Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

    Pode acompanhar todos os desenvolvimentos desta quarta-feira no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

    Zelensky não tem ainda reunião agendada com Donald Trump

  • Guerra fez disparar o número de pessoas sem abrigo na Ucrânia

    Com milhões de casas destruídas como consequência da guerra, o número de pessoas em situação de sem abrigo subiu na Ucrânia. Um em cada quatro sem abrigo ficaram nessa situação devido à guerra.

    Guerra fez disparar o número de pessoas sem abrigo na Ucrânia

  • Guterres alerta para falta de fundos para ajuda humanitária com inverno a chegar à Ucrânia

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje à comunidade internacional apoio para ajuda humanitária à Ucrânia, alertando que, a poucos meses do inverno, o plano de resposta das Nações Unidas está financiado em “menos de metade”.

    Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, e na presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Guterres recordou que as Nações Unidas são a maior presença internacional no país invadido pela Rússia em 2022, entregando ajuda vital a mais de 6,2 milhões de pessoas apenas este ano.

    “Mas precisamos do apoio da comunidade internacional. Quinze milhões de pessoas na Ucrânia precisam de assistência humanitária — mais de metade delas são mulheres e meninas. Mas, com a aproximação do inverno, menos da metade do nosso Plano de Resposta Humanitária de 2024 está financiado”, avisou.

    “Peço aos doadores que nos ajudem a prosseguir com o nosso trabalho vital no local”, instou o líder da ONU.

    Guterres, que foi o primeiro líder a intervir na reunião, frisou que a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022 — após a anexação ilegal da Crimeia e de Sebastopol há uma década — é uma clara violação desses princípios que regem a carta da ONU.

    O ex-primeiro-ministro português condenou todos os ataques a civis e instalações civis, “onde quer que ocorram e quem quer que seja o responsável”. “Todos eles devem parar imediatamente”, defendeu.

  • "Estão a gastar o nosso tempo na Ucrânia a fazer espetáculo", acusa embaixador russo na ONU

    Vasily Nebenzya, o embaixador da Rússia junto das Nações Unidas, criticou a reunião do Conselho de Segurança para debater a ofensiva russa contra a Ucrânia. “A crise mais urgente neste momento é Gaza e o Líbano e o Médio Oriente em geral e eles estão a gastar o nosso tempo com a Ucrânia, só para fazer outro espetáculo”, declarou à reportér do New York Times em Nova Iorque, antes de entrar para a reunião.

    Perante o Conselho, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu que a Ucrânia está pronta para chegar a um acordo diplomático para pôr fim à guerra e responsabilizou Vladimir Putin por não querer integrar “diálogos sinceros para uma paz longa e justa”.

  • Zelensky apela a Conselho de Segurança que imponha a paz à Rússia

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas está reunido para discutir a guerra na Ucrânia. O encontro foi agendado com pouca antecipação, devido à pressão de Kiev para que a Assembleia Geral das Nações Unidas, reunida esta semana em Nova Iorque, tome medidas relativas à ofensiva russa e não se esqueça deste conflito perante a escalada no Médio Oriente, avança o New York Times.

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou perante o Conselho, responsabilizando a Rússia pela guerra e apelando à ONU que force Moscovo a aceitar a paz, uma vez que a ofensiva constitui uma violação da Carta das Nações Unidas. Além disso, o chefe de Estado alertou que a Rússia está a planear ataques às centrais nucleares ucranianas, segundo informações a que as agências de Kiev tiveram acesso.

  • Forças russas anunciam controlo de 12 localidades em Kursk

    As autoridades russas anunciaram hoje o controlo de 12 localidades em Kursk, anteriormente em posse das forças ucranianas, que no início de agosto invadiram esta região fronteiriça da Rússia.

    O comandante das forças especiais de Akhmat, Apti Alaudinov, observou que, durante as últimas operações do Exército russo, foram infligidas “perdas muito pesadas” às tropas ucranianas.

    “Não têm recursos para avançar. Estão a tentar de alguma forma conservar as áreas que já ocuparam, mas já perderam 12 localidades”, disse Alaudinov, em declarações à televisão russa, segundo a agência TASS.

  • Quatro aviões russos detetados pelos EUA a voar junto ao Alasca (mas fora do espaço aéreo norte-americano)

    As forças armadas dos Estados Unidos detetaram esta terça-feira quatro aviões militares russos a voar nas proximidades do espaço aéreo norte-americano, revelou o Comando Norte-americano de Defesa Aerospacial (NORAD), citado pela CNN.

    De acordo com o NORAD, as quatro aeronaves foram identificadas ao largo do Alasca e não chegaram a entrar no espaço aéreo dos EUA ou do Canadá. Permaneceram apenas na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca (ADIZ, na sigla inglesa), uma área fora do espaço aéreo dos EUA e do Canadá, mas onde é necessário que todas as aeronaves se identifiquem.

    Não é a primeira vez que os EUA detetam aviões russos naquela região. “Esta atividade russa na ADIZ do Alasca ocorre com regularidade e não é vista como uma ameaça”, diz o NORAD.

    A deteção de quatro aviões russos junto ao Alasca acontece menos de duas semanas depois de o exército norte-americano ter reforçado a sua presença militar naquele estado no Ártico, devido ao aumento do número de exercícios militares da Rússia e da China na região.

  • Ucrânia nega possibilidade de permanência russa em territórios ucranianos num acordo de paz

    Em resposta às declarações prestadas pelo Presidente da Chéquia esta manhã, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha afirmou que a retirada de militares russos dos territórios ocupados é um “ponto obrigatório” na “fórmula de paz” de Zelensky.

    Numa nota publicada no site do ministério, Sybiha reforçou que “não pode existir um meio-termo” em negociações que envolvem vidas humanas, liberdade e justiça. Neste contexto, “soluções temporárias não vão trazer paz, mas simplesmente adiar a guerra”, acrescenta o ministro.

  • Ucrânia continua sem mísseis de longo alcance graças a "alguns líderes sensatos", diz MNE da Hungria

    A Ucrânia ainda não recebeu carta branca para utilizar mísseis de longo alcance em território russo e, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, deve-se à existência de “alguns líderes sensatos”.

    Péter Szijjártó, em declarações à M1, reiterou que, depois de quase mil dias de conflito, é evidente que não há resolução possível que se determine no campo de batalha, e que o fornecimento contínuo de armas ocidentais só está a perpetuar a guerra e a aumentar o número de vítimas.

    Relativamente à possibilidade de se levantarem as proibições de uso de mísseis de longo alcance por parte da Ucrânia, Szijjártó afirma que é “um risco extremamente sério de escalada do conflito”. O ministro acrescenta que a razão pela qual ainda ninguém se terá chegado à frente para disponibilizar este tipo de armamento a Kiev, é justificado pela existência de algumas “vozes sãs” nos estados do Ocidente, e espera que “ninguém ultrapasse esta linha vermelha”.

  • Três mortos e 24 feridos em ataque russo em Kharkiv

    Pelo menos três pessoas morreram num bombardeamento russo a um prédio residencial em Kharkiv, que provocou também 24 feridos.

    O Presidente Volodymyr Zelensky, desde Nova Iorque, partilhou imagens dos escombros resultantes do ataque na rede social X, onde denuncia o Kremlin por atingir maioritariamente espaços civis e apela à discussão sobre a agressão russa na Assembleia Geral das Nações Unidas.

  • Biden: "A guerra de Putin fracassou. Queria destruir a Ucrânia, mas a Ucrânia continua a ser livre"

    Joe Biden fala também na Assembleia Geral e garante, mais uma vez, apoio à Ucrânia. “A guerra de Putin fracassou. Queria destruir a Ucrânia, mas a Ucrânia continua a ser livre”, começou por dizer.

    “Dizia que queria debilitar a NATO, mas a NATO está mais unida e mais forte do que nunca — temos dois membros novos, a Finlândia e a Suécia”, acrescentou.

    O Presidente dos Estados Unidos referiu ainda que o país não vai abandonar a Ucrânia. “Temos de tomar outra decisão: ou mantemos o nosso apoio para que a Ucrânia ganhe esta guerra e a sua liberdade ou vamos para o outro lado e deixamos que se destrua esta nação.”

    “Não o faremos até que a Ucrânia consiga a sua liberdade”, garantiu.

  • Lula da Silva: "Está claro que nenhuma das partes conseguirá alcançar todos os seus objetivos pela via militar"

    Na Assembleia Geral da ONU, o início do discurso de Lula da Silva — primeiro a falar — centrou-se na guerra na Ucrânia, que usou para defender que não é através de armas que se ganha uma guerra, criticando o fornecimento de armamento. “Os gastos militares globais cresceram pelo nono ano consecutivo”, começou por dizer o Presidente do Brasil, acrescentando que “estes recursos poderiam ter sido utilizados para combater a fome e enfrentar a mudança do clima”.

    “O que se vê é o aumento das capacidades bélicas. O uso da força sem amparo no direito internacional está a tornar-se a regra. Na Ucrânia, é com pesar que vemos a guerra estender-se sem perspetiva de paz. O Brasil condenou de maneira firme a invasão do território ucraniano, mas está claro que nenhuma das partes conseguirá alcançar todos os seus objetivos pela via militar. O recurso a armamento é cada vez mais destrutivo”, sublinhou.

    Para o Presidente do Brasil, é crucial, também através da ONU, “criar condições para a retomada do dialogo entre as partes”.

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  • Guterres diz que chegou "o momento de alcançar uma paz justa"

    Na abertura da 79.ª Assembleia Geral da ONU, António Guterres disse que “não há sinais de abrandamento” na guerra na Ucrânia e notou que os civis estão “a pagar o preço do aumento do número de mortos e comunidades destroçadas”.

    “Chegou o momento de alcançar uma paz justa, baseada na Carta das Nações Unidas, no direito internacional e nas resoluções da ONU”, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas.

    Guterres pede cessar-fogo e diz que Líbano não se pode tornar “noutra Gaza”

  • O que está a acontecer

    • O Japão teve que utilizar sinalizadores para expulsar um avião militar russo de seu espaço aéreo.
    • O Presidente da Ucrânia acusa a Rússia de usar satélites chineses para monitorar centrais nucleares ucranianas.
    • O Presidente da Polónia diz que qualquer ameaça de impedir a entrada da Ucrânia na UE serve aos interesses de Vladimir Putin.
    • Ataques russos deixaram quatro mortos e 39 feridos na Ucrânia.
    • O Kremlin afirma que a guerra na Ucrânia só terminará quando seus objetivos forem alcançados.
    • O Presidente da República Checa acredita que uma ocupação temporária de territórios ucranianos pela Rússia é o cenário mais provável.
    • Um ataque em Zaporíjia causou a morte de um homem e deixou sete feridos, incluindo duas crianças.
    • Está a decorrer o debate geral da Assembleia das Nações Unidas, onde a guerra na Ucrânia será discutida.

  • Japão expulsou avião militar russo do seu espaço aéreo

    O Japão teve de utilizar, pela primeira vez, sinalizadores para expulsar uma avião militar russo do seu espaço aéreo na segunda-feira, avançou o ministro da Defesa japonês, Minoru Kihara.

    “A violação do espaço aéreo foi extremamente lamentável”, afirmou Kihara, acrescentando que enviaram um “protesto muito sério” ao governo russo, “encorajando fortemente a evitar que volte a acontecer”.

    A resposta foi dada depois da terceira incursão russa no espaço aéreo nipónico, tendo enviado caças e disparado sinalizadores para dispersar o avião da Rússia.

  • Zelensky acusa Rússia de utilizar satélites chineses para monitorizar centrais nucleares ucranianas

    Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de recorrer a satélites chineses para fotografar e monitorizar centrais nucleares ucranianas para orquestrar futuros ataques. As declarações do Presidente foram feitas durante a entrevista desta madrugada à ABC News, onde falou sobre a incursão em Kursk e o “medo” de Putin.

  • "Putin está a ganhar poder negocial"

    O Major-General João Vieira Borges diz questão territorial será fundamental para negociar “Plano de Vitória”. Sobre a mediação do conflito no Médio Oriente, afirma que os EUA têm de pressionar Israel.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Putin está a ganhar poder negocial”

  • Presidente da Polónia discorda de vice-primeiro-ministro e afirma que estar contra adesão da Ucrânia à UE, é estar alinhado com Putin

    O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, diz que qualquer ameaça de travão à entrada da Ucrânia na UE vai ao encontro das políticas de Vladimir Putin. Esta posição do chefe de Estado surge depois de em julho o vice-primeiro-ministro, que também ocupa a pasta da Defesa, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, ter dito que a Ucrânia não deveria entrar na UE até à questão histórica dos massacres de polacos em Volyn “estar resolvida”.

  • Orçamento de estado russo deverá conter valores recorde na defesa

    O Kremlin deverá continuar a gastar valores recorde na defesa em 2025, segundo propostas de orçamento de estado citadas pela Bloomberg.

    De acordo com estes indicadores, o governo russo vai passar de gastar cerca de 100 mil milhões de euros em 2024, para cerca de 128 mil milhões em 2025. Adicionalmente, segundo o documento, as despesas sociais irão ocupar 21,1% do total do orçamento, com cerca de 78 mil milhões de euros alocados.

  • Quatro mortos e 39 feridos em ataques noturnos russos

    Ataques russos durante esta madrugada mataram quatro pessoas e deixaram 39 feridos, noticia o Kyiv Independent.

    Em Zaporíjia, o ataque dirigido a um bairro residencial provocou um morto e sete feridos. Destruiu uma casa e mais de 70 apartamentos ficaram danificados, de acordo com o autarca da região, Ivan Fedorov, no Telegram.

    Duas pessoas morreram na sequência de bombardeamentos na região de Donetsk, que deixaram ainda 18 feridos. Em Kharkiv, morreu uma mulher de 82 anos.

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