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  • Arquivamos aqui este liveblog, mas poderá continuar a acompanhar-nos no novo liveblog que abrimos este sábado.

    Ucrânia vai apresentar à Rússia plano de ação para “estabelecer fim da guerra”

    Obrigada por ter estado connosco e continue a acompanhar a Guerra na Ucrânia no Observador.

    Bom dia

  • Alemanha impediu primeiras sanções a gás natural russo

    A União Europeia não conseguiu aprovar hoje o primeiro pacote de sanções ao setor russo do gás natural liquefeito (ou GNL). A Alemanha bloqueou a aprovação do pacote, partilharam diplomatas europeus com o POLITICO.

    O objetivo era impedir a exportação de GNL russo, uma das indústrias mais lucrativas, a partir de portos da UE. Em vez disso, a comunidade investiria em terminais no Báltico e no Ártico, em território europeu.

    Berlim justificou o bloqueio com a preocupação que a medida obrigasse os países membros a controlar a compra e venda de vários produtos. Para além da indústria militar, isto poderia prejudicar também, no entendimento alemão, as indústrias química ou metalúrgica.

  • Conferências para adesão da Ucrânia à UE começam no dia 25

    Já há data para a primeira conferência europeia para discutir a entrada da Ucrânia na União Europeia: 25 de junho.

    O anúncio foi feito pela presidência belga do Conselho da UE através do X. “Os embaixadores chegaram a um acordo de princípio sobre os quadros de negociação para (…) a adesão”, pode ler-se.

    A Hungria, que se tem sido o principal opositor à entrada da Ucrânia desde a candidatura em junho de 2022, assume a presidência do Conselho em julho.

    Ao lado da Ucrânia, a adesão da Moldávia também será discutida a partir do dia 25.

  • Número de mortos do ataque em Belgorod sobre para cinco

    O número de mortos no ataque ucraniano na cidade de Shebekino subiu para cinco, avança a Reuters, citando fontes russas.

    A terceira vítima foi encontrada pelos serviços de emergência entre os escombros, enquanto as outras foram mortas por um drone e por um rocket numa cidade a oeste de Shebekino.

  • Ataque ucraniano destrói aviões de guerra russos

    As forças armadas da Ucrânia atacaram na noite de ontem a base russa de Morozovsk no sul da Rússia. A informação foi relatada à Sky News por uma fonte ucraniana.

    O ataque fez parte de uma “campanha sustentada para degradar a Força Aérea Russa” e destruiu dois jatos de combate SU-34. Estes aviões têm sido utilizados pela Rússia para lançar bombas em territórios ucranianos.

    Imagens de satélite partilhadas pela Sky News mostram que tanto os jatos como a estrutura da base aérea foram destruídas. Kiev ainda não confirmou o ataque de forma oficial.

  • Dois mortos em ataque ucraniano em Belgorod, acusa Rússia

    A agência noticiosa russa TASS noticiou hoje uma série de ataques ucranianos na região de Belgorod, que feriram seis pessoas.

    No Telegram, o governador da região relatou a morte de duas pessoas na cidade de Shebekino, onde os ataques terão feito colapsar um edifício habitacional de cinco andares.

  • Ucrânia vai entrar em campo no Euro de olhos na frente de batalha

    No dia em que começa o Campeonato Europeu de Futebol, a seleção ucraniana partilhou um vídeo em que alguns dos jogadores falam sobre as suas cidades natal e como estas foram afetadas (e muitas, destruídas) pela ofensiva russa.

    “As nossas cidade natal gostariam de acolher o Euro. Mas agora estão a lutar, não pelo torneio, mas pela liberdade”, pode ler-se no final do vídeo, partilhado pelo jornal britânico The Guardian.

    O apuramento da Ucrânia para o Euro foi marcado pelas mensagens políticas por parte dos adeptos. A UEFA chegou mesmo a multar a federação ucraniana em 15 mil euros por gritos ofensivos contra Putin e faixas com o símbolo da Brigada de Azov.

    Já outras faixas que se referiam à Rússia como “um estado terrorista” nunca tiveram respostas disciplinares, relembra a AP. As regras da UEFA proíbem mensagens políticas durante os jogos.

  • Putin diz estarem envolvidos 700 mil soldados na ofensiva na Ucrânia

    O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que cerca de 700.000 soldados estão envolvidos atualmente na ofensiva na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022.

    “Temos quase 700.000 homens na área da operação militar especial”, disse Putin, utilizando o termo oficial para caracterizar a guerra em curso, durante um encontro com soldados condecorados pelos seus feitos de armas, com transmissão televisiva.

    Em dezembro, Putin tinha indicado que o número de tropas envolvidas era de 617.000.

  • NATO vai assumir a coordenação do apoio militar à Ucrânia

    Jens Stoltenberg afirmou que o último encontro da NATO antes da cimeira em Washington, que se realizou ontem e hoje em Bruxelas, se destacou por “progressos significativos”.

    Em conferência de imprensa, o secretário-geral afirmou que a Aliança vai assumir a coordenação da defesa e ajuda à Ucrânia. Isto inclui o “treino das forças armadas ucranianas em instalações de países Aliados” e a coordenação do envio e reparação de equipamento militar.

    Stoltenberg sublinhou que “estes esforços não tornam a NATO parte do conflito, mas reforçarão o apoio à Ucrânia na defesa do seu direito à autodefesa”.

  • Zelensky já está na Suíça para a Cimeira da Paz

    O presidente ucraniano aterrou hoje na Suíça, onde se vai realizar este fim de semana a Cimeira da Paz que organizou, com o objetivo de “trazer uma paz justa e duradoura para a Ucrânia”.

    No X, Zelensky escreveu que esta é “uma oportunidade para a maioria global tomar medidas específicas em áreas importantes para todos no mundo: segurança nuclear, segurança alimentar e regresso dos prisioneiros de guerra e de todas as pessoas deportadas”.

    “Temos de fazer todos os esforços para garantir que as guerras, as agressões e as ocupações coloniais possam terminar e que nunca mais se repitam”, acrescentou.

  • EUA acusam Putin de não estar em posição de definir paz na Ucrânia

    Em resposta à proposta de cessar-fogo apresentada hoje por Putin, o secretário da Defesa dos Estados Unidos defendeu que os termos para a paz serão declarados pela Ucrânia e não pela Rússia.

    “Ele não está em posição de ditar à Ucrânia o que deve fazer para alcançar a paz”, afirmou Lloyd Austin no encontro da NATO, citado pela Reuters. “Ele poderia acabar com isto hoje, se assim o desejasse. Exortamo-lo a fazê-lo e a abandonar o território soberano da Ucrânia”, acrescentou.

    A proposta apresentada por Putin inclui a entrega dos quatro territórios ucranianos ocupados a Moscovo, a desmilitarização da Ucrânia e o fim dos planos de Kiev para integrar a NATO.

  • "Este discurso de Putin é mais uma falácia"

    José Filipe Pinto defende que plano de paz proposto por Putin é uma tentativa de reclamar o impossível. O politólogo diz que comunidade internacional tem pouca capacidade para atuar no Médio Oriente.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Este discurso de Putin é mais uma falácia”

  • Tribunal Penal Internacional está a investigar ciberataques russos como crimes de guerra

    Fontes próximas do procurador do TPI partilharam com a Reuters que o Tribunal está a reunir provas para acusar a Rússia de crimes de guerra, por ciberataques contra civis.

    As acusações estão relacionadas com os ciberataques a infraestruturas de distribuição de água e eletricidade, assim como interferência nos serviços de telecomunicações. Tais ações põem em risco a vida dos civis, por exemplo, impedindo o contacto com serviços de emergência ou o acesso a serviços de saúde.

    Com a ajuda de equipas ucranianas, os procuradores do TPI estão a analisar os ataques russos desde 2022. Uma das fontes da Reuters afirma que as acusações podem mesmo ir até 2015, o ano a seguir à anexação da Crimeia por parte de Moscovo.

    Do Kremlin, continuam a chegar apenas negações de alguma vez ter levado a cabo ciberataques.

  • Zelensky agradece "orações pela paz" ao Papa Francisco

    O presidente ucraniano esteve hoje reunido com o Papa numa reunião à margem do encontro do G7 em Itália.

    Depois do encontro, Volodymyr Zelensky agradeceu a Jorge Bergoglio as suas orações, a proximidade espiritual com o povo ucraniano e a ajuda humanitária, principalmente no regresso de crianças ucranianas raptadas.

    “Discutimos a Fórmula da Paz, o papel da Santa Sé no estabelecimento de uma paz justa e duradoura e as expectativas para a Cimeira Mundial da Paz”, escreveu ainda Zelensky no X.

  • NATO descarta “boa-fé” de proposta de Putin para paz e diz que “é mais agressão”

    O secretário-geral da NATO considerou hoje que a proposta de cessar-fogo do Presidente russo “não foi feita de boa-fé” e que é, pelo contrário, no sentido de “mais agressão” da Ucrânia.

    “Aquilo não é uma proposta para a paz, é apenas para mais agressão, mais ocupação. [A proposta de Putin] não foi feita de boa-fé”, declarou Jens Stoltenberg em conferência de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

    No final de uma reunião dos ministros com a pasta da Defesa da NATO, incluindo o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, Stoltenberg rejeitou a “oferta de [Vladimir] Putin” para cessar as hostilidades no território ucraniano.

  • Kiev diz que condições de Putin para acordo são “contrárias ao bom senso”

    A Ucrânia desvalorizou hoje a proposta do Presidente russo, que prometeu iniciar negociações de paz se Kiev se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO, com o conselheiro da Presidência ucraniana a classificá-la como “contrária ao bom senso”.

    “Temos de nos livrar destas ilusões e deixar de levar a sério as ‘propostas’ da Rússia, que são contrárias ao bom senso”, afirmou hoje Mykhailo Podoliak, conselheiro da Presidência ucraniana.

    O Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu hoje ordenar “imediatamente” um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kiev começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022 e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

  • Mundo está "perto" do "ponto de não-retorno", por causa da "arrogância" do Ocidente

    O mundo está “perto” do “ponto de não-retorno“, por causa da “arrogância” e “egoísmo” do Ocidente, acrescentou Vladimir Putin.

  • Rússia considera acordo de segurança entre EUA e Ucrânia “pedaço de papel sem valor”

    A Rússia considerou hoje que o acordo de segurança assinado quinta-feira entre os Estados Unidos e a Ucrânia é um mero “pedaço de papel” sem qualquer valor vinculativo real.

    “O facto é que [estes acordos] são apenas pedaços de papel (…). Estes acordos não são nada, não têm valor legal”, afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, citada pelas agências noticiosas russas.

    Na quinta-feira, a Ucrânia assinou acordos de segurança com os Estados Unidos e também com o Japão, depois de ter feito o mesmo nos últimos meses com vários outros países ocidentais, incluindo a França e o Reino Unido.

  • "O roubo, pelo Ocidente, dos ativos financeiros russo não passará sem castigo"

    O roubo, pelo Ocidente, dos ativos financeiros russo não passará sem castigo“, afirmou também Vladimir Putin, no mesmo discurso. Esta é uma referência à utilização dos juros desses ativos financeiros para entregar dinheiro à Ucrânia (para financiar o seu esforço de guerra).

    Os líderes do G7 — o grupo dos países mais industrializados do mundo — concordaram na quinta-feira em mobilizar 50 mil milhões de dólares (46,3 mil milhões de euros) para ajudar na reconstrução da Ucrânia, usando os ativos russos congelados.

  • Putin: "Estamos a assistir ao colapso do sistema de segurança europeu-atlântico"

    Vladimir Putin, o Presidente russo, diz que “estamos a assistir ao colapso do sistema de segurança europeu-atlântico“.

    “O modelo ocidental para a segurança mundial não funciona”, acrescenta o Presidente da Rússia.

    Estas são declarações feitas após uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. O Presidente russo não estava presente num encontro deste ministério há três anos.

    A presença de Putin nesta reunião acontece horas depois da assinatura de um acordo de segurança entre os Estados Unidos e a Ucrânia.

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