Atualizações em direto
  • Foi detido na Rússia o comandante ligado ao massacre de Bucha

    O coronel Artyom Gorodilov, que comandava as tropas responsáveis pelo massacre de Bucha, foi detido na quarta-feira em Moscovo por suspeitas de fraude em larga escala (um milhão de rublos, o equivalente a quase 10.500 euros), avançou ontem a agência de notícias estatal russa TASS e outra imprensa russa.

    O massacre em Bucha, o relatório que culpa Putin e as parecenças com a Arménia: está a Rússia a cometer genocídio na Ucrânia?

    O coronel foi detido pela FSB (Serviço Federal de Segurança, sucessor da mítica KGB) e levado a um tribunal militar de Moscovo, onde Gorodilov negou todas as acusações. Comandante desde 2019 do 234º Regimento de Assalto Aerotransportado das Forças russas, se for condenado, Gorodilov pode enfrentar uma pena de até dez anos de prisão.

    O coronel é um dos militares de topo que está sob sanções dos Estados Unidos por suspeitas de envolvimento em crimes de guerra na Ucrânia. Uma investigação do The New York Times liga os páraquedistas do 234º Regimento à morte de dezenas de civis em Bucha, nos arredores de Kiev.

  • Ucrânia reivindica ataque com drones contra fábrica de munições na Rússia

    A Ucrânia reivindicou, esta quinta-feira, a responsabilidade por um ataque de drones contra uma fábrica de pólvora e munições na Rússia, na região de Tambov, a cerca de 350 quilómetros da fronteira entre os dois países.

    Uma fonte da Defesa ucraniana disse à agência France-Presse (AFP) que um “drone kamikaze” atingiu o local que faz parte de um”complexo militar industrial” russo, na cidade de Kotovsk.

    Segundo a mesma fonte, a extensão dos danos causados pelo ataque está “a ser averiguada”.

  • Eleição dos EUA “altamente relevante” para aliados da NATO

    Numa antecipação da Cimeira, que decorrerá de 9 a 11 de julho em Washington e em que se assinalarão os 75 anos da NATO, os analistas do “think tank” norte-americano observaram que além de os EUA serem um dos membros fundadores e terem o maior exército da aliança, também as diferenças entre os dois candidatos presidenciais – Joe Biden e Donald Trump – pesam no momento de olhar para o sufrágio.

    Quando assumiu a Casa Branca, em 2021, o atual Presidente, o democrata Joe Biden, declarou que as alianças da América são o seu “maior ativo”. Desde então, Washington tem liderado o apoio à Ucrânia após a invasão russa, juntamente com os aliados europeus.

    Por outro lado, o ex-presidente e potencial candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, causou polémica ao encorajar a Rússia “a fazer o que raio quiser” com aliados da NATO que não cumprissem as diretrizes de gastos com Defesa, declarações que causaram preocupação generalizada na Europa sobre as políticas direcionadas para a aliança em caso de um segundo mandato de Trump.

    Essa preocupação prevalece, apesar dos aumentos significativos nos gastos com Defesa por aliados europeus nos últimos anos — o nível médio de gastos entre aliados não americanos agora é superior a 2% do seu Produto Interno Bruno (PIB) combinado e está a aumentar ainda mais —, que foi a principal crítica de Trump à NATO”, apontaram os analistas do CSIS.

  • Putin não acredita no poder dos mediadores para chegar a acordo com a Ucrânia

    O Presidente russo afastou ontem a possibilidade de chegar a um acordo de paz com a Ucrânia através de um mediador, apesar de hoje o primeiro-ministro húngaro, que já visitou Kiev, estar em Moscovo para falar com Vladimir Putin.

    E isto porque o líder russo duvida que sejam delegados poderes suficientes a qualquer mediador para chegar até à assinatura de um pacto.

    “Somos sempre a favor das negociações. Nunca desistimos delas. A única questão é que me parece improvável que o conflito termine completamente com a ajuda de mediadores e apenas através deles”, disse, citado pela TASS, a agência de notícias estatal russa.

    Putin reagia assim à declaração do Presidente ucraniano de que é possível manter conversações com a Rússia através de mediadores.

    “Em primeiro lugar, porque é pouco provável que um mediador tenha poderes para assinar os documentos finais”, disse Putin.

    “A questão fundamental aqui não é apenas a competência destes mediadores, mas também os seus poderes”, afirmou. “Quem pode dar aos mediadores o tipo de poder que lhes permitiria pôr fim a este impasse? Penso simplesmente que é pouco provável”.

    Mas Putin diz que a Rússia “saúda a mediação como tal”, elogiando a iniciativa do Presidente turco em Istambul e nada referindo sobre a visita de Orbán, hoje.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Orbán deve reunir-se com Putin esta sexta. Charles Michel lembra que “não tem mandato” para negociar com Rússia pela UE

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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