França vai encomendar e entregar 100 drones da Delair à Ucrânia, num processo que deverá ser concluído no verão, disse, na rede social X (antigo Twitter), Sébastien Lecornu, ministro das Forças Armadas francês.

Par un programme innovant, la France commande 100 munitions téléopérées à Delair, qui arriveront en ???????? dès cet été.

Au total, 2000 munitions téléopérées seront commandées à notre industrie de défense. Pour les besoins de nos armées et les besoins de l’Ukraine. pic.twitter.com/dhxUR41lPU

— Sébastien Lecornu (@SebLecornu) February 29, 2024

As tropas russas atacaram 10 comunidades da região de Sumy, realizando 27 ataques ao longo desta quinta-feira. De acordo com a administração militar regional, as comunidades atacadas foram Yunakivka, Khotin, Bilopillia, Vorozhba, Krasnopillia, Seredyna-Buda, Znob-Novhorodske, Velyka Pysarivka, Shalyhyne e Druzhbiv.

Ao todo registaram-se mais de 157 explosões e um ferido.

As tropas russas lançaram um ataque aéreo em Shcherbynivka, na região de Donetsk, ferindo três pessoas e deixado várias casas danificadas.

Segundo o gabinete do procurador regional, a Rússia lançou o ataque às 16h50 locais (menos duas horas em Lisboa), destruindo totalmente uma casa, indicou aquela fonte.

A procuradoria regional acrescentou ainda que pelo menos 10 casas e edifícios ficaram danificados.

O lusodescendente Jack Teixeira que foi acusado por ter divulgado documentos militares confidenciais do Pentágono e partilhá-los online declarou-se culpado, depois de ter chegado a acordo com os procuradores federais, noticia a ABC News, que consultou fontes próximas do caso.

Esta quinta-feira os procuradores de Boston apresentaram uma moção para a realização de uma audiência na próxima segunda-feira. Na audiência, Jack Teixeira vai declarar-se culpado e o juiz determinará, depois, se a confissão foi totalmente voluntária.

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Ainda assim, não ficou claro em que acusações é que o lusodescendente se vai declarar culpado, já que o acordo de confissão não foi divulgado.

Depois de o Reino Unido ter alertado para o possível uso de armas nucleares por parte da Rússia, Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, disse esta quinta-feira que os EUA não têm sinais que vão ao encontro dessa abordagem.

Citado pela Sky News, o porta-voz afirmou que esta “não é a primeira vez” que Vladimir Putin faz uso de uma “retórica irresponsável”.

“Não é possível que o líder de um Estado com armas nucleares fale”, completou.

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã defendeu hoje que os recentes acontecimentos na Moldávia apresentam semelhanças com o que aconteceu na Ucrânia durante a fase inicial do conflito, quando Moscovo anexou a península da Crimeia.

“Falsos referendos, falsos procedimentos para desestabilizar outro país são uma violação do direito internacional”, disse a ministra Annalena Baerbock, afirmando que a diplomacia alemã está ciente, há anos, da desestabilização da Moldávia por terceiros.

O parlamento da região separatista moldava, que é pró-russa, aprovou esta semana uma resolução em que se dirige ao Conselho da Federação e à Duma russa “com o pedido de que implementem medidas para proteger a Transnístria face à crescente pressão da Moldávia”.

Mike Johnson, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, disse esta quinta-feira que os norte-americanos iriam considerar o pacote de ajuda no valor de 60 mil milhões de dólares “assim que o governo for financiado”, cita o Kyiv Independent.

Um autarca de Varash, cidade-satélite da central nuclear ucraniana de Rivne, alertou hoje para os riscos associados às atividades militares junto destas infraestruturas, referindo ter informações de que todos os soldados russos que cavaram trincheiras em Chernobyl estão mortos.

Segundo Oleksandr Menzul, em entrevista à agência de notícias Ukrinform, todos os soldados russos que foram vistos a cavar trincheiras numa floresta altamente radioativa perto do local do desastre ocorrido em 1986 na central nuclear de Chernobyl, no norte do país, acabaram por ser vítimas da exposição a radiações letais.

“Quanto à Ucrânia, devemos lembrar que somos um Estado nuclear. Não temos armas nucleares, mas temos material nuclear. A Ucrânia é signatária do memorando com a AIEA [Agência Internacional de Energia Atómica] sobre o controlo do movimento de materiais nucleares, porque são potencialmente armas nucleares”, alertou.

O ministro das Finanças de Portugal disse hoje que é preciso haver avaliação criteriosa na União Europeia (UE) antes de comentar a ideia lançada pelos Estados Unidos de libertar ativos soberanos russos congelados por causa da guerra na Ucrânia.

“Acho que é preciso fazer uma avaliação cuidada dessa proposta do ponto de vista legal, em primeiro lugar, do ponto de vista do que ela significa, do seu enquadramento jurídico e, também, do ponto de vista do que ela significa do ponto de vista da visão política relativamente à evolução do próprio conflito [entre a Rússia e a Ucrânia]”, disse Medina à Lusa.

“É preciso uma ponderação adequada no seio da União Europeia, essa ponderação ainda não está feita (…) creio que neste momento ainda a União Europeia no seu conjunto não tomará formalmente uma posição sobre isso e, é nesse quadro, em primeiro lugar, que nos pronunciaremos”, acrescentou.

As tropas russas atacaram esta quinta-feira a região de Dnipropetrovsk em várias ocasiões, ferindo um homem de 72 anos. Segundo o governador Serhii Lysak, a Rússia atingiu a cidade de Nikopol e as comunidades de Marhanets e Chervonohryhorivka, usando artilharia e drones.

Estes ataques danificaram 17 casas, 10 edifícios anexos, linhas de energia, um gasoduto e carros.

O presidente do comité militar da União Europeia (UE), general Robert Brieger, rejeitou hoje a hipótese de envio de tropas europeias para a Ucrânia, afastando igualmente a necessidade de os estados-membros investirem em armas nucleares no contexto atual.

O general falava no Instituto Universitário Militar (IUM), em Lisboa, perante um auditório de militares de várias nacionalidades e com a presença do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Nunes da Fonseca, no âmbito da sua visita oficial às Forças Armadas portuguesas.

Questionado por um dos militares sobre a necessidade de terminar o conflito na Ucrânia, invadida pela Federação Russa há cerca de dois anos, Brieger salientou que a União Europeia deve fazer “tudo o que estiver ao seu alcance” para atingir esse fim, fornecendo meios, mas respeitando o facto de não estar diretamente envolvida na guerra.

“O que não podemos compensar são as perdas humanas das Forças Armadas ucranianas. Podemos ajudá-los a treinar, mas não podemos fornecer soldados”, defendeu o general.

Olena Zelenska, primeira-dama da Ucrânia, deslocou-se esta quinta-feira ao Reino Unido e foi recebida por Akshata Murty, esposa de Rishi Sunak, primeiro-ministro britânico.

O encontro aconteceu em Downing Street, seguindo-se um encontro privado entre ambas, relata a Sky News. Depois, ouviram o hino nacional ucraniano, interpretado pela Royal Opera House Songs for Ukraine Chorus.

A organização Freedom House apontou hoje uma regressão das liberdades e direitos na Rússia e nos territórios ocupados da Ucrânia em 2023, alertando para o esforço do Kremlin em afastar das urnas candidatos independentes às eleições de março.

No seu relatório anual hoje divulgado, a organização não-governamental com sede em Washington mantém a Rússia no grupo de 56 países “não livres”, com um declínio de três pontos (num agregado de cem) no ano passado, acentuando uma tendência de retrocesso acumulado em 13 pontos numa década.

O documento, intitulado “Liberdade no Mundo”, não abrange a morte do opositor russo Alexei Navalny na prisão, que já ocorreu este ano, em 16 de fevereiro, mas alerta que o Governo de Moscovo “utilizou ferramentas legais para manter os partidos políticos e candidatos da oposição fora das urnas, prendeu ativistas e políticos, fechou ou forçou a saída de todos os meios de comunicação independentes e subjugou o [poder] judiciário”.

O exército da Rússia disse hoje ter neutralizado o desembarque de forças especiais de Kyiv na região de Kherson, alegando ter matado “até 25 soldados” e capturado um militar.

O ministério da Defesa russo afirmou em comunicado que os soldados “destruíram um grupo de sabotagem ucraniano (…) que tinha tentado desembarcar em lanchas rápidas” perto do istmo de Tendrivska, situado ao longo da parte ocupada da região ucraniana de Kherson.

Entretanto, Vladimir Putin manifestou hoje satisfação face ao que disse serem progressos realizados pelas tropas russas na Ucrânia, que “obtiveram vários êxitos nas últimas semanas contra as forças de Kyiv”, que se encontram na defensiva e com poucas munições.

O Presidente ucraniano anunciou esta quinta-feira a substituição do comandante das Forças Logísticas das Forças Armadas da Ucrânia, cargo que será agora ocupado por Volodymyr Karpenko.

O site da Presidência ucraniana acrescenta que Oleg Hulyak foi demitido do cargo.

Sergei Sokolov, diretor do jornal russo independente Novaya Gazeta, foi esta quinta-feira detido em Moscovo, por “desacreditar” o exército da Rússia.

De acordo com o seu jornal, que confirmou a detenção, Sokolov foi detido por violar as leis de censura do país durante a guerra. Esta decisão partiu do tribunal distrital de Moscovo, que considerou o diretor culpado.

O jornal Novaya Gazeta as suas atividades em março de 2022, devido ao Kremlin ter deixado um aviso relativo à cobertura da invasão na Ucrânia. Em setembro do mesmo ano, as autoridades proibiram a circulação do jornal e bloquearam o seu site.

A Associação de Operadores Turísticos da Ucrânia (AITO) assegurou hoje que, mal a guerra termine, o país estará pronto para receber turistas, esclarecendo que grande parte do território não está em ruínas e que as infraestruturas funcionam.

“Assim que a guerra terminar, estaremos prontos para receber turistas […]. A Ucrânia é um país muito grande e a guerra apenas afeta uma parte, sendo que 80% do território não está destruído”, afirmou a vice-presidente da AITO — ‘Association of Incoming Tour Operators of Ukrain’, Olena Kazmina, em declarações à Lusa, em Lisboa.

A responsável, que falava à margem da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), assegurou que a maior parte do país está já pronta para receber turistas, apesar de, no momento, as condições de segurança não estarem asseguradas.

A Associação Russos Livres promove uma concentração na sexta-feira em Lisboa, em homenagem ao falecido opositor russo Alexei Navalny, cujo funeral está previsto para o mesmo dia em Moscovo.

Fonte da associação informou à Lusa que a reunião acontecerá das 18h00 às 19h00 em frente à Embaixada da Rússia, em Lisboa, no dia em que, segundo a equipa de Navalny, decorrem as cerimónias fúnebres do ativista a partir das 12h00 locais (09h00 em Lisboa).