 2023 e 2024, com efeitos dramáticos na produção e nos preços”, realçou Guterres, através do seu porta-voz.

    O responsável da ONU especificou que o acordo, nos seus termos atuais, permitiu colocar mais de nove milhões de toneladas no mercado, e “contribuiu para baixar os preços do trigo e outras matérias-primas” ao longo de sete meses, segundo as tabelas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

    Além disso, evitou que 100 milhões de pessoas caíssem na pobreza, acrescentou.

  • Marinha russa repeliu ataque de drone na Baía de Sevastopol

    A Marinha Russa repeliu um ataque de drones contra a frota russa do Mar Negro na Baía de Sebastopol, disse este sábado o governador desta cidade na península anexa da Crimeia.

    “Navios da frota russa do Mar Negro estão a repelir um ataque com ‘drones’ (veículos aéreos não tripulados) na Baía de Sebastopol”, disse Mikhail Razvojayev, acrescentando que nenhum edifício foi atingido e que a citação esta “sob controlo”.

    Os ataques ucranianos a Sebastopol ocorrem numa altura em que as tropas de Kiev lançaram uma contraofensiva para recuperar terreno no sul da Ucrânia.

    Na quinta-feira, Razvojayev anunciou que a central termoelétrica de Balaklava havia sido alvo de um ataque de ‘drone’, salientando, porém, que não causou grandes danos ou baixas.

    Em agosto, o governador pró-russo da Crimeira relatou um outro ataque, o segundo em menos de um mês, com drones ao quartel-general da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, que não causou feridos.

    Em 31 de julho, um ‘drone’ caiu no pátio da sede da frota e feriu cinco funcionários, levando ao cancelamento de todas as festividades planeadas para o Dia da Frota Russa.

    Acusada pela Rússia de estar por trás desse ataque, a Ucrânia negou qualquer envolvimento, considerando as acusações uma “provocação”.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    A Rússia revelou que concluiu a retirada de civis da região de Kherson, no sul da Ucrânia. “O trabalho que organiza a saída dos habitantes da margem direita do (rio) Dnipro para regiões seguras na Rússia está concluído”, declarou o líder da Crimeia, Sergei Aksionov.

    No mesmo dia, o Presidente Zelensky acusou Moscovo de estar a tornar a região de Kherson numa “zona de exclusão” num passo para escalar o conflito. “A Rússia está a tornar a região de Kherson numa zona sem civilização, sem serviços essenciais disponíveis na maior parte dos países do mundo”, afirmou.

    • A diretora-geral do canal Dojd, um dos poucos órgãos de comunicação independentes na Rússia, que vive no exílio há vários meses, foi declarada “agente estrangeira” pelas autoridades russas, juntamente com outros dois jornalistas do grupo.

    • O presidente do PSD, Luís Montenegro, defendeu hoje uma investigação a todos os investimentos russos em Portugal “até à última das suas ramificações”, com as devidas consequências.

    • A empresa nacional de energia atómica ucraniana disse que dos 6.700 trabalhadores da central nuclear de Zaporíjia, ocupada pelas forças russas, apenas cerca de 100 terão assinado contrato com a agência nuclear russa Rosatom.

    • O líder da Chechénia, Ramzan Kadyrov, admitiu que 23 soldados de uma unidade militar chechena morreram e 58 fica durante um ataque na região de Kherson.

    • O Kremlin confirmou que, na próxima segunda-feira, decorrerá uma cimeira tripartida com os Presidentes russo e azeri e o primeiro-ministro arménio, na estância balnear russa de Sochi, para debaterem a situação do enclave de Nagorno-Karabakh.

    • Os Estados Unidos anunciaram um pacote adicional de ajuda militar no valor de 275 milhões de dólares para a Ucrânia.

    • A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, e o homólogo sueco, Ulf Kristersson, reafirmaram o compromisso de entrar na NATO “de mãos dadas”, descartando a possibilidade de seguir caminhos separados no processo de adesão.

    • A presidente da Comissão Europeia sublinhou a importância de Belgrado harmonizar a sua política externa com a dos 27 Estados da UE, incluindo a estratégia de sanções à Rússia pela invasão à Ucrânia.

    • O presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, revelou que a eletricidade na capital ucraniana será totalmente reposta dentro de, no máximo, três semanas.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, exigiu ao homólogo iraniano Hossein Amir Abdollahian, que o Irão cesse “imediatamente o fluxo de armas para a Rússia”.

    • O Presidente ucraniano, Voldymyr Zelensky, discutiu com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, a integração da Ucrânia na União Europeia e na NATO.

  • Diretora do canal russo independente Dojd declarada "agente estrangeira" pelo Kremlin

    A diretora-geral do canal Dojd, um dos poucos órgãos de comunicação independentes na Rússia, que vive no exílio há vários meses, foi declarada esta sexta-feira como “agente estrangeira” pelas autoridades russas, juntamente com outros dois jornalistas do grupo.

    Natalia Sindeeva, Vladimir Romensky e Ekaterina Kotrikadze surgem na lista atualizada de personalidades classificadas como “agentes estrangeiros”, publicada pelo Ministério da Justiça russo. A sua inclusão na lista justifica-se oficialmente pelo “exercício de atividades políticas”.

    Crítico do Kremlin, Dojd (“A chuva”, em russo) foi bloqueado no início de março, na sequência da ofensiva russa na Ucrânia, amplamente condenada pelos jornalistas deste canal. No exílio na Letónia, país vizinho da Rússia que recebeu já vários meios de comunicação russos livres, o Dojd retomou a transmissão de Riga, capital desta nação do báltico, em meados de julho.

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